UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NA POPULAÇÃO HUMANA DO MUNICIPIO DE JURU, PARAIBA, BRASIL. NATÁLIA FERNANDES ARAÚJO PATOS- PB 2016

NATÁLIA FERNANDES ARAÚJO INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NA POPULAÇÃO HUMANA DO MUNICIPIO DE JURU, PARAIBA, BRASIL. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos PB, como requisito para obtenção do grau de Licenciada em Ciências Biológicas. ORIENTADOR: PROF. DR. EDNALDO QUEIROGA DE LIMA PATOS-PB 2016

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSTR A658i Araújo, Natália Fernandes Incidência de parasitoses intestinais na população humana do município de Juru, Paraíba, Brasil / Natália Fernandes Araújo. Patos, 2016. 26f. : il. color. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2016. Orientação: Prof. Dr. Ednaldo Queiroga de Lima Referências. 1. Prevalência. 2. Protozooses. 3. Helmintoses. 4. Parasitoses intestinais. I. Título. CDU 576.8

AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado força, saúde e perseverança para chegar até aqui, sem ele eu nada seria. Aos meus pais, Pedro e Edilma a quem dedico essa vitória, e agradeço tudo que fizeram por mim, sei o quanto vocês desejaram me ver aqui e que fizeram até o impossível para que eu conseguisse alcançar esse objetivo. Só nós sabemos o quanto foi difícil e quantas provações passamos juntos. Mas, como vocês mesmos dizem, no tempo de Deus tudo saí perfeito. Aos meus avós, que sempre me incentivaram a estudar e querer o melhor para o meu futuro. De modo especial o meu avô Valdemar que não poderá estar comigo em matéria, mais sei que de onde estiver se alegrará ao ver que sua neguinha conseguiu. O seu abraço me fará muita falta no fim dessa etapa. Aos poucos e verdadeiros amigos, agradeço por toda força e pelas muitas orações dedicadas a mim, sei que estão todos muito felizes. Em especial a minha amiga, parceira e irmã de outra mãe, Havane Estefane. Com você amiga vivi os melhores e também os mais difíceis momentos de minha vida. Jamais esquecerei de todo o carinho que você teve para comigo, de todas as vezes que pensei em jogar tudo para o alto e desistir e você me abraçava e dizia: Calma amiga, Deus tem um propósito para nossa vida e sei que tudo que a gente passar, vai servir para nos fortalecer. E agora que encerramos este ciclo, posso dizer que valeu, valeu muito a pena ter passado por tudo isso, Obrigado minha amiga-irmã! Agradeço ao Dr. Nilton Feitosa pela sua colaboração e a direção do Hospital e Maternidade Isaura Pires de Carmo por toda disponibilidade e ajuda na coleta dos dados. E por último e não menos importante agradeço ao meu orientador, o professor Ednaldo Queiroga de Lima, não apenas por ter me dado à honra de tê-lo participando dessa etapa conclusiva de minha licenciatura. Mas, por todos os seus ensinamentos, pela sua dedicação e por todo o apoio dado a nossa pesquisa. Saiba professor, que se um dia eu chegar a ser para os meus alunos, apenas um pouquinho do que o senhor foi para mim, nesse dia saberei que fiz a escolha certa. Meu muito obrigado a todos que me ajudaram direta ou indiretamente, e as minhas luluzinhas serei grata por toda a vida e todos estarão sempre em minhas orações.

LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização do município de Juru, PB...12 Figura 2 - Unidade de saúde Hospital e Maternidade Isaura Pires Do Carmo...12 Figura 3 - Comparação entre amostras parasitadas e não parasitadas...14 Figura 4 - Comparação entre casos de monoparasitose e poliparasitose...14 Figura 5 - Prevalência de casos positivos de acordo com a idade...15 Figura 6- Distribuição de protozoozes e helmintoses encontradas em pacientes infectados e associação parasitária nestes indivíduos...17 Figura 7- Protozoários que prevaleceram na população estudada...18 Figura 8- Helmintos que prevaleceram na população estudada...19

LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Prevalência de parasitoses intestinais em resultados de exames parasitológicos de fezes realizados no município de Juru, no período de Janeiro de 2010 á Dezembro de 2015...16 TABELA 2 - Percentagens obtidas através das respostas das perguntas mais significativas do questionário...20

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...Pág.9 2 MATERIAL E MÉTODOS......Pág.11 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO... Pág.13 4 CONCLUSÃO... Pág.21 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... Pág.22 6 ANEXOS... Pág.24 7 NORMAS DA REVISTA...Pág.26

INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NA POPULAÇÃO HUMANA DO MUNICIPIO DE JURU, PARAIBA, BRASIL. NATALIA FERNANDES ARAUJO¹, EDNALDO QUEIROGA DE LIMA². 1. Graduanda em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos. (nataliafernandes19@gmail.com). 2. Professor da Disciplina de Parasitologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos. Farmacêutico- Bioquímico. (equeiroga.lima@gmail.com) RESUMO As parasitoses intestinais são vistas como sendo, um problema sério de saúde no Brasil. Atingindo uma parcela considerável da população, apresentando-se em maior parte nos países em desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar a incidência de parasitoses intestinais e conhecer as condições higiênico sanitárias em que se encontram a população humana do município de Juru-Paraíba; e fazer uma relação entre a incidência parasitaria e o conhecimento da população sobre parasitoses. A coleta de dados foi feita no laboratório do Hospital e Maternidade Isaura Pires do Carmo, com o auxilio do bioquímico responsável. Foram analisados os resultados dos exames parasitológicos referentes ao período de janeiro de 2010 á dezembro de 2015, e os mesmos foram separados em positivos e negativos. Sendo então, avaliados os parasitas encontrados e sua constância em resultados positivos. Do total de 2.326 exames realizados, 48,37% são positivos, onde entre estes Entamoeba Histolytica foi o protozoário mais frequente, com 435 casos (38,67%) e entre os helmintos o Hymenolepis nana com 6 casos (0,53%). Dentre os resultados positivos para parasitoses, 78,22% apresentaram quadro de monoparasitose, e 21,78% para poliparasitose, e conclui-se que quase 50% dos pacientes, se encontravam infectados por alguma espécie de parasita. Constatou-se que os protozoários são mais detectados em relação aos helmintos e que se torna indispensável à criação de medidas que possam ajudar no controle e combate destes parasitas, para assim evitar que dados como estes cresçam ainda mais. Palavras- Chave: Prevalência, Protozooses, Helmintoses, Parasitoses Intestinais.

ABSTRACT Intestinal parasites are seen as a serious health problem in Brazil. Reaching a considerable portion of the population, performing in most of developing countries. This study aimed to evaluate the incidence of intestinal parasites and meet the hygienic sanitary conditions in which they are the human population of the municipality of Juru, PB; and make a relationship between parasite incidence and knowledge of population on parasites. Data collection was done in the laboratory of the Hospital e Maternidade Isaura Pires do Carmo, with the help of responsible biochemist. The results of parasitological examinations were analyzed regarding the period from January 2010 to December 2015, and they were separated into positive and negative. And evaluated the parasites found and their constancy in positive results. Of the 2,326 tests carried out, 48.37% positive, where between these Entamoeba histolytica was the most frequent protozoan, with 435 cases (38.67%) and among the helminths Hymenolepis nana with 6 cases (0.53%). The positive for parasites, 78.22% monoparasitose presented above, and 21.78% for poliparasitose, and it is concluded that nearly 50% of patients were infected by some parasite. It was found that protozoa are more detected in relation to helminths and that is indispensable the creation of measures that can help in controlling and combating these parasites, so as to prevent such data like to grow further. Key-words: Prevalence, Protozoa, Helminths, Intestinal Parasites.

9 1 Introdução As parasitoses intestinais constituem um importante problema de saúde pública no Brasil, em função da alta prevalência encontrada em determinadas regiões. Sua ocorrência na população reflete as desigualdades no padrão de desenvolvimento socioeconômico e as diferenças nas condições de vida. Predomina em zonas rurais e periferias das grandes cidades, onde habitam populações de baixa renda (1). Estima-se que infecções intestinais causadas por helmintos e protozoários afetem cerca de 3,5 bilhões de pessoas, causando enfermidades em cerca de 450 milhões ao redor do mundo, sendo a maior parte em crianças. Desnutrição, anemia, diminuição no crescimento, retardo cognitivo, irritabilidade, aumento de suscetibilidade a outras infecções e complicações agudas são algumas das morbidades decorrentes (2). A frequência de parasitoses intestinais em nosso país é sabidamente elevada, assim como nos demais países em desenvolvimento, sofrendo variações quanto à região de cada país, as condições de saneamento básico, ao nível socioeconômico, ao grau de escolaridade, a idade e aos hábitos de higiene dos indivíduos (3). As parasitoses podem ser adquiridas através da ingestão de ovos, cistos, larvas e adultos de helmintos e protozoários encontrados no solo, podendo os ovos e os cistos serem levados pela poeira aos alimentos ou serem arrastados por correntes de água (4). No caso da água, a contaminação ocorre através de enxurradas que atingem mananciais utilizados no abastecimento de cidades e na irrigação de plantações, inclusive hortaliças (5). Outra forma de contaminação é através das mãos sujas levadas diretamente á boca, tanto por adultos como por crianças e também por larvas que penetram ativamente na pele (6). A falta de informação a respeito das medidas preventivas, principalmente entre populações menos favorecidas, é condicionante para disseminação das parasitoses. Fazendo com que, a população muitas vezes não reconheça os sérios danos que os parasitas causam a saúde. Existem três tipos de prevenções contra as doenças parasitarias: Prevenção primaria, secundaria e terciaria. A primeira diz respeito ás maneiras profiláticas de controle, a segunda é aquela medida

que age de maneira a impedir a propagação das doenças, e a terceira medida propende impedir a inaptidão total dos indivíduos (7). 10 Sendo assim a Promoção de Saúde surge como uma estratégia defendida pela OMS, que apresenta como componente essencial o estabelecimento de politicas públicas que favoreçam o desenvolvimento de habilidades pessoais e coletivas visando à melhoria da qualidade de vida e de saúde (8). Neste sentido, é importante que se comece a atuar justamente na idade infantil, estimulando o desenvolvimento da responsabilização sobre seu próprio bem-estar e, consequentemente, contribuindo para a manutenção de um ambiente saudável (9). Com base na literatura analisada, notou-se que no Brasil as parasitoses intestinais seguem sendo um grave problema de saúde, e seus índices de prevalência ainda permanecem altos. Então, se fazem necessários novos estudos, para assim levar mais informações á sociedade. Deste modo este trabalho tem como propósito fornecer uma resposta a população de Juru, PB, Brasil, sobre as parasitoses intestinais frequentes, procurando traçar um perfil epidemiológico parasitário do município. Este levantamento irá contribuir na conscientização da população sobre o combate a essa patologia, para que assim possam ter acesso a dados mais precisos, que mostrem os riscos que a população corre ao não ter condições sanitárias apropriadas. E será de grande importância já que é o primeiro trabalho desta natureza, realizado no município.

11 2 Material e Métodos 2.1 Coleta de Dados O presente trabalho foi realizado através da coleta de dados dos resultados de exames parasitológicos, a partir dos resultados registrados em prontuários médicos e arquivados no programa Apluslab do Laboratório de Analises Clínicas do Hospital e Maternidade Isaura Pires do Carmo, na Cidade de Juru PB. Os dados foram registrados por escrito, na forma de pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, onde foi realizada uma análise que buscou traçar o perfil epidemiológico parasitário do município. Os resultados observados foram referentes ao período de Janeiro de 2010 a Dezembro de 2015, os mesmos foram separados em positivos e negativos para os exames parasitológicos. Posteriormente foram analisados os parasitas encontrados e sua frequência nos resultados positivos. Essa frequência de casos também foi observada segundo o sexo do paciente, faixa etária e a espécie do parasita sendo avaliados também os índices de monoparasitismo e poliparasitismo. Os dados foram analisados utilizando o software Microsoft Excel, versão 2010, onde os resultados foram expressos em tabelas e gráficos, sendo comparados com a literatura especifica. 2.2 Área de Estudo O estudo foi realizado no município de Juru, PB, que esta localizada na região do semiárido brasileiro, onde pode ser visualizado na Figura 1, o município se estende por uma área territorial de aproximadamente 403 km², está a uma altitude de 615 metros acima do nível do mar, e as coordenadas geográficas são de Latitude: 07º32 29 Sul, Longitude: 37º48 44 Oeste. Encontra-se a uma distância de 398 km da capital, Joao Pessoa. No último senso a população era de aproximadamente 9.826 habitantes, e a densidade demográfica de 24,37 hab/km². O clima é tropical semiárido com chuvas de verão com baixos índices pluviométricos, dados do (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE) (10).

12 Figura 1: Localização, Juru, Paraíba. Fonte: IBGE localização, 2010. O município possui seis estabelecimentos de Programa de saúde Familiar SUS, onde destes três estão localizados na zona rural e três na zona urbana e um laboratório de análises clínicas do Hospital e Maternidade Isaura Pires do Carmo que atende a toda população juruense, de onde foram coletados os dados necessários para este estudo, visto aparte na Figura 2. Figura 2. Unidade de saúde Hospital e Maternidade Isaura Pires do Carmo Fonte: Acervo Pessoal O saneamento básico do município, gestão conjunta de tratamento de água, esgoto, manejo e limpeza de águas pluviais, são formados pelo sistema de abastecimento de água que atende especificamente dos moradores da área urbana com água tratada, e para a população rural são adotados programas de acompanhamento familiar e distribuição de cloro. Assim, como a rede de esgoto só é existente no meio urbano (10).

13 3 Resultados e Discussão Foram registrados, durante os períodos de Janeiro de 2010 á Dezembro de 2015, 2.326 analises de exames de fezes existentes para patologias parasitárias intestinais. Deste total 1.201 (51,63%) apresentaram resultados negativos e 1.125 (48,37%) foram positivos como mostra a figura 3. Para que a alta prevalência de parasitoses intestinais no Brasil possa ser controlada, é necessário que sejam feitas melhorias no projeto de saneamento básico, elaboração de atividades socioeducativas relacionadas ao tema e conscientizar a população sobre a importância dos hábitos de higiene. Esse percentual de casos positivos identificados no presente estudo se mostrou semelhante ao resultado de um estudo realizado em Tangará da Serra, MT, onde das 1.596 amostras analisadas 51,4% apresentaram resultados positivos ao exame parasitológico de fezes e 48,6% apresentaram resultado negativo (11), um percentual positivo mais alto, do que os mencionados em outros trabalhos. Dados obtidos no município de Limoeiro do Norte, Ceará, para uma amostra de 1.266 pacientes, indicaram que 23,3% apresentaram casos positivos para parasitoses (12). Em uma pesquisa realizada na cidade de Bom Jesus dos Perdões, SP, de 2.524 casos (15,69%) foram positivos (13), demonstrando que os dados do município de Juru, PB, de 48,37% positivos, apresentam-se em nível preocupante, necessitando assim da realização em curto prazo, de projetos de gestão em saúde com intuito de reduzir esses índices, levando em conta que a população em amostra, foi examinada após indicação medico através da ficha de anamnese.

14 51,63% 48,37% Positivos Negativos Figura 3. Comparação entre amostras parasitadas e não parasitadas (N= 2.326) Na Figura 4, dos 1.125 resultados positivos 880 (78,22%) apresentam quadros de monoparasitose e 245 (21,78%) poliparasitose. Ou seja, em sua maioria os indivíduos possuem apenas um tipo parasita intestinal. Correlacionando os dados da Figura 4 com um trabalho de Prevalência de parasitoses na cidade de Água Branca, PB, onde a análise de 630 prontuários, 86,98% foram casos de monoparasitose (14). 21,78% 78,22% Monoparasitose Poliparasitose Figura 4. Comparação entre casos de monoparasitose e poliparasitose (N=1.125) O perfil sociodemográfico foi descrito em domínios divergentes: masculino e feminino, e foi encontrado dentre os resultados para gênero a presença de parasitoses em 64,23% feminino, e 35,77% masculino.

15 Em um estudo realizado na cidade de Assis, SP, a relação com a variante gênero determinou que 51,4% eram femininos e 48,6% masculinos, dos pacientes da amostra das analises parasitarias (15). Esta prevalência de infecções no sexo feminino pode ser justificada pelo fato das mulheres estarem mais expostas a ambientes que propiciam a disseminação das formas infectantes dos parasitas intestinais (16). De acordo com a idade, (Figura 5), a analise de faixa etária foi dividida 0 á 90 anos dos resultados referentes aos anos de 2013 á 2015. Nas atas verificadas onde estavam registrados os resultados de 2010 á 2012, a idade do paciente não estava descriminada, destacando-se como um elemento entre os dados. A faixa etária com maior prevalência foi de 0 á 15 anos. 35,11% 4,00% 7,56% 17,60% 13,33% 12,62% 9,78% 0 á 15 16 á 30 31 á 45 46 á 60 61 á 75 76 á 90 Não Identificaram idade Figura 5. Prevalência de casos positivos de acordo com a idade (N=1.125) Como podemos observar na Figura acima, a maior incidência de parasitoses foi entre 0 e 15 anos, período de idade escolar, onde a criança ainda não tem seu sistema imunológico totalmente formado, e nesse período ela se mostra mais vulnerável a quadros de infecção e esse agravante também se dá ao fato da criança não dar a devida importância aos hábitos de higiene. A porcentagem diminui com o aumento da idade, visto que indivíduos adultos tendem a praticar de maneira correta os hábitos de higienização. Para as avaliações dos parasitas encontrados no trabalho, destacou-se Entamoeba histolytica como o protozoário mais frequente, e Hymenolepis nana entre os helmintos.

16 Dentre as diversas espécies de ameba, a E. histolytica é a única considerada invasiva, com prevalência elevada em regiões tropicais, principalmente em comunidades que vivem em condições sanitárias inadequadas(17). No Brasil, por exemplo, a prevalência da protozoose é bastante variável (5,6% a 40,0%) em suas diferentes regiões, assim como sua patogenicidade e virulência. O Hymenolepis nana é mais frequente no sul do Brasil, onde a prevalência pode atingir taxas maiores que 10%. A frequência observada na amostra estudada para H. nana corresponde às taxas de ocorrência encontradas nas regiões Norte e Nordeste, que variam de 0,04% a 1,78% (18). TABELA 1 Prevalência de parasitos intestinais em resultados de exames parasitológicos de fezes realizados no município de Juru, no período de Janeiro de 2010 a Dezembro de 2015. Intensidade de Parasitismo Parasito Quantitativo de casos Frequência Entamoeba histolytica Endolimax nana E.coli Giárdia lamblia Hymenolepis nana Iodamoeba butschlii Ancylostoma duodenale Ascaris lumbricoides 435 38,67% 355 31,55% 169 15,02% 154 13,69% 6 0,53% 2 0,18% 2 0,18% 2 0,18% Separando em protozoozes e helmintoses, verifica-se a relação de incidência da amostra, onde 97,78% foram de pacientes com protozoários, e um pequeno percentual de 0,89% de helmintos, 1,33% apresenta associação dos dois parasitas intestinais. Fazendo similaridade com um trabalho no município de Chapadinha, MA, onde se constatou que das amostras positivas para parasitos, 80,1% correspondem a protozoários (19).

17 0,89% 1,33% Pacientes com protozoarios Pacientes com helmintos Helmintos e protozoarios 97,78% Figura 6. Distribuição de protozoozes e helmintoses encontradas em pacientes infectados e associação parasitária nos indivíduos. Segundo a prevalência de parasitoses definida por idade, assim como mostra a figura 5, os parasitas que afetaram a faixa etária de 0 á 15 anos foram : Entamoeba histolytica,e Endolimax nana, para os protozoários, e Ancylostoma duodenale e Ascaris lumbricoides entre os helmintos. A Giardia lamblia esteve presente entre as faixas etárias de 16 á 30, de 31 á 45, e de 46 á 60 anos e Hymenolepis nana entre os helmintos. E.coli esteve presente em todas as faixas etárias. Iodamoeba butschlii na faixa etária de 61 á 75 e 76 á 90 anos, apresentando dois casos. As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses, decorrentes de protozoários e/ou helmintos, representam um grave problema de saúde pública particularmente nos países subdesenvolvidos onde se apresentam bastante disseminadas e com alta prevalência (15). Figura 7. Protozoários que prevaleceram na população estudada a) Forma cística de Entamoeba histolytica b) Forma cística de Endolimax nana c) Forma cística de E. coli d) Forma cística de Giárdia lamblia e) Forma cística de Iodamoeba butschlii Fonte: Pequeno Atlas de Parasitologia/ Biomedicina Padrão

18 a) b) Cisto de Entamoeba histolytica Cisto de Endolimax nana c) d) c) Cisto de E.coli Cisto de Giárdia lamblia e) Cisto de Iodamoeba butschlii Fonte: Pequeno Atlas de Parasitologia/ Biomedicina Padrão

19 Figura 8. Helmintos que prevaleceram na população estudada a)ovos de Hymenolepis nana b) Forma larval de Ancylostoma duodenale c) Ovo fértil de Ascaris lumbricoides Fonte: Pequeno Atlas de Parasitologia/ Biomedicina Padrão a) b) Ovo de Hymenolepis nana c) Larva de Ancylostoma duodenale Ovo de Ascaris lumbricoides Fonte: Pequeno Atlas de Parasitologia/ Biomedicina Padrão

20 Com intuito de conhecer em que condições higiênicas sanitárias se encontravam a população do município de Juru, foi aplicado um questionário educativo simples, em conformidade com as diretrizes e normas recomendadas pela Resolução nº. 422/12 que substituiu a 196/6, do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério de saúde, que impõe revisões periódicas a ela, conforme necessidades nas áreas tecnocientífica e ética. Este questionário possui dezoito perguntas, sendo sete destas mais significantes para este trabalho. Na tabela 2, podemos observar as perguntas e suas respectivas respostas. TABELA 2 Percentagens obtidas através das respostas das perguntas mais significativas do questionário. PERGUNTAS SIM NÃO NÃO RESPONDERAM Já fez tratamento de parasitoses alguma vez? 20% 75% 5% Faz exames de fezes, com frequência? 28% 70% 2% Na sua rua encontra-se esgoto a céu aberto? 37% 58% 5% Na sua rua existe saneamento básico? 60% 34% 6% Sua casa possui fossa? 65% 30% 5% A água da sua casa é filtrada? 75% 23% 2% Os alimentos da sua casa são lavados com água filtrada? 74% 25% 1% No Brasil já há casos de experimentos relacionados à educação para prevenção de doenças parasitológicas, com resultados muito satisfatórios. Entre eles, um trabalho realizado em Maringá- PR, no qual se verificou que após o tratamento educativo, por meio de minicursos para as famílias atendidas, ocorreu redução na prevalência para parasitos intestinais de 42,5% para 12,6% (20). É inquestionável a necessidade de mais trabalhos de conscientização nas escolas e também entre a população em geral, de modo que ocorra uma expansão do conhecimento acerca do assunto e sejam evitadas possíveis infecções. Esta necessidade torna-se premente, sobretudo porque o setor de saúde sofre com a ausência de planejamento e continuidade dos programas em saúde pública. Estas atitudes evitariam as consequências deletérias à saúde do indivíduo que, em graus variados, sempre ocorrem (21).

21 4 Conclusão Com base nos dados observados pode-se relatar que, o agente etiológico das parasitoses intestinais mais frequentes na população humana do município de Juru-PB, Brasil, foi a Entamoeba histolytica para os protozoários e Hymenolepis nana para os helmintos. Em relação ao gênero, as parasitoses intestinais foram mais frequentes nas mulheres e nos pacientes da faixa etária de 0 á 15 anos e em relação aos índices de poliparasitismo foram inferiores aos de monoparasitismo. Estudos desta natureza são de extrema importância, já que vão contribuir para que a população possa se conscientizar sobre a gravidade dessa patologia e ter acesso a dados mais precisos, que mostrem os riscos que os mesmos correm ao não ter condições sanitárias apropriadas. Tornando-se assim, necessária a implantação de novas táticas de prevenção por meio dos órgãos de saúde pública encarregados de minimizar esta realidade no município.

22 5 Referências Bibliográficas 1- SUCUPIRA, Ana Cecília Lins; BRICKS, Lúcia Ferro; KOBONGER, Maria Elissabeth; SAITO, Maria Ignez; ZUCCOLOTTO, Sandra Maria. Pediatria em Consultório. Editora Sarvier. 4ª Edição, 2002. 2- BELO, V. S. et al. Fatores associados á ocorrência de parasitoses intestinais em uma população de crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, v. 30, n.2, p. 195-201, 2012. 3- MACHADO, R.C. et al. Giardíase e helmintíase em crianças de creches e escolasde primeiro e segundo graus (públicas e privadas) da cidade de Mirassol (SP,Brasil). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical., v.32, p. 697-704, 1999. 4- REY L. Bases da Parasitologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 5- COELHO, L. M.P.S et al. Detecção de formas transmissíveis de enteroparasitas na água e nas hortaliças consumidas em comunidades escolares de Sorocaba, São Paulo, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical,v.34, n.5, p.479-482, 2001. 6- PEDROSO, R.S.; SIQUEIRA, R.V. Pesquisa de cistos de protozoários, larvas e ovos de helmintos em chupetas. Jornal Pediátrico, Rio de Janeiro, v.73, n.1, p.21-25, 1997. 7- BELLIN, M.GRAZZIOTIN, A.N. Prevalência de parasitas intestinais no município de Sananduva-Rs. News Lab, ed.104, p.116-122, 2011. 8- SÍCOLI, J. N.; NASCIMENTO, P. R. Promoção de saúde: concepções, princípios e operacionalização. Interface (Botucatu). v.7, n.12, p.101-122, Fev, 2003. 9- TOSCANI, N. V. Desenvolvimento e análise de jogo educativo para crianças visando à prevenção de doenças parasitológicas. Interface Comunic, Saúde, Educ. v.11, n. 22, p. 281 294, mai./ago., 2007. 10- IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico, 2010. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=250800&search=paraiba juru> Acesso em : 9 de out. 2015.

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26 Normas para publicação- Revista NEWSLAB Informações aos Autores O objetivo da Newslab é publicar bimestralmente editoriais, artigos originais, relatos de casos, revisões, casos educacionais, resumos de teses etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e qualquer contribuição que possua correlação com as análises clínicas, a patologia clínica e a hematologia. Todas as contribuições serão revisadas e analisadas pelos revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer conflito de interesse existente, em particular àqueles de natureza financeira relativo a companhias interessadas ou envolvidas em produtos ou processos que estejam relacionados com a contribuição e o manuscrito apresentado. Todas as contribuições deverão ser enviadas ao editor, no seguinte endereço eletrônico: redacao@newslab.com.br aos cuidados de Andrea Manograsso. Os manuscritos deverão ser escritos em português com Abstract em inglês. A fonte utilizada é Times New Roman, corpo 12, entrelinha 1,5. As fotos e ilustrações devem ter uma resolução do escaneamento de 300 dpi's. A NewsLab publica fotos coloridas sem ônus algum. Os manuscritos deverão estar ordenados em título, nome e sobrenomes completos dos autores e nome da instituição onde o estudo foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente, com endereço completo fone/fax e e-mail também deverão constar. Seguindo por resumo, palavras-chave, abstract, key words, texto, agradecimentos, referências bibliográficas, tabelas e legendas. Os artigos deverão conter resumo, abstract detalhado, introdução, casuística ou material e métodos, resultados, discussão e referências bibliográficas. As revisões deverão estar divididas em resumo, abstract detalhado, introdução, texto, discussão e referências bibliográficas. Relatos de casos e casos educativos, após breve resumo, deverão conter abstract, texto introdutório, descrição do caso, comentários e referências bibliográficas. As referências deverão ser enumeradas de acordo com a ordem de entrada no texto, a partir de sua menção (estilo Vancouver). Elas deverão ser identificadas por números arábicos entre parênteses. Evite utilizar abstracts como referências. Referências de contribuições ainda não publicadas deverão ser designadas como: "no prelo" ou "in press.