III WORKSHOP SOBRE OS EFEITOS DA RADIAÇÃO INIZANTE EM COMPONENTES ELETRÕNICOS E FOTÔNICOS DE USO AEROESPACIAL IEAv 29/nov/2010 Osvaldo Catsumi Imamura
O Satélite Geoestacionário Brasileiro: Perspectivas Futuras DCTA/COMAER
Sumário Motivação Programa (Fases Cronograma) Concepção Posição Orbital Benefícios
Motivação O SGB está sendo concebido em consonância com os objetivos definidos na Estratégia Nacional de Defesa e na Política de Defesa Nacional: Soberania do Estado Brasileiro sobre as comunicações de Defesa e Estratégicas; Alavancar programas de capacitação da indústria nacional em segmento estratégico com alto valor agregado; Suportar políticas de Segurança, Defesa Civil e Ambientais, incluindo melhoria dos serviços de previsão meteorológica.
SGB Escopo SISTEMA SGB SATÉLITE SERVIÇOS LANÇAMENTO SEGMENTO TERRESTRE PAYLOAD PLATAFORMA CC SATÉLITE CC Comunicação CC Meteorologia Banda L TT&c TT&C Operações de Comunicações Operações Meteorologia Banda C Banda Ku Banda X Outros Subsistemas Controle do Satélite Comunicações Móveis Aeronáuticas Planejamento de Frequências Processamento de Imagens Comunicações para Dados Meteorológicos Imagem Controle de Missão Banda S
Fases O Programa SGB está dividido nas seguintes fases: Estudo de Viabilidade; Especificação; Contratação; Desenvolvimento / Fornecimento; Lançamento; Validação e Homologação; e Operação.
Concepção Premissas básicas Os satélites do SGB devem estar posicionados de forma a assegurar a eficiência do sistema de navegação, georeferenciamento, comunicações estratégicas de governo e meteorologia; A concepção dos satélites do SGB deve possibilitar o lançamento a partir de Alcântara (pelo menos um deles); O SGB deve ocupar posições orbitais de interesse para o país e possibilitar a coordenação de uso de frequências; O programa deve possibilitar o envolvimento da indústria nacional; Os satélites do SGB serão de propriedade e controle do governo brasileiro.
Concepção Carga Útil Criticalidade Requisito Alternativa Redundância Comentários Banda C Banda L Navegação Mandatório Mandatório Mandatório Banda C feeder link no SGB Mandatório no SGB - Pouca oferta de Banda C linear - Banda C é a mais adequada para redes com terminais com alta disponibilidade - Extensão do WAAS, EGNOS etc, sem o SGB, implica em dependência estrangeira indesejável Banda L Comunicações Mandatório ATN via Inmarsat - Potencial monopólio do Inmarsat favorecerá custos ainda mais elevados de comunicações no futuro Banda X Hemisférico Mandatório Mandatório no SGB - Star One seria a continuação da solução atual - Satélite estrangeiro seria usado como reserva para fins estratégicos Banda X Spot Mandatório Desejável no SGB - Banda X da Star One não possui Spot - Não faria sentido o uso de Spot com fins táticos em satélite estrangeiro Imageador Mandatório GOES - Sujeito à disponibilidade do GOES Banda Ku Mandatório Satélites Privados - Grande oferta de Banda Ku no mercado - Banda Ku é a mais adequada para redes com terminais de baixo custo, transportáveis e com requisito menor de disponibilidade
Concepção Configuração com 3 satélites: Menor complexidade dos satélites, implicando em menor risco programático, especialmente para os satélites para Tráfego Aéreo e Defesa; Menor tamanho dos satélites, com maior potencial para ser lançado a partir de Alcântara, integrado e testado no LIT do INPE; Maior capacidade nas Bandas C e Ku, com custo por MHz menor, embora com custo absoluto potencialmente maior; Maior competição entre fornecedores, com mais participantes; Maior potencial para envolvimento da indústria nacional; Potencial para facilitar a coordenação das posições orbitais; Requisitos específicos da carga meteorológica mais fácil de serem atendidos.
Concepção DCTA/COMAER
Posição Orbital Vista a partir de posições de maior interesse 77,5 o W 48 o W
Planejamento Estratégico Recursos Humanos Capacitação tecnológica Acesso às tecnologias Política de desenvolvimento Gestão do conhecimento e tecnologia Gestão do investimento
Alguns itens abordados NDA (Acordo de confidencialidade) TAA (Acordo para assistência tecnológica) Interesses comerciais Modelo de cooperação Modelo de gestão
NDA Assinado com as seguintes empresas: Aeroeletrônca Alcatel Alenia Astrium EADS IAI Integral ITT SED Lockheed Loral Mitsubishi Orbital Science Raytheon Sea Launch SSTL Agencia Espacial Russa
TAA Assinado com o Departamento de Estado dos EUA (Bureau of Political-Military Affairs, Directorate of Defense Trade Controls) - DTC Case TA 2699-05 (validade 31/12/2015) Item: sensor meteorológico da ITT (ABI) Envolvidos: DCTA, Mitsubishi, EADS Astrium, Alcatel Alenia, IAI Extratos do acordo (alguns) ABI Advanced Baseline Imager
TAA DTC Case TA 2699-05 USG US Government
TAA DTC Case TA 2699-05
TAA DTC Case TA 2699-05
TAA EGSE Electric/Electronic Ground Support Equipment RTP Relative Time Processor
Política na Comunidade Européia Advanced Conference on ITAR Compliance in Europe (Munique, Alemanha, junho 2010) Understanding and overcoming key compliance challenges when operating as a foreign broker of U.S. defence articles Latest developments on the continuous ITAR enforcement in Europe in the light of recent consent agreements Managing the export control process of US Suppliers Manufacturers of ITAR component Ensuring that Europe-based importers are involved in the drafting of TAAs, MLA, WDA & DSP-5 Implementing a cost-effective ITAR compliance programme that incorporates European and national export controls regulations MLA Manufacturing License Agreement WDA - Warehouse and Distribution Agreement DSP-5 Formulário de licença de exportação de item não classificado
Finalidade do Controle Domínio tecnológico: Atração de RH das 15 melhores universidades do mundo, 11 são dos EUA 12% da força de trabalho são estrangeiros (50% dos PhD em ciência e engenharia Vantagem comercial: controle dos itens Superioridade: controle do acesso à informação (a maioria dos centros de convergência das informações científicas e tecnológicas está sediada nos EUA)
Conclusão O desenvolvimento de um sistema espacial, ou algum componente específico, precede de um programa de capacitação científica e tecnológica coordenada de forma ampla e consistente; A consolidação da capacidade é a medida da sinergia entre as instituições envolvidas no programa espacial (acadêmica, pesquisa, tecnologia, indústria); Investimento deve ser focado e o retorno deve ser mensurável.
Osvaldo Catsumi Imamura catsumi@ieav.cta.br DCTA/COMAER