Todos os direitos desta edição reservados à Editora Antroposófica Ltda. Rua da Fraternidade, 180 04738-020 São Paulo, SP www.antroposofica.com.br editora@antroposofica.com.br Tel./Fax: (11) 5687-9714 Revisão: Luciana Soares da Silva Projeto Gráfico: Raul Gonzalez Capa: Raul Gonzalez ISBN: 978-85-7122-254-0 Dados Internacionais de Catalogação da Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Avella, Juliana Papinha sem medo / Juliana Avella. -- São Paulo: Antroposófica, 2015. ISBN 948-85-7122-254-0 1. Bebês - Alimentação 2. Bebês - Cuidados 3. Nutrição 4. Promoção da saúde 5. Receitas I. Título 15-06485 CDD-613.2 Índices para catálogo sistemático: 1. Bebês: Alimentação saudável: Nutrição: Promoção da saúde 613.2
Agradecimentos Este livro é dedicado em especial aos meus dois filhos, dois anjos e luzes de minha vida, àqueles a quem me dedico 24 horas por dia, direta ou indiretamente, os quais me devolvem a cada segundo o amor e o brilho nos olhos que fazem tudo valer à pena. Agradeço ao Dr. Antonio Carlos de Souza Aranha, a quem minha mãe confiou toda minha infância e a adolescência, e a quem entrego hoje minha total confiança em relação aos cuidados dos meus filhos. Com seus olhos, suas mãos e sua experiência, ele me guiou por meio da medicina antroposófica e me ensinou a como dar o meu melhor e o melhor do mundo aos meus meninos. Sobretudo, agradeço ao meu marido e companheiro João Roberto Avella Junior, que me permitiu ser mãe em tempo integral e me auxiliou desde o primeiro momento, dando-me apoio físico e emocional, ajudando-me assim a exercer a maternidade da maneira mais pura, plena e completa, e dandome inspiração para as dicas, experiências e receitas que você conhecerá nas próximas páginas. Obrigada, meu Amor! Sem você nada disso seria possível!
Olá, Meu nome é Juliana e estou aqui para dividir com você, que acaba de ingressar no maravilhoso e trabalhoso universo da maternidade, dicas, conselhos e receitas, a fim de te dar uma mãozinha nos cuidados com seu bebê. Não sou médica, nutricionista ou psicóloga. Sou Arte-Educadora, trabalhei durante oito anos com produção de eventos, mas optei por deixar todo esse mundo maluco de lado e me dedicar a uma nova e linda realização: ser mãe! Parece brincadeira, mas engana-se quem pensa que ser mãe não é um trabalho, pois trata-se da mais antiga e digna profissão da mulher. E a mais complexa, delicada e trabalhosa. Antigamente, cuidar dos filhos era uma obrigação machista, e a mulher já nascia condicionada a esse fim. Por isso que talvez ainda soframos tanto preconceito, nós, mulheres do século XXI, que deixamos o trabalho um pouco de lado para nos dedicarmos ao nosso filho. Muito diferente de um fim, ser mãe é o COMEÇO de muita coisa. Quando nos tornamos mães, aprendemos o tamanho e o poder do amor infinito. Aprendemos como as leoas, as garças e os polvos desenvolvem suas maiores aptidões. Aprendemos como Deus é grande ao nos dar o poder intrigante de gerar uma vida durante nove meses e de sermos capazes de nos dedicar completamente a uma pequena sementinha que se tornará um bebê. Bebê esse que, quando chega aos nossos braços, vira nossa vida de cabeça para baixo. Ficamos quase loucas, e ainda assim somos capazes de amá-lo mais e mais a cada dia. Aprendemos a produzir e dar seu alimento, nosso leite, e mesmo as que não conseguem isso, por quaisquer questões que fujam de seu domínio, alimentam seus bebês no mais tenro dos momentos. Reaprendemos a falar, a gritar, a chorar...
Aprendemos a apreciar o silêncio, a decifrar alguns códigos de pequenos murmúrios, a compreender alguns choros, os quais por vezes podem nos levar ao caos, caos que também aprendemos a superar e voltar ao estágio pleno de ser mãe. Ufa! Eu poderia escrever centenas de outras linhas para descrever todas as sensações e todos os aprendizados que tive depois de gerar e trazer ao mundo meus dois filhos, Cauã e Enzo. Mas meu objetivo nas próximas páginas é mais direto: dar a você algumas dicas sobre um dos quesitos mais difíceis e importantes da primeira infância de nossos bebês: a alimentação. Ainda mais quando nos surpreendemos com alguma forma mais delicada e peculiar de alimentar. Vá em frente e deguste com carinho. Afinal, mais do que a obrigação de serem alimentados, nossos bebês devem ter o prazer em comer.
ÍNDICE Um breve parecer sobre a amamentação...13 Amamentação - sutilezas da relação mãe - filho...16 Em busca de um descanso...26 O primeiro suquinho...32 A primeira papinha de frutas...42 Papinhas para bebês de 7 a 9 meses (sem glúten)... 56 10
Papinhas para bebês de 9 a 12 meses (com e sem glúten)...68 Bem - vinda ao delicioso mundo dos temperos...83 Papinhas para bebês de 12 a 18 meses (com e sem glúten)...87 Conhecendo as leguminosas...98 Papinhas para bebês de 18 a 24 meses...103 Gran finale...113 11
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