FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA



Documentos relacionados
2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

CONSULTA DE CLÍNICA MÉDICA NO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO

Anexo 2. Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com:

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA em ODONTOPEDIATRIA SANDRA ECHEVERRIA

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

O que é diabetes mellitus tipo 2?

PROTOCOLOS NORMATIVOS PARA O ATENDIMENTO DOS PACIENTES EM CIRURGIA BUCO-MAXILAR

Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach Ludwigshafen DE Germany.

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR

MINI BULA CARVEDILOL

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG

Conduta no paciente com. isquêmica

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

3. Cópia dos resultados dos principais exames clínicos e os relacionados à obesidade Hemograma Glicemia Colesterol Triglicérides T3 T4 TSH

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas

Proteger nosso. Futuro

Diabetes mellitus tipo 2 Resumo de diretriz NHG M01 (terceira revisão, outubro 2013)

Do nascimento até 28 dias de vida.

Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013)

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins

RESPOSTA RÁPIDA 100/2014

O que fazer. Gesso e fraturas.

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia).

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

Avaliações Pós Periódicos Ferramenta utilizada como melhoria da saúde dos empregados da Coelba

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

MEDICAMENTOS - II. CAPACITAÇÃO EM FARMACOLOGIA PARA AS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal 2015

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada)

UNIVERSALIDADE. O Modelo de Atenção á Saúde ESF INTEGRALIDADE

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013)

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

RESOLUÇÃO Nº 510/13 - CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

Ansiedade Resumo de diretriz NHG M62 (fevereiro 2012)

REMÉDIO EM CASA MEDICAMENTO DIRETO EM CASA

AS MODERNAS INSULINAS

REAÇÃO ALÉRGICA AO CONTRASTE IODADO

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

O que é O que é. colesterol?

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Resumo. Introdução Segundo o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão afeta mais de 30% da população

DO TERMO DE CONSENTIMENTO

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS

Hipert r en e são ã A rteri r a i l

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática.

Fármacos. PDF created with pdffactory Pro trial version

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS 18/9/2014

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

Elevação dos custos do setor saúde

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR (atualizado em 16/03/2015)

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR (atualizado em 01/06/2015)

O Paciente Difícil de Tratar com Diabetes e Várias Comorbidades, Parte 3: Controle Glicêmico na Doença Renal Crônica Amena a Moderada

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

ATACAND candesartana cilexetila

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR

Curso de Especialização em Endodontia

Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Parassimpático.

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 2. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

ELENCO OFICIAL DOS MEDICAMENTOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes

Sibutramina. Comportamento alimentar

Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR

Dor de cabeça Resumo de diretriz NHG M19 (terceira revisão, janeiro 2014)

Sessão Televoter Diabetes

RESPOSTA RÁPIDA 417/2014 Encefalopatia Alcoólica

CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

Transcrição:

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA Maria Beatriz Cardoso Ferreira Departamento de Farmacologia Instituto de Ciências Básicas da Saúde - UFRGS

Paciente de 68 anos procura atendimento porque quer uns dentes novos. Após avaliação, o dentista constata necessidade de tratamentos periodontal e endodôntico. Paciente refere hipertensão arterial sistêmica e diabete melito. Não cumpre o tratamento médico, porque não sente nada. A pressão arterial, verificada no momento da consulta, é de 180 x 120 mmhg. A glicemia, em hemoglicoteste, é de 220 mg/dl. Qual é a conduta adequada?

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2010; 95(1 supl 1): 1-51

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Classificação Sistólica (mmhg) Diastólica (mmhg) Normal <120 e <80 Pré-hipertensão 120-139 ou 80-89 Hipertensão estágio 1 140-159 ou 90-99 Hipertensão estágio 2 >160 ou >100 Hipertensão sistólica isolada >140 <90 Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure

Diretrizes da Sociedade Brasileiras de Endocrinologia http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/06-diabetes-c.pdf

1 Risco Baixo risco moderado 2 3 Alto risco Assintomáticos Glicemia de jejum < 200 mg/dl Hemoglobina glicada (HbA1C): < 6,5% (ou 7%) Assintomáticos ou poucas complicações Glicemia de jejum < 250 mg/dl Hemoglobina glicada (HbA1C): entre 6,5% e 9% Complicações Glicemia de jejum > 250 mg/dl Hemoglobina glicada (HbA1C): > 9%

Paciente de 68 anos procura atendimento porque quer uns dentes novos. Após avaliação, o dentista constata necessidade de tratamentos periodontal e endodôntico. Paciente refere hipertensão arterial sistêmica e diabete melito. Não cumpre o tratamento médico, porque não sente nada. A pressão arterial, verificada no momento da consulta, é de 180 x 120 mmhg. A glicemia, em hemoglicoteste, é de 220 mg/dl. CONDUTA: AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉVIA AOS PROCEDIMENTOS

Em outro momento, a mesma paciente de 68 anos procura atendimento com queixa de dor dentária e grande aumento de volume local. Após avaliação, é estabelecido o diagnóstico de abscesso de origem endodôntica. Paciente refere que iniciou tratamento para hipertensão arterial sistêmica e diabete melito. A pressão arterial, verificada ao início da consulta, é de 160 x 110 mmhg. A glicemia, em hemoglicoteste, é de 200 mg/dl. Paciente traz exame laboratorial, em que consta hemoglobina glicada igual a 7,5%. Qual é a conduta adequada?

ANESTÉSICOS LOCAIS ANESTÉSICOS LOCAIS EFICÁCIA CLÍNICA SEGURANÇA De tipo amida Lidocaína 2% Lidocaína 3% Mepivacaína 2% Mepivacaína 3% Sim Sim Sim DURAÇÃO DE EFEITO (com ou sem vasoconstritor) REAÇÕES ADVERSAS (CONTRA- INDICAÇÕES) TOXICIDADE Prilocaína 3% Sim

VASOCONSTRITORES ASSOCIADOS A ANESTÉSICOS LOCAIS ANESTÉSICOS LOCAIS VASOCONSTRITORES EFICÁCIA CLÍNICA SEGURANÇA Adrenérgicos Maior Menor Lidocaína 2% - Sim Lidocaína 2% Epinefrina 1:100.000 Sim Lidocaína 3% Epinefrina 1:100.000 Sim Mepivacaína 2% Epinefrina 1:100.000 Sim Mepivacaína 3% - Não adrenérgico Menor Maior Prilocaína 3% Felipressina Sim

VASOCONSTRITORES ADRENÉRGICOS ASSOCIADOS A ANESTÉSICOS LOCAIS Contraindicações cardiovasculares Arritmias cardíacas refratárias a tratamento Acidente vascular cerebral recente Angina instável Infarto do miocárdio recente Cirurgia de revascularização miocárdica recente Insuficiência cardíaca grave ou descompensada Hipertensão arterial grave ou descompensada

VASOCONSTRITORES ADRENÉRGICOS ASSOCIADOS A ANESTÉSICOS LOCAIS Outras contraindicações Feocromocitoma História de alergia a sulfitos Diabete melito descompensada Hipertireoidismo descompensado

Condições de risco PRILOCAÍNA Gestante Recém-nascido Paciente anêmico Paciente com insuficiência respiratória

Paciente de 68 anos com dor dentária e grande aumento de volume local, devido a abscesso de origem endodôntica. Está em tratamento para hipertensão arterial sistêmica e diabete melito. A pressão arterial, verificada ao início da consulta, é de 160 x 110 mmhg. A glicemia é igual a 200 mg/dl, e a hemoglobina glicada, a 7,5%. Qual é a anestesia local indicada? Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 Mepivacaína 3% sem vasoconstritor Prilocaína 3% com felipressina Lidocaína 2% sem vasoconstritor

A paciente de 68 anos volta a procurar atendimento dentário, após encaminhamento para avaliação clínica médica. Refere hipertensão arterial sistêmica e diabete melito, em tratamento médico (com prescrição de metformina, hidroclorotiazida e captopril). A pressão arterial, verificada no momento da consulta, é de 140 x 90 mmhg. A glicemia, em hemoglicoteste, é de 120 mg/dl. O dentista planeja, então, a realização de tratamentos periodontal e endodôntico. Qual é a conduta adequada?

M E D I C A M E N T O S Antidiabético Metformina Diurético Hidroclorotiazida Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) Captopril Enalapril

M E D I C A M E N T O S Bloqueador de canais de cálcio Anlodipino Diuréticos Espironolactona Furosemida Betabloqueadores Atenolol, Metoprolol, Propranolol

Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2011; 96(3 supl 1): 1-68 146. Brown RS, Rhodus NL. Epinephrine and local anesthesia revisited. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2005;100(4):401-8.

BETABLOQUEADORES HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CARDIOPATIA ISQUÊMICA ARRITMIAS CARDÍACAS ENXAQUECA (Profilaxia) Não seletivo Propranolol Seletivos Metoprolol Atenolol

BETABLOQUEADORES O risco real de reações adversas em decorrência da administração de epinefrina em pacientes usando betabloqueadores não seletivos tem sido questionado. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2005; 100: 401-408.

ANTIDEPRESSIVOS DEPRESSÃO DORES CRÔNICAS ENURESE NOTURNA Antidepressivos tricíclicos Imipramina Amitriptilina Antidepressivo inibidor da recaptação de serotonina (ISRS) Fluoxetina

ANTIDEPRESSIVOS O risco real de reações adversas em decorrência da administração de epinefrina em pacientes usando antidepressivos tricíclicos tem sido questionado. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2005; 100: 401-408.

COCAÍNA Anestesia local Estimulação central Estimulação cardiovascular Vasoconstrição periférica

COCAÍNA Tratamentos dentários devem ser postergados por 6 a 24 horas após o uso de cocaína, para eliminar a droga.

M E D I C A M E N T O S Antidiabético oral Glibenclamida Antidiabético oral Glicazida Antidiabético parenteral Insulina

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO HIPOGLICEMIA Dormência na língua, sudorese e taquicardia (primeiras manifestações) Repercussões adrenérgicas: taquicardia, tremores, sudorese, palidez Manifestações de neuroglicopenia: de alterações leves de sensório ou comportamento até convulsões ou coma

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DIABETE MELITO CONSULTA: CUIDADOS ESPECÍFICOS Agendar como a primeira consulta do turno. Evitar procedimentos de longa duração. Atentar para manifestações de hipoglicemia.

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DIABETE MELITO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS VASOCONSTRITORES ADRENÉRGICOS Contraindicação de uso em descompensação ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Risco em nefropatia diabética ANTIMICROBIANOS Tratamento de infecções já instaladas Profilaxia antimicrobiana (para infecção pós-operatória)

Paciente de 68 anos volta a procurar atendimento dentário. Refere hipertensão arterial sistêmica e diabete melito, em tratamento com metformina, hidroclorotiazida e captopril. A pressão arterial, verificada no momento da consulta, é de 140 x 90 mmhg. A glicemia, em hemoglicoteste, é de 120 mg/dl. Qual é a anestesia local indicada? Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 Mepivacaína 3% sem vasoconstritor Prilocaína 3% com felipressina Lidocaína 2% sem vasoconstritor

Paciente de 23 anos compareceu ao consultório com abscesso periodontal, sem outras manifestações relevantes. Referiu ter depressão, com história de tentativa de suicídio, em uso de fluoxetina. Também fumava e consumia álcool regularmente. Qual é a anestesia local indicada? Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 Prilocaína 3% com felipressina Lidocaína 2% sem vasoconstritor

Paciente na 34 a semana de gestação, pesando 50 kg, compareceu ao consultório com abscesso periodontal, acompanhada de febre. Relatou estar em acompanhamento obstétrico, por aumento de pressão arterial (pré-eclâmpsia). Apresenta história de alergia a penicilinas (edema de face e dificuldade respiratória logo após o uso de amoxicilina no passado). Qual é a anestesia local indicada?

Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 Lidocaína 2% sem vasoconstritor Prilocaína 3% com felipressina Mepivacaína 3% sem vasoconstritor

1 Dose 2 Peso 3 Concentração no máxima corporal tubete odontológico 7 mg/kg 50 kg 2% 36 mg 3% 54 mg 350 mg 9,7 tubetes com solução a 2% 6,5 tubetes com solução a 3%

1 2 Peso 3 Concentração no Dose máxima corporal tubete odontológico 3 µg/kg 50 kg 1:100.000 18 µg 1:200.000 9 µg 150 µg 8 tubetes com solução1:100.000 4 tubetes com solução1:200.000