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Transcrição:

Folha: 1/9 PARECER ÚNICO SUPRAMZM Nº: 320144/2008 Indexado ao(s) Processo(s): Licenciamento Ambiental N o : 00151/1998/003/2007 Outorga N o : APEF N o : Reserva Legal N o : Coordenadas Geográficas: 21 o 42 19 S 43 o 28 38 W SAD 69 1. Identificação Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor: WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA Empreendimento (Nome Fantasia): WHITE MARTINS Unidade de Produção de oxigênio tipo VPSA Município: JUIZ DE FORA CNPJ / CPF: 35.820.448/0189-30 Atividade predominante: Produção de substâncias químicas e de produtos químicos inorgânicos, orgânicos, etc. Código da DN e Parâmetro: C-04-01-4 Área Útil (ha) e Número de Funcionários Porte do Empreendimento Potencial Poluidor Pequeno ( X ) Médio ( ) Grande ( ) Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( ) Classe do Empreendimento: I ( X ) II ( ) III ( ) IV ( ) V ( ) VI ( ) Fase Atual do Empreendimento LP ( ) LI ( ) LO ( ) LOC ( ) Revalidação ( X ) Ampliação ( ) Localizado em UC (Unidades de Conservação)? ( X ) Não ( ) Sim Bacia Hidrográfica: _Rio Paraíba do Sul Sub-Bacia: Rio_Paraibuna 2. HISTÓRICO Inspeção/Vistoria/fiscalização Relatório de Data: 04/10/2007 ( ) Não ( X ) Sim Inspeção/Vistoria/Fiscalização Nº: 348/2007 Notificações Emitidas Nº: Advertências Emitidas Nº: Multas Nº: 2.1 DESCRIÇÃO DO HISTÓRICO:

Folha: 2/9 Em 11/06/2007 o empreendimento protocolou o FCEI referente à Revalidação da Licença de Operação da atividade. Em 01/08/2007 o empreendimento formalizou o processo de Revalidação da Licença de Operação (Processo LO n o 00151/1998/002/1999). Em 04/10/2007 foi realizada a vistoria no intuito de dar subsídios à análise do processo de revalidação da licença. Em 01/02/2008 o empreendimento apresentou o pedido de exclusão da condicionante 3 do Anexo I do seu processo de revalidação de licença de operação. Em 23/04/2008 o empreendimento protocolou informações complementares (técnicas) quanto ao pedido de exclusão de condicionante. 3. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e devidamente instruído com a documentação exigível e conforme declaração da Prefeitura Municipal, o tipo de atividade desenvolvida e o local de instalação do empreendimento supracitado, estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo no município. A Unidade encontra-se instalada no interior de outro empreendimento que está em zona rural e este possui a averbação de reserva legal. O consumo de água é de 1.375,2 m 3 /mês, podendo chegar a 1.505,2 m 3 /mês, sendo esta cedida pela Votorantim Metais Zinco S.A., a qual possui outorga de explotação (Processo n o 03261/2003 e 00304/2001). A água é destinada ao resfriamento e refrigeração, geração de vapor (selagem da bomba a vácuo) e consumo humano. É oportuno salientar ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer condicionantes previstas ao final deste parecer único, e qualquer alteração, modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a SUPRAM-ZM, torna o empreendimento em questão passível de autuação. A validade da Licença de Revalidação ora pleiteada é de 06 (seis) anos. 4. DISCUSSÃO 4.1 INTRODUÇÃO: O empreendimento formalizou o processo de Revalidação da Licença de Operação para a sua atividade, que segundo a DN 74/04 corresponde a (Código: C-04-01-4) Produção de substâncias químicas e de produtos químicos inorgânicos, orgânicos, organo-inorgânicos, exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleígenas, do carvão-de-pedra e da madeira. Toda a documentação pertinente à formalização do processo de revalidação da licença foi entregue dentro do prazo legal. Devido a questões técnicas o empreendimento solicitou a exclusão do item 3 do Anexo I das condicionantes. 4.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Folha: 3/9 O empreendimento localiza-se no interior do Complexo Industrial da Votorantim Metais Zinco S.A., no bairro Igrejinha, cuja área total desse é de 840 m 2 e área útil de 640 m 2, sendo que a atividade desenvolvida é a produção de oxigênio gasoso direcionada a própria Votorantim Metais Zinco S.A. A atividade é desenvolvida por meio de um equipamento auto-operado (VPSA), havendo apenas um funcionário de apoio que atende a Central de Controle de Planta, não existindo funcionário efetivo na Unidade. A Unidade possui capacidade produtiva de 864.000 m 3 /mês de oxigênio gasoso, sendo que 90% da capacidade instalada vem sendo utilizada nos últimos 2 (dois) anos. Os insumos e matérias primas utilizadas são a energia elétrica (360.000 kwh/mês) e água (1505,2 m 3 /mês), cedidas pela Votorantim Metais Zinco e o ar atmosférico (5.760.000 m 3 /mês). Há ainda a utilização de óleo lubrificante (0,16 l/mês) e óleo mineral isolante tipo A (1 l/mês). A energia elétrica disponibilizada pela Votorantim Metais Zinco JF provém da concessionária local CEMIG. 4.2.1 PROCESSO PRODUTIVO

Folha: 4/9

Folha: 5/9 4.2.2 RESERVA LEGAL A Unidade encontra-se instalada no interior de outro empreendimento que está em zona rural e este possui a averbação de reserva legal. 4.3 UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS O consumo de água é de 1.375,2 m 3 /mês, podendo chegar a 1.505,2 m 3 /mês, sendo esta cedida pela Votorantim Metais Zinco S.A., a qual possui outorga de explotação (Processo n o 03261/2003 e 00304/2001). A água é destinada ao resfriamento e refrigeração, geração de vapor (selagem da bomba a vácuo) e consumo humano (esporadicamente). 4.4 EXPLORAÇÃO FLORESTAL 4.4.1 INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O empreendimento não se encontra instalado em área de preservação permanente, nem ocorrerá supressão vegetal.

Folha: 6/9 4.5 IMPACTOS IDENTIFICADOS 4.5.1 RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos sólidos gerados são: sucatas de ferro, cobre e alumínio provenientes da oficina mecânica; trapos sujos devido a limpeza de equipamentos e lâmpadas queimadas da iluminação da unidade. Há ainda a geração de lodo biológico semi-sólido proveniente da fossa séptica, o lixo doméstico gerado no refeitório, os resíduos de escritório (papéis) e os resíduos sólidos não industriais (folhas, galhos e poeira). 4.5.2 EFLUENTES LÍQUIDOS O efluente líquido provém do esgoto sanitário, da limpeza de equipamentos (Percloretileno) e da manutenção mecânica dos equipamentos (óleo e graxa usados). 4.5.3 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Não há geração de emissões atmosféricas passíveis de tratamento no empreendimento. 4.5.4 EMISSÕES DE RUÍDOS A emissão de ruídos é proveniente da operação dos equipamentos presentes na Unidade e dos demais equipamentos do empreendimento em que esta planta está situada. 4.6 MEDIDAS MITIGADORAS 4.6.1 RESÍDUOS SÓLIDOS A seguir quadro com os resíduos sólidos gerados e sua destinação: Resíduo Origem Geração (kg/dia) Classificação NBR10.004 Destino (**) Máxima Média Sucata Fe Oficina Mecânica 0,5 0,1 Kg/dia Classe 3 Reciclagem Sucata Cu Oficina Mecânica 0,1 0,3 Kg/dia Classe 3 Reciclagem Sucata Al Oficina Mecânica 0,1 0,3 Kg/dia Classe 3 Reciclagem Lixo doméstico Refeitório 20 0,2 Kg/dia Classe 3 Aterro sanitário Resíduos trapos Limpeza equip. 1 Kg/dia 0,1 Kg/dia Classe 1 Outros/reaproveita mento Esgoto sólido Banheiro sanitário 0,6m³ 0,1 m³ Classe 2 ETE / Fossa séptica Lâmpada queimada Luminária 0,06 0,05 Classe 1 Reciclagem A empresa adota as seguintes medidas, visando controlar seus resíduos: a) Reutilização Direta

Folha: 7/9 Reutilização de trapos impregnados de óleo e graxa são recolhidos e após sua lavagem industrial, pela empresa Oriente Ind. Comercio Ltda. são utilizadas novamente, afim de minimizar no máximo a possibilidade de agressão ao Meio Ambiente. b) Reutilização Indireta - Venda de sucatas metálicas, via setor de compras, às empresas especializadas na sua reutilização, após certificar-se que a quantidade disponível já ser economicamente viável. - As lâmpadas queimadas são enviadas a empresas licenciadas para realizar a reciclagem das mesmas. c) Minimização da Fonte Geradora - Campanha e palestra para conscientização da necessidade da redução de resíduos. - Incentivar práticas para redução de descartáveis. - Inspecionar e sanar todos os vazamentos de óleo nos equipamentos. - Segundo os recursos disponíveis, utilizar ao máximo, arquivamentos eletrônicos (informática). - Elaborar procedimentos específicos para todas as fontes geradoras. 4.6.2 EFLUENTES LÍQUIDOS O efluente líquido proveniente dos sanitários (0,1 m 3 /dia - média) é encaminhado à ETES da Votorantim Metais Zinco S.A. O percloretileno, as graxas e óleos usados (Classe I) são encaminhados à reciclagem e/ou disposição final adequada. Há no empreendimento caixa separadora de água e óleo, sendo o óleo destinado à reciclagem. As análises de água (DQO, óleos e graxas) realizadas no período de junho de 2005 a junho de 2007 para controle de água industrial, mostraram que o tratamento deste efluente é eficiente quando comparado com a legislação ambiental vigente, sendo verificado uma DQO máxima abaixo de 30 mg/l e óleos e graxas com valores máximos abaixo de 5 mg/l. O empreendimento possui canaletas metálicas para drenagem de águas pluviais, dutos subterrâneos, caixas de passagem em alvenaria que destinam as águas para a rede pluvial. 4.6.3 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS No empreendimento não há equipamento ou processo gerador de emissões atmosféricas potencialmente degradadora do meio ambiente. 4.6.4 EMISSÕES DE RUÍDO Foram realizadas análises para a detecção de ruídos, os quais verificaram valores acima dos padrões permitidos pela legislação ambiental para algumas situações, porém o empreendimento encontra-se localizado dentro de um complexo industrial que está em zona rural, cuja vizinhança e rodovia encontram-se a uma distância razoável. Verificou-se que os níveis de ruído na divisa do empreendimento Votorantim Metais Zinco estão dentro dos padrões estabelecidos em lei, desta

Folha: 8/9 forma o empreendimento White Martins Gases Industriais Ltda. que se encontra em seu interior, também possui níveis aceitáveis de ruído, quando a referência é o limite com a vizinhança. 5. EXCLUSÃO DE CONDICIONANTE Por meio de ofício (GSSMA MA RCENTRO 36/2008) encaminhado à SUPRAM-ZM, por parte do empreendedor, tempestivamente, este solicitou a exclusão da condicionante 3, do Anexo I do processo PA n o 00151/1998/003/2007, descrito a seguir: Realizar substituição da substância Percloroetileno, utilizada para a limpeza dos equipamentos, por outro menos tóxico. Apresentar à SUPRAM - Zona da Mata Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Tal pedido de exclusão de condicionante se baseia nos seguintes fatos: Dificuldade em substituir o produto por outro que seja tão eficiente quanto ele, para a limpeza de peças/equipamentos que são projetados para trabalhar com oxigênio (há um risco real de explosão caso seja deixado na peça/equipamento algum vestígio de óleo e/ou graxa); O uso do produto em si não é proibido, trata-se de uma substância controlada devido aos Protocolos de Montreal e Kioto, devendo ser seu uso descontinuado até o seu completo desaparecimento no mercado; Trata-se de um produto homologado pela White Martins (documentação entregue à SUPRAM-ZM); O consumo é pequeno, em torno de 2 litros/ano distribuídos nas manutenções ao longo do ano; Os resíduos são transportados e dispostos em empresas credenciadas e devidamente licenciadas; Os funcionários que manuseiam o produto usam todos os EPI s indicados para a atividade e recebem treinamento adequado; As atividades são realizadas com base em procedimentos operacionais de manutenção e meio ambiente que contemplam o manuseio e a disposição do produto. 6. CONCLUSÃO Com base na documentação e argumentos técnicos apresentados pelo empreendimento, concluise que tal condicionante poderá ser excluída, desde que o empreendimento siga os procedimentos e atividades apresentadas, bem como a legislação ambiental vigente. Diante do exposto, este parecer sugere a exclusão da condicionante 3 do Anexo I do processo n o 00151/1998/003/2007 (Certificado LO n o 0106 ZM) do empreendimento White Martins Gases Industriais Ltda. Unidade de Produção de Oxigênio Tipo VPSA/Juiz de Fora. 7. Parecer Conclusivo Favorável: ( ) Não ( X ) Sim 8. Data / Responsabilidade Técnica:

Folha: 9/9. Gestor: Rafael Fernando Novaes Ferreira (MASP 1148533-1).Equipe Técnica/Jurídica Interdisciplinar: Leandro Barros (OAB MG 91241) Danilo Vieira Júnior (MASP 1136907-1). Diretor Técnico: Gláucio Cristiano de Barros Nogueira