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Transcrição:

Ponto 8 do plano de ensino Medidas de segurança: Conceito, natureza, sistemas, pressupostos, espécies, duração, locais de internação e tratamento, duração, exame de verificação de cessação de periculosidade, desinternação ou liberação condicional, medida de segurança substitutiva. Medidas de Segurança A aplicação da pena decorre da culpabilidade do agente. Já no caso da medida de segurança é a sua periculosidade, que é conceituado como um estado subjetivo, mais ou menos duradouro, de antisociabilidade. 1

A medida de segurança é uma sanção penal e visa preservar a sociedade da ação de delinquentes temíveis e recuperá-los com tratamento adequado. Ao contrário do sistema legal anterior, (duplo binário), que permitia a aplicação conjunta de pena e medida de segurança, o sistema atual, (vicariante), prevê que somente poderá ser aplicada ou medida de segurança aos semi-imputáveis (se esta for a opção do juiz) e inimputáveis e pena aos imputáveis. Pressupostos: Os pressupostos para a aplicação da medida de segurança são a prática de fato previsto como crime e a periculosidade do agente. 2

A periculosidade do agente, presumida nos casos de inimputabilidade, ou reconhecida pelo juiz nos casos de semi-imputabilidade, não é suficiente para a aplicação da medida de segurança. É indispensável que o agente tenha cometido fato que a lei define como crime. Assim, não se aplicará a medida de segurança se não houver provas que confirmem a acusação, se o fato não for considerado como criminoso ou se o agente for absolvido pela ocorrência de excludente de antijuridicidade. 3

De igual modo, é pressuposto para a aplicação da medida de segurança a periculosidade, que é a possibilidade do agente criminoso voltar a delinquir. A lei presume a periculosidade dos agentes inimputáveis, e a aplicação da medida é obrigatória ao teor do artigo 97. Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. Nos casos dos semi-imputáveis, a periculosidade pode ser reconhecida pelo juiz, que poderá substituir a pena pela medida de segurança. 4

Aplicação: Reconhecidos os pressupostos, (fato definido como crime e periculosidade do agente), a medida é aplicada pelo juiz de conhecimento. Não deverá incidir nos casos de crime impossível, ou se não houver sido iniciado a execução de ato criminoso, necessitando, ao menos a forma tentada. Não há a aplicação provisória da medida de segurança, não se permitindo a internação ou tratamento ambulatorial sem a guia expedida por autoridade judiciária, que o fará após o trânsito em julgado da sentença. Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta, (art. 96, único), que não mais se justiça pela própria extinção. Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta. 5

O prazo mínimo a ser fixado pelo juiz é de um a três anos, (arts. 97, 1º, e 98), qualquer que seja o crime praticado. Prazo 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. Substituição da pena por medida de segurança para o semi-imputável Art. 98 - Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do artigo anterior e respectivos 1º a 4º. Execução e revogação Em tese a medida de segurança é executada por tempo indeterminado, sendo fixado, apenas, seu prazo mínimo e persistirá enquanto não for constatada a cessação da periculosidade do agente em perícia médica, (art. 97, 1º). A perícia médica deve ser efetuada no fim do prazo mínimo e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer momento se houver determinação judicial, (art. 97, 2º). 6

Comprovada a cessação da periculosidade o juiz determinará a suspensão da execução da medida de segurança e, após o trânsito em julgado, expedirá ordem de desinternação ou liberação. Ao exemplo do livramento condicional, se houver pratica de fato indicativo da persistência da periculosidade, a suspensão será revogada, (art. 97 3º). Desinternação ou liberação condicional 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. A medida de segurança será extinta após um ano da suspensão se não houver fato que indique a permanência da periculosidade. 7

Espécies: São duas as espécies de medida de segurança: A internação e o tratamento ambulatorial. Internação A internação, de caráter detentivo, é efetuada em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, ou na sua ausência, de outro estabelecimento adequado, onde os inimputáveis, ou semi-imputáveis, serão submetidos a tratamento que assegure a custódia dos internados, e o fim terapêutico e pedagógico que assegure a ressocialização do internado, (art. 99). Direitos do internado Art. 99 - O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características hospitalares e será submetido a tratamento Tratamento ambulatorial É medida não detentiva que obriga o condenado ao tratamento nos dias que lhe forem determinados e se a conduta revelar necessidades de providências para fins curativos, poderá haver a internação nos termos do art. 97, 4º. 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos. 8

Aplicação: Se houver a absolvição do acusado por sua inimputabilidade, nos termos do art. 26, é obrigatória a imposição da medida de segurança, (art. 97). Aos que forem reconhecidos como semi-imputáveis, art. 26, único, o juiz poderá aplicar a pena, com a redução prevista neste artigo, ou substituí-la pela medida de segurança se o sentenciado necessitar de tratamento curativo, art. 98. (...) Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz (...) Se o crime for apenado com detenção poderá ser substituída a internação por tratamento ambulatorial. Se durante a execução de sentença sobrevier perturbação mental o juiz poderá substituir a pena por medida de segurança nos termos do artigo 183 da LEP. 9

Início da execução É indispensável que a execução da medida de segurança seja precedida de guia de execução expedida após o trânsito em julgado da condenação. Inimputáveis Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (...) Redução de pena Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 10

TÍTULO VI DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA Espécies de medidas de segurança Art. 96. As medidas de segurança são: I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado; II - sujeição a tratamento ambulatorial. Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta. Imposição da medida de segurança para inimputável Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. 11

Prazo 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. Perícia médica 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução. Desinternação ou liberação condicional 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos. 12

Substituição da pena por medida de segurança para o semi-imputável Art. 98 - Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do artigo anterior e respectivos 1º a 4º. Direitos do internado Art. 99 - O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características hospitalares e será submetido a tratamento. 13