Portaria n.º 387, de 23 de outubro de 2007.



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Transcrição:

Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO Portaria n.º 387, de 23 de outubro de 2007. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n 5.842, de 13 de julho de 2006; Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro nº 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade; Considerando a política do Ministério do Turismo para o Programa Nacional de Qualificação Empresarial e Profissional para o Turismo, cujo objetivo é induzir a melhoria da qualidade dos serviços turísticos ofertados; Considerando que a implantação de projetos para a certificação, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade SBAC, é um dos critérios de priorização do Programa; Considerando que o turismo sustentável visa a assegurar a viabilidade dos destinos e empreendimentos a longo prazo, além de contribuir para a promoção do desenvolvimento econômico e social, para a proteção do meio ambiente e da diversidade cultural, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inmetro Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade Dipac Rua Santa Alexandrina nº 416-8º andar Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro/RJ Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou o Regulamento ora aprovado foi divulgada através da Portaria Inmetro n.º 216, de 22 de junho de 2007. Art.3º Determinar que a certificação será concedida por Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC), acreditados pelo Inmetro, para os Meios de Hospedagem que buscarem a certificação voluntária dos seus Sistemas de Gestão e deverá basear-se nos requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado. Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA SISTEMA DE GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE PARA MEIOS DE HOSPEDAGEM 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para o programa de avaliação da conformidade para Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem com foco nos aspectos sócio-culturais, ambientais e econômicos, através do mecanismo da certificação voluntária, atendendo aos requisitos da Norma ABNT NBR 15401:2006, visando o desempenho sustentável dos empreendimentos e a sua manutenção. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Norma ABNT NBR ISO/IEC 17021:2007 Avaliação da Conformidade Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão Norma ABNT NBR 15401:2006 Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade Requisitos Norma ABNT NBR 15333:2007 Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade - Requisitos de competência para auditores Norma ABNT NBR ISO 19011:2002 Diretrizes para auditoria de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental Resolução nº 4/2002 Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e do Regimento Interno do Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade Norma ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação da Conformidade Vocabulário e princípios gerais Sistema de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulários Norma ABNT NBR ISO 14050:2004 Gestão Ambiental Vocabulário Norma ABNT NBR ISO 14001:2004 Sistemas da Gestão Ambiental Requisitos com orientações para uso Portaria Inmetro n.º 73/2006 Regulamento para uso das marcas, símbolos de acreditação e dos selos de identificação da conformidade Manual de Aplicação - Selos de Identificação da Conformidade 3 SIGLAS ABNT Cgcre Conmetro IEC IAF Inmetro ISO NBR OSC Associação Brasileira de Normas Técnicas Coordenação Geral de Credenciamento do Inmetro Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial International Electrotechnical Commission International Accreditation Forum Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial International Organization for Standardization Norma Brasileira Registrada Organismo de Certificação de Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem 1

RAC SBAC SGS MH Regulamento de Avaliação da Conformidade Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem 4 DEFINIÇÕES Para fins deste RAC, adota-se a definição a seguir, complementada pelas definições contidas na Resolução Conmetro n.º 4/2002, nas Normas ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, ABNT NBR 15401:2006, ABNT NBR ISO 14050:2004:2004 e ABNT NBR ISO 14001:2006. 4.1 Organismo de Certificação de Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem Organismo de terceira parte acreditado pela Coordenação Geral de Credenciamento (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inmetro, com base nos princípios e políticas adotadas no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade SBAC, para executar o programa de avaliação da conformidade do Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem, baseado nas Normas ABNT NBR 15401:2006, ABNT NBR ISO/IEC 17021:2007 e nos critérios para acreditação de Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem. 5 MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE O mecanismo de avaliação da conformidade utilizado para Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem é o de Certificação Voluntária. 5.1 Todas as etapas do processo de certificação devem ser conduzidas pelo OSC. 5.2 Qualificação dos Auditores A qualificação dos auditores e especialistas deve atender aos requisitos apresentados nas Normas ABNT NBR ISO 19011:2002 e ABNT NBR 15333:2007. 5.2.1 Visando à implementação da certificação do SGS MH no âmbito do SBAC, ficam estabelecidas disposições transitórias, conforme subitem 5.2.3 deste regulamento, que permitam o ingresso de profissionais que não atendam a todos os critérios de qualificação para auditor do SGS MH e para auditor líder da equipe de auditores de SGS MH. 5.2.2 Estas condições das disposições transitórias prevêem níveis crescentes de exigências a cada semestre, sendo que, após 36 (trinta e seis) meses da entrada em vigor do presente Regulamento, serão válidos apenas os requisitos descritos nas Normas ABNT NBR 15333:2007 e NBR ISO 19011:2002. 5.2.3 No período de transição, serão aceitos profissionais que atendem aos requisitos estabelecidos nas tabelas 1 e 2 do Anexo A, deste regulamento. 5.2.4 O profissional deve atender, também, ao Código de Ética de Auditores de SGS MH disposto no Anexo B, deste regulamento. 2

6 ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 6.1 Avaliação Inicial A avaliação inicial da Certificação do SGS MH compreende as seguintes fases: ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 387 / 2007 a) Auditoria fase 1 Esta fase tem início com a análise crítica, pelo OSC, da solicitação da certificação, da análise da documentação, seguida de anúncio público. Nota: nesta fase, cabe ao OSC avaliar a necessidade de realizar visita as instalações da organização. b) Auditoria fase 2 Esta fase compreende a auditoria do SGS MH nas instalações da organização. 6.1.1 Auditoria Fase 1 6.1.1.1 Análise crítica da solicitação 6.1.1.1.1 O OSC deve proceder à análise crítica da solicitação. 6.1.1.2 Análise da documentação do SGS MH 6.1.1.2.1 O OSC e a organização devem acordar quando e onde a análise crítica da documentação deve ser conduzida. Em todos os casos, a análise crítica da documentação deve ser concluída antes do início da auditoria fase 2. O OSC em SGS MH deve solicitar às organizações, na fase 1, os seguintes documentos relacionados aos processos cobertos pelo SGS MH: a) Documentos legais de constituição e funcionamento da organização; b) Cadastro no Ministério do Turismo; c) Plano de Negócio (diretrizes estratégicas, clientes e mercado, produtos e serviços); d) Política da sustentabilidade; e) Descrição sucinta das práticas e dos padrões do SGS MH, conforme diretrizes do OSC; f) Mapeamento dos aspectos ligados a sustentabilidade item 4.3.2 da Norma NBR 15401:2006. 6.1.1.2.2 A Fase 1 da auditoria deve ser baseada, mas não limitada, à análise crítica da documentação relacionada acima. 6.1.1.2.3 O anúncio público deve ser feito pelo OSC com pelo menos 30 (trinta) dias corridos de antecedência da auditoria fase 2 e, nele, deve constar o nome da organização, o trabalho a ser realizado e os contatos para recebimento de considerações sobre a organização. O anúncio público deve compreender veiculação em rádio ou jornal de circulação local e outros mecanismos, para permitir a participação das partes interessadas. 6.1.2 Auditoria Fase 2 6.1.2.1 O OSC deve encaminhar à organização o plano da auditoria fase 2 elaborado conforme descrito na Norma ABNT NBR 19011:2002. O representante da organização deve assinar o plano de auditoria, concordando com os termos estabelecidos no mesmo. 6.1.2.2 Na auditoria fase 2, todas as contribuições recebidas, fruto do anúncio público, devem ser consideradas e formalmente respondidas pelo OSC aos remetentes. 3

6.1.2.3 A auditoria fase 2 deve ser realizada nas instalações e entorno da organização pelo OSC, para que seja avaliada a implementação do SGS MH da mesma. 6.1.2.4 O tempo mínimo de auditoria para a fase 2 é de 1 dia e meio, excluindo-se os tempos de deslocamento. Dentre os fatores que podem afetar o tempo de auditoria, contam-se os seguintes: a) Quantidade de atividades a serem auditadas; b) Número de trabalhadores da organização auditada; c) Envolvimento de terceiros na prestação de serviços; d) Logística complicada, envolvendo mais de uma locação onde à atividade é realizada. 6.1.2.5 Caso tenha sido efetuada uma auto-avaliação da implementação do SGS MH, esta deve ser levada em consideração para determinar o tempo de auditoria. 6.2 Prazo de Validade da Certificação A certificação do SGS MH tem um prazo de validade de 3 (três) anos, a contar da data da emissão do certificado. 6.3 Avaliação de Manutenção 6.3.1 Para manutenção da certificação, o OSC deve realizar, no mínimo, uma auditoria por ano na organização, contemplando, até o final do período da certificação, todos os itens da Norma ABNT NBR 15401:2006. 6.3.2 Nas referidas no subitem 6.3.1, o OSC deve verificar se o SGS MH certificado está sendo mantido, analisando quando houver, as implicações das alterações que deram origem à certificação e confirmar o contínuo atendimento aos requisitos da Norma ABNT NBR 15401:2006. 7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES 7.1 O OSC deve possuir procedimentos documentados para o tratamento de reclamações relativas à certificação, recertificação, suspensão e cancelamento da certificação, contemplando, no mínimo, os seguintes requisitos: a) Definição de responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; b) Orientação para responder ao Inmetro qualquer reclamação que o mesmo tenha recebido e no prazo por ele estabelecido; c) Obrigatoriedade de cálculo estatístico que evidencie o número de reclamações formuladas nos últimos 18 (dezoito) meses e o tempo médio de resolução; d) Obrigatoriedade da realização de análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias; e) Obrigatoriedade de devidos registros de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas; f) Obrigatoriedade do mapa que permita visualizar com facilidade a situação (exemplo: em análise, progresso, situação atual, resolvida, etc.) de cada uma das reclamações apresentadas pelos clientes nos últimos 18 meses; 7.2 Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir os controles necessários para identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte dos registros de tratamento de reclamações. Estes registros devem contemplar o estabelecido no subitem 7.1, alíneas c, d, e, e f. 4

8. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE A identificação da conformidade, no âmbito do SBAC, tem o objetivo de indicar que o SGS MH, da organização, está em conformidade com este regulamento. 8.1 Especificação de Selo 8.1.1 O Selo de Identificação da Conformidade deve estar contido no certificado, de forma visível e legível, conforme estabelecido no Anexo C deste RAC. 8.1.2 O Selo deve estar em conformidade com a Portaria Inmetro n.º 73/2006 e com o Manual de Aplicação do Selo de Identificação da Conformidade. 8.1.3 A identificação da conformidade é feita através do Selo de Identificação da Conformidade, que neste caso será aplicado em um certificado impresso. 9 AUTORIZAÇÃO PARA USO DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE 9.1 Concessão de autorização 9.1.1 A concessão da autorização do Selo de Identificação da Conformidade será feita através de instrumento formal assinado entre o OSC e a organização solicitante e após a consolidação e aprovação de todo processo de avaliação. 9.1.2 A autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade não transfere, em nenhum caso, a responsabilidade da organização, com o SGS MH certificado, para o Inmetro e/ou OSC. 9.1.3 O OSC deve emitir um certificado para a organização que obtiver o atendimento pleno aos critérios deste regulamento, devendo conter, necessariamente, os seguintes dados: a) Razão social, nome fantasia, endereço completo e CNPJ da organização; b) Razão social do OSC e seu número de acreditação; c) Datas de emissão e validade; d) Escopo da certificação; e) Mecanismo de avaliação da conformidade; f) Assinatura do responsável pelo OSC; g) Identificação unívoca do Certificado (número do Certificado). 9.2 Suspensão ou cancelamento da autorização 9.2.1 A suspensão ou cancelamento ocorre quando não houver atendimento de quaisquer requisitos estabelecidos neste regulamento. 10 RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES 10.1 Da Organização Certificada O OSC deve dispor de mecanismos para garantir o compromisso da organização certificada quanto ao cumprimento das seguintes obrigações: 5

10.1.1 Atender todas as condições estabelecidas na norma ABNT NBR 15401, nas disposições legais e nas disposições contratuais referentes à obtenção e/ou manutenção da certificação, independente de sua transcrição. 10.1.2 Atender as decisões pertinentes à Certificação tomadas pelo OSC, recorrendo, em última instância, ao Inmetro, nos casos de reclamações e apelações. 10.1.3 Facilitar ao OSC ou ao seu contratado, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de auditoria e acompanhamento e de outras atividades de certificação previstas neste Regulamento. 10.1.4 Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção da certificação, informando, previamente ao OSC, sobre qualquer modificação que possa afetar essas condições para que ele avalie e aprove a manutenção, suspensão ou cancelamento da certificação. 10.1.5 A organização deve comunicar corretamente, tanto ao público interno quanto ao externo, o significado da certificação do SGS MH. A empresa não pode, em nenhuma hipótese, associar a certificação do SGS MH com a conformidade de outros sítios que não aqueles que foram certificados. 10.1.6 A organização deve, ao fazer referência à certificação obtida, deixar claro o seu significado, isto é, que ela possui um SGS MH em conformidade com a Norma ABNT NBR 15401:2006. 10.1.7 No caso de suspensão ou cancelamento da Autorização para o uso do Selo de Identificação da conformidade, a organização deverá cessar uso do selo e toda e qualquer publicidade que tenha relação com a mesma de acordo com o estabelecido pela Portaria Inmetro n.º 73/2006. 10.2 Do OSC 10.2.1 Incluir em seus procedimentos prescrições determinando que, ao solicitar a certificação, as organizações que tenham pendências legais apresentem declaração formal comprometendo-se a cumpri-las no prazo determinado com o órgão regulador pertinente; 10.2.2 Implementar o Programa de Avaliação da Conformidade, previsto neste Regulamento, conforme os requisitos aqui estabelecidos, dirimindo obrigatoriamente as dúvidas com o Inmetro. 10.2.3 Responsabilizar-se pela implementação do Programa de Avaliação da Conformidade definido neste Regulamento. 10.2.4 Repassar à organização solicitante da certificação as exigências estabelecidas pelo Inmetro que os impactem, principalmente quanto ao uso correto do Selo de Identificação da Conformidade. 10.2.5 Informar ao Inmetro a relação das certificações emitidas, no prazo máximo de 5 dias corridos, utilizando o banco de dados disponibilizado pelo Inmetro, bem como a suspensão ou cancelamento. 11. PENALIDADES A organização certificada que deixar de atender aos requisitos deste Regulamento, está sujeita às penalidades de suspensão e cancelamento da certificação, definidas e operacionalizadas de acordo com o esquema de certificação do OSC. 6

ANEXO A REQUISITO Tabela 1 AUDITOR DE SISTEMAS DE GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE PARA MEIOS DE HOSPEDAGEM ANO / SEMESTRE 2007/2 2008/1 2008/2 2009/1 2009/2 2010/1 Educação Idem aos requisitos da Norma NBR 19011:2002 Atributos e habilidades pessoais Experiência profissional Experiência profissional em sistemas de gestão da sustentabilidade para meios de hospedagem segundo a Norma NBR 15.401:2006 (Nota a) Treinamento em auditoria e treinamento para auditores de sistemas de gestão da sustentabilidade para meios de hospedagem Experiência em auditoria Sem exigência Idem aos requisitos Norma da NBR 19011:2002 Idem aos requisitos da Norma NBR 19011:2002 3 meses 6 meses 9 meses 1 ano 1 ano e 6 meses Curso de 40h de auditor de SGQ ou SGA mais curso de 24h sobre a Norma NBR 15401:2006 SGA e ter 4 SGA com no mínimo 20 dias ou Curso de 40h de auditor de SGS MH SGA e ter 4 SGA com no mínimo 20 dias SGA e ter 4 SGA com no mínimo 20 dias e ter atuado em 1 auditoria em SGS MH (Nota b) SGA e ter 3 SGA com no mínimo 15 dias e ter atuado em 1 auditoria em SGS MH com, no mínimo, 1 SGA e ter 2 SGA com no mínimo 10 dias e ter atuado em 2 em SGS MH com, no mínimo, 3 Ser auditor qualific ado em SGQ ou SGA e ter 1 auditori a em SGQ ou SGA com no mínimo 5 dias e ter 7

dia e meio dias atuado em 3 auditori as em SGS MH com, no mínimo, 4 dias e meio Notas: a) Entende-se como experiência profissional o trabalho em meios de hospedagem, treinamento, vivência acadêmica, experiência em pesquisas, defesa de teses, consultoria e publicação de trabalhos relacionados ao segmento a ser auditado. b) Participação em SGS MH como auditor em treinamento. Tabela 2 AUDITOR LÍDER DE SISTEMAS DE GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE PARA MEIOS DE HOSPEDAGEM ANO/ SEMESTRE 2007/2 2008/1 2008/2 2009/1 2009/2 2010/1 REQUISITO Educação Idem aos requisitos da Norma NBR 19011:2002 Atributos e habilidades pessoais Experiência profissional Experiência profissional em sistemas de gestão da sustentabilidade para meios de hospedagem segundo a NBR 15.401 (Nota a) Sem exigência Idem aos requisitos da Norma NBR 19011:2002 Idem aos requisitos da Norma NBR 19011:2002 3 meses 6 meses 9 meses 1 ano 1 ano e 6 meses 8

Treinamento em auditoria e Treinamento para auditores de sistemas de gestão da sustentabilidade para meios de hospedagem Experiência em auditoria Nota: Curso de 40 h de auditor líder de SGQ ou SGA e curso de 24h sobre a Norma NBR 15401:2006 ou curso de 40h de auditor de SGS MH líder SGA e ter atuado como líder em 2 de SGQ ou SGA líder SGA e ter atuado como líder em 2 de SGQ ou SGA líder SGA e ter atuado como líder em 1 auditoria SGQ ou SGA e pelo menos 1 auditoria SGS MH com, no mínimo, 1 dia e meio, atuando como líder supervisiona do líder SGA e ter atuado como líder em pelo menos 2 SGS MH com, no mínimo, 3 dias líder SGA e ter atuado como líder em pelo menos 2 SGS MH com, no mínimo, 3 dias Ser auditor líder qualific ado em SGQ ou SGA e ter atuado como líder em pelo menos 3 auditori as de SGS MH com, no mínimo, 13 dias entende-se como experiência profissional o trabalho em meios de hospedagem, treinamento, vivência acadêmica, experiência em pesquisas, defesa de teses, consultoria e publicação de trabalhos relacionados ao segmento a ser auditado. 9

ANEXO B CÓDIGO DE ÉTICA DE AUDITORES DE SISTEMA DE GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE PARA MEIOS DE HOSPEDAGEM 1 Agir profissionalmente, de maneira precisa e livre de tendências. 2 Empenhar-se para o aumento da competência e do prestígio da função de auditor de Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem. 3 Apoiar os colegas de trabalho ou que estiverem sob sua supervisão no desenvolvimento de habilidades em Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem. 4 Não representar interesses conflitantes, bem como declarar para seus clientes ou empregadores quaisquer relacionamentos que possam influenciar os seus julgamentos. 5 Não divulgar qualquer informação relativa à auditoria, a menos que autorizado por escrito pelo auditado e pelo organismo de certificação em Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem. 6 Não aceitar qualquer incentivo, comissão, presente ou outros benefícios das organizações auditadas, de seus empregados ou de quaisquer grupos de interesse ou ser conivente com colegas que os aceitem. 7 Não comunicar intencionalmente informação falsa ou enganosa que possa comprometer a integridade de qualquer auditoria ou do processo de certificação em Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem. 8 Não agir de maneira que possa vir a prejudicar a reputação do organismo de certificação em Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem ou do processo de certificação. 9 Prestar total cooperação nas investigações, na eventualidade de descumprimento deste código. 10

ANEXO C SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE NO ÂMBITO DO SBAC O Selo de Identificação da Conformidade estabelecido pelo Inmetro, no âmbito do SBAC, conforme figura abaixo, deverá ser colocado em local de fácil visualização no certificado. Figura 1 Modelo de Certificado 11