MANEJO DE PRAGAS. Leila L. Dinardo-Miranda

Documentos relacionados
GESTÃO AVANÇADA DO CONTROLE DE PRAGAS EM GRANDES LAVOURAS DE CANA-DE-AÇÚCAR

MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis.

A Cultura da Cana-de-Açúcar

MANEJO BIOLÓGICO DE PRAGAS DE SOLO

Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar. Leila Luci Dinardo-Miranda

Workshop FAPESP Controle Biológico Cana-de-açúcar Enrico De Beni Arrigoni

CONTROLE BIOLÓGICO DO BICUDO DA CANA, Sphenophorus levis.

REUNIÃO DE FORNECEDORES. UNIDADE Ipê 2012

Desafios da Pesquisa em Controle Biológico na Agricultura no Estado de São Paulo

BROCA DA CANA-DE-AÇÚCAR Diatraea saccharalis MONITORAMENTO E CONTROLE

Manejo de Sphenophorus e Cigarrinha como estratégia única 12 INSECTSHOW

A evolução da tecnologia de controle da broca da cana: opções efetivas de manejo

Cigarrinha das raízes Mahanarva fimbriolata Monitoramento e manejo

CONTROLE DE PRAGAS DE SOLO EM CANA: CUPINS, SPHENOPHORUS E MIGDOLUS.

COMO AVALIAR A EFICIÊNCIA NO CONTROLE DE PRAGAS

Pragas Agrícolas 08/01/2016. Danos ou Prejuízos (R$) MANEJO SUSTENTÁVEL DE PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR.

CARACTERÍSTICAS DAS PRAGAS:

CONTROLE BIOLÓGICO DAS PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO José Roberto Postali Parra Alexandre de Sene Pinto

AMOSTRAGEM DE PRAGAS EM SOJA. Beatriz S. Corrêa Ferreira Entomologia

Biologia e Manejo de Sphenophorus levis. Eng. Agro. Nathalie Yamashita Des. Mercado Cana Ribeirão Preto - SP

Monitoramento e controle do bicudo da cana-de-açúcar, Sphenophorus levis Luiz Carlos de Almeida Erich Stingel Enrico De Beni Arrigoni

CONTROLE DE PRAGAS E INCIDÊNCIA DE DOENÇAS OPORTUNISTAS

A FITOSSANIDADE E OS NOVOS DESAFIOS

MONITORAMENTO DE POPULAÇÃO E CONTROLE DE CIGARRINHA DA RAIZ EM CANA-DE-AÇÚCAR. Newton Macedo

Controle biológico de pragas de solo José Eduardo Marcondes de Almeida Pesquisador Científico Instituto Biológico

Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção

Broca da cana: Situação Atual e Medidas de Controle. Wilson R. T. Novaretti

Agradecimento as mulheres. Tripulação 100% feminina.

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes

VII Workshop Tecnológico sobre Pragas da Cana-de-Açúcar

Reunião XXXXXX. Reunião de Fornecedores. Unidade XXXX. Unidade Buriti

Manejo biológico de pragas da cana-deaçúcar

Reunião XXXXXX. Reunião de Fornecedores. Unidade XXXX. Unidade Pedra

Sistema de produção de cana-de-açúcar para agricultura familiar

Controle de Cigarrinha e Broca na Prática. Victor Paschoal Cosentino Campanelli

Eng. Agr. Victor Silveira

RESULTADOS PRÁTICOS DE CONTROLE DE BROCA COM AUXÍLIO DA INTELIGÊNCIA DIGITAL. José Carlos Rufato DTM Syngenta

FICOU AINDA MELHOR O QUE ERA BOM

ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR. Broca do colmo e cigarrinha das raízes

BROCA DA CANA DE AÇÚCAR DIATRAEA SACCHARALIS

OCORRÊNCIA E INFESTAÇÃO DE Diatraea saccharalis (FABRICIUS, 1794) (LEPIDOPTERA: CRAMBIDAE) EM SALTO DO JACUÍ - RS 1

A história do manejo de nematóides em cana de açúcar no Brasil!

BROCA GIGANTE. Como controlar esta praga? Telchin licus licus (Lepidoptera, Castniidae) José de Souza Santos Consultor

PRAGAS AGRÍCOLAS. Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR

Perdas Qualitativas e quantitativas ocasionadas pela broca da cana José Antonio Rossato Jr.

Instalação da cana-de-açúcar

consultor em manejo de pragas

II Encontro de Usuários de Variedades de Cana de Açúcar " Frederico de Menezes Veiga" Manejo Varietal no Grupo Raizen

IRRIGAÇÃO INTELIGENTE NA CANA DE AÇÚCAR E PRODUTIVIDADE ACIMA DE 3 DÍGITOS

GUIA PARA GESTÃO RESPONSÁVEL DE VARIEDADE DE CANA GENETICAMENTE MODIFICADA.

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo

Thiago Gomes Veloso de Araújo

Influência da Época de Colheita e do Genótipo de Cana-de-açúcar sobre a Infestação de Mahanarva fimbriolata (Stal) (Hemiptera: Cercopidae)

Eng. Dib Nunes Jr. Eng. Herbert Del Petri

5.9 Controle de Pragas e Doenças

ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR. Broca do colmo e cigarrinha das raízes

VARIEDADES DE CANA SOB A ÓTICA DO FORNECEDOR. Eng.Agr. Dib Nunes Jr. Grupo IDEA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COM FOCO EM ALTA PRODUTIVIDADE

MONITORAMENTO DE ADULTOS DE Spodoptera frugiperda e Diatraea saccharalis EM ÁREAS DE MILHO E SORGO 1

Cultura da Cana de açúcar. Profª Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim

Percevejo-castanho em sistemas de produção de grãos e algodão

STAB Seminário de Mecanização Agrícola José Fernandes Palestra: Prós e Contras dos Espaçamentos Duplos e Combinados

Manejo de nematóides em cana-de-açúcar

PRAGAS E DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE SPHENOPHORUS LEVIS EM CANA-DE-AÇÚCAR

As pragas. de maior incidência nos canaviais e seus controles. Newton Macedo e Daniella Macedo * Painel PRODUÇÃO VEGETAL

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GIBERELINA EM CANA-DE- AÇÚCAR

Relatório de boas práticas utilizadas para produção de cana de açúcar pela Agropecuária Uberaba S/A e seus fornecedores.

Monitoramento e controle da

MANEJO VARIETAL EM CANA-DE-AÇÚCAR

Controle biológico. com foco em pragas

Coleta de amostras de raízes para análise nematológica. Leila Luci Dinardo-Miranda

LIBERAÇÃO DE Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae) PARA O CONTROLE DA BROCA DA CANA-DE-AÇÚCAR, UTILIZANDO DIFERENTES EMBALAGENS

Manejo Integrado de Pragas da Soja

Hyponeuma taltula BROCA PELUDA

Coord. Grupo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP

Agro Pastoril Paschoal Campanelli

Resistência de Insetos a Inseticidas

Abra e descubra a mais nova tecnologia contra a broca de cana.

INSETOS-PRAGA NO BRASIL:

Tecnologias Bayer para o plantio da cana

Cultivo do Milheto. Os principais insetos que atacam a cultura do milheto podem ser divididos em:

Reação de cultivares de cana-de-açúcar à broca do colmo

Controle de Pragas. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia USP/ESALQ

Eficiência de Metarhizium anisopliae (Metsch.) no Controle de Mahanarva fimbriolata (Stål) (Hemiptera: Cercopidae) em Cana-de-Açúcar

Fundamentos do Controle Biológico

Manejo integrado de Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae) Thaís Carolina Silva Cirino (1) ; Aloísio Costa Sampaio (2)

ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E MANEJO DE PERCEVEJOS NAS FASES INICIAIS DE DESENVOLVIMENTO DO MILHO SAFRINHA. Rodolfo Bianco

CARACTERÍSTICAS VARIETAIS QUE VALEM MUITO DINHEIRO

PRODUTOS BIOATIVADORES À BASE DE AMINOÁCIDOS LIVRES. - NOBRICO STAR CANA sulco de plantio / MPB - AMINOLON FOLIAR 24% - via folha COMPLEXO NUTRICIONAL

21ª RAIB. *Bolsista de mestrado do CNPq.

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES. Usina Buriti Agosto de 2018

SITUAÇÃO ATUAL DAS PRAGAS EXÓTICAS DO EUCALIPTO

Controle biológico de pragas. Seminário Internacional de Manejo de Pragas da Cana de Açúcar Artur Ferreira Mendonça Filho

PRINCIPAIS INSETOS-PRAGA DA CANA-DE-AÇÚCAR E CONTROLE

INTERPRETAÇÃO VISUAL DA OCORRÊNCIA DO SPHENOPHORUS LEVIS NA CANA-DE-AÇÚCAR COM USO DO SENSOR OLI/LANDSAT 8

Vilões subterrâneos. Muitas espécies de nematoides

Transcrição:

MANEJO DE PRAGAS Leila L. Dinardo-Miranda

Manejo integrado de pragas Kogan (1998) Sistema de decisão para uso de táticas de controle, isoladas ou associadas harmoniosamente, numa estratégia de manejo baseada em análises de custo/benefício que levam em conta o interesse e/ou impacto nos produtores, na sociedade e no ambiente.

Elaboração de um programa MIP Praga e seus inimigos naturais Flutuação populacional e distribuição espacial Nível de dano econômico e Nível de controle época e método de amostragem = onde controlar Quando controlar Eficiência e impacto de medidas de controle

Pragas de importância econômica Parte aérea Broca da cana Diatraea saccharalis Pragas de solo Cupins Migdolus fryanus Sphenophorus levis Mahanarva fimbriolata

Diatraea saccharalis

Danos causados pela broca Redução na produtividade de colmos e de açúcar Perdas na qualidade da matéria prima aumento de infecções nos processos industriais aumento dos custos de controle de contaminações

Perdas (%) para 1% de Intensidade de Infestação: Variedade A B C D Média TCH 1,01 1,50 1,31 1,06 1,14 Copersucar, 2002 Açúcar 0,46 0,49 0,31 0,36 0,42 Álcool 0,21 0,28 0,19 0,24 0,21

Cupins

Migdolus

Sphenophorus levis

Danos causados por pragas de solo Redução na produtividade Cupins: 10 a 15t/ha por ano Migdolus: redução total na reboleira Sphenophorus: 15 a 20 t/ha por ano; em certos casos: redução total Redução na longevidade do canavial

Danos causados pela cigarrinha Redução na produtividade de colmos e de açúcar Início de safra... 8 a 10% Meio de safra... 20 a 30% Final de safra... 30 a 50% Perdas na qualidade da matéria prima aumento de infecções nos processos industriais aumento dos custos de controle de contaminações

Manejo de broca Levantamentos de II Levantamentos populacionais Controle Liberação de parasitóides Controle químico Outras medidas

Levantamento de Intensidade de Infestação final (II %) Feito durante colheita, no campo ou no pátio 20 colmos/ha ou 125 colmos por talhão homogêneo Objetivos: Mapeamento das áreas infestadas Acompanhar a flutuação ao longo dos anos (verificar eficiência de medidas de controle) Direcionar o levantamento populacional para liberação

NDE II de 2 a 3% Atualmente, II de 1%

Levantamentos populacionais Quantificar as populações de broca, visando adoção de medidas de controle liberação de parasitóides uso de inseticidas químicos

Levantamentos populacionais para liberação de Cotesia flavipes: Feitos em canaviais em estado vegetativo (a partir de 1 ou 2 entrenós); 2 pontos de (2 sulcos x 5m) por ha ou 6 pontos de 3m por ha ou Coleta por hora.homem Coletam-se e anotam-se todas as formas biológicas da broca e dos parasitóides encontrados. Levar para laboratório para obtenção do parasitismo

Liberação de C. flavipes Brocas (> 1,5cm) por ha Quantidade de vespas Ou: Liberação de 6000 vespinhas/ha quando coletar mais que 10 brocas/hora.homem

28,2m de raio 1 2 1500 indivíduos 56,4m 1500 indivíduos 56,4m Distribuição espacial de Cotesia flavipes 3 4 1500 indivíduos 1500 indivíduos 100m 100m Copos com 1500 indivíduos 30 massas

Distribuição espacial de Cotesia flavipes 120m 1 32,6m 2 3 4 7 8 5 9 6 10 11 12 83,3m 32,6m 16,3m raio Copos com 500 indivíduos 10 massas

Histórico de controle da broca de 1980 a 2001 Liberações (m ilhões de insetos ou de m assas) 40 Massas liberadas x II% ( I.I.%) 12 35 10 30 8 25 20 6 15 4 10 2 5 0 0 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 Ano Fonte: Copersucar 99 00. 01.

Levantamentos populacionais para liberação de Trichogramma galloi: Uso de armadilhas de feromônio para coleta de machos Quando a cultura têm alguns pares de folhas 2-3m de altura 1 armadilha a cada 5 ha Troca da fêmea a cada 2 dias

Armadilha para coleta de machos Fêmea virgem

Liberações Não há muitas informações Depende da disponibilidade de T. galloi Coleta mais de 50 machos por armadilha 4 a 6 liberações (1/mês) 200 mil indivíduos/ha

Levantamentos populacionais para aplicação de inseticida 125 colmos por talhão homogêneo, coletados em 5 pontos.

Aplicações de inseticidas 3% ou mais de canas com presença de lagartas vivas, independente do no. de lagartas/colmo. (lagartas pequenas até 1cm que não tenham penetrado na cana) Usar reguladores de crescimento

Amostragem solo pragas de Época seca e fria do ano (abril a setembro) >>> logo após última colheita (antes da reforma do talhão); 2 pontos/ha (ou pelo menos 10 pontos por talhão homogêneo de 10ha); ponto: cova de 50 x 50 x 30cm, na linha de cana; anotar dados em ficha apropriada: Nota populacional;

Como fazer

50 cm 50 cm 30 cm

Nota populacional de cupins Nota 0 1 2 3 Número de indivíduos 0 1 a 10 11 a 100 Mais de 100

LEVANTAMENTO DE PRAGAS DE SOLO Fazenda Talhão Tipo de solo Área Variedade Data de corte Data da amostragem Nº de pontos Ponto Dano no rizoma Cupins Sim/Não Nota Número de pragas de solo Gênero Mi Sl PG Na LA PC 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Total/média % - Mi = Migdolus sp.; Sl = Sphenophorus levis; PG = pão-de-galinha; Na = Naupactus sp.; LA = larva arame; PC = percevejo castanho

Áreas com Migdolus Observar manchas na lavoura durante todos os corte e marcar a reboleira com GPS Colocar armadilhas para coleta de machos

Áreas com S. levis Monitorar áreas usando iscas tóxicas Toletes de cana, cortados longitudinalmente ao meio, embebidos em solução de inseticida

Controle Destruição mecânica das soqueiras na época seca do ano Aplicação plantio de inseticidas no

Mortalidade de larvas de M. fryanus em dois tipos de solo em função do equipamento utilizado para destruir a soqueira infestada (Fonte: adaptado de Arrigoni et al., 1986). Implemento Tipo de Larvas Mortalidade solo Total Mortas (%) Arado LR 29 20 69 Grade destorroadora LR 91 43 47 Grade aradora LR 21 8 38 Eliminador de soqueira LVA 125 95 76 Grade aradora (3 passadas) LVA 52 48 92

Quando usar inseticidas: Presença de Migdolus (reboleiras + bordadura) Mais de 40% de touceiras atacadas por Heterotermes tenuis ou mais de 60% de touceiras atacadas por outras espécies Com os preços atuais da cana e dos insumos, os índices para aplicação de inseticida são menores: 20 a 30% de touceiras atacadas Presença de S. levis

Produtividade no primeiro corte da SP83-2847, em área de infestação ALTA de cupins 160 21.4 22.5 Fipronil 800WG 0,25kg/ha Imidacloprid 480SC 1,2L/ha Produtividade (t/ha) 140 13.9 120 100 80 60 40 20 0 Testemunha Bifentrina 100CE 1,2L/ha

S. levis Destruição mecânica das soqueiras na época seca do ano; Uso de mudas sadias; Uso de iscas tóxicas; Aplicação de inseticidas plantio e nas soqueiras; no

2 Ev 30.2 1, 5 28.8 14.1 Ac 27 2, 5 0, 25 Re 6 14 Ta 27.1 Fu 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Te st em un ha Fu + Re Produtividade (t/ha) Produtividade no 1 corte (média de 3 ensaios)

16.1 2 Ev 2, 5 1, 5 13.9 4.7 Ac 8.4 0, 25 Re 6 5.6 Ta 10.9 Fu 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Te st em un ha Fu + Re Produtividade (t/ha) Produtividade no 2 corte (média de 5 ensaios)

Amostragem cigarrinha Logo após (20 dias) as primeiras chuvas da primavera (setembro), pois começam a aparecer as ninfas no campo; 4 pontos por ha; ponto de 2m (utilizar gabarito); anotar: número de adultos e ninfas nas raízes.

Levantamento populacional de cigarrinhadas-raízes Fazenda Talhão Variedade Corte: Ponto Data do corte / / Insetos Ponto Data do levantamento / / Insetos Ponto 01 11 21 02 12 22 03 13 23 04 14 24 05 15 25 06 16 26 07 17 27 08 18 28 09 19 29 10 20 30 Insetos Insetos/m =

NDE 10 a 12 insetos/m em canaviais de começo de safra 3 a 5 insetos/m em canaviais de final de safra

Infestações de 0,5 a 1 inseto/m controle biológico (?) (aplicações de Metarhizium anisopliae) - em calda (1 a 2 kg de arroz/ha) -em grãos (10kg de arroz/ha)

Assis, RB855453 colhida em junho Fungo: 9.108 esporos/ha em cada aplicação Testemunha Fungo 80 70 Insetos/m 60 50 40 30 20 10 0 16/12 16/01 13/02 01/03 Data 19/04 15/05

Ribeirão Preto, SP80-1816 colhida em outubro Fungo: 1.1013 esporos/ha em cada aplicação Testemunha Fungo 30 Insetos/m 25 20 15 10 5 0 10/12 23/12 17/01 Data 16/02 14/03

Infestações de 2 a 3 insetos/m controle biológico (?) (mais uma aplicação de Metarhizium anisopliae)

Infestações superiores a 3-5 insetos/m (cana cortada a partir de julho) Infestações superiores a 10-12 insetos/m (cana de abril a junho) controle químico (aplicações entre outubro e dezembro) - Evidence 480SC 1,5 L/ha - Actara 250W 0,8 kg/ha - Temik 150G 10 a 12kg/ha

E119 Usina SJ Dedini SP80-1842 - TCH 85 TCH 80 75 70 65 60 14,1 11,8 14,7 11,8 Actara 250WG 0,8kg/ha Actara 250WG 0,6kg/ha Evidence 480SC 1,5L/ha Evidence 480SC 1L/ha 65,9 Testemunha

TPH E119 Usina SJ Dedini SP80-1842 - TPH 13 12 11 10 9 8 1,86 1,77 2,2 1,92 Actara 250WG 0,8kg/ha Actara 250WG 0,6kg/ha Evidence 480SC 1,5L/ha Evidence 480SC 1L/ha 9,92 Testemunha

Afastamento de palha Com palha Sem palha

fogo

Leila Luci Dinardo-Miranda leiladinardo@iac.sp.gov.br