PHENOTAN AG ADESIVO PARA AGLOMERADOS

Documentos relacionados
PHENOTAN M Madeira Compensada

UFPR. Resinas para Painéis de Madeira 28/08/2014

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Regras para uma boa colagem

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

BT 0055 BOLETIM TÉCNICO ADESIVO H-8 A_ADESIVO H-8 B

PARALOID Edge ISO-Free

Seu pé direito nas melhores faculdades

Minicursos CRQ-IV

INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS. Prof.Ms. Fernanda Palladino

BT 0068 BOLETIM TÉCNICO - RESINA MG 516_ ENDURECEDOR W 501_ENDURECEDOR W 556

BOLETIM TÉCNICO. ADESIVO EM EMULSÃO AQUOSA À BASE DE POLIACETATO DE VINILA (PVAc), PARA COLAGENS DE ARTEFATOS DE MADEIRA, E MATERIAIS POROSOS EM GERAL

2.2 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: CONFORMAÇÃO

PRODUÇÃO DE CHAPAS DE MADEIRA AGLOMERADA COM ADESIVO URÉIA-FORMALDEÍDO MODIFICADO COM TANINO DE Mimosa caesalpiniaefolia Bentham (SABIÁ) RESUMO

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA ALUMINIUM LINNING ENDURECEDOR ALUMINIUM LINNING

BT 0023 BOLETIM TÉCNICO RESINA HEC 010_ENDURECEDOR HEH

BT 0168 BOLETIM TÉCNICO RESINA EC 141_ENDURECEDOR W 241

ADESIVO DE CONTATO AFIX ST BRANCO

5. Reações de Adição Nucleofílica

QUÍMICA. Química Orgânica. Tipos de Reações Orgânicas: Oxidação, Redução e Polimerização. Prof. Giselle Blois

BT 0013 BOLETIM TÉCNICO RESINA FLOOR REPAIR PLUS_ ENDURECEDOR FLOOR REPAIR PLUS_ SÍLICA F-036

Produção de monossacarídeos por hidrólise

Laminação manual ( hand-lay-up) Filament Winding RTM Etc.

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA ALUMINIUM REPAIR ENDURECEDOR ALUMINIUM REPAIR

PVC. A Plastplex conta com uma grande quantidade de PVC Rígido em estoque nos formatos de Chapa, Tarugo e Tubo.

QUÍMICA QUESTÃO O oxigênio e o enxofre podem ser encontrados como moléculas O 2 QUESTÃO 32

Boletim Técnico. O(CH 2 CH 2 O) n H. em que: n = grau de etoxilação

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)

UDESC 2016/2 QUÍMICA. Comentário. I. Verdadeira. 0,07 mg 1 kg x mg 14 kg. Na 2 PO 3. F 144 g 19 g 7,58 mg x mg. x = 0,98 (limite de ingestão diária)

7 Technological Constraints. est of tructural dhesives. connections. resistance. high

Soluções em Adesão Estrutural, Fixação e Vedação para Indústria Náutica

BT 0094 BOLETIM TÉCNICO RESINA ALUMINIUM REPAIR_ ENDURECEDOR ALUMINIUM REPAIR

ELEMENTOS FILTRANTES: PES

Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado

Classificação dos Processos de Fundição

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA HEC 001 ENDURECEDOR HEH 2002 ENDURECEDOR HEH 2003 ENDURECEDOR W 57.01

O seu componente inspirador

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Araldite AW 5194 BR Hardener HW 5189 BR

Sinopse das funções orgânicas

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

ÁLCOOIS, FENÓIS, ÉTERES,ALDEÍDOS E CETONAS. Karla Gomes Diamantina-MG

COLAGEM DE MADEIRA SÓLIDA COM ADESIVO NATURAL À BASE DE TANINO

BT 0017 BOLETIM TÉCNICO RESINA MC 153 NF BLUE_ ENDURECEDOR W 57.01

Elan-Tron 0004 EBR. Boletim Técnico. 85 partes por peso. 300 a 350 partes por peso. Sistema Epóxi Flexibilizado. Elan tron 0004 EBR 1

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA PC 26 ENDURECEDOR G 226 CARGA HF-32

A B EQUILÍBRIO QUÍMICO. H 2 + 2ICl I 2 + 2HCl. % Ach

Curso de Fitoterapia Médica Farmácia da Natureza e Centro Médico de Ribeirão Preto. Capítulo 2 Preparações fitoterápicas

Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani. Cetonas e Aldeídos

Aditivos de Superfície

Quí. Xandão Monitor: Victor Pontes

Processo Seletivo/UFU - julho ª Prova Comum QUÍMICA QUESTÃO 41

UFRRJ INSTITUTO DE FLORESTAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS DISSERTAÇÃO

Polimerização em Cadeia via Radical Livre. Free Radical Polymerization

Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica

VOC HS Máx. 420 g/l

SOLUÇÕES PREPARO DE SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 3. Percentagem em massa ou em volume. 2. Concentração molar (M)

3º BIMESTRE. Série Turma (s) Turno 2º A B C D E F G H I MATUTINO Disciplina: QUÍMICA Professor: CHARLYS/ EMERSON/HUMBERTO Data: / / 2017 Aluno (a): Nº

5. Reações de Adição Nucleofílica

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

QUÍMICA Exercícios de revisão resolvidos

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 18/09/04

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges

BT 0034 BOLETIM TÉCNICO RESINA HP 105_ENDURECEDOR S 105

TIPOS DE ATIVAÇÃO: Ativação térmica ( R. A. A. T. ) Ativação química ( R. A. A. Q. ) Ativação por luz visível. Polimetacrilato de metila

UFSC. Química (Amarela) , temos 10 mol de Mg, ou seja, 243 g de Mg. Resposta: = 98. Comentário

Miscibilidade e solubilidade

A prova escrita é composta de 10 questões, sendo 4 obrigatórias e 6 eletivas.

Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2

VIII EXAME Questões Objetivas. RESPONDA AS QUESTÕES DE 1 a 30, MARCANDO UMA DAS ALTERNATIVAS DE ACORDO COM O QUE SE PEDE.

Tintas, Vernizes, Lacas e Esmaltes. Professora Ligia Pauline

Capítulo 32. b) os tanatos e outros derivados tânicos dos produtos incluídos nas posições a 29.39, ou a 35.04;

Classificação dos Processos de Fundição

Aço Inoxidável Ferrítico com 11% de Cromo para Construção Soldada. Columbus Stainless. Nome X2CrNil2. Elementos C Mn Si Cr Ni N P S

1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente,

Química FUVEST ETAPA. Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2

acquamaxima.com.br MEIOS FILTRANTES

MAPA DE RISCOS Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Bloco T

2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto

TELHAS DE POLICARBONATO

Propriedades físicas de painéis de partículas de média densidade de Sequoia sempervirens

Tecnologias para fertilizantes nitrogenados. Prof. Dr. Douglas Guelfi

Dow Epóxi Soluções e tecnologias inovadoras para o mercado de Engenharia Civil

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e

Energia para Metalurgia

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 16-21/11/2015. Material de Apoio para Monitoria

Funções Orgânicas. alexquimica.blog. Prof: Alex

Lipídeos. Carboidratos (Açúcares) Aminoácidos e Proteínas

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11

BT 0074 BOLETIM TÉCNICO RESINA MPS 2 OCHRE_ ENDURECEDOR W 202 RED

FCAV/ UNESP. Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água. Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

Lista de Exercícios - Monitorias

Reações em meio ácido Sumário e objetivo da aula (2 aulas)

Transcrição:

PHENTAN AG ADESIV PARA AGLMERADS PHENTAN AG é uma resina de origem vegetal desenvolvida para fabricação de chapas de madeira. CNSTITUIÇÃ QUÍMICA PHENTAN AG consiste de uma modificação química do extrato de Acácia Negra, que confere excelente performance em termos de reatividade, viscosidade, tração e resistência à água. Genericamente, os extratos de Acácia Negra (comumente conhecidos como taninos vegetais ou extratos de Mimosa) são compostos de unidades monomérica flavonóides (compostos polifenólicos) polimerizados em vários graus de concentração, e encontram-se associados com estruturas como flavan 3-ol, flavan 3,4 diol, carboidratos (pinitol, sucrose, glicose) e pequenas quantidade de amino/imino-ácidos. FLAVAN-3,4-DIL FLAVAN-3-L Considerando que as estruturas acima mostradas são similares aos compostos fenólicos, os extratos de Mimosa ou suas modificações (como o PHENTAN AG) reagem pelo mesmo mecanismo já conhecido como o formaldeído. Formaldeído reage com taninos modificados para produzir uma polimerização, via pontes metilênicas, em posições reativas de moléculas flavonóides, principalmente nos anéis aromáticos do tipo A.

+ HC CH 2 US DE PHENTAN AG NA FABRICAÇÃ DE MADEIRA AGLMERADA PHENTAN AG apresenta-se na forma líquida (solução aquosa à 45 % de sólidos totais) ou na forma de um pó marrom. A faixa de ph do produto é de 6,6 6,9, e sua viscosidade na forma líquida é de no máximo 700 cp. SUGESTÃ PARA FRMULAÇÃ D ADESIV PHENTAN AG (Solução Aquosa à 45% sólidos) CAMADA INTERNA CAMADA EXTERNA 100 100 Etanol (Álcool Etílico) 5 10 Formalina (37%) 10 10 As condições de prensagem seguem à indicações usuais, como por exemplo: Tempo Pressão Temperatura 15 s / mm 25 kgf / cm2 (típico) 160 º C Quantidade de adesivo (% de sólidos de adesivos sobre o peso de madeira seca) 8 9 (camada interna) 12 13 (camada externa) A reação do formaldeído com PHENTAN AG pode ser controlada pela adição de álcoois ao sistema. Nesta condição, parte do formaldeído é estabilizado pela formação

de hemi-acetais, CH 2 ()(CH 3 ) se metanol for usado ou CH 2 ()(C 2 H 5 ) no caso do etanol. Durante o momento da cura do adesivo a uma temperatura (como 160 º C) o álcool volatiliza a uma taxa constante e o formaldeído é progressivamente liberado dos hemiacetais. Este fato assegura que menor quantidade de formol é volatilizado enquanto os reagentes vão atingindo a temperatura de cura e, também, que o pot-life do adesivo é aumentado. Visando obter uma chapa aglomerada resistente à intempérie (Norma DIN V 100), recomenda-se incrementar a quantidade de adesivo sobre peso de madeira seca, para 13 15 % para a camada interna e 15 17 % para a camada externa. Esse aumento permite melhorar a resistência interna da colagem e reduzir o inchamento da chapa à níveis compatíveis com a norma de fabricação de um aglomerado resistente ao tempo. uso do adesivo PHENTTAN AG formaldeído resulta em uma chapa menos susceptível ao inchamento do que com as resinas UF, devido à sua constituição química (estruturas polifenólicas). Enquanto à resina uréia-formol (UF) contém grupamentos amino hidrofílicos e ávidos por reagir com água, PHENTAN AG apresenta em sua composição cadeira hidrofóbicas reduzindo o risco do indesejável inchamento. A adição de 1 % de uma emulsão de parafina, sobre peso de madeira seca melhora as características de resistência a intempérie das chapas fabricadas. VANTAGENS D PHENTAN AG NA FABRICAÇÃ DE MADIEIRA AGLMERADA As principais vantagens são: Baixos níveis de liberação de formaldeído PHENTAN AG confere ao aglomerado baixos índices de liberação de formol, parâmetro importante principalmente em chapas de uso inferior. (Classificação E1, conforme norma DIN EN 120). Fácil manuseio e Não-Corrosivo ph do PHENTAN AG situa-se entre 6,6 6,9. Tal neutralidade do adesivo torna o produto não corrosivo e seguro de manusear, além da baixa tonalidade do mesmo principalmente se comparado com as outras resinas sintéticas. Maior vida útil (shelf-life)

uso de um endurecedor separado e que não vem já incorporado à resina, permite ao PHENTAN AG atingir uma maior vida útil. A outra vantagem é a possibilidade de estocar o produto na forma pó (PHENTAN AG) por longos períodos (mais do que 6 meses). Quando da necessidade de uso o produto, o mesmo pode ser hidratado em água, na quantidade e no momento mais adequado ao aplicador.

PHENTAN AG EFEIT D TER DE SÓLIDS SBRE A VISCSIDADE Viscosidade (cp) a 25 C Teor de sólidos (%) (s/s) PHENTAN AG EFEIT D ph SBRE GEL-TIME Gel-Time (s) a 100 C ph (50% ST)

PHENTAN AG TAXA DE LIBERAÇÃ DE FRMALDEÍD mg Formaldeído / 100g de Aglomerado Tempo de exposição a 40 C (horas) Revisão: AB1005