PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2014/2015

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Transcrição:

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2014/2015 MACEIÓ Março de 2015 1

Diretora Geral Profª Ana Paula Nunes da Silva Coordenador Pedagógico Profº Edson Mario de Alcântara Júnior Coordenadora Geral Fabrízia Melo Araújo Vieira Gerente de Unidade Telma Moreira de Oliveira Coordenação do Curso de Administração Prof Alessio Sandro de Oliveira Silva Coordenação do Curso de Direito Profª Adriana de Mendonça Costa Coordenação do Curso de Fisioterapia Profª Viviane de Lima Biana Coordenação do Curso de Comunicação Social Profª Maria Inês da Silva Coordenação do Curso de Ciência da Computação Prof Paulo Jose Tenório Cavalcante Coordenação do Curso de Ciências Contábeis Profª Iacones Moura de França Coordenação de Estágio Prof José Euclides de Oliveira Coordenação de TC Profº Rodrigo da Cunha Theotônio Agência Modelo de Publicidade e Propaganda Coordenadora:Profª Manoella Maria Pinto Moreira das Neves Núcleo de Prática Jurídica Coordenadores: Profª Adriana de Mendonça Costa Profº João Luiz de Melo Pereira 2

INTRODUÇÃO O Projeto de Avaliação Institucional baseia-se nas diretrizes oriundas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e pelo novo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituídos pela Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. A operacionalização do SINAES se subdivide em três macro-procedimentos: Avaliação Institucional (interna e externa), Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) e Exame Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE). No que tange à Avaliação Institucional são previstas10 dimensões a serem contempladas, a saber: I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; IV - a comunicação com a sociedade; V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI - organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII - infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; IX - políticas de atendimento aos estudantes; X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. 3

Com finalidade construtiva e formativa, o SINAES busca ser permanente e envolver toda a comunidade acadêmica, desenvolvendo a cultura de avaliação na IES. Em decorrência desse envolvimento da comunidade como sujeitos da avaliação, todos passam a ficar comprometidos com as transformações e mudanças no patamar de qualidade. Dentre os princípios e diretrizes fundamentais do SINAES, destacam-se os seguintes: Princípios: a - melhoria da qualidade da educação superior; b - responsabilidade social; e c - orientação da expansão da sua oferta. Diretrizes: a - aumento permanente de sua eficácia institucional; b - efetividade acadêmica e social; c - promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais; d - valorização de sua missão pública; e - promoção dos valores democráticos; f - respeito à diferença e à diversidade; e g - afirmação da autonomia e da identidade institucional. Dessa forma, a proposta implantada e seguida pela CPA desta IES parte dos seguintes pressupostos: a - a avaliação é uma leitura orientada da realidade, segundo critérios preestabelecidos, de acordo com padrões de qualidade desejados; e b - a finalidade última da avaliação não é classificar nem selecionar e excluir. Seus resultados devem ser analisados a fim de que sejam propostos caminhos, metas e estratégias que vão ao encontro das intenções educativas e responsabilidades sociais da IES. A complexidade das atividades realizadas e das informações obtidas por esta CPA serão consolidadas esquematicamente por fragilidades e potencialidades de cada uma das 10 dimensões preestabelecidas pelo SINAES. 4

Cabe notar, que a autoavaliação deve identificar, para cada IES o perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores (Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004, Art. 3º), o que leva este Relatório a apresentar, primeiramente um conjunto de informações identificadoras da FAA e em seguida a sua Missão, conforme o PDI. 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Identificação Mantenedora: Associação de Ensino Superior de Alagoas CNPJ: 11.918.109/0001-29 IES/Mantida: Faculdade Alagoana de Administração FAA e Instituto de Ensino Superior de Alagoas - IESA End.: Unidade I Av. Engenheiro Paulo Brandão Nogueira, nº 160, loteamento Stella Maris, Bairro Jatiúca, Maceió/AL CEP 57035-550 Unidade II Rua Dr. Messias de Gusmão, nº 211, Bairro Pajuçara, Maceió/AL CEP 57030-046 Fone/Fax: (82) 3304-5200 1.2. Missão Institucional A Faculdade Alagoana de Administração FAA e o Instituto de Ensino Superior de Alagoas IESA, tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior integrando o ensino e a extensão, visando à formação de sujeitos empreendedores e 5

comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do estado e da região. Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros. Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a Faculdade Alagoana de Administração FAA e o Instituto de Ensino Superior de Alagoas IESA pretendem produzi-lo articulando o ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante. Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais e regionais. Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política de Graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação. 6

2. PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE INFORMAÇÕES Com vistas à obtenção de informações válidas, confiáveis e representativas de cada uma das 10 dimensões acima referidas optou-se pela adoção dos seguintes procedimentos de coleta: a) Análise documental, a partir do uso do Regimento Geral, do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação, dentre outros veículos de comunicação interna, como é o caso do portal acadêmico. b) Uso de dados primários, oriundos da aplicação de formulários eletrônicos, de questionários estruturados. 3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO A autoavaliação da FAA-IESA baseia-se em modelo descentralizado, no qual a Comissão Própria de Avaliação (CPA) coordena as várias atividades no âmbito institucional (planejamento, sensibilização da comunidade, preparação de instrumentos, uso de dados primários, organização de bases de dados, análise e interpretação dos dados e dos indicadores e confecção do relatório final). A partir de 2013 foi iniciado um processo com vistas a total informatização de alguns dos procedimentos da autoavaliação institucional, dentre os quais a coleta e a análise de dados. Desse modo, questionários informatizados foram desenvolvidos, a saber: a) questionário destinado aos discentes: cujo objetivo é permitir a avalição das condições de funcionamento do curso (estrutura física e tecnológica, salas de aula, laboratórios, biblioteca, acessibilidade, espaços de convivência, etc.), a atuação do professorado (planejamento didático-pedagógico, atuação didática, relacionamento com os alunos, formas e usos dos resultados da avaliação discente), a gestão acadêmica (atividades da coordenação que têm impacto sobre os processos de formação), e realize autoavaliação sobre sua atuação como aprendiz em formação. b) questionário destinado aos docentes: cujo objetivo é permitir a avaliação das condições de funcionamento do curso (estrutura física e tecnológica, salas de aula, laboratórios, biblioteca, acessibilidade, espaços de convivência, dentre outros), o alunado (perfil cognitivo e pedagógico, motivação e envolvimento para o aprendizado, postura acadêmica e autonomia), e promova uma autoavaliação a partir dos mesmos critérios usados pelos alunos (planejamento 7

e atuação didático-pedagógica, relacionamento com os alunos, usos dos resultados da avaliação). c) questionário destinado aos Técnicos administrativos, cujo objetivo principal é avaliar as condições de trabalho. A periodicidade de uso dos três questionários será anual e as informações obtidas permitirão a geração de relatórios sobre o corpo docente, a gestão acadêmica de cursos e as condições de funcionamento dos cursos e as condições de trabalho de um modo geral. 4. ETAPAS PREVISTAS Etapa 0: constituição da CPA, intercâmbio de ideias e experiências entre os seus membros, nivelamento de expectativas e conhecimentos acerca da atividade de autoavaliação institucional e sua função auxiliar ao planejamento estratégico. Etapa 1: preparação da comunidade interna para a autoavaliação institucional a partir de sensibilização através de intenso marketing, bem como da apresentação de calendário de atividades e dos aspectos acadêmicos considerados na referida atividade avaliativa. Etapa 2: execução da autoavaliação institucional a partir da operacionalização de dois conjuntos distintos de ações (ou estratégias), porém complementares entre si, já referidas anteriormente, a saber: a) uso de questionários informatizados voltados ao uso dos discentes; b) uso de questionários para os docentes; c) uso de questionários para os técnicos administrativos Etapa 3: elaboração dos relatórios setoriais destinados aos distintos públicos e níveis de gestão. Etapa 4: divulgação dos resultados com a comunidade da IES e no portal acadêmico. Etapa 5: planejamento de ações de aprimoramento a partir dos resultados mais frágeis detectados pela autoavaliação institucional, com prazos factíveis para a sua efetiva implementação e com a identificação dos responsáveis institucionais por tais ações. 8

5. ALINHAMENTO DAS AÇÕES DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) 2013/2017 (FAA) E 2012/2016 (IESA) A valorização e a ampliação do conhecimento possibilita a oportunidade de novos serviços, forçando o indivíduo a buscar o aprimoramento pessoal e a atualização dos seus conhecimentos. A avaliação entendida como um insumo do processo mais amplo de planejamento da organização permite, enfim, obter o diagnóstico de necessidades e identificar as ações a serem contempladas na gestão da organização. Assim, a avaliação institucional consiste em um processo permanente de elaboração de conhecimento e de intervenção prática, que permite retroalimentar as mais diversas atividades da instituição, durante todo o seu desenvolvimento. A atuação da CPA é autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição, em conformidade com o determinado no inciso II, do art. 11, da Lei nº 10.861/2004. Constituem objetivos da CPA: a) Coordenar os processos de avaliação internos da instituição; b) Elaborar, implementar e acompanhar o Projeto de Avaliação Interna da IES; c) Sensibilizar a comunidade interna da IES para participar ativamente das ações avaliativas; d) Sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo INEP/MEC; e) Promover as ações institucionais necessárias ao cumprimento dos objetivos do SINAES; f) Conduzir de forma ética os processos de avaliação interna; g) Estimular a cultura da autoavaliação no meio institucional. Conforme a atual legislação, Lei 10.861/2004 estas comissões próprias de avaliação devem ser paritárias, com representantes dos docentes, dos discentes e dos técnico-administrativos; realizar avaliações anuais a partir do pleno uso dos questionários de autoavaliação institucional; divulgar os resultados das avaliações periódicas e planejar e implementar ações de aprimoramento. 9

6. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) PARA O BIÊNIO 2013/2015 Representante dos Docentes - Profª Maria Inês da silva. Representante dos Técnicos - Administrativos: Telma Moreira de Oliveira Representante dos Discentes Francisco de Paula Lucena Representante da Sociedade Civil - Risomar de Almeida Gusmão A Comissão Própria de Avaliação (CPA) foi designada pela Portaria Nº 01 de 05 de março de 2014 da Direção Geral. 10