Novo Modelo de Repasse de Recursos Federais do SUS. Piauí, Maio de 2017

Documentos relacionados
O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde

COMISSÃO TRIPARTITE/SUS LEGAL. Gestores de saúde implementam lei de repasses e aumentam fiscalização da execução

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE

Luis Correia - PI 05 set 18. Mauro Guimarães Junqueira Presidente - Conasems

CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015

SUS LEGAL Mudanças no repasse de recursos, para cumprimento da LC 141/2012

Os componentes da Gestão Estratégica e Participativa do SUS

FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. Salvador - Fevereiro 2017

Regionalização e Planejamento Regional Integrado

O PAPEL E AS RESPONSABILIDADES DOS CONSELHOS DE SAÚDE E OS MODELOS LEGAIS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

27º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Agosto 2017

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

PORTARIA GM N , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508

Implementação dos Dispositivos do Decreto 7508/11

DECRETO FEDERAL REGULAMENTAÇÃO DA LEI DOU 29/6/2011

III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

Qualificação da Gestão

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação interfederativa.

A VIGILÂNCIA EM SAÚDE

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012

Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde - COAP

PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO, Onde Estamos e Para Onde Vamos: PPI/PGAS, Plano Regional de Redes, Espaços de Governança Regional

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

Sistemas de Informação para o desenvolvimento do SUS nos municípios (alimentação dos sistemas de informação, corte de recursos e diminuição de

CICLOS TEMATICOS COSEMS CE

Art. 3º Cabe ao Ministério da Saúde coordenar, em âmbito nacional, a elaboração, a execução e a avaliação de desempenho do COAP.

Os compromissos do Gestor Municipal de Saúde à luz da Lei Orçamentária Anual; o Plano Municipal de Saúde e Relatório Anual de Saúde

LC-141 REGULAMENTAÇÃO DA EC-29 E O FINANCIAMENTO DA VIDA-SAÚDE GILSON CARVALHO 1

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Congresso das Secretarias Municipais de Saúde 2016 COSEMS/RS. SUS: a conjuntura atual e a gestão que queremos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL

DECRETO 7508/11 E O PROCESSO DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE. CONGRESSO DO COSEMS - SÃO PAULO Marília - SP. Mar/12

Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes - Proposta de repasse de recursos financeiros do Ministério da Saúde.

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 3

Lei 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

NOTA INFORMATIVA 001/2018

NOTA CONASEMS PORTARIA n. 748 de 27/03/2018 DOU 28/03/2018

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

NOTA TÉCNICA Nº 11/2018

27º Congresso Fehosp

Articulação das Regiões de Saúde: definição de responsabilidades e compromissos dos Entes Federados

Circular 056/2012 São Paulo, 31 de Janeiro de 2012.

PORTARIA Nº 3.992, DE 28 DE DEZEMBRO DE

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.859, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014

Atuação do CONASEMS na Conjuntura Nacional do SUS

Sistemas de Informação e Controle no Sistema Único de Saúde

Responsabilidades e Diretrizes para execução e financiamento de ações de Vigilância em Saúde

Construção da Linha Regional de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) Ministério da Saúde

Fundos Municipais de Saúde e a Lei Complementar Considerações. Curitiba, 03 de abril de 2013.

RESOLUÇÃO Nº 088/12-CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais e considerando:

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Regionalização e Rede de Atenção à Saúde: CONCEITOS E DESAFIOS. Jorge Harada

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE LIRCE LAMOUNIER

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

(Alterada pela Nota Técnica nº 13/2018/CCONF/SUCON/STN/MF-DF e FNS-MS)

INSTRUMENTOS DE GESTÃO RESPONSABILIDADES GESTORAS

Desafios da implantação dos dispositivos do Decreto 7.508/11

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Carta do Rio de Janeiro

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA

FINANCIAMENTO DO SUS E O CONTROLE SOCIAL IRLANDA PONTES DE OLIVEIRA

Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Projeto Qualisus. Paulo de Tarso Coordenação Executiva de Projetos DIPE / SE / Ministério da Saúde. Brasília-DF, junho de 2004.

O SUS EM SÃO PAULO E OS MUNICÍPIOS

RESOLUÇÃO Nº 02, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011.

Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde;

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

Regulamenta a LOS 8.080/90 e dispõe sobre:

MINISTÉRIO DA SAÚDE-CONASS-CONASEMS

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS)

VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS. São Paulo, 21 de março de 2014.

XVII CICLOS TEMÁTICOS COSEMS/CE. Ubajara, 23 de Agosto de 2018 FUNDO NACIONAL DE SAÚDE / SECRETARIA EXECUTIVA / MINISTÉRIO DA SAÚDE

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

PORTARIAS DE DIRETRIZES PARA REGULAÇÃO e INCENTIVO DE CUSTEIO PARA COMPLEXOS REGULADORES

Luis Correia/PI, 05 de setembro de 2018

O SUS NA PERSPECTIVA DO CONASEMS. I FÓRUM NACIONAL PRÓ SUS 03 e 04 de outubro de 2016 Brasília / DF

Instrumentos de Gestão no SUS: Planejamento, PMS, RAG, PAS

ORIENTAÇÕES TRIPARTITE PARA O PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO

Secretaria Nacional de Assistência Social. Fundo Nacional de Assistência Social

NOTA CONJUNTA CONASS - CONASEMS

ENCONTRO TRIPARTITE PARA A CONTINUIDADE DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO REGIONAL E CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA - COAP

Princípios basilares da organização legal do SUS e o contexto atual

Orçamento e Financiamento da Assistência Social

Transcrição:

Novo Modelo de Repasse de Recursos Federais do SUS Piauí, Maio de 2017

SUS LEGAL: UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS DECIDEM POR REPASSES MAIS EFICIENTES Aprovada pelos estados e municípios na reunião da Comissão Intergestora Tripartite; PORTARIA 1091 DE 27 ABRIL 2017 10 Diretrizes; Transferência de recursos em duas modalidades: custeio e investimento

MEDIDA VISA OTIMIZAR O USO DO ORÇAMENTO DO SUS Modelo atual impactou na paralisação de R$ 5,7 bilhões em 2016 Adequar aplicação das verbas às necessidades sanitárias locais Agilidade na execução das políticas Garantir o cumprimento dos Planos de Saúde* dos estados e municípios Monitoramento e controle será feito online pelo Ministério da Saúde será por qualidade de indicadores

ANÁLISE INICIAL: Insuficiência de recursos situação persistente desde o início do SUS. Financiamento por incentivos : -Financiamento por incentivo em um ambiente de esgotamento orçamentário limita a capacidade de resposta -Ampliar incentivo hoje significa desmobilizar alguma ação local num mecanismo substitutivo

Recursos federais em caixinhas : -Revisão Normativa (mais de 17 mil portarias) Hoje contabilizamos 882 formas restritas de aplicações de recursos federais -As determinações normativas impede que o planejamento local aborde a realidade sanitária do território e impõe ações não necessárias ou insuficientes.

Marco Normativo Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Art. 36.... Planejamento ascendente... e... compatibilização das necessidades de saúde com a disponibilidade de recursos. 1º Planos de saúde como base das programações. 2º Vedada a transferência de recursos para ações não previstas nos planos de saúde. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelece diretrizes para os planos de saúde. Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Art. 1 [...] 1 o A Conferência de Saúde avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para a formulação da política de saúde. Art. 4 Para receberem os recursos os entes deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde; III - Plano de Saúde; IV - Relatórios de gestão;

Marco Normativo Lei Complementar nº141, de 13 de janeiro de 2012 Art. 22. [...] Parágrafo único. Condições para a entrega dos recursos: I - Fundo e Conselho de Saúde; e II - Plano de Saúde Art. 30. [...] 1º Planejamento ascendente e deve partir das necessidades de saúde da população. 2º Planos e metas regionais como base para os planos e metas estaduais. 3º Planos e metas estaduais como base para o plano e metas nacionais. 4º Conselhos de Saúde deliberam sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades. Art. 31. Ampla divulgação das prestações de contas da saúde no que se refere a:... II - Relatório de Gestão do SUS; III - avaliação do Conselho de Saúde.

SUS LEGAL: NOVO FORMATO CUMPRE A CONSTITUÇÃO FEDERAL DE 1988 Formalizar o planejamento dos gastos em saúde: repasses estão condicionados aos Planos de Saúde* Gestores estão obrigados ao cumprimento do modelo de atenção do SUS Compromisso com a Atenção Básica, Média e Alta Complexidade, Assistência Farmacêutica e Vigilância

Lei 141 Art. 43. A União prestará cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para a implementação do disposto no art. 20 e para a modernização dos respectivos Fundos de Saúde, com vistas ao cumprimento das normas desta Lei Complementar. 1 o A cooperação técnica consiste na implementação de processos de educação na saúde e na transferência de tecnologia visando à operacionalização do sistema eletrônico de que trata o art. 39, bem como na formulação e disponibilização de indicadores para a avaliação da qualidade das ações e serviços públicos de saúde, que deverão ser submetidos à apreciação dos respectivos Conselhos de Saúde.

Lei 141 Art. 30. 1 o O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais de atenção integral à saúde e estimar os respectivos custos. 2 o Os planos e metas regionais resultantes das pactuações intermunicipais constituirão a base para os planos e metas estaduais, que promoverão a equidade interregional. 3 o Os planos e metas estaduais constituirão a base para o plano e metas nacionais, que promoverão a equidade interestadual. 4 o Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades.

Lei 8080/90 Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados

VISANDO A ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE - RAS LEI 8080; ESTABELECER UM PROCESSO DE REGIONALIZAÇÃO E GESTÃO DA ALTA COMPLEXIDADE SOB A RESPONSABILIDADE DO MS E DO ESTADO DE ACORDO COM OS ARTIGOS 25 E 198, CONFORME AS COMPETÊNCIAS DOS ENTES FEDERADOS ESTABELECIDOS NA LEI 8080, COORDENAR A PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NA REGIONALIZAÇÃO DA MÉDIA COMPLEXIDADE, INCLUSIVE POR CONSÓRCIOS

MODELO FORTALECE REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE Média e Alta Complexidade Atenção Básica Gestão Assistência Farmacêutica Vigilância em Saúde Investimento Investimento (Obras e Custeio equipamentos) Recursos para os estados Os municípios poderão estabelecer consórcios para ações de média complexidade Os estados poderão delegar aos municípios a responsabilidade de ações regionais

PORTARIA 1091 DE 27 ABRIL 2017 Institui Grupo de Trabalho Tripartite para propor normas e procedimentos voltados ao fortalecimento do processo de planejamento e de transferência dos recursos federais para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde

PORTARIA 1091 DE 27 ABRIL 2017 Tripartite deverá seguir as seguintes diretrizes: I - fortalecimento do modelo de atenção de acordo com as políticas públicas governamentais aprovadas no âmbito das Comissões Intergestores e dos Conselhos de Saúde; II - qualificação do processo de planejamento ascendente baseado na legislação e em informações sistematizadas compartilhadas entre os entes federados; III - vinculação do planejamento às políticas públicas governamentais de saúde aprovadas pelas Comissões Intergestores e pelos Conselhos de Saúde; IV - compatibilização dos instrumentos de programação orçamentária e financeira ao planejamento ascendente do SUS;

PORTARIA 1091 DE 27 ABRIL 2017 V - monitoramento e avaliação de acordo com indicadores e metas estabelecidos no processo de planejamento; VI - estabelecimento de sistema de informação vinculado à estratégia e-saúde que garanta a operacionalização do processo de planejamento, monitoramento, avaliação e controle; VII - obrigatoriedade de alimentação dos sistemas de informação do e-saúde, conforme pactuação na Comissão Intergestores Tripartite CIT; VIII - regionalização das ações e serviços públicos de saúde, de acordo com o disposto no art. 198 da Constituição e com as competências dos entes federados, visando à organização da Rede de Atenção à Saúde na forma pactuada na CIT

PORTARIA 1091 DE 27 ABRIL 2017 IX - transferência dos recursos financeiros federais destinados às ações e serviços públicos de saúde diretamente aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas categorias econômicas de custeio e de capital, na modalidade fundo a fundo, de forma regular e automática; X - metodologia de rateio e de transferência dos recursos financeiros federais para Estados, Distrito Federal e Municípios a ser estabelecida com base na Lei Complementar no 141, de 13 de janeiro de 2012. 1o As normas e os procedimentos a serem propostos deverão ter como horizonte sua plena efetivação no exercício de 2018.

MINISTÉRIO DA SAÚDE FARÁ MONITORAMENTO ONLINE DAS AÇÕES E-Saúde Avaliação dos Planos de Saúde* dos estados/municípios e acompanhamento da sua execução O não cumprimento do Plano implicará na redução dos recursos repassados Cidadão será o fiscal do SUS: estabelecer prontuário eletrônico e o controle social pelo cidadão Minimizar o número de sistemas, Qualificar e tornar obrigatório a estratégia o e-saúde:

e-sus AB e-sus ambulatorial e-sus hospitalar e-sus gestor e-saúde e-sus logística -registro eletrônico -cartão SUS cidadão

MEDIDAS EM ANDAMENTO PARA GARANTIR EFICIÊNCIA DA GESTÃO Revisão do papel dos núcleos do MS nos estados Consolidar e eliminar as contradições das 17.000 portarias estruturantes do SUS Unificação e simplificação dos fluxos para habilitação dos serviços

DAI: Núcleos Estaduais Análise situacional prévia Servidores (dez/2016) 9.399 servidores sendo - 4.356 cedidos a estados e municípios e 5.043 lotados nos NEMS sendo - 2.137 lotados no RJ sendo - 1.459 agentes de combate as endemias - 165 no Datasus - 35 DGH - 478 nas demais áreas - 2.906 nos demais estados Orçamento (execução 2016) 135 milhões empenhados sendo distribuídos Por ações - 123 milhões em administração (Ação 2000) - 8 milhões em benefícios (00M1) - 1,8 milhões ações de auditoria - 0,9 milhões ações de convênio - 1,3 milhões em outras ações Por Estados - 71 milhões no RJ sendo - 35 milhões CENADI - 64 milhões nos demais estados

100% DOS BRASILEIROS TERÃO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO As unidades tiveram prazo de 60 dias (outubro a dezembro) para adotar plataforma digital ou justificar O Brasil possui 41,6 mil UBS em funcionamento, em 5.506 municípios R$ 67 milhões investidos na aquisição de três servidores que aumentam em 10 vezes a capacidade de armazenamento e processamento de dados

CONTEXTO ATUAL FUNCIONAL PROGRAMÁTICA (CUSTEIO) Repasse Federal e Aplicação por Estados e Municípios Ministério da Saúde - FNS Estados e Municípios 26 AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS (custeio) SUBFUNÇÕES 121- P&O 122- ADM 128- RH 301- AB 302- MAC 303 - AF 304 - VS 305 - VE 422 - DIR PROGRAMA 2015 Fortalec. do SUS 8648 4525 8287 20yd 2e79 20ad 214u 8577 20k5 20yi 8730 8581 20ac 8585 8761 8721 20b0 20r4 8933 8535 20ae 4705 20ah 20ab 20al 6182 FMS/FES AÇÕES ORCAMETÁRIAS DE ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS = CENTENAS DE CAIXINHAS (ROTULAÇÕES) FEDERAIS

PROPOSTA - FUNCIONAL PROGRAMÁTICA Alteração da portaria 42/1999 SOF/MP Proposta MODELO ATUAL 301 Atenção Básica 302 Assistência Hospitalar e Ambulatorial 303 Suporte Profilático e Terapêutico 304 Vigilância Sanitária 305 Vigilância Epidemiológica 306 Alimentação e Nutrição PROPOSTA 301 Atenção Básica 302 Atenção em Média e Alta Complexidade 303 Assistência Farmacêutica 304 Vigilância Sanitária 305 Vigilância Epidemiológica 306 Alimentação e Nutrição 307 Vigilância em Saúde 308 Cooperação financeira para Ações e Serviços Públicos de Saúde / Transferências Fundo a Fundo em Saúde / Cooperação financeira interfederativa em saúde

PROPOSTA - FUNCIONAL PROGRAMÁTICA (CUSTEIO) Repasse Federal e Aplicação por Estados e Municípios Ministério da Saúde - FNS Estados e Municípios SUBFUNÇÃO 301- AB 302- MAC 303 - AF 307 - VS 308 - Transf. FF/ Coop. Financeira PROGRAMA 2015 Fortalec. do SUS 01 AÇÃO ORÇAMENTÁRIA XYXX - ASPS FMS/FES AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DE ESTADOS, DF E MUNICIÍPIOS DE ACORDO COM A REALIDADE LOCAL, OBSERVANDO AS SUBFUNÇÕES: 301- AB 302- MAC 303 - AF SIOPS, RREO PLANO, PAS E RAG PPA, LDO, LOA 307 - VS

REVISÃO DA 42 MPOG e-gestor e-saúde REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO ORÇAMENTO PROGRAMAÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS RATEIO CONTAS CONTROLE FINALISTICO Plano PAS RAG PPA LOA RREO REGIONALIZAÇÃO REGULAÇÃO SIOPS TC CONTROLE EXT/INT ÁREAS TEC/MS CONSELHOS LEGISLATIVO CIR

Obrigado! Rodrigo.lacerda@saúde.gov.br Diretor do Departamento de Articulação Interfederativa DAI/SE/MS Email: dai@saude.gov.br Telefones: (61) 3315-2167 / (61) 3315-3799 http://www.saude.gov.br/dai MINISTÉRIO DA SAÚDE