Comercialização e Movimentação de Gás Natural



Documentos relacionados
REGULAMENTAÇÃO Importação, Exportação e Transporte de Petróleo e seus Derivados

Perspectivas Regulatórias para o Gás Natural

PROCEDIMENTO. IT Livre Acesso aos Terminais

PROJETO DE LEI Nº, DE (Do Sr. Luciano Zica)

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS

PLANO BÁSICO LOCAL- PB01

CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA ENERGÉTICA NACIONAL PARA O GÁS

Dar exclusividade de parceria a FURNAS, por si e suas afiliadas, no caso de participação nos Leilões promovidos pela ANEEL.

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS <!ID > RESOLUÇÃO Nº 15, DE 17 DE JULHO DE 2006

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

CNPJ: / MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: / WEB-SITE:

Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível

Novo Marco Regulatório do Etanol Combustível no Brasil. Rita Capra Vieira Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos - ANP

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 302, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014.

OBS: o que está grifado em amarelo foi suprimido da resolução na versão do dia 29/02.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N 46, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 (*)

RESOLUÇÃO Nº II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 581, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002

EBDQUIM Abastecimento de Derivados e Biocombustíveis. Distribuição Missão e Valores. Aurélio Amaral Superintendência de Abastecimento

REGULAMENTO REGULAMENTO DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE DIREITOS DE REPRODUÇÃO E DE DISTRIBUIÇÃO DE OBRAS MUSICAIS

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009

A. NOME DA EMPRESA. Transit do Brasil S.A. B. NOME DO PLANO. Plano Básico de Serviço Local. C. IDENTIFICAÇÃO PARA A ANATEL

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO, CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015.

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102

LEI Nº DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005

NORMA DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE OPERADOR PORTUÁRIO

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS

Versão: 2 Início de Vigência: Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 2.773, de 27 de novembro de 2006

A REGULAÇÃO PETROLÍFERA EM ANGOLA E O PROCESSO DE LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO 30/05/12

Detalhamento do Plano

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015

RESOLUÇÃO ARCON Nº 06 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2004

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO NET FONE VIA EMBRATEL PLANO ALTERANTIVO N LC

A. NOME DA EMPRESA. Transit do Brasil S.A. B. NOME DO PLANO. Plano Alternativo Transitel. C. IDENTIFICAÇÃO PARA A ANATEL D. MODALIDADE DE STFC COBERTA

Art. 2º O Anexo de que trata o Art. 1º não entrará em vigor, devendo ser submetido à audiência pública.

Revisão da Resolução 180/2011

CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: / II GLOSSÁRIO

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE MENSAGEM BRADESCO

Seminário Internacional sobre Hidrovias

Versão: 2 Início de Vigência: XX. XX.2006 Instrumento de Aprovação:

MANUAL DE NORMAS CERTIFICADO REPRESENTATIVO DE CONTRATO MERCANTIL DE COMPRA E VENDA A TERMO DE ENERGIA ELÉTRICA

REGULAMENTO. Página 1 de 5

SERVIÇO MÓVEL PESSOAL - SMP

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Fale Light PLANO ALTERNATIVO N LC

PLANO GERAL DE METAS DE QUALIDADE PARA O SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO. Capítulo I Das Disposições Gerais

CONDIÇÕES GERAIS DO BRADESCO SOLUÇÃO DE ALUGUEL

CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO PESSOA JURÍDICA

I INFORMAÇÕES INICIAIS II - GLOSSÁRIO

PLANO DE DESCONTO- Bem vindo à Alpha Nobilis PD01

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO ZURICHCAP INCENTIVO Nº 07 PU I07 MODALIDADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS

CIRCULAR N Documento normativo revogado pela Circular nº 3.280, de 9/3/2005. Art. 1º Regulamentar os seguintes normativos:

PROGRAMA DE CAPITALIZAÇÃO SORTE SEMPRE

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A:

SINAP Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma.

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 66

Controle Ambiental do Transporte de Produtos Perigosos. Belo Horizonte, Fevereiro de 2015

INSTRUÇÃO CVM Nº 476, DE 16 DE JANEIRO DE 2009.

RESOLUÇÃO N Parágrafo único. Para efeito desta resolução:

BOLSA PDSE PROGRAMA INSTITUCIONAL DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR

Audiência Pública - 02 de 2011

RESOLUÇÃO N Documento normativo revogado pela Resolução 3.919, de 25/11/2010.

Decreto Nº de 21/09/2009

PROGRAMA DE BOLSAS UNIVESP BOLSAS DE APOIO ACADÊMICO E TECNOLÓGICO

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Resolução Normativa nº 72/2006 COORDENAÇÃO GERAL DE IMIGRAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE MINUTA (versão 3)

1º O Tribunal Marítimo emitirá, para as embarcações incluídas no REB, o Certificado de Registro Especial Brasileira.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CONTROLE DE CÂMBIO. Laercio Pellegrino, Jr. Veirano & Advogados Associados Março 2002

Portaria Inmetro nº 480, de 30 de setembro de CONSULTA PÚBLICA

Aos Fundos exclusivos ou restritos, que prevejam em seu regulamento cláusula que não obriga a adoção, pela TRIAR, de Política de Voto;

C E R T I F I C A Ç Ã O REGULAMENTO NACIONAL DE CERTIFICAÇÕES

Índice alfabético: janeiro a dezembro de 2007

Estudo de Caso: Você-Aluga

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:

Procedimentos e Controles Internos - Distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários. RB Capital DTVM

Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde

Plano Pós-Pago Alternativo de Serviço

TARIFA DO PORTO DE SUAPE

CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO PRIME

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL PLANO ALTERNATIVO N LD

MUDANÇA NA NORMA QUE REGE A CONDUÇÃO E HABILITAÇÃO PARA AMADORES NORMAM 03 CAPÍTULO 5 HABILITAÇÃO DA CATEGORIA DE AMADORES

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

ICATU SEGUROS Condições Gerais Página 1

Consumidores enquadrados nos arts. 15 e 16 da Lei 9.074/95

PLANO ESTRATÉGICO PETROBRAS 2015 PLANO DE NEGÓCIOS

CIRCULAR Nº Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Transcrição:

Comercialização e Movimentação de Gás Natural Regulamentos Básicos Felipe Dias Superintendência de Comercialização e Movimentação de Gás Natural Agência Nacional do Petróleo

Constituição Federal Art. 177, Inciso III a importação e a exportação de petróleo, dos seus derivados básicos e gás natural são monopólio da União Inciso IV o transporte de petróleo, dos seus derivados básicos e gás natural, por meio de conduto, é monopólio da União Art. 177, Par.1 o Governo Federal poderá contratar empresas estatais ou privadas para realizar as atividades acima Art. 25, Par. 2 Distribuição de gás canalizado: monopólio dos Estados

Responsabilidade de Regulação na Cadeia do Gás Natural Agentes do mercado e áreas de atuação do regulador PRODUTOR PRODUTOR IMPORTADOR IMPORTADOR ANP TRANSPORTADOR TRANSPORTADOR COMERCIALIZADOR COMERCIALIZADOR Ponto de Entrega do gás aos Estados Estados DISTRIBUIDOR DISTRIBUIDOR CONSUMIDORES CONSUMIDORES Fluxo Físico do Gás Transações Comerciais

Lei do Petróleo (Lei 9.478) Art. 5 - As atividades de Importação, Exportação e Transporte de petróleo, seus derivados e gás natural serão reguladas e fiscalizadas pelo Governo Federal Companhias envolvidas nas atividades descritas acima devem estar estabelecidas segundo as leis brasileiras e devem ser sediadas no Brasil

Lei do Petróleo (cont.) Art. 6 - Definições Técnicas Inciso VII - Transporte: movimentação de petróleo e seus derivados e gás natural em meio ou percurso considerado de interesse geral Inciso VIII - Transferência: movimentação de petróleo, seus derivados e gás natural em meio ou percurso considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades Inciso XXII - "Distribuição de Gás Canalizado" significa serviços locais de comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos estados

Lei do Petróleo (cont.) Art. 7- Instituição da ANP e suas Atribuições Inciso V - autorizar as atividades de transporte, importação e exportação Inciso VI - estabelecer critérios para o cálculo de tarifas de transporte dutoviário e arbitrar seus valores em caso de conflito entre as partes Inciso VIII - instruir processo com vistas à declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação e instituição de servidão administrativa para dutos e demais infraestruturas

Lei do Petróleo (cont.) Art. 56 Transporte Qualquer empresa ou consórcio poderá receber autorização da ANP para construir instalações e efetuar qualquer modalidade de transporte A ANP baixará normas observando o atendimento aos requisitos de proteção ambiental e segurança de tráfego para: Habilitação dos interessados Eventuais transferências de suas titularidades

Disposições sobre o Livre Acesso na Lei do Petróleo Art. 58 - Facultar-se-á a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos existentes, ou a serem construídos, mediante remuneração adequada ao titular das instalações ANP tem autoridade para Fixar o valor e a forma de pagamento da remuneração caso não haja acordo entre as partes Regular a preferência a ser atribuída ao proprietário das instalações com o objetivo de promover a máxima utilização da capacidade de transporte Art. 59 - Os dutos de transferência serão reclassificados pela ANP como dutos de transporte, caso haja comprovado interesse de terceiros em sua utilização

Disposições sobre importação e exportação na Lei do Petróleo Art. 60 - Importação / Exportação Qualquer empresa ou consórcio poderá receber autorização da ANP para exercer a atividade de importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) definirá as diretrizes que regulamentarão as atividades de importação e exportação de petróleo e seus derivados e gás natural

Regulamentos da ANP sobre Gás Natural Importação de gás natural Portaria ANP nº 43/98 Construção e Operação de Dutos Portaria ANP nº 170/98 (aplicável a dutos de petróleo, derivados e de gás natural) Distribuição de GNL a granel Portaria ANP nº 118/00 Distribuição e Comercialização de GNC a granel Portaria ANP nº 243/00 Concurso Aberto (open season) Portaria ANP nº 98/01 Qualidade do gás natural Portaria ANP nº 128/01 Resolução de confitos referentes ao livre acesso Portaria ANP nº 254/01 Preço do gás natural de produção nacional Portaria MF/MME nº 3/00 e Portaria ANP nº 108/00

Operação e Construção de Dutos e Terminais Portaria ANP 170/98: autorização para construção e operação Inclui as instalações de transporte e transferência para petróleo, seus derivados e gás natural Oleodutos Gasodutos Terminais Onshore e Offshore Plantas de liquefação e regaseificação Não há necessidade de autorização para construção e operação de dutos dentro de plantas industriais (inclusive em campos de petróleo e gás)

Operação e Construção de Dutos e Terminais Requerimentos para Autorização de Construção Contrato social e Estatutos da companhia requerente, comprovação de inscrição nas receitas estaduais e federal Resumo do Projeto Planta preliminar das instalações Cronograma físico-financeiro Licença de instalação emitida pelo orgão ambiental competente ANP: decisão em 90 (noventa) dias

Operação e Construção de Dutos e Terminais Autorização para Construção (cont.) A ANP deve publicar um resumo do projeto no Diário Oficial para comentários da sociedade durante 30 dias Gasodutos de transporte: a autorização será emitida somente para empresas cujo objeto contemple, exclusivamente, a construção e operação de instalações de transporte Participações societárias do transportador em outras empresas atuantes na indústria de gás devem ser declaradas ANP pode revogar a autorização da construção se o cronograma de implementação do projeto estiver atrasado sem justificativas

Operação e Construção de dutos e infra-estrutura Requerimentos para obtenção de autorização para Operação Licença de operação emitida por órgão ambiental competente Certificação de segurança e adequação técnica das instalações emitida por órgão independente Planos de manutenção e segurança do sistema de garantia da qualidade para a fase de operação ANP: decisão em 30 (trinta) dias

Importação de Gás Natural Portaria 43/98 Requerimentos para obter autorização de importação Contrato Social e Estatutos da empresa requerente, registro de impostos na receita federal Volume de gás e país de origem Data de início Mercados potenciais Meios de transporte Local de entrega no país Padrões de qualidade dentro dos limites estabelecidos na regulamentação vigente

Importação de Gás Natural Portaria 43/98 Importador deve enviar contrato de compra e venda à ANP até 15 dias após a assinatura Licenças recentes foram emitidas para um período de 12 meses Após o envio do contrato de compra e venda, o período de validade da licença é renovado automaticamente a cada 18 meses, durante o prazo de duração do contrato Quantidade de gás efetivamente importado deve ser informada mensalmente

Livre Acesso a Gasodutos A Nova regulamentação em elaboração, que substituirá a já extinta Portaria ANP 169/98, contempla os seguintes avanços: Aperfeiçoamento das questões tratadas na antiga Portaria 169 Detalhamento dos procedimentos de Oferta e Alocação de Capacidade (Concurso Aberto - Open Season ) Informações do Transportador ao mercado, através da Internet (Boletim Eletrônico) Cessão (revenda) de capacidade pelo Carregador detalhamento dos Critérios Tarifários Serviço de Transporte de Deslocamento ( backhaul )

Regulamentos da ANP sobre o Livre Acesso a Gasodutos Portaria ANP 98/01 Inicia o procedimento de Concurso Aberto (open season) para a oferta e alocação de capacidade de transporte resultante de expansões Nova Regulamentação do Livre Acesso a Gasodutos, a ser formada por um conjunto de portarias Para ser publicada Cessão de capacidade (mercado secundário) Informações à ANP e ao Mercado Em elaboração Portaria principal (definições, serviços e obrigações) Critérios e princípios tarifários

Livre Acesso a Gasodutos Livre acesso não discriminatório de Interessados a Instalações de Transporte TRANSPORTADOR CAPACIDADE MÁXIMA Capacidade Contratada Capacid. Disponível Volume Transportado Capacidade Não Utilizada CARREGADOR Capacidade Contratada Ociosa STNF STF INTERESSADO STF: Serviço de Transporte Firme STNF: Serviço de Transporte Não Firme ( interruptible ) STD:Serviço de Transporte de Deslocamento ( backhaul )

Livre Acesso a Gasodutos - Concurso Aberto Toda oferta de capacidade resultante de expansões deve ser realizada através de Concurso Aberto ( Open Season ) Ampla publicidade da oferta, procedimentos claros e transparentes, definidos no Manual do Concurso Aberto Desistência de algum Interessado Chamado aos Interessados Manifestações de Interesse Oferta de Capacidade pelo Transportador Ofertas Irrevogáveis dos Interessados Alocação de Capacidade aos Interessados

Livre Acesso a Gasodutos - Concurso Aberto Alocação de Capacidade aos Interessados é determinada pelo critério de maior Valor Presente Líquido por unidade de capacidade função do prazo e tarifa ofertados pelo Interessado Tarifa cobrada a toda capacidade vendida em um Concurso Aberto é igual à tarifa mais baixa das ofertas atendidas (preço de corte) receita extraordinária retorna aos carregadores na forma de desconto Carregadores com posição dominante podem apresentar oferta contendo no máximo 40% da capacidade a ser vendida no Concurso Aberto válido para Carregadores com contratos que totalizem mais de 50% da capacidade do gasoduto

Regulamentação de Preços para o Gás Natural Portaria Interministerial 03/00 e Portaria ANP 108/00 define o preço máximo do gás nos city-gates introduz a separação do preço do gás em dois componentes: tarifa de transporte (de referência) e custo do produto custo do produto é reajustado de acordo com os preços do óleo combustível no mercado internacional Procedimento segue a fórmula de correção do gás importado da Bolívia Preço corrigido trimestralmente Mecanismo de amortecimento visando reduzir a volatilidade ANP estabelece a tarifa de transporte de referência (Port. 108/00) Introdução gradual da variável distância Revisão periódica

Regulamentação de Preços para o Gás Natural Portaria Interministerial 176/01 define o preço máximo do gás (nos city-gates) para o Programa Prioritário de Termelétricas - PPT 2,581 US$/MMBTU, variando anualmente pela inflação americana perdas cambiais intra-anuais remuneradas pela Selic válido até 40 MMm3/dia, para gás de qualquer origem, nacional ou importado

Regulamentação do Setor de Gás Natural - Considerações Finais Objetivo Fundamental: Consolidação de um Marco Regulatório para o gás natural no país, associando novos regulamentos àqueles já existentes, visando a aplicabilidade dos princípios definidos em Lei e a constituição de um ambiente com regras claras e estáveis.

REGULAMENTAÇÃO Importação, Exportação e Transporte de Petróleo e seus Derivados Carlos Valois Maciel Braga Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo e seus Derivados Agência Nacional do Petróleo

Importação e Exportação Portaria ANP 147/98: Importação de petróleo Portaria ANP 203/98: Importação de GLP Portaria ANP 204/98: Importação de QAV Portaria ANP 007/99: Exportação de petróleo Portaria ANP 085/99: Importação de óleos combustíveis Nestas portarias não existem restrições para o agente a ser autorizado, desde que comprove sua regularidade jurídica, fiscal e econômico-financeira São solicitadas informações específicas para a autorização de cada carga a ser importada ou exportada

Importação e Exportação Portaria ANP 032/00: Importação de nafta petroquímica Permite a importação de nafta petroquímica somente quando destinada a uma Central Petroquímica As Centrais podem importar diretamente ou através de terceiros Permite a autorização de programação semestral de importações Portaria ANP 312/01: Importação de solventes Solventes importados para a formulação de combustíveis deverão ser comercializados somente com Produtores ou Import./Export. (traders) autorizados pela ANP

Importação e Exportação Portarias ANP 313 e 314/01: Importação de óleo diesel e gasolinas automotivas Importação por Produtores, Importadores (traders) e Consumidores Finais (somente diesel) O Importador (trader) deverá comercializar o produto somente com Distribuidores, Produtores, Importadores ou Exportadores, todos autorizados pela ANP, ou com Consumidores Finais do produto (diesel) Portaria ANP 315/01: Exportação de derivados Exportação por Produtores e Exportadores (traders) A empresa exportadora fica obrigada a apresentar documentos (Declaração de Despacho de Exportação, Resumos de Carregamento e Descarga, Conhecimentos Rodoviários Internacionais) que visam comprovar a chegada do produto no destino informado

Importação e Exportação Portarias ANP 312, 313, 314 e 315/2001: Exigem que o agente Importador/Exportador seja autorizado pela ANP Autorização específica para cada carga apresentando informações sobre a operação pretendida O Produtor ou o Importador (trader) poderá importar correntes para formulação, desde que, se comercializálas internamente, somente o faça com outro Produtor ou Trader autorizado pela ANP A empresa autorizada a importar deverá obedecer procedimentos de internação de produtos, inclusive com a contratação de Firmas Inspetoras cadastradas na ANP para atestar a quantidade e a qualidade dos mesmos

Importação e Exportação Portarias ANP 312, 313, 314 e 315/2001: Os Importadores de gasolina ou óleo diesel que não forem produtores não poderão realizar misturas com exceção da adição de marcadores exigidos pela ANP Deverão ser utilizadas embarcações cadastradas na ANP ou com Declaração de Conformidade emitida pela DPC- Marinha do Brasil Permitem a solicitação de programações de importação ou exportação por um período não superior a 6 (seis) meses

Transporte Aquaviário Portaria ANP 294/01 Navegação de longo curso, de cabotagem, de apoios marítimo e portuário e navegação interior A ANP autoriza empresas brasileiras a operar transporte a granel de petróleo e derivados Requisitos: Dados da empresa Autorização de Operação emitida pelo Ministério dos Transportes Declaração de Conformidade das Embarcações emitida pela DPC - Marinha do Brasil Registro dos navios

Transporte Aquaviário Convênio ANP - DPC Perícia anual em 100% das embarcações utilizadas no transporte a granel de petróleo e seus derivados por via aquaviária Adoção do padrão OCIMF para autorização de operação de qualquer embarcação em AJB Pressupõe a emissão de Declaração de Conformidade após perícia técnica nos moldes SIRE da OCIMF (validade: 1 ano) Até fevereiro 2002: 150 embarcações periciadas 4% de restrição (não Conformidade)

Vetting Transporte Aquaviário As Empresas de Navegação ficam obrigadas a operar somente em terminais, portos e pontos devidamente autorizados pela ANP, quando em território nacional Os importadores de petróleo e seus derivados deverão utilizar embarcação devidamente cadastrada na ANP ou embarcação de empresa estrangeira de navegação que possua a Declaração de Conformidade ou Declaração Provisória emitida pela DPC

Rede de Dutos no País Transporte (4.770 km) somente derivados de petróleo Transferência (3.437 km) 2.860 km para petróleo 577 km para derivados Total: 8.207 km km 5000 4000 3000 2000 1000 Petróleo Derivados 0 Transporte Transferência

Livre Acesso Dutos com extensão superior a 15 km Portaria ANP 115/00 Dutos com extensão inferior a 15 km Portaria ANP 255/00 Dutos em área de concessão (em elaboração) Tendência => Modelo Dutos < 15 Km Concessionário deverá poder operar Concessionário com Preferência Terminais aquaviários Portaria ANP nº 251/00

Conceitos Gerais Livre Acesso Transportador ou Operador mantém informações sobre o serviço de transporte na Internet Transportadores ou Operadores devem permitir acesso, não discriminatório, de terceiros à Capacidade Disponível e a Capacidade Contratada Ociosa Preferência do Proprietário: aquele que investiu na construção do duto ou terminal (Proprietário), tem preferência para movimentar seus próprios produtos (Carregador Proprietário)

Livre Acesso a Dutos Longos Portaria 115/00 - Conceitos Transportador deverá ser uma empresa distinta do Carregador Proprietário Transportador contrata p/ operar Empresa detém ativo Carregador- Proprietário com Preferência opera

Livre Acesso a Dutos Longos Portaria 115/00 - Conceitos Capacidade Máxima Capacidade Disponível Capacidade Operacional Capacidade Disponível Operacional Capacidades Contratadas Outros Carregadores Preferência (se houver) Carregador Proprietário

Livre Acesso a Dutos Longos Preferência do proprietário Caso 1 Transportador é Operador do Duto Carregador com Preferência Carregador é Proprietário do Duto Caso 2 Transportador é Operador e Proprietário do Duto não há preferência do Carregador Carregador

Livre Acesso a Dutos Longos Preferência do proprietário Dutos com menos de 10 anos de operação: Preferência = Capacidade Operacional Dutos com mais de 10 anos de operação: após os primeiros 10 anos, a preferência será definida pela ANP baseada em: Movimentações nos últimos 3 anos Integração de terminais e refinarias As preferências serão revisadas pela ANP a cada 5 anos

Livre Acesso a Dutos Longos Ampliação de capacidade Investimentos em estações de bombeamento Proprietário do duto pode investir em estações de bombeamento com o propósito de aumentar a capacidade para servir a novos Carregadores Se o proprietário do duto optar por não realizar tais investimentos, deve aceitar propostas de investimentos e negociar com o Carregador as condições de retorno deste investimento por serviços de transporte

Livre Acesso a Dutos Longos Solicitação de Capacidade Transporte Firme >90%? Sim C. Oper. Oferta de Capacidade Não 15 dias para Transportador responder 30 dias para assinar Contratos

Livre Acesso a Dutos Longos Oferta Pública de Capacidade Solicitações de outros carregadores 21 dias 15 Transportador propõe alocação Reclamações 15 ANP delibera sobre as reclamações quanto a alocação Contratos 30

Livre Acesso a Dutos Curtos e Terminais Aquaviários O Carregador e o Transportador podem ser a mesma empresa (exceto a PETROBRAS) A Preferência do Proprietário deve ser definida mensalmente com 15 dias de antecedência (Data Limite) Terceiros podem requisitar transporte antes ou depois da Data Limite Antes da Data Limite: Programação Prévia Após a Data Limite: Progr. Extemporânea

Livre Acesso a Dutos Curtos e Terminais Aquaviários A Programação Prévia considera: Preferência Requisições de carregadores com capacidade contratada Requisições de terceiros Otimização do duto/terminal A Programação Extemporânea deve considerar somente a otimização do duto/terminal

Almoço