O Desafio do acesso à Jus.ça no processo eletrônico Alexandre Atheniense Curso de Formação Con;nua de Magistrados - ENAMAT Brasília, 19 e 20 de setembro de 2011 Website Pessoal www.alexandreatheniense.com Blog www.dnt.adv.br Twijer www.twijer.com/atheniense Canal Youtube Br.youtube.com/atheniense Alexandre Atheniense é advogado formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1987. Especializou- se em Internet Law na Berkman Center Harvard Law School. Coordenou o primeiro curso de especialização via ensino a distância no Brasil na área de Direito e Tecnologia da Informação na PUC Minas Virtual em 2003. É o idealizador e coordenador do curso de Pós Graduação em Direito de Informá.ca, na Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB- SP, desde 2006, projeto acadêmico pioneiro nesta área de ensino no Brasil. Coordenou e lecionou o curso a distância de especialização sobre Direito da Tecnologia da Informação a distância na Escola Nacional de Advocacia da OAB (ENA) em 2007. É professor do curso de capacitação de magistrados do TJMG e TJDFT sobre processo eletrônico e crimes ciberné.cos Autor do Livro Comentários à Lei do Processo Eletrônico e as prá.cas processuais nos tribunais Brasileiros Website Pessoal www.alexandreatheniense.com Blog www.dnt.adv.br Twijer www.twijer.com/atheniense Canal Youtube Br.youtube.com/atheniense É professor nos cursos de Pós Graduação na Universidade Santa Cruz do Sul RS (Unisc); no Centro de Atualização em Direito (CAD / Universidade Gama Filho); na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) em Porto Alegre, além de diversas Escolas Superiores de Advocacia das OAB s. Possui experiência profissional de 24 anos com par.cipação a.va em várias demandas judiciais, área consul.va e arbitragem rela.va aos temas relacionados ao Direito e Tecnologia da Informação. É um dos precursores do Direito da Tecnologia da informação no Brasil, pois sempre desempenhou atuação profissional somada a vasta experiência acadêmica e ins.tucional por ter exercido durante oito anos (2002-2010), a presidência da Comissão de Tecnologia da Informação da OAB Federal, representando a en.dade na discussão de projetos de lei no Congresso Nacional sobre os temas relacionados a Tecnologia da Informação, na interlocução sobre as prá.cas processuais por meio eletrônico no Conselho Nacional de Jus.ça e nos diversos tribunais brasileiros. Par.cipou a.vamente do projeto de criação e implantação da nova iden.dade dos advogados com o uso da cer.ficação digital, na criação e gestão do CNA Cadastro Nacional dos Advogados da OAB, a AC- OAB Autoridade Cer.ficadora da OAB, maior Autoridade Cer.ficadora relacionada a uma classe profissional no Brasil. Magistrados 1
Mantenha- se atualizado sobre o temas desta palestra www.dnt.adv.br Acesse DNT O Direito e as novas tecnologias www.dnt.adv.br Blog Jurídico pioneiro no Brasil desde 2004 Cadastre- se e receba nossa newsle9er semanal gratuita por e- mail Magistrados 2
Alexandre Atheniense - O desafio do Assista ao canal de vídeos DNT no Youtube h9p://br.youtube.com/atheniense Magistrados 3
Porque este tema é relevante? Estamos em transição de cenários na JusGça sem referência mundial Convivência temporária com 3 cenários dis.ntos 1. O legado dos autos judiciais em papel 2. As peças remetidas em formato digital que são convertidas e juntadas aos autos que tramitam em papel 3. Os autos que tramitam apenas em formato digital Magistrados 4
A Natureza agradecerá... e a nossa produtividade será maior Breve histórico sobre acessibilidade da JusGça Anos 70 Projeto Florença Mauro Capeler, Bryan Garth 1998 - Obra traduzida pela Min. Ellen Gracie Breve histórico sobre acessibilidade da JusGça Conceito o sistema pelo qual as pessoas podem reivindicar seus direitos e/ou resolver seus li;gios sob a proteção do Estado, ou melhor, o que deve ser igualmente acessível a todos fornecendo resultados justos no âmbito individual ou social (CAPPELLETTI e GARTH, 1988). Magistrados 5
Breve histórico sobre acessibilidade da JusGça O acesso à jus.ça pode, portanto, ser encarado como o requisito fundamental o mais básico dos direitos humanos de um sistema jurídico moderno e igualitário que pretenda garan.r, e não apenas proclamar os direitos de todos (CAPPELLETTI e GARTH, 1988). As 3 ondas do acesso à JusGça 1ª - Assistência judiciária para os pobres 2ª - Reformas em vista da representação jurídica para os interesses difusos. 3ª - Enfoque de acesso à jus.ça - melhorias que reflitam nas pessoas e nos procedimentos judiciais. Engloba os anteriores DESAFIOS PARA ACESSIBILIDADE DO PROCESSO ELETRÔNICO Magistrados 6
Desafio Principal A desmaterialização dos autos judiciais impõe novos desafios para a acessiblidade à justiça O maior obstáculo da padronização das prá.cas... Rotinas sistêmicas diferenciadas geram práticas processuais diferenciadas Magistrados 7
O que contribui para esta vulnerabilidade? Artigo 18, Lei 11419 Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber, no âmbito de suas respectivas competências. Autonomia Orçamentária dos Tribunais tende a gerar sistemas diferenciados Magistrados 8
Alexandre Atheniense - O desafio do Como Minimizar os riscos quanto a diversidade de práticas? Vigilância para Regulamentar, Harmonizar e avaliar a conformidade legal de todas as ro.nas sistêmicas Decolamos há 4 anos e 6 meses Qual foi o % da rota percorrida? % dos autos integralmente digitais na Justiça Brasileira 4 % Magistrados 9
Já sabemos que teremos que reparar o avião em pleno vôo Em regra, ainda não temos acessibilidade plena à Jus.ça por meio eletrônico durante toda tramitação dos autos em formato digital Barreiras tecnológicas que dificultam a acessibilidade Magistrados 10
Sites dos Tribunais Checklist Técnico Em regra, sem conformidade com padrões para portadores de deficiência visual sem adoção de padrões W3C sem padrões de acesso por disposi.vo móvel Instabilidade de acesso por alguns browsers Desconformidade com padrão IPV6 Diferenças entre as mesmas práticas processuais já implantadas nos Tribunais Cadastro Magistrados 11
Exigências diferenciadas Presencial ou a distância? Certificado Digital ou Senha? Desconforto sistêmico Custo do deslocamento de Solicitantes de senhas de acesso com domicílio em Estado distinto da sede do Tribunal Melhores Práticas Cadastro à distância Certificado Digital + Checagem dos dados dos solicitantes em Bases de Dados via Webservice Magistrados 12
Transmissão de peças Existe garantia do contraditório e ampla defesa nas práticas processuais por meio eletrônico? Controvérsia Jurídica Limitação de tamanho de arquivos Princípio da ampla defesa artigo 5, LV da Constituição Federal x Magistrados 13
Exigências diferenciadas Limitação dos Tamanhos dos arquivos Diversidade de formatos Alerta! Mais problemas estão por vir... Limitação de tamanho de arquivos diante do aumento do uso de provas obtidas por meio eletrônico (imagens, audio e video) Demanda Necessidade imediata de capacitação para: gerar, gerenciar, assinar digitalmente e transmitir documentos em formato digital 82 Magistrados 14
Convivemos ainda com um apartheid digital? O acesso a banda larga afeta a acessiblidade à justiça digital? Acesso a internet no Brasil Referência Ago/11 Usuários ativos 45.404 mi Pessoas com acesso 61.195 mi Fonte: site teleco.com.br Magistrados 15
Brasil possui 183,1 mi linhas de celulares habilitadas Em agosto de 2011 31,7 milhões de celulares acessam banda larga 3G Crescimento de 53,6% em um ano Fonte: Site IDG Now! Magistrados 16
Obstáculo da acessibilidade Poucos sites dos tribunais estão compa;veis para acesso as prá.cas processuais por meio eletrônico para acesso de disposi.vos móveis Boas Prá.cas Magistrados 17
Os usuários querem que as rotas dos vôos sejam mais harmônicas A adoção de padrões mais harmônicos propicia acessiblidade à jus.ça com o que a tecnologia tem de melhor Conforto! Magistrados 18
Reflexões? Contato Alexandre Atheniense www.alexandreatheniense.com Twijer @ atheniense Blog DNT O Direito e as novas tecnologias www.dnt.adv.br Magistrados 19