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Transcrição:

Submódulo 15.9 Apuração mensal de serviços e encargos de transmissão fronteira Rev. Nº. 1.1 2016.12 Motivo da revisão Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 349/09, de 13 de janeiro de 2009. Versão decorrente da Audiência Pública nº 020/2015. Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 15/09/2010 Despacho SRT/ANEEL nº 2744/10 16/12/16 Resolução Normativa nº 756/16 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br

1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVOS... 4 3 PRODUTOS... 4 4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO... 5 5 RESPONSABILIDADES... 5 5.1 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO ONS... 5 5.2 CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO E USUÁRIOS... 6 6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO... 6 6.1 APURAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO... 6 6.2 PARCELA DE AJUSTE DO CICLO TARIFÁRIO ANTERIOR... 8 6.3 APURAÇÃO DE RESSARCIMENTOS... 8 6.4 APURAÇÃO DOS ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO... 9 6.5 APURAÇÃO DA PARCELA DE INEFICIÊNCIA ASSOCIADA À ULTRAPASSAGEM DE DEMANDA (PIU) POR PONTO DE CONEXÃO... 11 6.6 APURAÇÃO DA PARCELA DE INEFICIÊNCIA ASSOCIADA À SOBRECONTRATAÇÃO POR PONTO DE CONEXÃO ASSOCIADA À TUST-FR... 13 6.7 APURAÇÃO DE RESSARCIMENTO FINANCEIRO POR SOBRECARGA... 14 6.8 TOTALIZAÇÃO DO VALOR MENSAL DE ENCARGOS... 14 6.9 APURAÇÃO DE RETIFICAÇÕES DE APURAÇÕES ANTERIORES... 16 6.10 COMPENSAÇÃO POR INDISPONIBILIDADE DE TRFR... 17 6.11 APURAÇÃO DOS MONTANTES FINANCEIROS DECORRENTES DE SOBRECARGA... 17 6.12 CÁLCULO DE VALORES A DEBITAR... 20 6.13 CÁLCULO DE VALORES A CREDITAR PARA AS TRANSMISSORAS... 20 6.14 CÁLCULO DE VALORES A FATURAR... 21 6.15 EMISSÃO DOS AVISOS DE CRÉDITO AVC E AVISOS DE DÉBITO AVD... 21 6.16 EMISSÃO DO RELATÓRIO MENSAL DE APURAÇÃO DE SERVIÇOS E ENCARGOS... 22 6.17 EMISSÃO DO RELATÓRIO ANUAL COM OS VALORES DE RECEITA APURADA... 22 7 HORIZONTES, PERIODICIDADE E PRAZOS... 22 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 2/22

1 INTRODUÇÃO 1.1 A apuração mensal de serviços e encargos de transmissão fronteira de que trata este submódulo refere-se às receitas a serem pagas mensalmente pelos agentes de distribuição às concessionárias de transmissão, detentoras das seguintes instalações de transmissão remuneradas por Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão Fronteira - TUST-FR: a) Transformador de Fronteira - TRFR: o termo utilizado neste submódulo refere-se aos transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kv e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kv, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, a partir de 1º de julho de 2004 1, com uso em caráter exclusivo ou compartilhado. b) DIT de uso compartilhado: o termo utilizado neste submódulo refere-se às linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos de subestação, em tensão inferior a 230 kv, localizados ou não em subestações integrantes da Rede Básica 2, com uso compartilhado entre distribuidoras 1.2 Os processos para a apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão relativa a TRFR e DIT de uso compartilhado estão organizados neste submódulo conforme ilustração da Figura 1: PVD CITR Compensação por Indisponibilidades de TRFR VCITR AMST Apuração Mensal de Serviços de Transmissão AFS RFS AFS Apuração dos Adicionais Financeiros Decorrentes de Sobrecarga RFS AME Apuração Mensal de Encargos 15.08 AMSE-FR VME RAP ANEEL Concessões de Transmissão VMST Critério rateio SMSE VCPC VCPE Valor a Compensar no Próximo Ciclo BALANÇO MENSAL DE SERVIÇOS E ENCARGOS SMSE VCPC VMRES VMRET Transm VD AMRES AMRET Ressarcimentos e Retificações CVD Cálculo de Valores a Debitar VMRET Usuários VD RMTUSDg-ONS Receita Mensal do ONS referente à TUSDg-ONS VMCCA VMRES VMRETTransm RMTUSDg-ONS PA CSEA Compensação Saldo Ciclo Anterior VMCCA CVC Cálculo de Valores a Creditar VC CVF Cálculo de Valores a Faturar VF SBM 15.11 Coordenação Faturamento Liquidação VMST Figura 1 Fluxograma da apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão relativa ao TRFR e DIT de uso compartilhado 1.3 Para simplificar o processo, a apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão apresenta valores totalizados para cada conjunto de TRFR e DIT de uso compartilhado de uma determinada concessão de transmissão. 1.4 Os termos e definições utilizados no Módulo 15 estão relacionados no Submódulo 20.1 Glossário de termos técnicos. 1 ANEEL. Resolução Normativa nº 67/04, Art. 3º inciso II. 2 ANEEL. Resolução Normativa nº 67/04, Art. 4º inciso III Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 3/22

1.5 Os submódulos aqui mencionados são: (a) Submódulo 15.3 Administração dos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão; (b) Submódulo 15.4 Administração dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão; (c) Submódulos 15.6 Apuração das indisponibilidades, restrições de capacidade operativa e sobrecargas em instalações da Rede Básica e das Interligações Internacionais; (d) Submódulo 15.7 Apuração dos montantes de uso do sistema de transmissão; (e) Submódulos 15.8 Apuração mensal de serviços e encargos de transmissão associados à TUST-RB e interligações internacionais; (f) Submódulo 15.10 Apuração mensal de encargos setoriais; (g) Submódulo 15.11 Coordenação do faturamento e liquidação de serviços e encargos; (h) Submódulo 15.12 Apuração mensal das parcelas variáveis referentes à disponibilidade de instalações da Rede Básica e das Interligações Internacionais; e (i) Submódulo 24.3 Integração de instalações de transmissão ao Sistema Interligado Nacional - SIN. 2 OBJETIVOS 2.1 Os objetivos deste submódulo são: (a) estabelecer as diretrizes e processos básicos para a apuração dos valores financeiros a serem atribuídos a todos os agentes e ao ONS, em função dos serviços prestados e do uso das instalações de transmissão remuneradas por TUST-FR, em cada mês de apuração; (b) descrever os meios pelos quais os agentes são informados sobre os valores a serem creditados (Avisos de Crédito AVC) ou debitados (Avisos de Débito AVD), bem como, sua fundamentação (Relatório de Apuração Mensal de Serviços e Encargos de Transmissão RAMSET); 3 PRODUTOS 3.1 Os produtos deste submódulo são: (a) Valores mensais de receita para cada concessionária de transmissão e valores mensais de encargos para cada agente de distribuição referentes à TUST FR e DIT de uso compartilhado apresentados por meio de Avisos de Crédito AVC e Avisos Débito AVD descritas no Submódulo 15.8; (b) Relatório de Apuração Mensal de Serviços e Encargos de Transmissão RAMSET, que apresenta também os resultados dos processos dos Submódulos 15.8 e 15.10; (c) Relatório anual com os montantes de receita apurada, por concessionária de transmissão, associados à TUST FR para subsídio a ANEEL no cálculo da Parcela de Ajuste PA associada às instalações de fronteira e que inclui também os montantes de déficit ou superávit da RAP referente ao processo do Submódulo 15.8; (d) Cadastro, na Base de Dados Técnica do ONS BDT, de dados referentes às áreas responsáveis pelo faturamento e liquidação junto aos agentes. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 4/22

4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 4.1 Alterações decorrentes das adequações à: (a) Resolução Normativa ANEEL nº 666, de 23 de junho de 2015, que regulamenta a contratação do uso do sistema de transmissão em caráter permanente, flexível e temporário e de reserva de capacidade, as formas de estabelecimento dos encargos correspondentes e dá outras providências. 5 RESPONSABILIDADES 5.1 Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS (a) Apurar os serviços e encargos de uso das instalações de transmissão associadas às TUST- FR. (b) Submeter preliminarmente valores e memória de cálculo dos serviços e encargos da transmissão associados à TUST FR à apreciação e validação pelos agentes (c) Encaminhar mensalmente o RAMSET a todos os agentes e à ANEEL, (d) Obter as informações necessárias à apuração mensal dos serviços e encargos da transmissão, em especial: (1) MUST contratados por ponto de conexão; (2) MUST verificados por ponto de conexão para cálculo das ultrapassagens de demanda e para avaliação da contratação do uso do sistema de transmissão; (3) Receita Anual Permitida - RAP e Pagamentos Base PB das instalações de Rede Básica remuneradas por TUST-FR; (4) Indisponibilidades, restrições operativas temporárias, entradas em operação e sobrecargas; (5) Parcelas Variáveis - PV referentes à disponibilidade dos Transformadores de Fronteira; (6) TUST-FR homologadas pela ANEEL para o ciclo tarifário em vigência. (e) Encaminhar anualmente à ANEEL o relatório com o montante apurado de valores a creditar por concessionária de transmissão, associados aos Transformadores de Fronteira e DIT de uso compartilhado. (f) Manter bases de dados e sistemas de informação necessários ao desempenho desses serviços. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 5/22

5.2 Concessionárias de transmissão e usuários (a) Cumprir as cláusulas dos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão CPST, Contratos de Uso do Sistema de Transmissão CUST e Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão CCT. (b) Apreciar e validar os dados relativos às suas receitas ou encargos apresentados no RAMSET, encaminhando ao ONS os seus comentários e dúvidas, bem como a solicitação de retificação de valores que julgar inconsistentes com a regulamentação e/ou contratos. 6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO 6.1 Apuração mensal de serviços de transmissão 6.1.1 Caracterização do processo 6.1.1.1 A apuração mensal de serviços de transmissão associada aos TRFR e as DIT de uso compartilhado compreende a quantificação dos serviços de transmissão prestados em determinado mês, considerando os Encargos de uso do Sistema de Transmissão - EUST calculados em função das TUST-FR e os eventos ocorridos nos TRFR, resultando em um valor a ser creditado para cada concessionária de transmissão. 6.1.1.2 Os EUST relativos aos TRFR e DIT de uso compartilhado são calculados pelo produto da TUST-FR e o MUST contratado por cada agente de distribuição, por ponto de conexão, nos horários de ponta e fora de ponta. 6.1.1.3 Os valores de EUST para cada concessão de transmissão são definidos em função da proporção das receitas das instalações de transmissão associadas ao ponto de conexão. 6.1.1.4 Desta forma, o ONS deve considerar, para cada concessão de transmissão (a) os percentuais de participação dos EUST que serão apropriados por cada concessão em cada ponto de conexão, nas receitas dos Transformadores de Fronteira e DIT de uso compartilhado 3 ; (b) a Parcela Variável referente à Disponibilidade de Função Transmissão - FT relativas a TRFR, abrangendo os descontos de receita por desligamentos, restrições operativas temporárias, cancelamentos de intervenções previamente aprovadas pelo ONS, utilização de equipamentos reserva e atrasos de entrada em operação de novas FT relativas a TRFR; (c) o Adicional Financeiro por Sobrecargas AFS que provoquem perda adicional de vida útil em TRFR 4 (d) o ressarcimento financeiro por sobrecargas (RFS) ocasionadas em TRFR, devido a ação ou omissão de concessionária de transmissão não proprietária do TRFR 5. 6.1.2 Entradas 6.1.2.1 Nesse processo são utilizados os seguintes dados apresentados na Tabela 1: 3 ANEEL. Resolução Normativa 067/04 4 ANEEL. Resolução nº 513/02 5 ANEEL. Resolução nº 513/02 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 6/22

Tabela 1 Entradas do processo de apuração mensal de serviços de transmissão Informação Órgão: Documento ou Serviço de Origem da Informação RAP das instalações de transmissão ANEEL: regulamentação específica PB de cada TRFR Anexos dos CPST PVD ONS: Submódulo 15.12 Critérios e procedimentos para cálculo de sobrecargas em transformadores ANEEL: regulamentação específica ONS: Relatório de Sobrecargas e CPST. Datas previstas para entrada em operação de novas ANEEL: contratos de concessão e FT relativas a TRFR, concedidas por meio de respectivos CPST, bem como licitação, ou autorizadas às atuais concessionárias regulamentação específica de transmissão. Termo de Liberação TL para entrada em operação de novas FT relativas a TRFR ONS: Submódulo 24.3 6.1.3 Cálculo 6.1.3.1 A apuração mensal de serviços de transmissão relativos a TRFR e DIT de uso compartilhado de cada concessão de transmissão, é resultante da soma algébrica das seguintes parcelas: (a) (+) Somatório dos valores mensais atribuídos a cada concessão de transmissão em virtude dos valores mensais de encargos - VMEFR pagos pelos usuários conectados a cada grupo de TRFR e DIT de uso compartilhado associado às respectivas concessões de transmissão, calculados conforme item 6.7.3.3.. (b) (+) AFS: receita mensal decorrente da operação de TRFR em condição de sobrecarga que ocasione perda adicional de vida útil, conforme definido por regulamentação específica 6, contratos de concessão de transmissão e Submódulo 15.6. Os valores mensais de AFS a serem atribuídos a cada concessão de transmissão são calculados por: AFS m i 1 AFSi (i = 1,2,...,m) = quantidade de TRFR de uma determinada concessão de transmissão, com ocorrências de sobrecargas registradas, apuradas e aprovadas; AFS = valor de adicional financeiro total a ser creditado à concessionária de transmissão por sobrecargas ocorridas; AFSi = valor de adicional financeiro a ser creditado à concessionária de transmissão, devido a sobrecargas no equipamento i, calculado conforme item 6.11.3 deste submódulo. (c) (-) RFS causada por concessionária de transmissão em TR FR de outras concessionárias de transmissão: valor decorrente de sobrecarga provocada, pela concessionária de transmissão, em TRFR integrante de outra concessão de transmissão, conforme definido no item 6.11.4 deste submódulo; (d) (-) PVD FR: Parcela Variável referente à Disponibilidade de FT relativas a TRFR abrangendo os descontos de receita por desligamentos, restrições operativas temporárias, 6 ANEEL. Resolução nº 513/02 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 7/22

cancelamentos de intervenções previamente aprovadas pelo ONS, utilização de equipamentos reserva e atrasos de entrada em operação de novas FT relativas a TRFR, conforme estabelecida no Submódulo 15.12. 6.1.3.2 Assim sendo, o valor mensal dos serviços referente aos TRFR e DIT de uso compartilhado de uma determinada concessão de transmissão t, é a soma das parcelas supracitadas relativas a todos os TRFR e agrupamentos de DIT de uso compartilhado da concessão: VMSTFR t =VMEFR t + AFSt RFSt - PVDFR t 6.1.4 Resultado (a) VMSTFR t relativos a TRFR e DIT de uso compartilhado de uma determinada concessão de transmissão, no mês de apuração. 6.2 Parcela de Ajuste do ciclo tarifário anterior 6.2.1 A apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão deve considerar, entre outras parcelas, os ajustes de receita para cada concessão de transmissão, em função de antecipações ou retenções de receita ocorridas no ciclo tarifário anterior, ocasionadas por diferença entre os valores de serviços e encargos. 6.2.2 Os valores da Parcela de Ajuste do ciclo tarifário anterior associados às instalações da Rede Básica de Fronteira - PAF, a serem adicionados ou deduzidos das RAP de cada concessão de transmissão, são definidos pela ANEEL, ao emitir resolução estabelecendo a RAP para o novo ciclo tarifário. 6.2.3 A PAF é diretamente associada às instalações quando do cálculo da TUST-FR realizado pela ANEEL. Portanto, os valores arrecadados de EUST associado a essas instalações já refletem a compensação das diferenças de ciclos anteriores. 6.3 Apuração de ressarcimentos 6.3.1 Caracterização do processo 6.3.1.1 Caso o ONS não viabilize a inclusão ou alteração de desligamento no Programa Mensal de Intervenção, para manutenção de uma FT, ele terá que programá-lo ou reprogramá-lo dentro dos prazos e condições definidos nos Procedimentos de Rede e, caso ocorra evento que cause dano a FT enquanto a manutenção não for realizada por motivo sistêmico e em decorrência da reprogramação por parte do ONS, a transmissora poderá ser ressarcida, mediante apresentação de relatório técnico que comprove que o dano referido foi provocado pela não realização ou reprogramação do desligamento. 6.3.1.2 O relatório técnico da transmissora será analisado pela ANEEL e, se julgado procedente, o respectivo valor é incluído na apuração mensal de serviços e encargos de transmissão, constando em um item à parte, para possibilitar a adequada contabilização do recurso pela concessionária de transmissão. 6.3.2 Entradas 6.3.2.1 Nesse processo são utilizados os seguintes dados apresentados na Tabela 2: Tabela 2 Entradas do processo de apuração mensal de ressarcimentos Informação Órgão: Documento ou Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 8/22

Dados de transmissoras, valores de pedidos de ressarcimento acolhidos pelo ONS, relativos a TRFR Serviço de Origem da Informação concessionárias de transmissão 6.3.3 Cálculo 6.3.3.1 O valor mensal de ressarcimentos (VMRESFR) é a soma de todos os ressarcimentos analisados e aprovados pelo ONS no mês de apuração. 6.3.4 Resultado (a) VMRESFR aprovados pelo ONS no mês de apuração. 6.4 Apuração dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão 6.4.1 Cálculo do EUST de Fronteira na modalidade permanente 6.4.1.1 Os encargos de uso que arrecadam as receitas referentes aos TRFR e DIT de uso compartilhado (EUSTFR) são calculados considerando os MUST contratados por ponto de conexão, nos horários de ponta e fora de ponta, por meio de CUST permanente e apurado em base mensal, independentemente do efetivo uso do sistema. 6.4.1.2 No caso de acesso de consumidores e de centrais de geração em TRFR e DIT de uso compartilhado, o acesso é ao âmbito de distribuição, de forma que a concessionária ou permissionária de distribuição local responde pela totalidade dos MUST contratados por esses usuários, visando o rateio das parcelas da RAP associadas a essas instalações. 6.4.1.3 As reduções de MUST permanente superiores a 10% (dez por cento) por ponto de conexão para o mesmo ano civil serão realizadas de forma onerosa 7. 6.4.1.4 As distribuidoras poderão reduzir os MUST contratados de forma não onerosa em valor superior a 10% (dez por cento), por ponto de conexão nos casos de realocação de MUST entre pontos de conexão novos ou existentes, desde que o ponto de conexão não seja compartilhado com outra distribuidora. 6.4.1.5 Os encargos devidos à redução de MUST, de forma onerosa, de que trata o item 6.4.1.3 serão calculados multiplicando-se a TUST-FR vigente no primeiro mês de redução onerosa pelo MUST a ser reduzido que exceder a 10% (dez por cento), até o fim do período de contratação (N meses). 6.4.1.6 A liquidação dos encargos que trata o item 6.4.1.5 ocorrerá na primeira apuração mensal após a redução e será efetuada uma única vez. 6.4.1.7 Para fins de cálculo dos EUSTFR, os MUST são determinados pelo maior valor entre o contratado e o verificado por medição de potência elétrica em cada ponto de conexão e horário de contratação. 6.4.1.8 A apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão considera o MUST permanente contratado no mês e eventuais diferenças entre MUST verificados e MUSTPER apuradas no mês anterior. 6.4.1.9 Portanto, o valor do EUSTFR na modalidade permanente é definido pela seguinte equação: 7 ANEEL. Resolução Normativa nº 666/2015, Art.4, Inciso II Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 9/22

EUST FR PER = (TUST-FR P X MUST P) + (TUST- FR FP X MUST FP) + EUST FR RO + ADCEUST FR EUST-FR RO = encargo de fronteira devido à redução do montante contratado de forma onerosa. EUST FR RO = [(TUST-FR P X ΔMUST P ) + (TUST-FR FP X ΔMUST FP)] X N ΔMUSTP = Redução do MUSTP superior a 10% ΔMUSTFP = Redução do MUSTFP superior a 10% ADCEUSTFR = adicional de encargo de fronteira na modalidade permanente, relativo à diferença entre o MUSTv no mês anterior e o MUST contratado no mesmo mês (ΔMUST), quando positiva. ADCEUST FR = [(TUST-FR P X ΔMUST P ) + (TUST-FR FP X ΔMUST FP)] X N 6.4.1.10 No caso de usuários que possuam diferentes pontos de conexão, o EUSTFR total resulta do somatório dos EUSTFR em cada ponto de conexão. 6.4.1.11 No mês de início de execução de novo ponto de contratação do CUST, os EUST associados ao novo ponto de conexão serão devidos a partir do dia de início de vigência do novo MUST. Isto não afeta os demais pontos de conexão. Esta regra não se estende aos EUST dos demais pontos de conexão eventualmente afetados. 6.4.1.12 Caso haja restrição ao MUST contratado causada por atraso na entrada em operação comercial das instalações sob responsabilidade de concessionária de transmissão necessárias ao acesso do usuário, os EUSTFR serão devidos em relação à capacidade operativa de longa duração disponível, conforme Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão CPST. 6.4.1.13 Para distribuidoras, em caso de descontratação de um ponto de conexão ou rescisão do CUST, os EUST devidos serão calculados multiplicando-se a TUSTFR vigente no mês subsequente à descontratação / rescisão e os MUST descontratados / rescindidos, por horário de contratação, até o fim do período de contratação. Além dos encargos referentes à TUST-RB. 6.4.1.14 A liquidação dos encargos que tratam o item anterior ocorrerá na primeira apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão subsequente à descontratação ou rescisão do CUST. 6.4.2 Cálculo do EUST de Fronteira na modalidade flexível 6.4.2.1 As distribuidoras devem contratar o uso do sistema de transmissão em caráter flexível para refletir contratos de reserva de capacidade e contratos temporários realizados por seus usuários em âmbito de distribuição, nos casos em que os usuários de distribuição estão conectados de forma individual às DIT ou à Rede Básica. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 10/22

6.4.2.2 Os contratos de uso em caráter flexível de que trata o item 6.4.2.1 só poderão ser executados quando forem utilizados os contratos de reserva de capacidade ou contratos temporários de usuários da distribuidora que motivaram a contratação de uso em caráter flexível. 6.4.2.3 Os encargos de uso do sistema de transmissão de fronteira relativos ao CUST modalidade flexível EUSTFR FLEX associados às distribuidoras, serão devidos nos dias em que ocorrer o uso da capacidade flexível, por horário de contratação, sobre o MUST total contratado de forma flexível, definidos pela seguinte equação: EUST FR FLEX ={[(TUST FR FLEX P X MUST FLEX FR P ) X N FLEX P] + [(TUST FR FLEX FP X MUST FLEX FR FP )] X N FLEX FP]} / N MÊS TUST FR FLEX P = KP X TUSTFR P TUST FR FLEX FP = KFP X TUSTFR FP Onde, K P = (MUST FR P FLEX + MUST FR P PER)/MUST FR P PER K FP = (MUST FR FP FLEX + MUST FR FP PER)/MUST FR FP PER Sendo, NFLEX P: Quantidade de dias de uso do MUSTFLEX P NFLEX FP: Quantidade de dias de uso do MUSTFLEX FP N MÊS: Quantidade de dias do mês 6.4.3 Resultado 6.4.3.1 EUSTFR FLEX referente a TRFR e DIT de uso compartilhado. 6.5 Apuração da Parcela de Ineficiência associada à ultrapassagem de demanda (PIu) por ponto de conexão 6.5.1 A avaliação da eficiência da contratação do uso do sistema de transmissão das distribuidoras é contabilizada pelo ONS, apurada pelas diferenças entre o MUST contratado e a demanda máxima medida por horário e ponto de conexão. 6.5.2 O ONS deve mensalmente: (a) Apurar os MUSTv por ponto de conexão, conforme estabelecido no Submódulo 15.7; (b) Verificar se esses valores ultrapassaram os MUST contratados por ponto de conexão, constantes dos CUST; (c) Calcular, sobre os montantes excedidos, o valor do PIu FR, aplicando a tarifa definida por resolução específica da ANEEL; Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 11/22

(d) Verificar, complementarmente, as situações em que a ultrapassagem de demanda tenha provocado sobrecarga em transformador, o que caracteriza a cobrança de ressarcimento financeiro por sobrecarga, conforme item 6.6 deste submódulo. 6.5.3 Será aplicada tarifa de ultrapassagem igual a três vezes o valor aplicável da tarifa de uso do sistema de transmissão referente às instalações de fronteira estabelecida para cada horário, de acordo com as regras descritas na Tabela 3, para cada ponto de conexão: Tabela 3 Regras para caracterização e aplicação da tarifa de ultrapassagem para distribuidoras Situação MUST contratados Condição para caracterização de ultrapassagem Montante exposto à aplicação da tarifa de ultrapassagem (i) MUSTPER MUSTv > 110% de MUSTPER MUSTv 1,1 X MUSTPER (ii) MUSTPER e MUSTFLEX MUSTv > (110% de MUSTPER) + MUSTFLEX MUSTv [(1,1 X MUSTPER)+ MUSTFLEX] Considerando: (1) Em função do uso do MUSTFLEX ser caracterizado em base diária (pro rata dia) para as distribuidoras (conforme item 6.4.2), os processos de apuração da ultrapassagem associados à situação (ii) da tabela anterior, envolverão análises de caracterização das ultrapassagens comparando diariamente valores medidos (MUSTv) com os contratados (MUSTPER e, se for assim caracterizado, o MUSTFLEX). (2) Em função do exposto no item (1), o processo de apuração da ultrapassagem associado à situação (ii) da tabela anterior, considerará para cálculo dos adicionais de ultrapassagem, o máximo montante exposto à aplicação da tarifa de ultrapassagem, apurado dentre todos os dias do mês. 6.5.4 O MUST contratado e o MUST verificado devem ser comparados pelos máximos valores ocorridos no mês, por ponto de conexão e horário de contratação, para fins de avaliação da ultrapassagem. 6.5.5 Deve ser adotado o intervalo de 15 (quinze) minutos, para fins de integralização da demanda e detecção da ultrapassagem. 6.5.6 Entradas 6.5.6.1 Nesse processo são utilizados os dados da Tabela 4. Tabela 4 Entradas do processo de apuração PIuFR por ponto de conexão Informação MUST (Permanente, Flexível) TUSTFR MUSTv: conforme processo de apuração da ultrapassagem de demanda. Órgão: Documento ou Serviço de Origem da Informação ONS: CUST ANEEL: homologada em regulamentação específica ONS Submódulo 15.7 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 12/22

6.5.7 Cálculo 6.5.7.1 A PIu FR apurada no ponto de conexão i é calculado pela seguinte equação: (a) Para cada ponto de conexão contratado por agentes de distribuição, quando o MUSTv for superior a 110% (cento e dez por cento) do MUST permanente adicionado ao MUST flexível, quando houver: PIu FR = 3 x TUST-FR P x [ ( MUSTV ((1,1 x MUSTPER) + MUSTFLEX ) ] P + 3 x TUST-FR FP x [ ( MUSTV ( (1,1 x MUSTPER) + MUSTFLEX ) ] FP 6.5.8 Resultados (a) PIu FR por ponto de conexão, a ser debitado mensalmente, para os usuários que atingiram tal situação. 6.6 Apuração da Parcela de Ineficiência associada à sobrecontratação por ponto de conexão associada à TUST-FR 6.6.1 Cálculo 6.6.1.1 Após o encerramento do ano civil, o ONS apurará a máxima demanda medida no ano anterior e calculará o valor da parcela de ineficiência por sobrecontratação, de acordo com a equação: PI S FR = 12 x i [(0,9 x MUST P D máx anual P) x (TUST-FR P)] + 12 x i [(0,9 x MUST FP D máx anual) x (TUST-FR FP)] PIS FR é a parcela de ineficiência por sobrecontratação a ser cobrada da distribuidora, por ponto de conexão associada à TUST-FR; Dmáx anual-p é a demanda máxima anual medida no ponto de conexão, quando inferior a 90% do MUST contratado no mesmo ponto de conexão no horário de ponta; Dmáx anual-fp é a demanda máxima anual medida no ponto de conexão, quando inferior a 90% do MUST contratado no mesmo ponto de conexão no horário fora de ponta 6.6.1.2 No caso específico em que, durante o ano civil, o MUST contratado (MUSTPER) de um determinado ponto de conexão tenha sofrido alteração de valor, a PIS será determinada pelo maior valor apurado no ano civil, da razão entre a Demanda Máxima verificada e o MUST contratado apurados mensalmente. 6.6.2 Resultados (1) PIs FR por ponto de conexão associada às TUST-FR, a ser cobrada anualmente dos usuários afetados. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 13/22

6.6.2.1 O valor de PIS apurado será contabilizado pelo ONS e informado às distribuidoras até 31 de janeiro do ano seguinte, para contestação, que deverá ocorrer até 1º de março. 6.7 Apuração de Ressarcimento Financeiro por Sobrecarga 6.7.1 Caracterização do processo 6.7.1.1 A regulamentação define que, no caso de sobrecarga em transformadores integrantes de concessões de transmissão, causada por valor de demanda acima dos MUST contratados, o ressarcimento às concessionárias de transmissão deve ser considerado como encargo de responsabilidade dos respectivos usuários 8. 6.7.2 Entradas 6.7.2.1 Neste item são considerados os valores de RFS atribuídos a cada usuário de transformadores em sobrecarga. 6.7.3 Cálculo 6.7.3.1 O valor de RFS é calculado através da soma de dois valores: (a) o valor de RFS r i apurado no item 6.11.4 deste submódulo, referente a sobrecargas provocadas pelo usuário i ; (b) o somatório dos valores de RFS s i, atribuído ao usuário i no item 6.11.5 deste submódulo, referente a sobrecargas sem a identificação de agentes causadores, ou motivadas por ações ou omissões do ONS, por razões sistêmicas. 6.7.4 Resultado (a) RFS referente à ocorrência de sobrecargas, a ser atribuído ao(s) usuário(s) dos TRFR 6.8 Totalização do valor mensal de encargos 6.8.1 Caracterização do processo 6.8.1.1 Essa atividade calcula o Valor Mensal de Encargos - VMEFR, que representa a soma de todos os valores de EUST referentes a TRFR e DIT de uso compartilhado. 6.8.2 Entradas 6.8.2.1 Nesse processo são utilizados os dados da Tabela 5: Tabela 5 Entradas do processo de totalização do valor mensal de encargos Informação EUSTFR ADCEUSTFR EUST FLEXÍVEL FR PIuFR RFS a ser atribuído aos usuários Órgão: Documento ou Serviço de Origem da Informação 8 ANEEL. Resolução nº 513/02 art. 5 o inciso I Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 14/22

6.8.3 Cálculo 6.8.3.1 O VMEFR é dado por: 6.8.3.2 O montante total dos VMEFR pagos pelos usuários u é expresso de acordo com a equação abaixo: VME FR = EUST FR + PIU FR + RFS VME FR u = VME FR u j VMEFR u = é o valor mensal de encargos total a ser pago por um usuário u. VMEFRu j = valor mensal a ser pago pelo usuário u associado ao ponto de conexão j j representa os pontos de conexão contratados pelo usuário u e associados a TRFR e DIT de uso compartilhado 6.8.3.3 Os valores mensais de encargos calculados por ponto de conexão, são destinados às concessões de transmissão de acordo a equação abaixo: Sendo: VME FR t = VME FR t u VME FR t u = VME FRu j x PPC uj t VMEFR t = é o valor mensal de encargos recebido por uma concessão de transmissão t VMEFR tu = é o valor mensal de encargos referentes ao uso dos TRFR e DIT de uso compartilhado pagos por um agente usuário u à uma concessão de transmissão t. PPCuj t percentual de participação do ponto de conexão j contratado por um usuário u, na destinação dos VMEFR para a concessão de transmissão t. 6.8.3.4 O percentual PPC t uj descrito é calculado pelo somatório das parcelas de receita que o conjunto de instalações de propriedade da concessão de transmissão, se apropria dos encargos arrecadados no ponto de conexão j. As parcelas citadas são calculadas em função da participação que as receitas dos respectivos conjuntos de instalações têm em relação ao montante das receitas de todos os conjuntos de instalações que servem o mesmo ponto de conexão. A base de dados utilizada para este cálculo (conjunto de instalações, topologia do sistema e receitas) é a mesma base utilizada para o processamento do programa Nodal visando o cálculo das TUST do ciclo tarifário vigente. 6.8.4 Resultado (a) VMEFR atribuído a cada usuário de TRFR e DIT de uso compartilhado. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 15/22

6.9 Apuração de retificações de apurações anteriores 6.9.1 Caracterização do processo 6.9.1.1 Conforme os CPST e CUST podem ocorrer revisões de valores de encargos apurados nos meses anteriores, em função de eventos que tenham referência a meses já apurados, como por exemplo assinaturas de aditivos contratuais alterando MUST retroativamente, publicação de regulamentação específica ordenando alguma compensação, despacho publicando alguma tarifa com vigência anterior ao mês atual, etc. 6.9.1.2 Além dos eventos descritos, a necessidade de retificação pode ser configurada em função da identificação de divergências apontadas no RAMSET, AVC e AVD 9 por parte dos agentes. 6.9.1.3 Essas retificações podem ser requeridas pelos agentes, mediante solicitação formal ao ONS, ou decorrentes de reavaliação, pelo próprio ONS, dos parâmetros que originaram os valores mensais apurados. 6.9.1.4 Pode, também, ocorrer a necessidade de retificação de apuração, em função de conclusões do Comitê de Arbitragem, a respeito de controvérsias submetidas pelas partes celebrantes dos contratos 10, bem como em função de contestação de valores faturados, apresentada por determinado usuário e reconhecida pelo ONS 11. 6.9.1.5 O pedido de retificação de um agente é analisado pelo ONS e, se julgado procedente, a respectiva alteração é incluída na apuração mensal de serviços e encargos de transmissão, constando em um item a parte do relatório, para possibilitar a adequada contabilização do recurso pelo agente requisitante e informar aos demais agentes. 6.9.1.6 Quando houver alteração do CUST, devido a decisões da ANEEL, ou ocorrer a mudança de algum valor medido, conforme estabelecido no Submódulo 15.7, haverá a necessidade de recontabilizar os valores de EUST e de ultrapassagens de demanda, incluindo nos AVD, as diferenças a serem compensadas. 6.9.1.7 O ONS considera os valores históricos a serem retificados, ou seja, sem correção monetária, juros ou qualquer reajuste, uma vez que compete exclusivamente à ANEEL decidir, mediante pleito do interessado, se cabem ou não tais acréscimos. 6.9.2 Entradas 6.9.2.1 Nesse processo são utilizados os seguintes dados apresentados na Tabela 6 Entradas do processo de apuração de retificações. Tabela 6 Entradas do processo de apuração de retificações Informação Órgão: Documento ou Serviço de Origem da Informação CUST aditado ONS: Submódulo 15.4 Alterações de MUSTv ONS: Submódulo 15.7 Requerimento de agentes para retificação de Agentes apurações de serviços e encargos 9 CPST 10 Estatuto do ONS 11 CUST Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 16/22

6.9.3 Cálculo 6.9.3.1 O valor mensal de retificações (VMRETFR) é a soma de todos os resultados decorrentes de pedidos de retificações analisados e aprovados pelo ONS no mês de apuração, sendo calculados pela diferença entre o novo valor corrigido e o valor apurado anteriormente. 6.9.4 Resultado (a) VMRETFR aprovadas pelo ONS no mês de apuração, sendo importante observar que o sinal (+/-) define se os valores devem ser adicionados ou subtraídos aos respectivos valores de serviços e encargos do mês, dependendo da rubrica. 6.10 Compensação por indisponibilidade de TR FR 6.10.1 Caracterização do processo 6.10.1.1 No caso de indisponibilidade de um determinado TRFR, o ONS deve efetuar o rateio entre a(s) distribuidora(s) que remuneram esse TRFR, na proporção dos MUST de cada distribuidora. 6.10.2 Entradas 6.10.2.1 Nesse processo são utilizados os dados da Tabela 7: Tabela 7 Entradas do processo de compensação por indisponibilidade de TRFR Informação Órgão: Documento ou Serviço de Origem da Informação PVD ONS: Submódulo 15.12 MUST contratados no mês de apuração ONS: CUST e Submódulo 15.4 6.10.3 Cálculo 6.10.3.1 Os valores são calculados conforme o procedimento estabelecido pela regulamentação. 6.10.4 Resultado (a) (VCIFR) Valores de compensação por indisponibilidade de TRFR, para cada distribuidora que utilize o TRFR. 6.11 Apuração dos montantes financeiros decorrentes de sobrecarga 6.11.1 Caracterização do processo 6.11.1.1 Este item descreve o processo de quantificação dos montantes financeiros referentes a sobrecargas em transformadores integrantes de concessões de transmissão, a serem atribuídos aos agentes conforme estabelece a regulamentação da ANEEL 12, caracterizados como: (a) AFS a ser pago para as concessionárias de transmissão pela sobrecarga causadora de perda adicional de vida útil em seus transformadores; (b) RFS a ser cobrado dos agentes (concessionárias de transmissão ou usuários da Rede Básica). 6.11.1.2 O cálculo dos valores deve basear-se nas informações resultantes dos processos descritos no Submódulo 15.6, conforme os relatórios de sobrecargas encaminhados pelas concessionárias 12 ANEEL. Resolução nº 513/02 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 17/22

de transmissão e devidamente validados pelo ONS, bem como pelos valores de Pagamento Base - PB, explicitados nos contratos, em conformidade com regulamentação específica da ANEEL. 6.11.2 Entradas 6.11.2.1 Nesse processo são utilizados os dados da Tabela 8: Tabela 8 Entradas do processo de apuração dos montantes financeiros decorrentes de sobrecargas Informação Equipamentos em sobrecarga e respectivos fatores de carregamento (S) Agentes responsabilizados e proporção de responsabilidade de cada agente (por equipamento) Pagamento Base - PB do equipamento principal das Funções Transmissão FT Transformação Órgão: Documento ou Serviço de Origem da Informação ONS: Submódulo 15.6 ONS: Submódulo 15.6 CPST 6.11.3 Cálculo do Adicional Financeiro por Sobrecarga - AFS 6.11.3.1 O AFS ocorrido no transformador i (AFSi) é calculado pela seguinte equação 13 : PBi = Pagamento Base - PB do equipamento principal da FT correspondente ao transformador i no mês de ocorrência da sobrecarga; Si = fator de carregamento referente ao transformador i, com valor > 1, resultante dos processos definidos no Submódulo 15.6. 6.11.3.2 O valor de AFSi é considerado na apuração mensal de serviços de transmissão, conforme explicitado no item 6.1.3 deste submódulo. 6.11.4 Cálculo do ressarcimento por sobrecarga com agente(s) responsabilizado(s) 6.11.4.1 O cálculo dos valores financeiros mensais devidos por cada agente responsabilizado por sobrecargas é descrito da seguinte forma: RFS r n AFS j 1 j PR r j j (j = 1,2,...,n) = Quantidade de equipamentos com ocorrências de sobrecargas ocasionadas pelo agente responsabilizado r ; AFSj = adicional financeiro por sobrecarga ocorrida no transformador j ; RFS r = ressarcimento financeiro por sobrecarga, a ser cobrado de cada agente r responsabilizado; 13 ANEEL. Resolução nº 513/02, item 2.3 do anexo Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 18/22

r PR j = percentual de responsabilidade do agente r na sobrecarga no equipamento j, resultado dos processos definidos no Submódulo 15.6. 6.11.4.2 Dependendo do agente causador da sobrecarga, os montantes de RFS são considerados da seguinte forma: (a) quando a sobrecarga for provocada por outra concessionária de transmissão r, não proprietária do transformador em sobrecarga, o valor de RFS r é considerado na apuração da receita mensal de serviços de transmissão dessa concessionária r, conforme explicitado no item 6.1.3.1(c) deste submódulo; (b) quando a sobrecarga for causada por valor de demanda acima dos MUST contratados, o valor de RFS r é considerado na apuração mensal de encargos dos respectivos MUST, conforme explicitado no item 6.5 deste submódulo; (c) quando a sobrecarga for decorrente da coordenação da operação pelo ONS, atendendo a razões sistêmicas, ou não forem identificados agentes causadores pela mesma, o valor de RFS é rateado entre os usuários do transformador em sobrecarga, na proporção dos montantes de uso contratados por cada um no mês de apuração conforme o item 6.6 deste submódulo; (d) quando a sobrecarga for decorrente da coordenação da operação pelo ONS, por motivos outros que os citados no item 6.11.4.2(c) deste submódulo, o seu valor somente é apresentado no RAMSET, devendo ser faturado à parte pela concessionária de transmissão contra o ONS. 6.11.5 Cálculo do ressarcimento por sobrecarga sem agente(s) responsabilizado(s) ou por motivo sistêmico 6.11.5.1 O valor de RFS s, referente a sobrecargas sem a identificação de agentes causadores ou motivadas por coordenação da operação do ONS atendendo a razões sistêmicas, é rateado entre os usuários que remuneram o transformador em sobrecarga, através da seguinte equação: RFS s i = ressarcimento financeiro por sobrecarga sistêmica atribuído ao usuário i; AFS = adicional financeiro por sobrecarga atribuído à concessionária de transmissão e calculado no item 6.1.3.1deste submódulo; RFS r = somatório dos ressarcimentos financeiros de uma determinada sobrecarga com agentes causadores identificados conforme expresso no item 6.11.4 deste submódulo; MUSTi = somatório dos MUST contratados pelo usuário i no mês de apuração e atendidos pelo transformador em sobrecarga, excluídas as contratações de uso temporárias que não apresentavam demanda durante o período da sobrecarga; MUSTi: = somatório dos MUST contratados por todos os usuários no mês de apuração e atendidos pelo transformador em sobrecarga, excluídas as contratações de uso temporárias que não apresentavam demanda durante o período da sobrecarga; Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 19/22

6.11.6 Resultado n = quantidade de pontos de conexão com MUST contratados no mês de apuração e atendidos pelo transformador em sobrecarga, excluídos aqueles referentes a contratações temporárias e sem demanda durante o período da sobrecarga. (a) (RFS r ) Ressarcimento financeiro a ser cobrado de cada agente r, responsabilizado pela ocorrência de sobrecargas em transformadores; (b) (RFS s i) Ressarcimento financeiro por sobrecarga sistêmica, atribuído ao usuário i. 6.12 Cálculo de valores a debitar 6.12.1 Caracterização do processo 6.11.1.1 Neste item, é calculado o Valor a Debitar (VD) referente a cada usuário, representado pela soma algébrica do VME (item 6.8 deste submódulo), compensação por indisponibilidade das instalações da Rede Básica (item 6.10 deste submódulo) e valores a serem retificados de apurações anteriores (item 6.9 deste submódulo). 6.12.2 Cálculo dos Valores a Debitar 6.12.2.1 O valor a debitar referente ao usuário "u" (VDU) é calculado pela seguinte equação: 6.12.3 Resultado VD FRu= VME FRu VCITR u + VMRET u VMEFR u = valor mensal de encargos relativo ao usuário u, calculado pela equação do item 6.8 deste submódulo; VCITRFR u = valor de compensação por Indisponibilidade em TRFR relativo ao usuário u, resultado do item 10 deste submódulo; VMRETFR u = valor mensal de retificações referentes ao usuário "u", identificado no item 6.9 deste submódulo e observando que este valor pode ser positivo ou negativo. (a) (VDFRu) Valor a debitar do usuário "u" referente a encargos associados à TRFR e DIT de uso compartilhado; (b) Se, num determinado mês de apuração, o valor de VDu resultar negativo, o valor de VDu é igual a zero, acumulando o valor negativo para desconto nos VD do(s) próximo(s) mês(es). 6.13 Cálculo de valores a creditar para as transmissoras 6.13.1 Caracterização do processo 6.13.1.1 Neste item é realizado o cálculo dos valores a serem creditados a cada concessão de transmissão. 6.13.2 Cálculo dos Valores a Creditar para as transmissoras 6.13.2.1 O valor a creditar para a concessão de transmissão "t" (VCFRt) é calculado pela seguinte equação: Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 20/22

6.13.3 Resultado VC FRt = VMST FRt + VMRES FRt + VMRET FRt VMSTFRt = valor mensal de serviços de transmissão atribuído à concessão de transmissão t (item 6.1.4 deste submódulo); VMRESFRt = valor mensal de ressarcimento associado à concessão de transmissão t (item 6.3.4 deste submódulo); e VMRETFR t = valor mensal de retificações de apurações anteriores (item 6.9 deste submódulo), todos referentes à concessão de transmissão "t". (a) (VCFR t) valor a creditar para a concessão de transmissão "t". 6.14 Cálculo de valores a faturar 6.14.1 Conforme a atual sistemática de faturamento e cobrança, as distribuidoras usuárias de um determinado TRFR ou agrupamento de DIT de uso compartilhado pagam para todas as concessões de transmissão proprietárias dessas instalações de acordo com proporções de participação de cada ponto de conexão contratado, na remuneração de tais instalações. 6.14.2 O somatório das participações de cada ponto de conexão em relação aos equipamentos, determina o quanto cada usuário pagará à cada concessão de transmissão. 6.14.3 Assim sendo, o cálculo do valor a faturar pela concessão de transmissão t ao usuário u (VCFRt u ) é descrito pela seguinte fórmula: VC FRt u = VC FR ju x PR j t VCFRt u = é o valor a ser creditado referente à receita de TRFR e DIT de uso compartilhado de uma concessão de transmissão t por um usuário u VCFR ju = valor associado ao usuário u arrecadado através da TUST-FR, no ponto de conexão j j = ponto de conexão contratado pelo usuário u e associado ao TRFR e DIT de uso compartilhado; PR j t = somatório dos percentuais de participação do ponto de conexão j nas receitas de TRFR e DIT de uso compartilhado associadas ao prestador de serviço t 6.15 Emissão dos Avisos de Crédito AVC e Avisos de Débito AVD 6.15.1 O ONS disponibiliza a todos os agentes, os AVC e AVD, explicitando os valores referentes aos EUST remunerados por meio de TUST-FR que são faturados pelas respectivas concessionárias de transmissão contra os usuários associados a essas instalações. Esses valores são incorporados aos AVC e AVD, juntamente com os valores referentes à Rede Básica, objeto do Submódulo 15.8 e encargos setoriais, objeto do Submódulo 15.10, e servem de dado de entrada para os processos descritos no Submódulo 15.11. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 21/22

6.16 Emissão do Relatório Mensal de Apuração de Serviços e Encargos 6.16.1 O ONS disponibiliza o RAMSET, detalhando os cálculos dos valores mensais resultantes dos procedimentos estabelecidos neste submódulo e nos Submódulos 15.8 e 15.10. 6.17 Emissão do Relatório anual com os valores de receita apurada 6.17.1 Anualmente o ONS encaminha relatório detalhado à ANEEL, com os dados dos valores de receita associados aos EUST remunerados por meio de TUST-FR creditados VCFR à cada concessão de transmissão, calculados mensalmente, conforme explicitado no item 6.13 deste submódulo. Este relatório inclui os valores associados à Rede Básica e Interligações Internacionais referentes ao processo do Submódulo 15.8. 7 HORIZONTES, PERIODICIDADE E PRAZOS 7.1 Deverão ser atendidos os mesmos prazos definidos no Submódulo 15.8. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 22/22