Direito Civil e o Código Civil de 2002 Organizado por: Samille Lima Alves
SUMÁRIO I. DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002... 3 1. Do Direito Civil... 3 1.1 Conceito de direito civil... 3 1.2 Princípios do direito civil... 4 1.3 Fontes do direito civil... 4 1.4 Divisão do direito civil... 5 1.5 Histórico da codificação civil brasileira... 5 1.6 Direito civil e a Constituição... 7 1.7 A eficácia horizontal dos direitos fundamentais... 9 2. Do Código Civil de 2002... 9 2.1 A codificação... 9 2.2 Princípios do Código Civil de 2002... 10 2.3 Divisão do Código Civil de 2002 por artigos... 11 3. Referências... 13
DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 O direito civil é um dos ramos do direito mais antigos, tendo influenciado a maioria das áreas do direito. Da influência do direito romano, da era das codificações, a partir do Código de Napoleão, até o período das Constituições, os institutos civilistas passaram por substanciais alterações de significado e interpretação. Nos ateremos às características e à história da codificação civil brasileira, tratando do conceito, princípios, da relação com a Constituição, dentre outros assuntos. Espero que sua leitura seja proveitosa. --- --- Samille Lima Alves Equipe Ius Resumos I. DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 1. Do Direito Civil 1.1 Conceito de direito civil O termo vem do latim cives, que é cidadão, podendo ser conceituado como 1 : Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald: É o ramo do direito privado tendente a reger as relações humanas, o direito comum a todas as pessoas, disciplinando o seu modo de ser e de agir Serpa Lopes: Um dos ramos do direito privado, destinado a regulamentar as relações de família e as relações patrimoniais que se formam entre os indivíduos encarados como tal, isto é, tanto quanto membros da sociedade Carlos Roberto Gonçalves: Direito comum a todos os homens, no sentido de disciplinar o modo de ser e de agir das pessoas. É bem mais do que um dos ramos do direito privado, pois encerra os princípios de aplicação generalizada, que se projetam em todo o arcabouço jurídico, e não restrita à matéria cível, englobando institutos comuns a todos os ramos do direito [3]
1.2 Princípios do direito civil São princípios que conduzem a produção de conteúdo de direito civil 2 : Personalidade Todo ser humano pode titularizar direitos e obrigações, pelo simples fato de ser homem. Liberdade de estipulação negocial ou a autonomia privada regrada Autonomia da vontade ou Autonomia privada limitada É o poder de praticar ou abster-se de determinado ato, conferido pela capacidade jurídica da pessoa humana, conforme a vontade, o interesse e a conveniência da pessoa, de acordo com certos limites, sem prejuízo a terceiros e à coletividade. É a permissão de outorgar direitos e de aceitar deveres, nos limites legais, dando origem a negócios jurídicos, ou a a possibilidade de escolher o conteúdo e as categorias dos atos jurídicos praticados, respeitada a boa-fé objetiva e a função social do contrato. Propriedade individual Possibilidade conferida ao ser humano, pelo trabalho ou nas formas admitidas em lei, de constituir seu patrimônio, adquirindo bens móveis ou imóveis, cumprida a função social. Legitimidade da herança e do direito de testar Decorre do poder que o proprietário exerce sobre os bens, inclusive o de transmiti-los, total ou parcialmente, a seus herdeiros. Intangibilidade e pluralidade familiar Reconhece a família como uma expressão imediata de ser pessoal do homem e a célula-mãe da sociedade, e significa o equilíbrio havido entre a proteção da família e a dignidade da pessoa humana. Solidariedade social Busca conciliar as exigências da coletividade com os interesses particulares, como a função social da propriedade e dos negócios jurídicos. 1.3 Fontes do direito civil Constituem-se nas principais fontes do direito civil: Constituição Código Civil Leis esparsas
DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 1.4 Divisão do direito civil O conteúdo do Direito Civil, e, por conseguinte, do Código Civil brasileiro, segue a seguinte divisão 3 : Divisão do Direito Civil Parte Geral Trata dos elementos que compõem uma relação jurídica: os sujeitos de direito as pessoas, o objeto do direito os bens e os fatos jurídicos Direito das obrigações Parte especial Trata das relações de trânsito jurídico, atinentes à circulação de riquezas, às titularidades ou relações apropriativas e às relações de afeto Direito dos contratos Pessoas Bens Responsabilidade civil Direito de empresa Fatos, atos e negócios jurídicos Teoria das nulidades Prescrição e decadência Direito de família Direitos reais Direito das sucessões 1.5 Histórico da codificação civil brasileira Desde que deixou de ser colônia de Portugal, dois códigos civis foram publicados, depois de longos períodos de discussão, que serão tratados adiante 4 : 1822 1824 1830 Declarada a independência brasileira, permanece vigente as Ordenações Filipinas (até o Código Civil de 1916) A Constituição de 1824 determinou a breve edição da legislação civil e criminal brasileira Edição do Código Criminal 1845 1850 1855 Carvalho Moreira apresenta um estudo de revisão e codificação das leis civis Edição do Código Comercial O Governo imperial contrata Teixeira de Freitas para elaborar uma consolidação das leis civis [5]
1858 1865 1866 Teixeira de Freitas apresenta a consolidação e é designado pelo Governo Imperial para elaborar o projeto do Código Civil brasileiro Teixeira de Freitas apresenta seu trabalho, denominado o Esboço do Código Civil, contendo cerca de 5.000 artigos Teixeira de Freitas renuncia seu cargo, abandonando o projeto, em razão de não o aprovarem sua ideia de unificação do código civil com o código comercial 1872 1881 1889 Nabuco de Araújo é contratado para preparar um novo esboço, mas falece em 1878 sem concluir sua tarefa O senador Felício dos Santos apresenta os Apontamentos para o Projeto do Código Civil Brasileiro, que não foi aprovado pela comissão competente, nem avaliado pela Câmara dos Deputados Com a proclamação da república, o projeto de Felício dos Santos é descartado, e uma nova comissão é designada, mas, nenhum projeto é apresentado 1890 1895 1899 a 1915 Coelho Rodrigues é encarregado da tarefa, apresentado seu projeto em 1893, que também não foi aprovado pela comissão examinadora Clóvis Beviláqua foi designado e, aproveitando o projeto de Coelho Rodrigues, apresentou seu trabalho em 1899 O projeto tramitou no Senado e na Câmara dos Deputados por vários anos, sofrendo modificações, até ser aprovado, em dezembro de 1915 1916 Desde a publicação do Código Civil de 1916, várias situações fáticas surgiram e, com elas, a necessidade de atualização do O Código Civil brasileiro é promulgado em 01/01/1916, com vacatio legis de 1 ano Código civil, além da edição de inúmeros microssistemas jurídicos, dando origem ao denominado processo de descodificação do direito civil publicação de leis esparsas tratando sobre direito civil Por exemplo: Lei nº 883/1949 (reconhecimento de filho adulterino); Lei nº 2.437/1955 (prazos de prescrição), Lei nº 4.121/1962 (Estatuto da Mulher Casada) 1941 1961 1965 A comissão composta por Orozimbo Nonato, Filadelfo Azevedo e Hahnemann Guimarães apresentou seu anteprojeto de Código das Obrigações separado do Código Civil, que, contudo, não foi aprovado O Governo criou uma comissão para elaborar um Anteprojeto do Código Civil, formada por Orlando Gomes, Caio Mário da Silva Pereira e Sílvio Marcondes O projeto da comissão foi apresentado ao Congresso Nacional, mas não foi bem recebido, sendo retirado da pauta
DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 1967 1975 1984 Formada nova comissão composta por Miguel Reale, José Carlos Moreira Alves, Agostinho Alvim, Sílvio Marcondes, Ebert V. Chamoun, Clóvis Couto e Silva e Torquato Castro O presidente Ernesto Geisel apresenta à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 634-D elaborado pela comissão O anteprojeto do novo Código Civil ganha redação final, tornando-se o Projeto de Lei nº 118/84 1988 1988-2002 2002 Promulgação da nova Constituição brasileira Edição de importantes leis esparsas, como o Código de Defesa do Consumidor, o ECA, entre outras Publicação do novo Código Civil Brasileiro Lei nº 10.406/2002, com vacatio legis de 1 ano 1.6 Direito civil e a Constituição O direito civil, historicamente, sempre regeu as complexas e diversas relações privadas, influenciando todas as áreas jurídicas, não se submetendo a nenhuma delas. Situação que mudou no decorrer do século XX, à medida que as constituições ganharam força, iniciando o processo de constitucionalização do direito civil 5 : [7]
Visão tradicional do direito civil Feição individualista e patrimonialista do direito civil Influência dos ideais da Revolução Francesa, do Código de Napoleão, do BGB alemão e do liberalismo econômico A norma constitucional não influenciava a norma civil, a primeira regulava a organização política e administrativa do Estado, enquanto a segunda regia as relações privadas Visão constitucional do direito civil A Constituição reunificou o sistema jurídico civilista, tornando-se o ponto de sustentação do direito civil, passando a regular as relações privadas com seus princípios A constituição deslocou o indivíduo da centralidade do sistema, colocando as atividades realizadas pela pessoa e as consequências advindas A Constituição de 1988 promoveu uma releitura dos institutos fundamentais do Direito Civil Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald: A esse novo sistema de normas e princípios, reguladores da vida privada, relativos à proteção da pessoa, nas suas mais diferentes dimensões fundamentais (desde os valores existenciais até os interesses patrimoniais), integrados pela Constituição, define-se como Direito Civil-Constitucional (ou Direito Civil constitucionalizado) Direito civil: Não confunda constitucionalização do Direito civil com publicização do Constitucionalização do Direito Civil O processo de constitucionalização não afetou a natureza privada da norma de Direito Civil O fundamento das normas de direito civil não está no direito civil em si, mas na constituição Ex: a propriedade se mantém privada, tendo que cumprir o mandamento constitucional da função social Publicização do Direito Civil Resulta da atuação do Estado em algumas relações privadas, no intuito de igualar as partes Evita que a hipossuficência econômica de uma das partes, e, a superioridade da outra, prejudique uma delas tratase de dirigismo contratual estatal Ex: atuação das agências reguladoras na limitação de preços em determinadas relações privadas
DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 1.7 A eficácia horizontal dos direitos fundamentais Importa tratar ainda sobre a Teoria da eficácia horizontal (ou irradiante) dos direitos fundamentais, que significa 6 : Teoria da eficácia horizontal dos direitos fundamentais Os direitos fundamentais aplicam-se direta e imediatamente às atividades privadas e públicas A eficácia horizontal torna mais evidente e concreta a proteção da dignidade da pessoa humana e de outros valores constitucionais O entendimento que prevalecia anteriormente é de que as normas constitucionais que continham direitos fundamentais eram dirigidas ao legislador e ao Estado As normas constitucionais incidem sobre todos os ramos do direito, inclusive o Direito Civil Pelo princípio da proporcionalidade, não é possível ao Estado invocar o princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado quando implicar na negativa ou afastamento de direitos fundamentais Ex: garantia do devido processo legal no procedimento de aplicação de multa ao condômino antissocial (STF, Ac. 2T, RE 201.819/RJ) 2. Do Código Civil de 2002 2.1 A codificação O processo de descodificação do direito civil e a criação dos chamados microssistemas jurídicos, iniciado nas primeiras décadas do século XX, trouxe à tona discussões sobre a necessidade de se produzir códigos ou se o sistema de leis esparsas é mais apropriado para uma sociedade onde as relações jurídicas estão em constante transformação. Adiante seguem algumas críticas a esse sistema 7 : Críticas desfavoráveis Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona: O problema da codificação é a pretensão de ser o sol do universo normativo, tratando de todas as facetas da complexa e multifária cadeia de relações privadas Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald: A falta de debate com a comunidade jurídica e de preocupação com temas atuais que seguem sem regramento jurídico, caso do biodireito (fertilização in vitro, inseminação artificial, exame de DNA no processo de filiação), relações homoafetivas, relações de consumo [9]
Críticas favoráveis Carlos Roberto Gonçalves: Os códigos são a estrutura fundamental do ordenamento jurídico e um meio eficiente de unificação dos usos e costumes da população. Os códigos podem conviver com os microssistemas jurídicos em razão da Constituição ser o ponto de referência do sistema Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona: A codificação proporcionada segurança às relações sociais, por ser um sistema de regras formuladas para reger, com plenitude e generalidade, todos os aspectos das relações privadas Maria Helena Diniz: Deixa, o novo Código, acertadamente, para a legislação especial a disciplina de questões polêmicas ou dependentes de pronunciamentos jurisprudenciais e doutrinários, como o biodireito, relações homoafetivas, pois tais matérias não se encontram, no nosso entendimento, nos marcos do direito civil, por serem objeto de outros ramos jurídicos, em razão de suas peculiaridades, devendo ser regidas por normas especiais 2.2 Princípios do Código Civil de 2002 Miguel Reale, um dos autores do projeto do atual código civil, listou como princípios norteadores do Código de 2002, a eticidade, a socialidade e operabilidade 8 : Princípio da Eticidade Compatibiliza os valores técnicos do Código de 1916, com a participação de valores éticos no ordenamento jurídico, fundando-se no valor da pessoa humana O julgador tem o poder para encontrar a solução mais justa Prioriza a equidade, a boa-fé, a justa causa e demais critérios éticos Princípio da Socialidade Os valores coletivos prevalecem, em regra, sobre os interesses individuais Surge em oposição ao individualismo e o patrimonialismo presentes no Código de 1916 Importantes institutos do direito privado ganharam conotação social, caso do direito de família, contrato, propriedade, responsabilidade civil, etc
DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 Princípio da Operabilidade Confere maior poder de interpretação ao julgador, que, diante do caso concreto, verificará as necessidade de exigir a tutela jurisdicional O Código de 2002 priorizou a edição de cláusulas gerais, diferentemente do antecessor Simplicidade e efetividade Concretude ou concretitude Tendência do Código de 2002 em facilitar a interpretação e aplicação de seus institutos O Código busca um direito civil concreto, efetivo, devendo o legislador, sempre que possível, legislar para o indivíduo situado 2.3 Divisão do Código Civil de 2002 por artigos Como forma de facilitar o estudo do Código Civil, segue adiante a divisão da Lei nº 10.406/2002 em razão do assunto, com a respectiva indicação dos artigos: Divisão do Código Civil de 2002 por artigos PARTE GERAL LIVRO I DAS PESSOAS LIVRO II DOS BENS Das Pessoas Naturais Art. 1º - 39 Das Pessoas Jurídicas Art. 40-69 Do Domicílio Art. 70-78 TÍTULO ÚNICO Das diferentes classes de bens Art. 79-103 LIVRO III DOS FATOS JURÍDICOS Do Negócio Jurídico Art. 104-184 Dos Atos Jurídicos Lícitos Art. 185 Dos Atos Ilícitos Art. 186-188 V Da Prescrição e da Decadência Art. 189-211 TÍTULO V Da Prova Art. 212-232 PARTE ESPECIAL LIVRO I DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES Das Modalidades das Obrigações Art. 233-285 Da Transmissão das Obrigações Art. 286-303 Do Adimplemento e Extinção das Obrigações Art. 304-388 V Do Inadimplemento das Obrigações Art. 389-420 TÍTULO V Dos Contratos em Geral Art. 421-480 [11]
TÍTULO VI Das Várias Espécies de Contrato Art. 481-853 TÍTULO VII Dos Atos Unilaterais Art. 854-886 TÍTULO VIII Dos Títulos de Crédito Art. 887-926 X Da Responsabilidade Civil Art. 927-954 TÍTULO X Das Preferências e Privilégios Creditórios Art. 955-965 LIVRO II DO DIREITO DE EMPRESA Do Empresário Art. 966-980 -A Da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Art. 980-A Da Sociedade Art. 981 1.141 Do Estabelecimento Art. 1.142 1.149 V Dos Institutos Complementares Art. 1.150 1.195 LIVRO III DO DIREITO DAS COISAS Da Posse Art. 1.196 1.224 Dos Direitos Reais Art. 1.225-1.227 Da Propriedade Art. 1.228 1.368-B V Da Superfície Art. 1.369-1.377 TÍTULO V Das Servidões Art. 1.378-1.389 TÍTULO VI Do Usufruto Art. 1.390-1.411 TÍTULO VII Do Uso Art. 1.412-1.413 TÍTULO VIII Da Habitação Art. 1.414-1.416 X Do Direito do Promitente Comprador Art. 1.417-1.418 TÍTULO X Do Penhor, da Hipoteca e da Anticrese Art. 1.419-1.510 LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA Do Direito Pessoal Art. 1.511-1.638 Do Direito Patrimonial Art. 1.639-1.722 Da União Estável Art. 1.723-1.727 V Da Tutela e da Curatela Art. 1.728-1.783-A LIVRO V DO DIREITO DAS SUCESSÕES Da Sucessão Em Geral Art. 1.784 1.828 Da Sucessão Legítima Art. 1.829-1.856 Da Sucessão Testamentária Art. 1.857 1.990 V Do Inventário e da Partilha Art. 1.991 2.027 LIVRO COMPLEMENTAR DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 2.028-2.046 --- ---
DIREITO CIVIL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 3. Referências DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. 29. ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2012. FARIAS, Cristiano chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: parte geral e LINDB. 13. ed. rev. ampl e atual. vol. 1. São Paulo: Atlas S.A, 2015. GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil: parte geral. 16ª ed. vol. 1.São Paulo: Saraiva, 2014. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 11. ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2013. TARTUCE, FLÁVIO. Direito Civil: Lei de introdução e parte geral. vol 1. 11. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2015. NOTAS: 1 Gonçalves (2013, p. 26), Farias e Rosenvald (2015, p. 29). 2 Diniz (2012, p. 61-62), Farias e Rosenvald (2015, p. 70-73). 3 Diniz (2012, p. 60-61), Farias e Rosenvald (2015, p. 30). 4 Gonçalves (2013, p. 26-28), Diniz (2012, p. 56-68), Gagliano e Pamplona Filho (2014). 5 Farias e Rosenvald (2015, p. 33-38), Gagliano e Pamplona Filho (2014), Gonçalves (2013, p. 34) e Tartuce (2015, p. 99). 6 Gonçalves (2013, p. 34), Tartuce (2015, p. 102), Farias e Rosenvald (2015, p. 41-42). 7 Gonçalves (2013), Farias e Rosenvald (2015, p. 33-19), Diniz (2012, p. 67-68), Gagliano e Pamplona Filho (2014). 8 Gonçalves (2013, p. 32-33), Tartuce (2015, p. 80-87), Gagliano e Pamplona Filho (2014). [13]