Considerando a existência de pragas florestais de risco quarentenário para o Brasil;

Documentos relacionados
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2005.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 25, DE 15 DE ABRIL DE 2003

Principais pragas florestais de importância Quarentenária para o Brasil

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 881/07-GSF, DE 25 DE OUTUBRO DE 2007.

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO

Parágrafo único. Além das exigências estabelecidas nos Anexos do Decreto nº 5.053, de 24 de abril de

Que é necessário proceder a atualização dos requisitos acima indicados, tendo em conta a atual situação fitossanitária dos Estados Partes.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 012/04 GESTÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Página 2 de 7

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

RESOLUÇÃO Nº 469 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA N 185, DE 22 DE JULHO DE 2008.

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 158 /2014-TCE/AP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Modelo simplificado dos livros P3 e P7 27/10/14


GOVERNO DE ALAGOAS SECRETARIA DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

MECANISMO DE INTERCÂMBIO DE INFORMAÇAO SOBRE EVENTOS ADVERSOS GRAVES CAUSADOS POR PRODUTOS MÉDICOS UTILIZADOS NO MERCOSUL

INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÕES CONGRESSISTAS

O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí, no uso das atribuições legais que lhe confere a Lei Orgânica do Município, e

RESOLUÇÃO CONJUNTA ANA, IEMA E IGAM Nº 553, DE 8 DE AGOSTO DE 2011

MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL. Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

RESOLUÇÃO Nº ANTAQ, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2012.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

IV - somente tiverem registro de importação em data anterior a 12 de agosto de 1997.

Araucária Serviços Topográficos, Projetos e Consultoria CNPJ / São José do Ouro/RS Tel.:

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

Principais medidas decorrentes do Decreto-Lei 197/2012, de 24 de Agosto:

ANEXO I PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS I - A INSTRUÇÃO NORMATIVA EMERGENCIAL DA SDA

Superior Tribunal de Justiça

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

RESOLUÇÃO NORMATIVA RN Nº 67, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2004 TÍTULO I DA ACEITAÇÃO DE ATIVOS COMO GARANTIDORES DAS PROVISÕES TÉCNICAS

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

REGULAMENTO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS CAPÍTULO I DA SUBMISSÃO DE TRABALHOS

I - o inciso I do 13 do artigo 406-C: (Ajuste SINIEF 01/16, efeitos a partir de )

COMPARATIVO ENTRE OS ARTIGOS ALTERADOS

Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

RHPUS. Referencial de Honorários Psicológicos Unafisco Saúde

D.O.U, de 23/12/2009 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RESOLUÇÃO-RDC No- 67, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CHAMADA INTERNA PROEX Nº 02/2014 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

Pergunte a CPA - ICMS/SP Zona Franca de Manaus

REGULAMENTO N 01/2016-PPGEE/MEPE/UNIR

Conselho Federal de Farmácia

RDC ANVISA Nº17, DE 28/03/2013

GOVERNO DE ALAGOAS SECRETARIA EXECUTIVA DE FAZENDA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA ESTADUAL

INSTRUÇÃO CVM Nº 551, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014

FATURA ELETRÔNICA DO PRESTADOR Layout do Arquivo Texto Versão 1.1.1

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO PORTARIA Nº 276/2012

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

I IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, excetuados os recolhimentos vinculados às operações de comércio exterior, a

Tutorial de utilização do Sistema de Abertura de Chamado Sumário

Regime dos bens em circulação

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Resposta aos questionamentos efetuados pela empresa TOTVS, temos a informar conforme segue:

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 004/LCPA/SBPA/2016

Linha de Crédito PME CRESCIMENTO 2014 (Condições da Linha)

GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL NORMAS DE CONSTRUÇÃO CARNE E DERIVADOS

REGULAMENTO DAS SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E SOCIEDADES DE CONTABILIDADE

PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012

Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010

SISTEMA ISS - CURITIBA LIVRO ELETRÔNICO

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 011 Declaração de Isenção de Licenciamento Ambiental DILA

SUBSTÂNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZÔNIO (SDOs)

Confira a autenticidade no endereço

Processo de Gerenciamento do Catálogo de Serviços de TIC

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

Perguntas frequentes graduação sanduíche Ciência sem Fronteiras

CARTA-CIRCULAR Nº 2818

Portaria n.º 106, de 25 de fevereiro de CONSULTA PÚBLICA

CAPÍTULO XI FINANÇAS

Guia de Utilização para Beneficiários do Plano de Assistência e Saúde PAS, com cobertura adicional da CAMED

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

COTAS SOCIAIS REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO DO CONCURSO VESTIBULAR

Adicional na alíquota do ICMS destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná - FECOP Versão 1.0

Minuta de Instrução Normativa

Procedimento Operacional FUNDO FIXO DE CAIXA. Este procedimento estabelece as diretrizes que regulamentam a utilização e prestação de contas do

CARTA CIRCULAR N Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.818, de 15/

NIMF Nº 12 DIRETRIZES PARA CERTIFICADOS FITOSSANITÁRIOS (2001)

ÁGUAS DO CENTRO ALENTEJO, S.A. PROGRAMA DE PROCEDIMENTO

ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO PARA DISCIPLINAR A CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA DE EMBALAGENS E SUPORTES DE MADEIRA UTILIZADAS NO TRÂNSITO INTERNACIONAL

RESOLUÇÃO N 281, DE 26 DE JUNHO DE 2008

RESOLUÇÃO SMTR Nº 2466 DE 20 DE MARÇO DE 2014

REGIMENTO DA REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA POSTES DE CONCRETO ARMADO PARA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

EDITAL Nº 039/2015 SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DO PIBID/UNIFAL-MG

EDITAL INTERNO Nº 05/2015 PROGRAMA PUBLIQUE INCENTIVO À PUBLICAÇÃO NO EXTERIOR

Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 4049, DE 29 DE AGOSTO DE 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira. Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica

DECRETO Nº 2.377, DE 16 DE AGOSTO DE Dispõe sobre o plantio e manejo de árvores no município e dá outras providências.

PORTARIA N o 86, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 23/12/2015)

FUNDO MATO-GROSSENSE DE APOIO À CULTURA DA SEMENTE MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Formulário de Controle de Frequência e Jornada de Trabalho

Transcrição:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 005, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2005 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 9, inciso II, do Decreto n 5.351, de 24 de janeiro de 2005, tendo em vista o disposto nos Capítulos I e II do Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal, aprovado pelo Decreto n 24.114, de 12 de abril de 1934, tendo em vista o Decreto nº 1.355, de 31 de dezembro de 1994, a Instrução Normativa n 23, de 2 de agosto de 2004, Considerando a existência de pragas florestais de risco quarentenário para o Brasil; Considerando a Análise de Risco de Pragas para madeira e seus produtos que consta do Processo no 21000.006811/2004-26, resolve: Art. 1º Aprovar os requisitos fitossanitários, conforme Anexo I, para importação de madeira e seus produtos pelo Brasil, destinados ao consumo, comércio ou transformação (Categoria 0 e Categorias 1, 2 e 3, Classe 6), exceto embalagens de madeira e seus suportes. Parágrafo único. Os produtos de madeira não especificados nesta Instrução Normativa serão passíveis de análise de risco de pragas e estabelecimento de requisitos fitossanitários específicos. Art. 2 Para efeito desta Instrução Normativa, consideram-se os seguintes tratamentos como eficientes no controle de pragas associadas à madeira e seus produtos: I - Tratamento térmico (Heat Treatment - HT): o produto de madeira deve ser submetido a um aquecimento progressivo, segundo uma curva de tempo/temperatura, mediante o qual o centro da madeira alcança uma temperatura mínima de 56oC e se mantenha por um período mínimo de 30 minutos; II - Secagem em estufa (Kiln Drying - KD): processo pelo qual a madeira é seca em câmara fechada usando controle de temperatura e umidade para se chegar a valores de umidade inferiores a 20 %; III - Fumigação com brometo de metila (Methyl Bromide - MB): tratamento com brometo de metila em estado gasoso que atinge totalmente a madeira, devendo atender as recomendações da Tabela 1: Tabela 1: Recomendações para uso do brometo de metila. Temperatura ambiente Dosagem (g/m³) *Registros mínimos de concentração (g/m³) a: 0,5h 2,0h 4,0h 16,0h 21º C ou mais 48 36 24 17 14 16º C ou mais 56 42 28 20 17 11º C ou mais 64 48 32 22 19 Obs.: A temperatura mínima do ambiente não deverá ser inferior a 10 C e o tempo de exposição mínimo da madeira deverá ser de 16 horas.

*Concentrações mínimas de brometo de metila que devem ser encontradas ao longo das 16 horas de fumigação. 1 No caso de madeira seca ao forno (categoria 1, classe 6), esta deverá ter passado pelo processo de secagem (Kiln Drying), tal como descrito no inciso II do art. 2, sendo necessária a apresentação de comprovante do tratamento realizado, conforme Anexo II, podendo, nesse caso, estar acompanhada de casca. 2 Outros tratamentos fitossanitários para madeira e seus produtos poderão ser aceitos mediante comprovação científica pela ONPF do país exportador de sua eficiência no controle das pragas associadas. 3 Deve ser observado o prazo máximo de 21 dias prévios ao embarque para o tratamento da mercadoria, exceto quando o tratamento utilizado for secagem em estufa (Kiln Drying - KD). Art. 3o Estabelecer como pragas florestais de risco quarentenário para o Brasil os seguintes organismos: I - Insecta/Lepidoptera - Chilecomadia valdiviana, Cossus cossus, Lymantria dispar, Lymantria monacha e Paranthrene tabaniformis; II - Insecta/Coleoptera - Anoplophora glabripennis, Anoplophora malasiaca, Callidiellum rufipenne, Cryptorrhynchus lapathi, Dendroctonus frontalis, Ips acuminatus, Ips typographus, Ips grandicollis, Heterobostrychus aequalis, Hylobius abietis, Hylotrups bajulus, Monochamus spp., Rhyacionia frustrana, Saperda carcharias, Saperda populnea, Sinoxylon anale, Sinoxylon crassun, Tomicus piniperda e Tetropium fuscum; III - Bacteria - Erwinia salicis e Xanthomonas populi; IV - Nematoda/Parasitaphelenchidae - Xanthomonas populi Erwinia salicis Bursaphelenchus xylophilus; V - Fungi - Cronartium spp., Endocronartium harknesii e Fusarium circinatum. Parágrafo único. Essa lista não inclui outros organismos que vierem a ser considerados pragas de espécies florestais; uma lista atualizada deverá ser mantida no portal eletrônico do MAPA para consulta. Art. 4 As madeiras e seus produtos provenientes do Paraguai, do Uruguai e da Bolívia, em função da não ocorrência em seus territórios das pragas listadas no art. 3, poderão ser exportadas para o Brasil sem a necessidade de passar por tratamento fitossanitário adicional, desde que atendam aos requisitos gerais de importação (Anexo I). Art. 5 As partidas de madeira de Pinus spp., de Nothofagus dombeyi (coihue) e de Eucalyptus spp., exceto Eucalyptus globulus, provenientes do Chile e as partidas de Pinus spp. provenientes da Argentina deverão passar por processo de tratamento fitossanitário adicional, tal como descrito no art. 2, sendo que, para as demais madeiras provenientes do Chile e Argentina, será exigido o cumprimento dos requisitos gerais de importação (Anexo I). Art. 6 As madeiras e seus produtos originários de países ou áreas livres das pragas florestais consideradas como de risco quarentenário para o Brasil, desde que atendam aos requisitos gerais de importação (Anexo I), não necessitam passar por nenhum tratamento quarentenário adicional.

Parágrafo único. A comprovação da situação a que se refere o caput deste artigo deverá ser feita por documento oficial da ONPF do país de origem da madeira e submetido à análise pela ONPF do Brasil. Art. 7 As madeiras e seus produtos, provenientes de origens não citadas nesta Instrução Normativa e sem comprovação da situação de livres das pragas florestais citadas no art. 3, poderão ser exportados para o Brasil desde que tenham passado pelo devido processo de tratamento, conforme art. 2. Art. 8º As partidas importadas dos materiais constantes do art. 1º, com exceção dos produtos da Categoria 0, estão sujeitas à inspeção no ponto de ingresso (Inspeção Fitossanitária IF). Art. 9 Caso seja detectada, no ponto de ingresso, a presença de qualquer praga quarentenária nas partidas importadas de acordo com o art. 1, procedentes de qualquer origem, a ONPF brasileira deverá ser imediatamente comunicada e as importações do produto deverão ser suspensas até que se conclua a elaboração de uma análise de risco de pragas ou a sua revisão. Parágrafo único. No caso de interceptação de praga quarentenária, o Fiscal Federal Agropecuário deverá proceder conforme os arts. 10 e 11 do Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal, aprovado pelo Decreto n 24.114, de 12 de abril de 1934. Art. 10. As madeiras e seus produtos, infectados ou infestados, ou mesmo suspeitos de serem veiculadores de outras pragas, que não as citadas no Art. 3 ou na lista atualizada constante do portal do MAPA na internet, deverão seguir o que determinam os arts. 10 e 11 do Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal, aprovado pelo Decreto n 24.114, de 1934. Art. 11. Caberá à ONPF do país de origem notificar a ONPF do Brasil sobre qualquer alteração no seu status quarentenário. Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Ficam revogadas as Instruções Normativas nº 22, de 4 de março de 2002, nº 42, de 17 de agosto de 2001, nº 27, de 30 de abril de 2002, nº 28, de 30 de abril de 2002, nº 29, de 30 de abril de 2002, nº 3, de 5 de janeiro de 2004, nº 54, de 3 de julho de 2003, nº 63, de 8 de novembro de 2002, nº 64, de 8 de novembro de 2002, nº 23, de 14 de abril de 2003, nº 35, de 2 de junho de 2003, nº 51, de 22 de dezembro de 2000, nº 81, de 14 de novembro de 2003, nº 84, de 25 de novembro de 2003, nº 86, de 28 de novembro de 2003, nº 16, de 20 de julho de 2000, e a nº 14, de 25 de abril de 2001. GABRIEL ALVES MACIEL Publicado no DOU, 4 de março de 2005. ANEXO I

Requisitos fitossanitários para importação de madeira e seus produtos pelo Brasil, exceto para embalagens de madeira e seus suportes. CATEGORIA 0 CATEGORIA 1 Produtos que mesmo sendo de origem vegetal, dado seu grau de processamento, não requerem nenhum tipo de controle fitossanitário e, portanto, não requerem não intervenção das ONPF, e não são capazes de veicular pragas em material de embalagem nem de transporte Todos os produtos de madeira CLASSE 6 Produtos de origem vegetal industrializados, que tenham sido submetidos a qualquer processo tecnológico de desnaturalização que os transforma em produtos incapazes de serem afetados diretamente, por pragas de cultivos mas que podem veicular pragas de armazenamento e em material de embalagem e meios de transporte, destinados ao consumo, uso direto ou transformação. Compreende madeiras, cascas e cortiças processadas Madeira seca ao forno (estufa) Demais produtos de madeira da categoria 1, classe 6* CATEGORIA 2 CLASSE 6** Produtos vegetais semiprocessados (submetidos à secagem, limpeza, separação descascamento, etc.), que podem albergar pragas e cujo destino é o consumo, uso direto ou transformação Compreende os seguintes produtos de origem florestal: madeiras, cortiças e semiprocessados. Madeira serrada, perfilada, entalhada, vigota e lasca (mourão) CATEGORIA 3 CLASSE 6 Produtos vegetais in natura destinados ao consumo, uso direto ou transformação. Compreende madeiras cascas e cortiça não processadas. Toras, toletes, lenha Casca não processada, cortiça natural e ramos*** Requisitos gerais Requisitos específicos IF IF CF, IF e R10 CF, IF, R10 e R11 CF, IF e R11 KD MB ou HT MB ou HT MB Legenda: IF - Inspeção Fitossanitária; CF - Certificado Fitossanitário; KD - Secagem em estufa; MB - Fumigação com brometo de metila; HT - Tratamento térmico; R10 - A madeira deve estar descascada; R11 - A madeira deve estar livre de solo. *Serragem de madeira, barris, ripas, lascas de madeira tostadas, briquetes, instrumentos musicais de madeira; lâminas de madeira desfolhadas, em chapas, de espessura inferior a 5 mm; madeiras impregnadas mediante vácuo/pressão, imersão, ou difusão com

creosoto ou outros ingredientes ativos autorizados no país importador; madeiras perfiladas ou entalhadas, incluídas madeiras para piso, taco e parquets; móveis, partes de móveis e peças para móveis fabricados com madeira seca a forno e/ou com. chapas de fibra, aglomerados, compensados ou reconstituídos; pranchas de cortiças trituradas e tábuas de cortiça; tabuleiros de fibras de partículas, de compensado e reconstituídas **A madeiras serradas, perfiladas, entalhadas, vigotas e lascas (Categoria 2, Classe 6), poderão apresentar casca, se tiverem sido submetidas ao processo de secagem em estufa (Kiln Drying - KD) ***Ramos com menos de 1,5 cm de diâmetro, desde que atendam aos requisitos gerais, não necessitam de nenhum tratamento adicional. Obs.: As definições das categorias de risco foram retiradas do Standard 3.7 do Mercosul. ANEXO II DECLARAÇÃO DE TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO POR SECAGEM EM ESTUFA (KILN DRYING - KD) Emitida pela empresa que realizou o tratamento A declaração deverá informar: - O nome, o endereço e o telefone da empresa que realizou o tratamento; - O nome e assinatura do responsável técnico da empresa que realizou o tratamento com o devido registro no conselho de classe; - O nome, o endereço e o telefone da empresa exportadora do produto; - O nome e assinatura do responsável legal da empresa exportadora; - Relatório de tratamento emitido pelo equipamento utilizado; - Data e local de emissão da declaração. - Número de identificação do lote tratado. A declaração deverá conter o seguinte texto: O (produto de madeira) iniciou o processo de secagem em estufa no dia (dia de início), tendo permanecido (duração do tratamento) em câmara fechada e sob ambiente controlado, atingindo (porcentagem de umidade final da madeira) de umidade.