Petrobras tem lucro líquido de R$ milhões nos nove meses de 2015

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Transcrição:

Nota à Imprensa 12 de novembro de 2015 Petrobras tem lucro líquido de R$ 2.102 milhões nos nove meses de 2015 No terceiro trimestre de 2015, a Companhia apresentou prejuízo de R$ 3.759 milhões O lucro líquido da Petrobras de janeiro a setembro foi 58% inferior ao mesmo período do ano passado. O resultado reflete o aumento das despesas financeiras líquidas em função da desvalorização cambial e do acréscimo nas despesas com juros. Aumento de 149% do lucro operacional em relação aos, alcançando R$ 28,6 bilhões. O resultado reflete maiores margens de venda dos derivados no mercado interno, maior produção e exportação de petróleo e menores gastos com importações e participações governamentais. Elevação de 45% do EBITDA ajustado em relação aos, atingindo R$ 56,8 bilhões. O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 8,3 bilhões ante R$ -12,3 bilhões nos nove meses de 2014. Os investimentos totalizaram R$ 55,5 bilhões, 11% menor que o mesmo período de 2014. O segmento de Exploração e Produção no Brasil concentrou 78% dos recursos. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 17,5 bilhões, 36% abaixo do mesmo período do ano passado (US$ 27,3 bilhões). Em 30 de setembro, passou a vigorar o aumento de 4% para o diesel e 6% para a gasolina. Destaques operacionais Crescimento de 6% da produção de petróleo e gás natural da Petrobras (Brasil e exterior) em relação aos, atingindo a média de 2 milhões 790 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). Em setembro, a produção de óleo e gás natural operada pela Petrobras na camada pré-sal se manteve acima de 1 milhão de boed. Incremento de 60% das exportações de petróleo em relação aos, resultando em melhora da balança comercial da Petrobras. No refino houve crescimento da participação do óleo nacional na carga processada das refinarias, alcançando 86%. A produção total de derivados no Brasil e no exterior foi de 2 milhões 197 mil bpd, 7% inferior ao mesmo período de 2014, devido à parada programada (RLAM) e não programada (REDUC) em 2015. EBITDA Ajustado +45% 56.795 5.013 Lucro Líquido -58% 39.083 2.102 Lucro Operacional +149% 28.635 Produção Total de Óleo, LGN e Gás Natural (mil boed) +6% 2.627 2.790 214 189 11.504 2.413 2.601 Brasil Internacional

Lucro líquido de R$ 2.102 milhões nos primeiros nove meses de 2015 O resultado foi diretamente impactado pela depreciação cambial ocorrida no período e pelo acréscimo nas despesas com juros, que levaram a um aumento das despesas financeiras líquidas (R$ 23,1 bilhões nos vs. R$ 2,1 bilhões nos ). O resultado operacional alcançou R$ 28,6 bilhões, 149% maior que nos primeiros nove meses de 2014. O crescimento foi impulsionado pelo maior lucro bruto, devido ao aumento da produção e exportação de petróleo, melhores margens de comercialização de derivados (aumentos nos preços de diesel e gasolina em novembro de 2014 e concomitante redução no preço do Brent), bem como menores gastos com participações governamentais e importações. Esses efeitos compensaram a redução da demanda por derivados no mercado interno, reflexo do menor nível de atividade econômica no Brasil; aumento das despesas tributárias (R$ 6,6 bilhões superior), principalmente, em função da adesão ao Programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários - REFIS; e o impairment de ativos (R$ 1,3 bilhão) decorrente da exclusão de projetos de acordo com as novas premissas do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. Além disso, o resultado do mesmo período de 2014 foi onerado pela baixa de gastos adicionais capitalizados indevidamente (R$ 6,2 bilhões), perdas com recebíveis do setor elétrico (R$ 3,8 bilhões), baixa de valores relacionados à construção das refinarias Premium I e II (R$ 2,7 bilhões), e provisionamento de despesa com o Programa de Incentivo de Desligamento Voluntário (R$ 2,5 bilhões). A geração de caixa operacional medida pelo EBITDA ajustado cresceu 45%, somando R$ 56,8 bilhões. O resultado financeiro registrou uma despesa líquida adicional de R$ 21,0 bilhões em relação aos primeiros nove meses de 2014, em função da maior perda cambial com a depreciação do real em relação ao dólar e ao euro; e do acréscimo nas despesas com juros devido (i) ao maior endividamento, (ii) à menor capitalização de juros ocasionada pela redução do saldo de ativos em construção e (iii) ao reconhecimento de juros sobre despesa tributária de IOF (R$ 1,4 bilhão) e de IRRF (R$ 1,1 bilhão). TABELA 1: INDICADORES ECONÔMICOS CONSOLIDADOS R$ milhões / (%) 3T15 2T15 3T15/2T15 (%) 3T14 Receita de Vendas 236.535 252.220 (6) 82.239 79.943 3 88.377 Custo dos Produtos e Serviços Vendidos (164.808) (193.798) (15) (58.484) (54.381) 8 (67.936) Lucro Bruto 71.727 58.422 23 23.755 25.562 (7) 20.441 Despesas Operacionais (43.092) (46.918) (8) (17.942) (16.075) 12 (25.362) Lucro Operacional (1) 28.635 11.504 149 5.813 9.487 (39) (4.921) Resultado Financeiro Líquido (23.113) (2.086) (1.008) (11.444) (6.048) (89) (972) Imposto de Renda/Contribuição Social (5.522) (4.596) 20 174 (2.673) (107) (117) Lucro Líquido atribuível aos acionistas da Petrobras 2.102 5.013 (58) (3.759) 531 (808) (5.339) EBITDA ajustado (2) 56.795 39.083 45 15.506 19.771 (22) 8.488 (1) Lucro antes do resultado financeiro, das participações e impostos. (2) Somatório do EBITDA, participações em investimentos e impairment O 3º trimestre de 2015 apresentou prejuízo de R$ 3.759 milhões O prejuízo decorreu, principalmente, dos efeitos da depreciação cambial, que geraram maiores despesas financeiras líquidas. O resultado operacional foi de R$ 5,8 bilhões, 39% menor que o do 2º trimestre de 2015, influenciado pelo menor lucro bruto, pela maior despesa com contingências judiciais, principalmente com processos trabalhistas e tributários (R$ 2,3 bilhões), pelos maiores gastos com baixas de poços secos e/ou subcomerciais (R$ 668 milhões) e pelos maiores gastos com devolução de campos à ANP (R$ 270 milhões). A geração de caixa operacional medida pelo EBITDA ajustado reduziu 22%, somando R$ 15,5 bilhões. O resultado financeiro líquido do 3º trimestre foi negativo em R$ 11,4 bilhões, representando uma despesa adicional de R$ 5,4 bilhões em relação ao 2º trimestre do ano, em função das perdas cambiais com a depreciação do real em relação ao dólar e ao euro. Os efeitos da volatilidade do câmbio no resultado, patrimônio e indicadores da Companhia estão demonstrados na Tabela 2, a seguir. 2

TABELA 2: EFEITOS DA DEPRECIAÇÃO CAMBIAL R$ milhões Efeito 3T15 Lucro Líquido (Prejuízo) - Acionistas Petrobras Redução 10.909 5.208 EBITDA ajustado Redução 6.714 1.822 Disponibilidades no exterior Aumento 28.632 20.496 Financiamentos em moeda estrangeira Aumento 140.840 94.922 Patrimônio líquido Redução 30.180 17.699 Endividamento líquido / EBITDA ajustado Aumento 1,77X 1,07X Alavancagem Aumento 10,5pp 6,5pp Produção de petróleo e gás natural A produção total da Petrobras, no Brasil e no exterior, nos nove meses de 2015, atingiu a média diária de 2 milhões 790 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), representando um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de petróleo e gás natural no Brasil alcançou a média de 2 milhões 601 mil boed, sendo 8% maior que a dos. Considerando a produção exclusiva de petróleo, o crescimento foi de 7% enquanto a produção exclusiva de gás natural subiu 12%. No mês de setembro, a produção de óleo e gás natural operada pela Petrobras na camada pré-sal se manteve acima de 1 milhão de boed, com produção média de 1 milhão 28 mil boed, tendo atingido, em 15 de setembro, o recorde histórico de 1 milhão 120 mil boed. Nos nove primeiros meses de 2015, foram interligados 52 novos poços no Brasil, sendo 35 produtores e 17 injetores. Em março, foi iniciada a operação do sistema de produção antecipada do campo de Búzios (Bacia de Santos). Em 31 de julho, o FPSO Cidade de Itaguaí, com capacidade de produção de 150 mil barris de óleo por dia, entrou em operação na área de Iracema Norte, Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. A produção internacional foi de 189 mil boed, 12% inferior à dos. Esse desempenho reflete a conclusão da transferência dos ativos no Peru, na Colômbia e na Argentina (Bacia Austral), parcialmente compensada pela entrada em operação dos campos de Saint Malo, em dezembro/2014, Lucius, em janeiro/2015, e Hadrian South, em março/2015, nos Estados Unidos. TABELA 3: PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Mil boed / (%) 3T15 2T15 3T15/2T15 (%) 3T14 Produção Nacional 2.601 2.413 8 2.612 2.574 1 2.531 Petróleo e LGN 2.132 1.995 7 2.136 2.111 1 2.090 Gás Natural (1) 469 418 12 476 463 3 441 Produção Internacional Consolidada 159 182 (13) 159 160 (1) 182 Petróleo e LGN 70 88 (20) 69 71 (3) 86 Gás Natural 89 94 (5) 90 89 1 96 Produção Internacional não consolidada 30 32 (6) 29 31 (6) 33 Produção Internacional Total 189 214 (12) 188 191 (2) 215 Produção Total 2.790 2.627 6 2.800 2.765 1 2.746 (1) Não inclui gás liquefeito e inclui gás reinjetado Produção de derivados A produção de derivados no país foi de 2 milhões 49 mil barris por dia, nos nove primeiros meses de 2015, 6% inferior à do mesmo período de 2014. A redução reflete a menor demanda, a parada programada da RLAM e a parada não programada da REDUC, em parte compensadas pela entrada em operação da RNEST, em novembro de 2014. A carga processada diária reduziu 5% e o fator de utilização do parque de refino caiu de 98% para 90%. A participação de petróleo nacional processado nas refinarias aumentou de 82%, nos nove primeiros meses de 2014, para 86%, no mesmo período de 2015. TABELA 4: PRODUÇÃO DE DERIVADOS Mil barris por dia / (%) 3T15 2T15 3T15/2T15 (%) 3T14 Produção de Derivados 2.197 2.351 (7) 2.235 2.238-2.379 Nacional 2.049 2.170 (6) 2.085 2.098 (1) 2.204 Internacional 148 181 (18) 150 140 7 175 Fator de utilização do parque de refino (%) Nacional 90 98-8pp 93 92 +1pp 100 Internacional 57 71-14pp 60 56 +4pp 68 Participação do óleo nacional (%) 86 82 +4pp 84 86-2pp 80 3

Venda de derivados no mercado interno O volume de venda de derivados nos primeiros nove meses do ano reduziu 8% em relação ao mesmo período de 2014, totalizando 2 milhões 254 mil barris por dia nos. Os destaques foram: Diesel (-7%): menor consumo em obras de infraestrutura, aumento do percentual de biodiesel na mistura diesel/biodiesel e aumento das vendas por importadores. Estes fatores foram compensados em parte pelo crescimento da frota de veículos leves a diesel. Gasolina (-10%): aumento do teor de etanol anidro na gasolina de 25% para 27%, redução da frota de veículos movidos somente à gasolina, e aumento da colocação de gasolina por outros concorrentes. Nafta (-14%): redução da demanda por parte dos clientes. Óleo combustível (-9%): menor demanda térmica e industrial. TABELA 5: VOLUME DE VENDAS - MERCADO INTERNO Mil barris por dia / (%) 3T15 2T15 3T15/2T15 (%) 3T14 Gás Natural 438 442 (1) 418 448 (7) 449 Derivados 2.254 2.449 (8) 2.282 2.250 1 2.533 Diesel 928 998 (7) 953 923 3 1.049 Gasolina 550 612 (10) 540 537 1 616 Óleo Combustível 106 117 (9) 97 103 (6) 126 Nafta 143 167 (14) 137 168 (18) 160 GLP 234 235 243 236 3 247 QAV 111 110 1 113 107 6 110 Outros 182 210 (13) 199 176 13 225 Alcóois, Nitrogenados, Renováveis e Outros 123 94 31 134 119 13 98 Total Mercado Interno 2.815 2.985 (6) 2.834 2.817 1 3.080 Balança de petróleo e derivados A balança comercial da Petrobras nos nove meses de 2015 apresentou melhora, registrando uma redução de 79% no déficit em relação ao mesmo período do ano anterior, e encerrou com um saldo negativo de 89 mil barris por dia comparado ao saldo negativo de 424 mil barris por dia nos. O saldo da balança comercial de petróleo foi positivo, revertendo o déficit registrado nos. O crescimento da produção de petróleo e a menor carga processada nas refinarias proporcionaram maiores exportações e menores importações. A balança comercial de derivados registrou um déficit menor do que o registrado nos. A menor demanda do mercado interno reduziu a necessidade de importação. Entretanto, as exportações também caíram em função da menor produção nas refinarias. O 3º trimestre manteve a trajetória de melhora da balança comercial, reduzindo em 22% o déficit em relação ao 2º trimestre de 2015. TABELA 6: BALANÇA COMERCIAL Mil barris por dia / (%) 3T15 2T15 3T15/2T15 (%) 3T14 Importação Total de Petróleo e Derivados 590 813 (27) 531 620 (14) 713 Petróleo 298 399 (25) 313 305 3 303 Derivados 292 414 (29) 218 315 (31) 410 Exportação Total de Petróleo e Derivados 501 389 29 510 593 (14) 491 Petróleo 351 219 60 365 405 (10) 323 Derivados 150 170 (12) 145 188 (23) 168 Importação Líquida de Petróleo e Derivados 89 424 (79) 21 27 (22) 222 Preços dos produtos O preço médio dos derivados no mercado interno para as distribuidoras, em reais, caiu 1% em relação aos. Já o preço do petróleo Brent teve uma queda de 48%, saindo de US$ 106,57/bbl, nos, para US$ 55,39/bbl, nos. A cotação média do Brent também reduziu no 3º trimestre de 2015, sendo 19% menor que a do 2º trimestre. 4

TABELA 7: INDICADORES DE PREÇOS R$/bbl / (%) 3T15 2T15 3T15/2T15 (%) 3T14 Derivados - Mercado Interno 224,53 225,74 (1) 228,15 224,09 2 224,52 US$/bbl Petróleo Nacional - Venda 45,04 95,77 (53) 39,76 52,14 (24) 90,73 Petróleo Internacional - Venda 58,25 85,46 (32) 55,69 60,52 (8) 84,05 Petróleo Brent 55,39 106,57 (48) 50,26 61,92 (19) 101,85 Investimentos A realização dos investimentos nos nove primeiros meses de 2015 foi de R$ 55,5 bilhões, 11% inferior à dos. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 17,5 bilhões, marcando uma redução de 36% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 27,3 bilhões). A redução reflete os ajustes na carteira de investimentos da Companhia, aprovados na revisão do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, que tem como objetivos fundamentais a desalavancagem e a geração de valor para os acionistas, priorizando os projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Os investimentos no segmento de Exploração e Produção no Brasil concentraram 78% dos recursos, com destaque para os projetos de aumento da capacidade produtiva. Nas demais áreas de negócios, os investimentos foram destinados, basicamente, à manutenção das operações existentes. TABELA 8: INVESTIMENTOS R$ milhões % % / (%) Exploração e Produção 43.327 78 40.866 65 6 Abastecimento 5.908 11 13.801 22 (57) Gás e Energia 1.921 3 4.136 7 (54) Internacional 3.113 6 2.249 4 38 Distribuição 513 1 708 1 (28) Biocombustível 58-24 - 142 Corporativo 649 1 759 1 (14) Total de Investimentos 55.489 100 62.543 100 (11) Endividamento Em 30.09.2015, o endividamento líquido da Companhia, em dólares, reduziu 5% em relação à 31.12.2014, totalizando US$ 101,3 bilhões. Em reais, houve aumento de 43%, principalmente em decorrência do impacto da depreciação cambial de 49,6% sobre financiamentos. O prazo médio da dívida aumentou de 6,10 anos em 31.12.2014 para 7,49 anos em 30.09.2015. O índice de Dívida Líquida/LTM EBITDA ajustado fechou o período em 5,24 vezes e a alavancagem (Endividamento Líquido / (Endividamento Líquido + Patrimônio Líquido)) em 58%. As disponibilidades ajustadas aumentaram 51%. TABELA 9: ENDIVIDAMENTO R$ milhões 30/09/2015 31/12/2014 Var (%) Endividamento Total 506.584 351.035 44 Endividamento Curto Prazo 53.376 31.565 69 Endividamento Longo Prazo 453.208 319.470 42 Disponibilidades Ajustadas 104.236 68.946 51 Disponibilidades 99.870 44.239 126 Títulos Públicos Federais e Time Deposits- (vencimento superior a 90 dias) 4.366 24.707 (82) Endividamento Líquido 402.348 282.089 43 Índice de Dívida Líquida/LTM EBITDA ajustado (1) 5,24 4,77 10 Endiv. Líquido / (Endiv. Líquido + Patrimônio Líquido) (%) 58 48 +10pp (1) LTM EBITDA ajustado = Soma dos últimos 12 meses (Last Twelve M onths - LTM ) do EBITDA Ajustado Gerência de Imprensa Telefone: 55 (21) 3224-1306/ 3224-2312 Fax: 55 (21) 2220-5052/ 3224-4903 E-mail: imprensa@petrobras.com.br 5