Qualidade de vida e composição corporal de soldados ingressantes no exército. Quality of life and body composition of soldiers in the army freshmen

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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEP Laboratório de Qualidade de Vida - LaQVida Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Ponta Grossa PR Brasil v. 05, n. 02, abr./jun. 2013, p. 23-30 DOI: 10.3895/S2175-08582013000200003 REVISTA BRASILEIRA DE QUALIDADE DE VIDA Qualidade de vida e composição corporal de soldados ingressantes no exército Quality of life and body composition of soldiers in the army freshmen Gustavo Levandoski Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Ponta Grossa Brasil glevandoski@gmail.com Edimilson Chiquito Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Ponta Grossa Brasil edimilsonbatata@hotmail.com André Guilherme de Oliveira Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Ponta Grossa Brasil andregolko@gmail.com Carlos Mauricio Zaremba Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Ponta Grossa Brasil zaremba@uepg.br RESUMO OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo comparar a qualidade de vida com indicadores da composição corporal de soldados ingressantes no serviço militar no ano de 2012 de um batalhão da cidade de Ponta Grossa Paraná. MÉTODOS: Esta pesquisa é um estudo transversal, com delineamento descritivo não probabilístico, com 49 soldados do sexo masculino ingressantes no serviço militar do Exército Brasileiro em um batalhão da cidade de Ponta Grossa Paraná, no ano de 2012. A avaliação da qualidade de vida foi mediante a aplicação do WHOQOL-bref. Foram mensuradas medidas antropométricas de massa corporal total, estatura total, circunferência da cintura abdominal, dobra cutânea do peito, abdominal e coxa. RESULTADOS: Verificou-se que 83,7% dos sujeitos autoavaliam sua qualidade de vida como boa e muito boa, e os níveis de composição corporal são acima da média. CONCLUSÕES: Os resultados indicam níveis de qualidade de vida e composição corporal satisfatórios. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida. WHOQOL-bref. Composição Corporal. Militares. ABSTRACT OBJECTIVE: This study aims to compare quality of life indicators of body composition of soldiers entering the military service in 2012 a battalion of the city of Ponta Grossa, Paraná. METHODS: The research described here is a transversal study, using a descriptive no probabilistic, had 49 male soldiers entering the military service of the Brazilian Army battalion in

the Ponta Grossa city, Paraná in 2012. The evaluation of quality of life was mediating the application of the WHOQOL-bref. We measured anthropometric measures of total body mass, height, total abdominal waist circumference, skin fold of chest, abdominal and thigh. RESULTS: It was found that 83.7% of the subjects self assess their quality of life as good and very good, levels and body composition are above the average. CONCLUSIONS: The results indicate levels of quality of life and body composition satisfactory. KEYWORDS: Quality of Life. WHOQOL-bref. Body Composition. Military. 1. Introdução Nos últimos anos, as pesquisas relacionadas à qualidade de vida, principalmente na área de saúde pública, utilizaram diferentes tipos de população, tais como profissionais da área da saúde (CORDEIRO, 2012), estudantes (CIESLAK et al., 2011; RAMOS-DIAS et al., 2010; CHEHUEN NETO et al., 2008; COSTA et al., 2008; SAUPE et al., 2004) e indivíduos da corporação militar (PERANZONI JUNIOR; KRUG, 2011), trazendo diferentes conclusões sobre o nível de qualidade de vida. Em decorrência de questões culturais, o conceito de qualidade de vida é diferente para cada sociedade (ADRIANO et al., 2000). A Organização Mundial da Saúde conceitua a qualidade de vida como sendo: [...] a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (WHOQOL GRUP, 1995). No âmbito da saúde, é recente o interesse do estudo de diferentes fatores de risco associados ao nível de qualidade de vida. De mesma forma, sabe-se que fatores tais como sobrepeso e consumo de tabaco, influenciam negativamente o estado de saúde das pessoas, principalmente entre a população jovem (LEITE; MACIEL; FERREIRA, 2011; WAGNER; ANDRADE, 2008; OLIVEIRA; FUREGATO, 2008). Estudos envolvendo a população militar indicam que o estresse em indivíduos militares caracterizados como sedentários é mais elevado do que aos indivíduos militares classificados como ativos fisicamente (PORTELA; BUGHAY FILHO, 2007). Para Neves (2008), a obesidade em militares é muito superior quando relacionada aos índices da população brasileira. Entretanto, em estudo realizado com uma população de militares aposentados do exército, com média etária de 75,7 anos, verificou-se que 11% são sedentários e somente 4,3% são consumidores de tabaco (OLIVEIRA; CUPERTINO, 2011). Acredita-se que os profissionais militares devem apresentar um nível ótimo de atividade física durante toda a sua carreira (LEAL; BORTOLI, 2012). De acordo com Leite, Maciel e Ferreira (2011), a prática de atividade física auxiliou significativamente na melhora da composição corporal de soldados recém-incorporados. Entretanto, os estudos sobre a composição corporal de indivíduos militares indicam diferentes resultados em diversas corporações no Brasil (MULLER et al., 2011; BRAGA et al., 2011; VIEIRA; FERNANDES FILHO, 2011; RIPKA et al., 2011). O presente estudo tem por objetivo comparar a qualidade de vida com indicadores da composição corporal de soldados ingressantes no serviço militar no ano de 2012 de um batalhão da cidade de Ponta Grossa Paraná. 2. Materiais e Métodos Esta pesquisa é um estudo transversal do tipo descritivo, com delineamento não probabilístico, realizado com 49 soldados do sexo masculino, ingressantes no serviço militar do Exército Brasileiro em um batalhão da cidade de Ponta Grossa- Paraná, no ano de 2012. Os participantes foram escolhidos de forma intencional e por acessibilidade. A média etária encontrada foi de 18,4 anos. O tempo de ingresso no serviço militar perfazia 4,5 meses. 24

A pesquisa seguiu rigorosamente os procedimentos de avaliação contidos no Manual de Campanha do Treinamento Físico Militar do Exército Brasileiro (BRASIL, 2002). Foram mensuradas medidas antropométricas de massa corporal total, estatura total, circunferência da cintura abdominal, dobra cutânea do peito, abdominal e coxa, seguindo o protocolo de Jackson e Pollock (1978). A estimativa do percentual de gordura foi obtida pela equação de Jackson e Pollock (1978), validada por Petroski e Pires Neto (1996). A classificação do percentual de gordura corporal foi obtida utilizando uma adaptação da classificação de Pollock e Wilmore (1993), considerando um percentual de gordura corporal acima da média até 13%; entre 14 e 16% um percentual de gordura corporal médio e acima de 17% um percentual de gordura corporal abaixo da média. Para avaliar o nível de qualidade de vida dos militares foi utilizado o instrumento WHOQOL-bref, contendo 26 questões fechadas, distribuídas em quatro domínios (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente), construído pelo grupo de estudos em qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde, adaptado e traduzido para o português por Fleck et al. (2000). Todos os sujeitos da pesquisa foram informados sobre os procedimentos através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que relata os procedimentos e a intenção da pesquisa, de acordo com as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos, Resolução 196/96, editada pela Comissão Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), e aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa sobre protocolo 102.534. A análise estatística foi realizada mediante a utilização do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 13.0, for Windows. Foram utilizadas medidas de tendência central e dispersão; a análise inferencial por meio do teste t para uma amostra e Análise de Variância (ANOVA) com post hoc de Tukey adotando valor de p<0,05. 3. Resultados O Gráfico 1 indica a frequência absoluta relacionada à questão 1 do questionário WHOQOL-bref Como você avaliaria sua qualidade de vida?. Através da frequência relativa, verifica-se que 83,7% dos sujeitos pesquisados autoavaliaram sua qualidade de vida como boa e muito boa, bem como nenhum dos avaliados afirmou que sua qualidade de vida é muito ruim. 35 30 31 25 20 15 10 7 10 5 0 1 muito ruim ruim nem ruim, nem boa Gráfico 1- Frequência absoluta da questão Como você avaliaria sua qualidade de vida? Fonte: Autoria própria (2013). Na Tabela 1 estão expressos os valores referentes à idade, massa corporal total, estatura, o índice de massa corporal, circunferência do abdômen, soma das três dobras, percentual de gordura, boa muito boa 25

massa gorda e massa magra. Com os valores é indicado o perfil de composição corporal dos militares integrantes no serviço militar de um batalhão da cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná. Tabela 1 - Análise descritiva antropométrica dos soldados ingressantes na carreira militar Frequência Média Desvio padrão Idade (anos) 49 18,49 0,50 Massa (kg) 49 72,90 10,58 Estatura (metros) 49 1,75 0,07 IMC (kg/m 2 ) 49 23,68 2,82 Cab (m) 49 0,79 0,06 Soma (mm) 49 35,9 16,7 %G (%) 49 9,48 4,98 MG (kg) 49 7,17 4,41 MM (kg) 49 65,7 8,40 Legenda: Circunferência do abdômen (Cab), Soma das três dobras (Soma), Percentual de gordura (%G), Massa gorda (MG) e Massa magra (MM). Fonte: Autoria própria (2013). Na Tabela 2 são expressos os valores de média e desvio padrão da comparação realizada entre os domínios da qualidade de vida em relação à classificação do percentual de gordura corporal. A partir desta comparação constata-se que, independentemente do individuo apresentar um percentual de gordura corporal (acima da média, média e abaixo da média), não foi encontrada uma diferença significativa da percepção sobre os níveis de qualidade de vida. Tabela 2 - Comparação dos domínios da Qualidade de Vida em relação à classificação do percentual de gordura corporal CLASSIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA Acima da Média (n=32) Média (n=4) Abaixo da Média (n=13) Como você avaliaria sua 4,06 ± 0,7 4,0 ± 0,0 3,92 ± 0,6 0,201 0,819 qualidade de vida? Domínio Físico 72,76 ±16,84 79,46 ± 12,15 68,40 ± 18,60 0,701 0,501 Domínio Psicológico 75,78 ±11,85 75,00 ± 18,94 65,06 ± 20,09 2,420 0,100 Domínio Relações Sociais 76,3 ± 15,57 77,08 ± 12,49 75,00 ± 20,41 0,036 0,964 Domínio Meio Ambiente 58,01 ± 13,88 64,06 ± 19,34 50,96 ± 12,97 1,765 0,183 * p<0,05 Fonte: Autoria própria (2013). 4. Discussão Os resultados indicaram que mais de um quarto dos soldados ingressantes (28,5%) encontrase em uma zona de sobrepeso. Entretanto, este procedimento que analisa o índice de massa corporal é inadequado quando os indivíduos possuem massa muscular muito desenvolvida. Todavia ao verificar o percentual de gordura, os resultados indicaram que 26,5% apresentam uma classificação abaixo da média. Recentes estudos também verificaram a composição corporal de militares em estados brasileiros, como no Rio Grande do Sul (MÜLLER; SOUZA; SILVA, 2011), Minas Gerais F P 26

(BRAGA et al., 2011), Rio de Janeiro (VIEIRA; FERNANDES FILHO, 2011), Mato Grosso do Sul (LEITE; MACIEL; FERREIRA, 2011) e Paraná (RIPKA et al., 2011). Analisando estes estudos, constata-se que em relação à massa corporal, os resultados apresentaram valores superiores aos estudos de Müller, Souza e Silva (2011), Vieira e Fernandes Filho (2011) e Ripka et al. (2011). Para a variável estatura, os valores foram superiores somente ao estudo de Ripka et al. (2011) e inferiores as pesquisas de Müller, Souza e Silva (2011) e Braga et al. (2011). Em comparação ao Índice de Massa Corporal observam-se valores superiores aos estudos de Müller, Souza e Silva (2011), Vieira e Fernandes Filho (2011) e inferiores a valores encontrados nos estudos de Braga et al. (2011) e Ripka et al. (2011). E, por fim, no percentual de gordura foram verificados valores superiores ao estudo de Müller, Souza e Silva (2011) e inferiores aos estudos de Braga et al. (2011), Vieira e Fernandes Filho (2011) e Ripka et al. (2011). Esta análise realizada por meio de medidas de tendência central indica que, apesar de serem encontradas médias diferentes entre a composição corporal, os resultados são semelhantes. Porém, ao comparar os resultados desse estudo aos soldados de outros estados brasileiros, utilizando uma análise inferencial por meio do teste t para uma amostra entre as variáveis (massa, estatura, índice de massa corporal e percentual de gordura), constatou que os soldados do estado do Rio Grande do Sul e Paraná (MÜLLER; SOUZA; SILVA, 2011; RIPKA et al., 2011) não apresentaram médias com diferença significativa (p<0,05) ao presente estudo. Em relação aos domínios da qualidade de vida, verifica-se que a literatura apresenta uma carência de estudos relacionados à qualidade de vida de militares, utilizando como procedimento de avaliação o instrumento WHOQOL-bref. Apesar disso, comparando os resultados encontrados no presente estudo relativos aos domínios físico (72,1%), psicológico (72,8%), relações sociais (76,0%) e meio ambiente (56,6%), aos estudos utilizando como população estudantes universitários de mesma faixa etária (CIESLAK et al., 2011; RAMOS-DIAS et al., 2010; CHEHUEN NETO et al., 2008; COSTA et al., 2008; SAUPE et al., 2004), os resultados encontrados são satisfatórios. No estudo de Peranzoni Junior e Krug (2011), analisando a percepção da qualidade de vida nos diferentes postos hierárquicos (oficiais e sargentos) do serviço militar de Cruz Alta, utilizando o WHOQOL-bref, foi verificado que 79% dos oficiais e 77% dos sargentos classificaram sua qualidade de vida como boa. Em pesquisa realizada por Freitas (2004), com policiais militares de Aracajú, foi verificado que 39% da amostra apontaram como boa a sua qualidade de vida e somente 3% responderam considerá-la como muito boa. Silveira (1998), avaliando a qualidade de vida de bombeiros de Santa Catarina, verificou que 78% dos militares percebem sua qualidade de vida de maneira positiva, mas, destaca que a remuneração recebida pelo serviço prestado afeta negativamente a mesma. Segundo Leal e Bortoli (2012), a procura pela qualidade de vida em qualquer profissão é de suma importância para vida do trabalhador. Assim, entende-se que essa busca traz benefícios ao individuo e proporciona melhores condições físicas e psicológicas para o exercício profissional. A existência de alta prevalência de transtornos mentais, causados principalmente em jovens recrutas em seu ingresso no serviço militar (MARTINS, 2012), e a perda de audição causada por exposição ao ruído de arma de fogo (SILVA et al., 2004) são fatores intervenientes na saúde coletiva que contribuem na redução dos níveis de qualidade de vida durante a carreira militar. Contribuindo a este domínio psicológico, nota-se que a exigência física no trabalho militar, bem como, as condições ambientais (poluição, ruído, a vestimenta não compatível ao clima e recursos financeiros) citadas no referido instrumento, contribuíram para esta auto avaliação negativa do nível de qualidade de vida, como constatado no domínio do meio ambiente. Existem evidências de que o excesso de peso interfere de forma significativa na qualidade de vida, principalmente em adolescentes do sexo feminino (KUNKEL; OLIVEIRA; PERES, 2009). Acredita-se, também, que a associação entre sobrepeso e dislipidemia mostra-se significativa em relação ao estado de saúde das pessoas (VIANA et al., 2006). Todavia, no presente estudo identificaram-se indivíduos com percentual de gordura abaixo da média, apresentando um nível de qualidade de vida sem diferença significativa com o dos indivíduos com percentual de gordura classificado como acima e dentro da média aos padrões normativos. 27

5. Conclusão A composição corporal de militares torna-se flexível de acordo com a idade e função hierárquica. Todavia, os indivíduos pesquisados apresentaram níveis antropométricos acima da média. Outro fato a ser considerado foi de que os soldados da região sul, incluindo os do presente estudo e dos demais trabalhos citados, apresentam um perfil de composição corporal diferente aos soldados de outras regiões do país. O nível de qualidade de vida encontrado também indicou valores satisfatórios. Entretanto, como verificado na literatura, o domínio meio ambiente apresenta médias inferiores aos demais domínios. Acredita-se que os itens desse domínio, tais como segurança física, proteção, recursos financeiros, oportunidades de adquirir novas informações, lazer, ambiente físico onde vive e transporte, são os aspectos que contribuem negativamente na condição de vida dos indivíduos pesquisados. A sugestão para futuros estudos é o de avaliar uma amostra de sujeitos no momento efetivo de seu ingresso ao serviço militar, realizando ainda um acompanhamento dos principais parâmetros individuais e socioambientais modificáveis, que determinam os hábitos de vida, relativos ao estilo de vida destes indivíduos durante o serviço militar. Referências ADRIANO, J. R. et al. A construção de cidades saudáveis: uma estratégia viável para a melhoria da qualidade de vida? Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 53-62, 2000. BRAGA, M. O. et al. Perfil antropométrico e da composição corporal de policiais militares de uma companhia pertencente a uma cidade do interior de Minas Gerais. Lecturas - Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 15, n. 154, 2011. BRASIL. Manual de Campanha do Treinamento Físico Militar do Exercito Brasileiro. Brasília. 3. ed. 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 196/96. Diário Oficial da União, v. 201, seção I, p. 21.082-21.185, 10 out. 1996. CHEHUEN NETO, J. A. et al. Qualidade de vida dos estudantes de medicina e direito. HU Revista, v. 34, n. 3, p. 197-203, 2008. CIESLAK, F. et al. Comparativo da qualidade de vida de acadêmicos de Educação Física de Campinas-SP e Ponta Grossa-PR. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, v. 3, n. 1, p. 53-57, 2011. CORDEIRO, T. M. S. C. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, v. 4, n. 1, p. 36-46, 2012. COSTA, C. C. D. et al. Qualidade de vida e bem-estar espiritual em universitários de Psicologia. Psicologia em Estudo, v. 13, n. 2, p. 249-255, 2008. FLECK, M. P. A. et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida WHOQOL-bref. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 178-183, 2000. 28

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