Despesas de estabelecimentos com taxas de cartões registram primeira queda real da história

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Transcrição:

INFORMATIVO PARA A IMPRENSA ML&A Comunicações Fernanda Elen fernanda@mla.com.br (11) 3811-2820 ramal 833 Despesas de estabelecimentos com taxas de cartões registram primeira queda real da história Segundo a consultoria Boanerges & Cia., recuo foi motivado pela redução da taxa de desconto média e maior participação do débito nas vendas São Paulo, 18 de julho de 2016 A consultoria Boanerges & Cia. realizou estudo a respeito da taxa média paga pelos estabelecimentos comerciais nas vendas com cartões de crédito e débito em 2015. Baseado nas estatísticas de pagamentos de varejo e de cartões divulgadas pelo Banco Central do Brasil (BCB), em 6 de julho, o levantamento chegou às seguintes constatações: A taxa média paga pelos estabelecimentos comerciais nas vendas com cartão caiu pelo sexto ano consecutivo desde o fim da exclusividade entre as principais credenciadoras e bandeiras e atingiu 2,31% em 2015; A despesa total dos estabelecimentos comerciais com as taxas de cartões de crédito e débito, por sua vez, atingiu R$ 24,062 bilhões no ano passado (R$ 18,081 bilhões no crédito e R$ 5,981 bilhões no débito), crescimento de 10% na comparação com 2014, abaixo, portanto, da inflação média do período, de 10,7% segundo o IPCA do IBGE. É a primeira vez da história em que a despesa dos lojistas com as taxas dos cartões registra queda real (-0,6%). Faturamento dos cartões de crédito e débito no Brasil Segundo o BCB, considerando apenas as transações domésticas, o faturamento dos cartões de crédito e débito no Brasil superou a marca de R$ 1 trilhão (R$ 1,043 trilhão, sendo R$ 653 bilhões na modalidade crédito e R$ 390 bilhões na modalidade débito). Pelo quinto ano consecutivo, o crescimento do faturamento dos cartões de débito superou o dos cartões de crédito. Para Vitor França, consultor da Boanerges & Cia., a causa está relacionada ao menor custo das vendas no débito para os lojistas e à migração mais intensa para os meios eletrônicos nos pagamentos de menor valor, entre os quais a modalidade débito tem maior participação. Entretanto, pela primeira vez desde 2009, o faturamento dos cartões no Brasil, considerando as duas modalidades, não registrou crescimento real. A alta de

10,7% em 2015, foi exatamente igual à inflação média do período medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do IBGE. Segundo a consultoria, o resultado é reflexo direto da crise econômica e da queda do volume de vendas do comércio. O crescimento nominal de 10,7% do faturamento dos cartões, contudo, ressalta a Boanerges & Cia., pode ser considerado um dado positivo para o setor quando comparado ao crescimento nominal de apenas 3,2% das receitas do varejo e de 1,3% das receitas do setor de serviços apuradas pelo IBGE. Crescimento nominal dos pagamentos com cartões no Brasil 3 26,4% 25,0% 2 15,0% 19,7% 24,1% 19,2% 22,9% 20,6% 21,2% 23,4% 16,2% 14,7% 18,9% 11,2% 11,8% 5,0% Crédito Débito Fonte: BCB Crescimento nominal dos pagamentos com cartões no Brasil 3 25,0% 25,7% 21,4% 2 17,8% 17,6% 15,0% 19,4% 13,9% 5,0% 4,3% 5,9% 6,5% 5,9% 5,9% 10,7% 6,4% 10,7% Crédito + Débito IPCA Fonte: BCB

Faturamento real dos cartões de crédito e débito no Brasil (R$ bilhões de 2015) 167 191 224 259 296 345 386 390 342 391 467 529 581 629 657 653 2008 Crédito Débito Gastos dos estabelecimentos comerciais com as taxas de cartões de crédito e débito Segundo o BCB, a taxa de desconto média paga pelos estabelecimentos comercias nas vendas com cartão de crédito ficou em 2,77% em 2015, valor que segue praticamente estável desde o fim da exclusividade entre as principais credenciadoras e bandeiras do mercado a partir do 2º semestre de 2010. Já a taxa de desconto média nas vendas com cartão de débito caiu de 1,56% em 2014 para 1,54% em 2015. Com base nessas informações, a Boanerges & Cia. calculou a taxa média paga pelos estabelecimentos comercias nas vendas com cartão e o total de gastos com as taxas dos cartões, chegando aos 2,31% registrados em 2015. Na avaliação de Vitor França, diante da queda real mais intensa das receitas dos estabelecimentos comerciais, embora a taxa média tenha diminuído, o peso das despesas com as taxas pagas nas vendas com cartão deve ter crescido no resultado financeiro dos lojistas.

Taxa de desconto média 3,50% 3,00% 2,94% 2,95% 2,90% 2,78% 2,77% 2,76% 2,77% 2,77% 2,50% 2,50% 2,50% 2,47% 2,38% 2,37% 2,34% 2,32% 2,31% 2,00% 1,59% 1,59% 1,58% 1,57% 1,58% 1,57% 1,56% 1,54% 1,50% 1,00% 2008 Crédito Débito Crédito + Débito Gastos dos estabelecimento com as taxas dos cartões (R$ bilhões de 2015) 2,649 10,068 3,038 11,534 3,533 4,052 13,558 14,734 4,673 16,097 5,404 6,007 5,981 17,375 18,198 18,081 2008 Crédito Débito

Crescimento nominal dos gastos dos estabelecimentos comerciais com taxas de cartões 3 25,0% 24,2% 2 15,0% 5,0% 19,5% 4,3% 17,1% 17,1% 16,1% 5,9% 6,5% 5,9% 5,9% 6,4% 13,1% 10,7% Crédito + Débito IPCA Variação real dos gastos dos estabelecimentos comerciais com taxas de cartões 2 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% -2,0% 17,3% 14,6% 9,9% 10,6% 9,7% 6,3% -0,6% Sobre a Boanerges & Cia A Boanerges & Cia. é uma empresa de consultoria focada em varejo financeiro. Sua atuação tem como objetivo gerar valor ao mercado por meio das seguintes atividades: 1. Auxílio à criação de empreendimentos, apoiando os empreendedores desde a concepção até a implantação 2. Amplo expertise em ampliar, aperfeiçoar e alavancar negócios existentes, envolvendo planejamento e implantação de melhorias

3. Experiência em comprar e vender negócios (M&A) e estabelecer alianças estratégicas, apoiando o comprador ou o vendedor, desde o mapeamento de mercado até o fechamento A Boanerges & Cia. atende a três grupos de empresas: 1. Serviços financeiros (bancos, financeiras, cartões, seguradoras etc) 2. Varejo comercial e de serviços (varejistas em geral) 3. Serviços de apoio (bandeiras, credenciadores, processadoras etc) Os serviços prestados pela Boanerges & Cia. oferecem soluções para serviços ligados a três necessidades do consumidor: 1. Meios de pagamento (cartão, dinheiro, cheque, mobile etc) 2. Instrumentos de crédito (cartão de crédito, CDC, crédito pessoal, veículos etc) 3. Outros serviços financeiros (seguros, investimentos etc) Mais informações: www.boanergesecia.com.br