Secção I DISPOSIÇÕES GERAIS

Documentos relacionados
ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de )

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo

ESTATUTOS. (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º)

FUNDAÇÃO DE AURÉLIO AMARO DINIZ

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR

GLOBALEDA - Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. ESTATUTOS

Regulamento Interno do Departamento de Sistemas de Informação. Escola Superior de Ciências Empresariais Instituto Politécnico de Setúbal

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO MUSEU DACIÊNCIA

Conselho Local de Ação Social de Figueira de Castelo Rodrigo

ASSOCIAÇÃO MAIS CIDADANIA ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO. (Da denominação, sede, objecto e fins) ARTIGO PRIMEIRO

REGULAMENTO ELEITORAL. Artigo 1.º (Objecto)

ESTATUTO DO PROVEDOR DO CLIENTE

ESTATUTO Modelo de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Educar pela Pesquisa CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DE FRONTEIRA

PORTARIA N.º 1.900, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Capítulo I Disposições Gerais

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

CPCJ P E N A C O V A C O M I S S Ã O D E P R O T E C Ç Ã O D E C R I A N Ç A S E J O V E N S REGULAMENTO INTERNO

ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL. Nota Justificativa

ESTATUTOS. CAPÍTULO I - Disposições gerais

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

Regulamento do Centro de Investigação em Estudos da Criança CIEC

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS MARGARIDA MARIA ALVES

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA PODER EXECUTIVO LEI ORDINÁRIA N 759/GP/2015

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Preâmbulo. Objetivos. Metodologia

ENQUADRAMENTO DO VOLUNTARIADO NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto

ESTATUTO DAS LIGAS ACADÊMICAS Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários

FPDA-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AUTISMO ESTATUTOS. Artigo 1.º (Natureza e origem)

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regimento Interno do Comitê de Gestão de Riscos

Orçamento Participativo de Vila Nova de Cerveira

Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL dos

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS DA - APIO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA INDUSTRIA DE OURIVESARIA

CANDIDATURA A BOLSA DE MÉ RITO PARA ESTUDOS PÓ S-GRADUADOS DO ANO ACADÉ MICO DE

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas

Ponto Proposta das Normas do Orçamento Participativo de Pombal

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

ESTATUTO DO DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA HORUS FACULDADES CAPITULO I

REGULAMENTO Artigo 1.º Criação do curso Artigo 2.º Objectivos Artigo 3.º Condições de acesso Artigo 4.º Critérios de selecção

Art. 5º - São direitos dos membros efetivos:

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDA [aprovados por Despacho do Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares de 27/10/2015]

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

HASTA PÚBLICA PROGRAMA DO CONCURSO

REGULAMENTO DAS SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E SOCIEDADES DE CONTABILIDADE

Estatuto da Corte Interamericana de Direitos Humanos UNISIM 2015

ÁGUAS DO CENTRO ALENTEJO, S.A. PROGRAMA DE PROCEDIMENTO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGIMENTO DO COMITÊ GESTOR DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA IFFARROUPILHA

FREGUESIA DE QUIAIOS NIPC

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA VERDE

REGIMENTO DA REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 2015

1. (IPIM). Requerimento dirigido ao Presidente IPIM, subscrito pela administração da de

Estatutos da Associação Portuguesa de Geomorfólogos (publicados em Diário da República - III Série, nº 297, de 27 de Dezembro de 2000)

ATENÇÃO!! Título I - Princípios Fundamentais

ÍNDICE. 1.1 Apresentação do Centro Direitos Deveres Organização...3

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS AOS MEMBROS DA ORDEM DOS ENFERMEIROS,

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA (ServPsi)

WWOOF - ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DE OPORTUNIDADES MUNDIAIS EM AGRICULTURA BIOLÓGICA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

GUIA SOBRE A APLICAÇÃO DOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA CARTILHA DE ADESÃO À AGENCE UNIVERSITAIRE DE LA FRANCOPHONIE

DECRETO Nº 239/2015. Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Anti Drogas (COMAD) de Gramado.

REGULAMENTO DO AUTOCARRO E CARRINHA

NÚCLEO DE MISSÕES E CRESCIMENTO DE IGREJA FACULDADE ADVENTISTA DE TEOLOGIA (FAT) UNASP REGULAMENTO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos

REGIMENTO DO COMITÊ DE ÉTICA NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL DA UNIVERSIDADE DE UBERABA (Aprovado pelo CEEA / UNIUBE em 28/03/2012) Capítulo I Do Comitê

DECRETO N.º 238/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO AOS ARTISTAS INTÉRPRETES OU EXECUTANTES, AOS PRODUTORES DE FONOGRAMAS E AOS ORGANISMOS DE RADIODIFUSÃO

Certidão Permanente Código de acesso:

/FACE: 1

JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS. José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008

Exposição de motivos

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - SEJUDH EDITAL SEC/SADH/SEJUDH Nº. 004/2016

Fundação Banestes de Seguridade Social - BANESES. Estatuto

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa

RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 28/2014

Regulamento Interno Plantar Uma Árvore - Associação

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho

Considerando a Lei Municipal nº 495, de 27 de novembro de 1991, que criou o Fundo de Aposentadoria e Pensões FAPEN, resolve:

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO (ISCA)

2 O primeiro ano de atribuição do PRÉMIO foi o ano de 2007 (dois mil e sete).

Regimento da Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação

ESTATUTOS DO INSTITUTO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

EIXO 3 CONECTIVIDADE E ARTICULAÇÃO TERRITORIAL AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS CONDICIONADO N.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO À EDIÇÃO FONOGRÁFICA DE INTÉRPRETE Preambulo

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇAO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA DO 1º CICLO DE MOUTIDOS. Rua de Moutidos 4445 ÁGUAS SANTAS PORTUGAL

Transcrição:

ESTATUTOS CoopCASA - Cooperativa para a Acção Social e Artística, CRL NIPC: 510 951 546 Data de Constituição: 10 de Janeiro de 2014 Alteração de Estatutos a 31 de Março de 2016 Secção I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º (CONSTITUIÇÃO) É constituída a CoopCASA - Cooperativa para a Acção Social e Artística, Cooperativa de Responsabilidade Limitada, a qual será regida pelo Código Cooperativo, pelos Estatutos, pelo Regulamento Interno e demais legislação aplicável. Artigo 2.º (DENOMINAÇÃO) A cooperativa adopta a denominação "CoopCASA - Cooperativa para a Acção Social e Artística, CRL, ou abreviadamente CoopCASA ou C.A.S.A. Artigo 3.º (SEDE) 1. A C.A.S.A tem a sua sede social na Rua dos Artistas nº3, 2500-185 Caldas da Rainha, União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, distrito de Leiria, Portugal. Página 1 de 18

2. A cooperativa poderá deslocar a sua sede, criar delegações ou outras formas de representação no País, bem como transferir ou encerrar as mesmas, por meio de deliberação da assembleia geral. Artigo 4.º (RAMO, OBJETO SOCIAL E ATRIBUIÇÕES) 1. A C.A.S.A integra-se no ramo cooperativo da Cultura, e tem por objecto a intervenção social e artística, promovendo a acção concertada dentro da área da animação cultural como meio para o desenvolvimento comunitário. 2. O objecto social traduz-se na realização de iniciativas nas seguintes áreas: a) Animação Cultural: produção e gestão de eventos culturais; programação cultural regular; criação de residências artísticas e cooperações artísticas de âmbito nacional e internacional; promoção de um espaço informal de convívio e criação artística; conferências, tertúlias, manifestações e intervenções artísticas; b) Acção social: divulgação da economia social; educação para a responsabilidade cívica, cidadania e sustentabilidade; criação de parcerias com escolas e outras organizações de base local; fomentação de debates e intervenções sociais; c) Prestação de serviços multidisciplinares na área das artes e cultura: criação de espaços de trabalho e reunião; facultação de meios teóricos e técnicos em diferentes áreas artistas para o desenvolvimento de projectos criativos e inovadores; dinamização de um espaço de leitura; realização de oficinas; promoção de residências de baixo-custo para estudantes; dinamização de uma galeria/bar. 3. A C.A.S.A tem como atribuições: a) Proporcionar o usufruto de um ambiente informal e criativo, inspirado nos ideais das casas comunitárias e Repúblicas de Estudantes; Página 2 de 18

b) Garantir uma programação cultural regular; c) Envolver a população local na criação de projectos que respondam às suas necessidades; d) Proporcionar o encontro e a interacção entre a população e os estudantes do ensino superior artístico local; g) Fazer uso das artes enquanto meio para a reflexão e intervenção social; h) Favorecer o desenvolvimento comunitário e os laços de solidariedade, formando indivíduos para uma maior consciência crítica e participação cívica; i) Criar as condições necessárias para que todos os utilizadores se sintam motivados a propor iniciativas na cooperativa; j) Prestar serviços aos cooperadores na defesa dos seus interesses económicos e sociais; k) Participar activamente no meio social em que se insere a cooperativa, procurando trabalhar em parceria com as forças vivas da cidade; l) Agir dentro do meio cultural nacional e internacional, promovendo intercâmbios e parcerias; m) Promover projectos que visem o apoio à inserção social e reintegração de grupos sociais marginalizados ou em risco; n) Gerir o projecto de modo a que os preços dos serviços se mantenham sempre acessíveis, garantindo o princípio de democratização cultural. Artigo 5.º (AFETAÇÃO DE MEIOS FINANCEIROS OU PATRIMONIAIS) Qualquer membro da Cooperativa poderá afectar a esta meios financeiros ou patrimoniais, desde que a assembleia geral assim o autorize. Página 3 de 18

Secção II ÓRGÃOS SOCIAIS Artigo 6.º (ÓRGÃOS SOCIAIS) São órgãos sociais da CoopCASA: a) Assembleia Geral; b) Direcção; c) Conselho Fiscal; d) Comissão Especial de Identidade Gráfica e Comunicação. Artigo 7.º (DISPOSIÇÕES GERAIS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS) 1. São órgãos sociais da C.A.S.A : a assembleia geral, a direcção, o conselho fiscal e a comissão especial de identidade gráfica e comunicação esta ultima abreviadamente C.E.I.G.C 2. Nenhum cooperador pode pertencer simultaneamente à mesa da assembleia geral, direcção e conselho fiscal. 3. As deliberações dos órgãos sociais são tomadas por maioria simples com a presença de mais de metade dos seus membros efectivos. 4. Cada cooperador dispõe de um voto. 5. Será sempre lavrada a acta das reuniões de qualquer órgão da cooperativa, a qual é obrigatoriamente assinada por quem exercer as funções de presidente do órgão. Artigo 8.º (REMUNERAÇÃO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS) Página 4 de 18

1. Aos membros da mesa da assembleia geral, do conselho fiscal, da direcção e comissões especiais é conferido o direito a senhas de presença, nos termos e condições a fixar em assembleia geral. 2. Os órgãos sociais serão sempre que possível remunerados conforme o trabalho realizado em prol da cooperativa, sendo estes valores determinados pela assembleia geral. Artigo 9.º (ELEIÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS, LISTAS DE CANDIDATURA) 1. Os membros dos órgãos sociais são eleitos de entre os cooperadores por um período de quatro anos, por votação secreta, em listas de candidatura em que se especificará: a) Identificação pessoal e cooperativa dos/as candidatos/as; b) Indicação do órgão para que são propostos/as; c) Indicação dos que se candidatam aos cargos de presidente dos diversos órgãos; d) Programa de actividades a que se propõem. 2. As listas de candidatura deverão ser dirigidas ao/à presidente da mesa da assembleia geral com pelo menos três semanas de antecedência em relação à data de realização da assembleia geral eleitoral e divulgadas pela mesa da assembleia geral por correio azul e/ou correio electrónico para todos os cooperadores. 3. As listas de candidatura deverão designar os respectivos cargos de cada candidato/a e os/as suplentes, bem como propor o respectivo programa e orçamento para o mandato. 4. Em caso de vacatura do cargo, o cooperador designado para o preencher apenas completará o mandato. Página 5 de 18

Artigo 10.º (ASSEMBLEIA GERAL, FUNCIONAMENTO) 1. A assembleia geral é o órgão supremo da cooperativa, nela participando todos os cooperadores no pleno uso dos seus direitos, equivalendo a cada membro um voto. 2. As deliberações da assembleia geral, tomadas nos termos legais e estatutários, são obrigatórias para os restantes órgãos da cooperativa e para todos os membros. 3. É da competência exclusiva da assembleia geral: a) Eleger e destituir os membros dos órgãos da cooperativa; b) Apreciar e votar anualmente o relatório de gestão e as contas do exercício, bem como o parecer do conselho fiscal; c) Apreciar a certificação legal de contas, quando a houver; d) Apreciar e votar o orçamento e o plano de actividades para o exercício seguinte; e) Fixar as taxas dos juros a pagar aos membros da cooperativa que apresentem a demissão, cumprindo os requisitos previstos no número 1 do artigo 36º do Código Cooperativo; f) Aprovar a forma de distribuição dos excedentes; g) Alterar os estatutos, bem como aprovar e alterar os regulamentos internos; h) Aprovar a fusão e a cisão da cooperativa; i) Aprovar a dissolução voluntária da cooperativa; j) Aprovar a filiação da cooperativa em uniões, federações e confederações; k) Deliberar sobre a exclusão de cooperadores e sobre a perda de mandato dos órgãos sociais, e ainda funcionar como instância de recurso, quer quanto à admissão ou recusa de novos membros, quer em relação às sanções aplicadas pela direcção; Página 6 de 18

l) Decidir do exercício do direito da acção civil ou penal, nos termos do artigo 68.º do Código Cooperativo; m) Apreciar e votar as matérias especialmente previstas no Código Cooperativo, na legislação complementar aplicável ao respectivo ramo do sector cooperativo ou nestes estatutos. 4. A assembleia geral reunirá, ordinariamente, duas vezes por ano, realizando-se uma reunião até 31 de Março, para apreciação e aprovação do Relatório e Contas do exercício anterior e outra até 31 de Dezembro, para apreciação e aprovação do orçamento e plano de actividades para o exercício seguinte, bem como do plano de investimentos. 5. A assembleia geral extraordinária reunirá, quando convocada pelo/a seu/sua presidente, por sua iniciativa, a pedido da direcção, do conselho fiscal e das comissões especiais, ou a requerimento de, pelo menos, um quinto dos cooperadores. 6. As reuniões da assembleia geral são convocadas com a antecedência mínima de quinze dias e com a publicidade imposta por lei, utilizando-se para o efeito qualquer meio que possibilite a recepção e o conhecimento da convocatória, nomeadamente o envio de correio electrónico com pedido de recibo de leitura e consentimento do/a destinatário/a. 7. A assembleia geral só poderá reunir à hora marcada com a presença da maioria dos/as cooperadores ou, meia hora depois, com qualquer número de presenças. 8. As deliberações da assembleia geral que impliquem alterações de regulamentos, só serão válidas se forem aprovadas por um mínimo de 2/3 de votos. 9. As deliberações da assembleia geral que impliquem alterações dos estatutos ou dissolução da cooperativa só serão válidas se forem aprovadas por 2/3 de votos. Página 7 de 18

10. De todas as reuniões será lavrada ata, a qual será obrigatoriamente assinada pelos membros da mesa da assembleia geral. 11. Nenhum membro poderá votar em matéria de conflito de interesses, quer directo, quer indirecto, com a Cooperativa. Artigo 11.º (MESA DA ASSEMBLEIA GERAL, COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS) 1. A mesa da assembleia geral é composta por um/a presidente e um/a vice-presidente, os quais serão eleitos/as em assembleia geral. 2. Ao/à presidente incumbe: a) Convocar a assembleia geral; b) Presidir à assembleia geral e dirigir os trabalhos; c) Verificar as condições de elegibilidade dos/as candidatos/as aos órgãos da cooperativa; d) Conferir posse aos/às cooperadores/as eleitos/as para os órgãos da cooperativa. e) Convidar, com o consentimento da assembleia geral, indivíduos da sociedade civil, que não sendo cooperadores, possam dar um contributo relevante para a discussão de algum tema estipulado na ordem de trabalhos de determinada assembleia. Estes indivíduos da sociedade civil não terão qualquer direito de voto. 3. Nas suas faltas e impedimentos o/a presidente é substituído pelo/a vice-presidente. 4. Na falta de qualquer dos membros da mesa da assembleia geral, competirá a esta eleger os respectivos substitutos, de entre os/as cooperadores/as presentes, os/as quais cessarão as suas funções no termo da reunião. 5. É causa de destituição do/a presidente da mesa da assembleia a não convocação desta nos casos em que a isso esteja obrigado/a. Página 8 de 18

6. É causa de destituição de qualquer dos membros da mesa a não comparência sem motivo justificado a, pelo menos, três sessões seguidas ou seis interpoladas. 7. Ao/à vice-presidente incumbe: a) Substituir o/a presidente na sua ausência; b) Elaborar a ata da assembleia geral; d) Zelar pelo cumprimento das obrigações e competências da assembleia geral. Artigo 12.º (DIREÇÃO - COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO) 1. A direcção é o órgão de administração e representação da cooperativa, sendo composta no mínimo por um/a presidente e um máximo de sete cooperadores. 2. É da competência da direcção: a) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do conselho fiscal e à apreciação e aprovação da assembleia geral o relatório de gestão e as contas do exercício, bem como o plano de actividades e o orçamento para o ano seguinte; b) Executar o plano de actividades anual; c) Atender às solicitações do conselho fiscal e do técnico oficial de contas nas matérias da competência destes; d) Deliberar sobre a admissão de novos membros e sobre a aplicação de sanções previstas no Código Cooperativo, na legislação complementar aplicável aos diversos ramos do sector cooperativo e nestes estatutos, dentro dos limites da sua competência; e) Velar pelo respeito da lei, dos estatutos, do regulamento interno e das deliberações dos órgãos da cooperativa; f) Contratar e gerir o pessoal necessário às actividades da cooperativa; g) Representar a cooperativa em juízo e fora dele; Página 9 de 18

h) Escriturar os livros, nos termos da lei; i) Praticar os actos necessários à defesa dos interesses da cooperativa e dos/as cooperadores/as, bem como salvaguardar os princípios cooperativos, em tudo o que não se insira na competência de outros órgãos; j) Mais incumbe à direcção a elaboração de regulamentos internos de organização e funcionamento dos serviços, bem como submetê-los à aprovação da assembleia geral. k) Disponibilizar aos demais órgãos sociais da C.A.S.A, nomeadamente à assembleia geral, ao conselho fiscal e C.E.I.G.C, toda a informação que estes solicitarem para o melhor conhecimento das actividades da Unidades Orgânicas da Sociedade Civil da Cooperativa, ou sempre que entender útil que esses órgãos se pronunciem sobre essas mesmas actividades. 3. As reuniões ordinárias da direcção terão uma periodicidade de pelo menos uma vez por mês, sendo convocadas pelo/a seu/sua presidente. 4. A direcção reunirá extraordinariamente sempre que o/a presidente a convoque, ou a pedido da maioria dos seus membros. 5. A cooperativa fica obrigada pelas assinaturas conjuntas de dois membros da direcção, salvo quanto aos actos de mero expediente, ou quando o órgão da direcção for composto por apenas um elemento, em que bastará apenas a assinatura do/a presidente da direcção. 6. A direcção pode nomear mandatários, conferindo-lhes os poderes gerais ou especiais que se revelem necessários, bem como as condições do respectivo exercício e revogação dos respectivos mandatos, previamente definidos em assembleia geral. 7. As reuniões de direcção podem ser assistidas pelos membros dos restantes órgãos sociais. Página 10 de 18

Artigo 13.º (CONSELHO FISCAL - COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO) 1. O conselho fiscal é o órgão de controlo e fiscalização da cooperativa, este é composto, no mínimo, por um/a presidente e um máximo de 3. 2. É da competência do conselho fiscal: a) Examinar, sempre que o julgue conveniente, a escrita e toda a documentação da cooperativa; b) Verificar, quando o entenda como necessário, o saldo de caixa e a existência de títulos e valores de qualquer espécie, o que fará constar das respectivas actas; c) Elaborar relatório sobre a acção fiscalizadora exercida durante o ano e emitir parecer sobre o relatório de gestão e as contas do exercício, o plano de actividades e o orçamento para o ano seguinte; d) Requerer a convocação extraordinária da assembleia geral, nos termos do n.º 3 do artigo 45. do Código Cooperativo; e) Verificar o cumprimento dos estatutos e da lei. 3. O conselho fiscal reunirá ordinariamente, pelo menos, uma vez por trimestre, quando o/a presidente o convocar. 4. O conselho fiscal reunirá extraordinariamente sempre que o/a presidente o convocar, por sua iniciativa ou a pedido da maioria dos seus membros efectivos. 5. Os membros do conselho fiscal podem assistir, por direito próprio, às reuniões da direcção. 6. O conselho fiscal só poderá deliberar com a presença de mais de metade dos seus membros efectivos. Artigo 14.º (COMISSÃO ESPECIAL DE IDENTIDADE GRÁFICA E COMUNICAÇÃO - CONSTITUIÇÃO, COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO) 1. A comissão especial de identidade gráfica e comunicação, também denominada C.E.I.G.C é um órgão social da C.A.S.A, sendo Página 11 de 18

composto, no mínimo, por um/a presidente. Pode ser no entanto ser composto por um maior número de elementos, assegurando sempre que o número dos seus membros seja impar. 2. Este poderá ser constituído por qualquer número de cooperadores até ao máximo de três. 3. A C.E.I.G.C trata de assuntos relacionados com o enriquecimento da linguagem gráfica da cooperativa e da comunicação da mesma com o público; 4. Os membros da C.E.I.G.C serão nomeados pela direcção da cooperativa; 5. Compete à C.E.I.G.C : a) Formular pareceres e sugestões e apresentar as propostas adequadas aos objectivos da cooperativa; b) Pronunciar-se, a pedido da direcção, sobre os planos, programas, acções, actividades e estudos promovidos pela cooperativa; c) Propor as medidas que entenda adequadas no âmbito das atribuições da cooperativa; d) Pronunciar-se sobre quaisquer outros assuntos que lhe sejam submetidos à apreciação pela assembleia geral ou pela direcção; e) Gerir todas as plataformas on-line de comunicação do projecto cooperativo; 6. A C.E.I.G.C reunirá ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês quando o/a presidente a convocar. 7. A C.E.I.G.C reunirá extraordinariamente sempre que o/a presidente o convocar, por sua iniciativa ou a pedido da maioria dos seus membros efectivos. 8. A C.E.I.G.C poderá solicitar pareceres individuais a conselheiros/as que sejam peritos/as relativamente ao tema em reflexão; 9. As funções dos membros da C.E.I.G.C devem, sempre que possível, ser remuneradas. Página 12 de 18

10. A duração do mandato da C.E.I.G.C coincide com o dos restantes órgãos socais. 11. A C.E.I.G.C emite pareceres por consenso e não exige quórum. 12. As matérias discutidas em reunião da C.E.I.G.C são objecto de elaboração de uma ata, contendo obrigatoriamente os pareceres emitidos por escrito pelos seus membros, não havendo lugar a votações, excepto se não se chegar a consenso. Em caso de indecisão o/a presidente da direcção da cooperativa tem voto de qualidade. 13. A C.E.I.G.C tem uma duração ilimitada e estará em vigência até que a assembleia geral decida a sua dissolução. Artigo 15.º (ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL DE IDENTIDADE GRÁFICA E COMUNICAÇÃO) 1. Sem prejuízo destes estatutos, a organização interna será a que o/a presidente desta comissão definir, para que assim assegure o bom funcionamento dos serviços do órgão. 2. A organização das equipas de trabalho, bem como a indicação dos responsáveis, deverá ser divulgada até trinta dias após as eleições. Secção III CAPITAL SOCIAL Artigo 16.º (CAPITAL SOCIAL) 1. O capital social, alterável e ilimitado, integralmente subscrito e realizado, é de duzentos e cinquenta euros, representado por cinquenta títulos de capital nominativos de 5 euros cada, subscritos e realizados por dez títulos de capital de cada membro fundador. 2. O montante mínimo de capital social é de duzentos e cinquenta euros. Página 13 de 18

3. O capital social será aumentado pela emissão de novos títulos, sempre que tal se torne necessário pela admissão de novos membros, ou por subscrição de capital por parte dos cooperadores. 4. O capital social subscrito por cada novo membro, no ato de admissão, deverá ser de três títulos de capital, subscrito e realizado no ato da inscrição. 5. O capital social mínimo tem obrigatoriamente de ser realizado em dinheiro. 6. O capital social subscrito pode ser realizado em dinheiro, bens ou direitos, trabalho ou serviços, caso haja acordo entre o novo membro e a assembleia geral. 7. Poderá ser exigível o pagamento de uma jóia aos membros em montante e modo de pagamento a determinar pela assembleia geral. 8. Poderá ser exigível o pagamento de uma quota aos membros em montante e modo de pagamento a determinar pela assembleia geral. 9. O aumento do capital social depende de deliberação da assembleia geral, podendo os membros da cooperativa aumentar a sua participação no mesmo. 10. Ao cooperador que se demitir será restituído, no prazo máximo de um ano, o montante dos títulos de capital realizados segundo o seu valor nominal. Secção IV MEMBROS COOPERADORES Artigo 17.º (MEMBROS COOPERADORES) 1. Podem ser membros cooperadores todos aqueles que requeiram à direcção que os/as admita, subscrevam o mínimo indispensável de títulos de capital social de acordo com o disposto nos Estatutos, e Página 14 de 18

voluntariamente aceitem o estipulado nos Estatutos e no Regulamento Interno. 2. Podem ser membros cooperadores os produtores culturais, entidades públicas ou privadas, pessoas colectivas ou singulares, a quem seja conferida essa qualidade pela da direcção, sem prejuízo de recurso para a assembleia geral. 3. Os membros cooperadores podem ser também designados simplesmente por cooperadores. 4. Serão apenas admitidos como cooperadores aqueles/as que demonstrarem capacidade e iniciativa para participar activamente na cooperativa, enquanto produtores. Artigo 18.º (ADMISSÃO DE MEMBROS COLECTIVOS) 1. A admissão como membro colectivo da Cooperativa está sujeita a ratificação pela assembleia geral, efectua-se mediante apresentação ao/à presidente da direcção de uma proposta, da qual conste: a) Denominação social e demais elementos identificadores; b) Natureza jurídica; c) Indicação do número de títulos de capital a subscrever. 2. A proposta referida no número anterior deve ser acompanhada de documento comprovativo de autorização de adesão à Cooperativa, emitido pela direcção da mesma. 3. Serão apenas admitidos como cooperadores colectivos aqueles/as que demonstrarem capacidade e iniciativa para participar activamente na cooperativa, enquanto produtores. Página 15 de 18

Artigo 19.º (DIREITOS DOS MEMBROS COOPERADORES) Sem prejuízo dos consagrados na lei, são direitos dos cooperadores: a) Tomar parte na assembleia geral, apresentando propostas, discutindo e votando os pontos constantes da ordem de trabalhos; b) Eleger e ser eleitos para os órgãos da cooperativa; c) Requerer informações aos órgãos competentes da cooperativa e examinar a escrita e as contas da cooperativa, nos períodos e nas condições que forem fixados pela assembleia geral ou pela direcção; d) Requerer a convocação da assembleia geral nos termos definidos nos estatutos e quando esta não for convocada, requerer a convocação judicial; e) Apresentar a sua demissão ou exoneração de membro dos órgãos sociais; f) Solicitar o cancelamento da sua inscrição como membro e a restituição da sua parte do capital social; g) Recorrer das deliberações da direcção através da assembleia geral. Artigo 20.º (DEVERES DOS MEMBROS COOPERADORES) Os cooperadores devem respeitar os princípios cooperativos, as leis, os estatutos da cooperativa e o respectivo regulamento interno, bem como: a) Participar em todos os actos da cooperativa, designadamente nas assembleias gerais; b) Aceitar e exercer os cargos sociais para os quais tenham sido eleitos/as, salvo motivo justificado de escusa; c) Participar, em geral, nas actividades da cooperativa e prestar o trabalho ou serviço que lhes competir; d) Poderá ser exigível o pagamento de uma jóia ou quota em montante e modo de pagamento a determinar pela assembleia geral; Página 16 de 18

e) Cumprir as obrigações previstas no Código Cooperativo e nos estatutos e regulamento interno da CoopCASA, e as decisões dos órgãos sociais da cooperativa. Artigo 21.º (DEMISSÃO DOS MEMBROS COOPERADORES) 1. Os membros cooperadores podem solicitar a sua demissão no fim do exercício económico, com pré-aviso mínimo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo das suas responsabilidades pelo cumprimento das obrigações assumidas como cooperadores. 2. Aos membros cooperadores que se demitirem será restituída, no prazo máximo de um ano, uma importância de montante igual ao valor nominal dos títulos de capital subscritos, salvo se outro mais baixo resultar do último balanço aprovado. 3. Em caso algum o dinheiro reembolsado poderá afectar o capital social mínimo estatutariamente previsto. Artigo 22.º (EXCLUSÃO DOS MEMBROS COOPERADORES) 1. Qualquer membro poderá ser excluído da cooperativa, nos termos da Lei. 2. Os membros cooperadores podem ser excluídos por deliberação da assembleia geral, nos termos do disposto no Código Cooperativo. 3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os referidos membros que se atrasarem no pagamento de contribuições obrigatórias por período superior a 6 (seis) meses, serão notificados para regularizarem a situação no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob pena de exclusão a deliberar em assembleia geral e sem necessidade de qualquer outro procedimento. Página 17 de 18

Artigo 23.º (SANÇÕES DOS MEMBROS COOPERADORES) Aos membros da cooperativa são, ainda, aplicáveis as sanções previstas no Código Cooperativo. Secção V DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO Artigo 24.º (DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA COOPERATIVA) 1. A Cooperativa dissolver-se-á nos casos expressamente previstos na lei, sendo liquidatários os membros da direcção à data em exercício. 2. A dissolução e a subsequente liquidação da cooperativa serão reguladas pelas normas do Código Cooperativo e demais legislação aplicável. Página 18 de 18