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Dados Básicos. Ementa. Íntegra. Fonte: Tipo: Acórdão STJ. Data de Julgamento: 19/03/2013. Data de Aprovação Data não disponível

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RECURSO ESPECIAL Nº RS (2003/ )

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Transcrição:

REGISTRO - PRESUNÇÃO - BOA FÉ. STJ - RECURSO ESPECIAL: 1.434.491 - MG LOCALIDADE: Minas Gerais DATA DE JULGAMENTO: 03/03/2015 DATA DJ: 13/03/2015 RELATOR: PAULO DE TARSO SANSEVERINO RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. DIREITO DAS COISAS. POSSE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. IMÓVEL HIPOTECADO EM FINANCIAMENTO PELO SFH. EXECUÇÃO DA HIPOTECA.POSSE DE MÁ-FÉ. IMPOSSIBILIDADE DE INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS ÚTEIS E VOLUPTUÁRIAS. 1. Polêmica em torno da boa-fé de adquirente de imóvel, que, por ter sido objeto de contrato de financiamento pelo Sistema Financeiro da Habitação, estava hipotecado, com regular averbação no Ofício do Registro de Imóveis. 2. Imóvel adquirido em 1995 quando já estava em andamento, desde o ano anterior, execução hipotecária movida pelo credor. 3. Impossibilidade de reconhecimento como de boa-fé a posse de imóvel hipotecado, com execução hipotecária em curso. 4. Caracterização da posse de boa-fé a depender da observância de um mínimo de cautela, como a verificação da sua situação no registro de imóveis. 5. "O critério do reconhecimento da boa-fé não pode deixar de ser, no direito moderno, ao mesmo tempo que ético e psicológico, igualmente técnico". 6. Benfeitorias úteis e voluptuárias que não devem ser indenizadas, com fulcro no art. 1.220 do CC. 7. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E, NESSA PARTE, PROVIDO. ÍNTEGRA Superior Tribunal de Justiça Revista Eletrônica de Jurisprudência RECURSO ESPECIAL Nº 1.434.491 - MG (2012 0121695-4) RELATOR : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 1 de 7

RECORRENTE : RECORRIDO LAPA INCORPORAÇÕES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E SERVIÇOS S A : RAIMUNDO FREITAS DE ALCÂNTARA FILHO E OUTRO(S) : NIRSON GERALDO DA SILVA : CARLOS ROBERTO RIBEIRO E OUTRO(S) EMENTA RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. DIREITO DAS COISAS. POSSE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. IMÓVEL HIPOTECADO EM FINANCIAMENTO PELO SFH. EXECUÇÃO DA HIPOTECA.POSSE DE MÁ-FÉ. IMPOSSIBILIDADE DE INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS ÚTEIS E VOLUPTUÁRIAS. 1. Polêmica em torno da boa-fé de adquirente de imóvel, que, por ter sido objeto de contrato de financiamento pelo Sistema Financeiro da Habitação, estava hipotecado, com regular averbação no Ofício do Registro de Imóveis. 2. Imóvel adquirido em 1995 quando já estava em andamento, desde o ano anterior, execução hipotecária movida pelo credor. 3. Impossibilidade de reconhecimento como de boa-fé a posse de imóvel hipotecado, com execução hipotecária em curso. 4. Caracterização da posse de boa-fé a depender da observância de um mínimo de cautela, como a verificação da sua situação no registro de imóveis. 5. "O critério do reconhecimento da boa-fé não pode deixar de ser, no direito moderno, ao mesmo tempo que ético e psicológico, igualmente técnico". 6. Benfeitorias úteis e voluptuárias que não devem ser indenizadas, com fulcro no art. 1.220 do CC. 7. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E, NESSA PARTE, PROVIDO. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer em parte do recurso especial e, nesta parte, dar provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente), Marco Aurélio Bellizze, Moura Ribeiro e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 03 de março de 2015. (Data de Julgamento) MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO Relator Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 2 de 7

RECURSO ESPECIAL Nº 1.434.491 - MG (2012 0121695-4) RELATOR RECORRENTE : RECORRIDO : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO LAPA INCORPORAÇÕES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E SERVIÇOS S A : RAIMUNDO FREITAS DE ALCÂNTARA FILHO E OUTRO(S) : NIRSON GERALDO DA SILVA : CARLOS ROBERTO RIBEIRO E OUTRO(S) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO (Relator): Trata-se de recurso especial interposto por LAPA INCORPORAÇÕES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E SERVIÇOS S A em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - BENFEITORIAS - POSSE DE MÁ-FÉ - NÃO PROVADA - ÔNUS PROBATÓRIO DO AUTOR - EMPRESA RÉ - DIREITO À INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS INTRODUZIDAS NO IMÓVEL. Presume-se a posse de boa-fé; porém a de má-fé deverá ser devidamente comprovada; não havendo tal prova nos autos, cabe ao possuidor o direito à indenização pelas benfeitorias realizadas no imóvel. Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fls. 546-560 e-stj). No recurso especial, interposto com fundamento nas alíneas a e c do permissivo constitucional, a recorrente aponta, além do dissídio jurisprudencial, ofensa aos seguintes dispositivos: (a) art. 9º da Lei n. 4.380 64, art. 9º da Lei n. 5.741 71 e arts. 1220, 1.225 do CC e art. 3º da LINDB, afirmando que o SFH obedece a um regime próprio, não podendo haver presunção de boa-fé na aquisição e na ocupação do imóvel hipotecado e adjudicado; (b) art. 1.255 do CC, alegando que houve confusão conceitual no que diz respeito às benfeitorias e às acessões; (c) art. 125, I, do CPC e art. 413 do CC, asseverando que não foi dado tratamento igualitário às partes, uma vez que nãolhe foi reconhecido o direito de receber a indenização pela fruição, mediante compensação (fls. 563-583 e-stj). Contrarrazões ao recurso especial às fls. 597-600 e-stj. É o relatório. RECURSO ESPECIAL Nº 1.434.491 - MG (2012 0121695-4) VOTO O EXMO. SR. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO (Relator): Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 3 de 7

Eminentes Colegas, merece provimento o presente recurso especial. Quanto à apontada violação do art. 9º da Lei n. 4.380 64, do art. 9º da Lei n. 5.741 70, dos arts. 413 e 1.225 do CC, do art. 3º da LINDB e do art. 125, I, do CPC, o recurso especial não pode ser conhecido, pois, sobre a matéria de que tratam essas normas, não houve emissão de juízo pelo acórdão recorrido, mesmo com a oposição dos embargos de declaração, fazendo incidir a orientação disposta na Súmula 211 STJ. O recurso especial não pode ser conhecido quanto à interposição pela alínea c do permissivo constitucional, pois o dissídio jurisprudencial não foi comprovado conforme estabelecido nos arts. 541, parágrafo único, do CPC, e 255, 1º e 2º, do RISTJ. A divergência jurisprudencial deve ser demonstrada com a indicação das circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados, sendo que, no caso concreto, o recorrente não comprovou a existência de similitude fática entre o acórdão recorrido e o julgado do Tribunal de Justiça do Estado do Minas Gerais. No que diz respeito à alegada violação dos arts. 1.220 e 1.255 do CC, o recurso especial deve ser conhecido, uma vez que devidamente prequestionada a matéria. O Tribunal de origem concluiu que as benfeitorias realizadas no imóvel adjudicado no curso da execução hipotecária devem ser indenizadas, uma vez que a ré não comprovou que a posse do autor no imóvel era de má-fé, já que não haveria provas de que, antes de realizar as benfeitorias, o autor tinha ciência do gravame. Assiste razão à recorrente, merecendo reforma o acórdão recorrido, porquanto as premissas fáticas estabelecidas pelo Tribunal de origem levam a conclusão distinta daquela a que se chegou no acórdão recorrido. Nos termos do art. 1.201 do Código Civil, a posse de boa-fé é aquela em que o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa, verbis: Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Essa ignorância, como é cediço, não pode resultar de uma atitude passiva ou mesmo inocente do possuidor, que deve se cercar das cautelas mínimas necessárias a verificar se sua posse não interfere no direito de outrem. Assim, se as circunstâncias indicarem que o possuidor, embora não saiba do vício que lhe impede a aquisição da coisa, dele poderia ter tido conhecimento se tivesse agido com um mínimo de diligência não se mostra possível o reconhecimento da posse de boa-fé. Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 4 de 7

Acerca do tema, merece lembrança lição de Arnaldo Rizzardo (In Direito das Coisas, 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2011, p. 44-45, grifo nosso): A boa-fé exsurge do dispositivo transcrito, sendo definida no sentido negativo, ou como a ignorância de vício, ou de obstáculo que impede a aquisição da coisa. Deste modo, o possuidor tem consciência de que está amparado numa boa causa, que determina a legitimidade da posse. (...) Ignora-se a existência de uma situação impeditiva da posse. É que o justo título faz gerar a presunção de boa-fé, a menos que haja prova em contrário. A pessoa vive um estado de espírito ou a perspectiva que torna ou faz aparentar jurídico certo ato. A convicção interior, ou a crença de uma situação jurídica, no entanto, deve se fundar em uma série de fatos reais, como analisa Miguel Maria Serpa Lopes: "A crença deve ser firmada em dados objetivos, calcada na investigação de todos os meios idôneos a indicar a lisura do ato aquisitivo. Em relação aos bens imóveis, é o Registro imobiliário o elemento básico da boa-fé; em relação aos móveis, ou melhor, em relação a certos bens móveis, é a transcrição no Registro de Títulos e Documentos, a qual é obrigatória no caso de compra e venda com reserva de domínio, venda de automóveis etc.; em relação aos demais bens móveis, é a pessoa do transmitente, a coisa, o seu valor, tal qual se exige, no direito pena, no caso de delito de receptação. O critério do reconhecimento da boa-fé não pode deixar de ser, no direito moderno, ao mesmo tempo que ético e psicológico, igualmente técnico". O imóvel adquirido pelo autor, por ter sido objeto de contrato de financiamento pelo Sistema Financeiro da Habitação, estava hipotecado, o que poderia ser facilmente verificado junto ao registro imobiliário. Consoante apontado no acórdão recorrido, o imóvel foi adquirido pelo autor em 29 8 1995, sendo que a ação de execução hipotecária fora ajuizada em 24 11 1993. Assim, desde que tomou posse do imóvel, o autor sabia - ou deveria saber - que sobre ele recaía hipoteca, a garantir contrato de financiamento que não estava sendo cumprido. Portanto, ainda que não lhe seja exigível o conhecimento, à época da aquisição do bem, da propositura da execução hipotecária, é razoável exigir que soubesse da existência de gravame - porquanto registrado - e do inadimplemento contratual por parte do cedente. O desconhecimento do autor acerca desses fatos traduz conduta, no mínimo, negligente, a afastar a presunção de boa-fé no caso em comento. Ademais, no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação, a cessão de contrato sem a anuência do agente financeiro não é admitida, ensejando o vencimento antecipado do contrato. Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 5 de 7

Assim, ainda que o autor não soubesse do inadimplemento e tivesse a intenção de dar prosseguimento ao contrato assumido pelo cedente, não se poderia considerar sua posse como de boa-fé. Ressalto, por fim, que, conforme o disposto no art. 1.474 do CC, a hipoteca abrange todas as acessões, melhoramentos e construções do imóveis, não havendo, outrossim, provas de que todas as benfeitorias foram efetivamente realizadas pelo autor. Portanto, não sendo de boa-fé a posse do autor, não devem ser indenizadas as benfeitorias úteis alegadamente realizadas no imóvel, e tampouco podem ser levantadas as voluptuárias, ficando seu direito restrito ao ressarcimento das benefeitorias necessárias, nos termos do art. 1.220 do Código Civil, verbis: Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. Ante o exposto, conheço em parte e, nessa parte, dou provimento ao recurso especial para julgar improcedentes os pedidos veiculados na petição inicial. Condeno o autor ao pagamento das custas e dos honorários advocatícios, que ora arbitro em R$ 2.000,00, com fulcro no art. 20, 4º, do CPC. Suspendo, porém, sua exigibilidade, em razão da concessão do benefício da gratuidade judiciária. É o voto. CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA Número Registro: 2012 0121695-4 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.434.491 MG Números Origem: 10024044569267 10024044569267001 10024044569267002 10024044569267003 10024044569267004 45692678320048130024 5045296 PAUTA: 03 03 2015 JULGADO: 03 03 2015 Relator Exmo. Sr. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 6 de 7

Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS Secretária Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA AUTUAÇÃO RECORRENTE : RECORRIDO LAPA INCORPORAÇÕES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E SERVIÇOS S A : RAIMUNDO FREITAS DE ALCÂNTARA FILHO E OUTRO(S) : NIRSON GERALDO DA SILVA : CARLOS ROBERTO RIBEIRO E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Obrigações - Espécies de Contratos - Compra e Venda CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Terceira Turma, por unanimidade, conheceu em parte do recurso especial e, nesta parte, deu provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente), Marco Aurélio Bellizze, Moura Ribeiro e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 1387116 Inteiro Teor do Acórdão - DJe: 13/03/2015 Criado em 14/10/2017 às 06:14h http://w w w.kollemata.com.br/ Página: 7 de 7