Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim:

Documentos relacionados
Reforçada a estrutura de capitais Aumento de capital de 250 milhões de Euros (Março) Empréstimo sindicado de 400 milhões de Euros (Novembro)

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) 1º Trimestre 3º Trimestre Início: 01/01/2007 Fim:31/03/2007

Comunicado de Resultados

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA

INFORMAÇÃO INTERCALAR CONSOLIDADA E INDIVIDUAL (Não auditada) 1º TRIMESTRE DE 2007

Comunicado de Resultados

INFORMAÇÃO 1º TRIMESTRE

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

INFORMAÇÃO INTERCALAR CONSOLIDADA E INDIVIDUAL (Não auditada) 1º TRIMESTRE DE 2008

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE NO 1º TRIMESTRE DE 2007

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 3º Trimestre de 2007 (não auditada)

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

SOCIEDADE ABERTA Sede: Lavradio - Barreiro Matriculada na C.R.C. de Barreiro sob o nº 441 Capital Social Pessoa Colectiva nº

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COMUNICADO. O Resultado Líquido Consolidado da CGD em 2002 atingiu 665 milhões de euros, sendo superior ao de 2001 em 1,7%.

INFORMAÇÃO 3º TRIMESTRE 2006

PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. Sede: Largo do Rato, nº 13-1º Lisboa. Capital Social: Euros

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Comunicado de Resultados

Resultados 3º Trimestre de 2011

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada) 1º Trimestre 3º Trimestre Início: 01/03/2005 Fim:30/09/2005

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2004

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE

INFORMAÇÃO INTERCALAR CONSOLIDADA (Não auditada) 3º TRIMESTRE DE 2008

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2013 (Não auditados)

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira trimestral

Informação ao Mercado. INFORMAÇÃO TRIMESTRAL CONSOLIDADA (Não auditada) 1º TRIMESTRE 2008

ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM 31 DE MARÇO DE 2007 (1º Trimestre)

Resultados 1º Trimestre de 2011

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada)

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. Sociedade aberta ao investimento do público

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2004

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2012 (Não auditados)

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 31 DE MARÇO DE 2005

RESULTADOS CONSOLIDADOS DE 2004

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º TRIMESTRE DE 2004

Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que a presente informação trimestral não foi sujeita a auditoria ou a

Resultado Líquido da SAG aumenta 20,3%

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE

FamiGeste 2 SGPS, SA. Relatório e Contas FamiGeste 2 - SGPS, S.A. Rua das Flores, 12 2.º Lisboa Tel: Fax:

Comunicado. 1. Informação Trimestral Individual/Consolidada (3T07)

Anexo I. Informação Trimestral Individual Consolidada. INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada)

INFORMAÇÃO 1º TRIMESTRE 2007

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE

Análise Financeira II. Exercícios de Aplicação

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

CORTICEIRA AMORIM MANTÉM CRESCIMENTO DA

Comunicado dos resultados

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira do terceiro trimestre de 2012 (não auditada)

Lucro líquido cresce 9% Custos de funcionamento sobem 0.9%

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2013

Resultados Consolidados 1º Semestre 2009

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º SEMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ANO 2006

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012

Informação Financeira

RESULTADOS CONSOLIDADOS DE

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

JMR - Gestão de Empresas de Retalho, SGPS, S.A

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira 3º trimestre de 2011 (não auditada)

SINDICATO INDEPENDENTE DOS CORREIOS DE PORTUGAL O ÚNICO SINDICATO EXCLUSIVAMENTE DOS CTT

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

Divulgação dos Resultados Consolidados do Grupo Portucel Soporcel do 1º trimestre de 2004

Informação financeira 2012

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A.

VODAFONE ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2001 (Abril a Setembro) Outro trimestre de receitas recorde e estabilização do ARPU

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012

Volume de Negócios: 705 Milhões euros. Margem EBITDA: 4,0% Resultado Líquido: 9,4 Milhões euros. Autonomia Financeira: 33%

TRANSPOSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IAS/IFRS)

Resultados 1º Semestre de 2010

GRUPO BANCO ESPIRITO SANTO

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE TERCEIRO TRIMESTRE

CORTICEIRA AMORIM APRESENTA CRESCIMENTO DE

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

JERÓNIMO MARTINS SGPS, S.A. Resultados do 1S 2009

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 (NÃO AUDITADOS)

RESULTADOS CONSOLIDADOS DE

INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, Lisboa Capital social:

Comunicado de Resultados

Composição Execução % 04. Taxas, Multas e Outras Penalidades 0, Rendimentos de Propriedade 0, Transferências Correntes 98.

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

F. RAMADA INVESTIMENTOS, S.G.P.S.,S.A. Sociedade Aberta

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

Informação financeira 2012

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 30 DE SETEMBRO DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

Volume de Negócios da Sonae cresce 7% no semestre para Milhões. Cash-flow operacional atinge 272 Milhões representando subida de 12%.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

1. Desempenho operacional

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012

Transcrição:

Empresa: Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sede: Rua João Mendonça, 529-4464-501 Senhora da Hora NIPC: 501 532 927 Período de referência: Início: 01.01.2001 1º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim: 30.09.2001 ACTIVO Imobilizado (líquido) Rubricas do Balanço (Valores em euro) Individual Consolidada n n-1 Var. (%) n n-1 Var. (%) Imobilizações Incorpóreas 2.786.011 2.060.544 35% 129.465.919 793.109.660-84% Imobilizações Corpóreas 10.468 11.951-12% 1.160.390.536 1.140.943.359 2% Investimentos Financeiros 2.386.201.132 1.489.390.673 60% 48.608.898 27.110.328 79% Dívidas de Terceiros (líquido) Médio e Longo Prazo 75.237.416 71.908.814 5% Curto Prazo 478.612.179 203.346.177 135% 148.260.692 205.632.088-28% Existências 375.555.679 367.782.165 2% Títulos Negociáveis, Depósitos Bancários e Caixa 19.536.717 836.374 2236% 58.750.092 44.926.428 31% Acréscimos e Diferimentos 44.141.084 32.403.567 36% 49.342.084 59.407.381-17% CAPITAL PRÓPRIO Capital Social 1.000.000.000 748.500.000 34% 1.000.000.000 748.500.000 34% Nº. acções ordinárias 1.000.000.000 150.000.000 567% 1.000.000.000 150.000.000 567% Nº. acções de outra natureza Acções Próprias 282.980-100% 1.411.496-100% Nº. acções com voto (Dto de voto inibido) 104.512-100% 104.512-100% Nº. acções sem voto Interesses Minoritários 83.476.719 104.346.326-20% PASSIVO Provisões para Riscos e Encargos 897.941 2.848.501-68% Dívidas a Terceiros Dívidas a Médio e Longo Prazo 92.427.121 174.639.369-47% 544.056.595 508.943.655 7% Dívidas a Curto Prazo 543.812.509 580.607.187-6% 1.103.812.447 1.140.186.791-3% Acréscimos e Diferimentos 7.901.008 15.365.029-49% 102.127.817 92.692.386 10% TOTAL DO ACTIVO (líquido) 2.931.287.591 1.728.049.286 70% 2.045.611.316 2.710.820.223-25% TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (parte do Grupo) 2.287.146.953 957.437.701 139% 211.239.797 861.802.564-75% TOTAL DO PASSIVO 644.140.638 770.611.585-16% 1.750.894.800 1.744.671.333 0% Rubricas da Demonstração de Resultados Individual Consolidada n n-1 Var. (%) n n-1 Var. (%) Vendas e Prestações de Serviços 10.696.245 10.236.960 4% 2.735.376.813 2.708.536.055 1% Variação da Produção (181.627) -100% CMVMC 2.182.798.879 2.175.087.247 0% Resultados Brutos 10.696.245 10.236.960 4% 552.577.934 533.267.181 4% Resultados Operacionais 6.327.778 6.719.943-6% 140.657.953 110.763.364 27% Resultados Financeiros (líquido) 12.415.655 19.121.599-35% (48.540.313) (47.967.782) 1% Resultados Correntes 18.743.433 25.841.542-27% 92.117.640 62.795.582 47% Resultados de Associadas (Equivalência patrimonial) 622.187 (410.219) Resultados Extraordinários (5.505.227) 5.220.872-205% (4.499.947) (948.593) 374% Imposto sobre o Rendimento (2) 2.940.000 3.167.367 16.532.018 20.710.686-20% Interesses Minoritários 777.215 462.230-68% Resultado Líquido do Trimestre 10.298.206 27.895.047-63% 70.930.648 40.263.854 76% Resultado Líquido do Trimestre por acção (Euros) 0,01 0,19-94% 0,07 0,27-74% Autofinanciamento (3) 11.919.295 29.305.012-59% 150.650.234 136.230.991 11% n/a - não aplicável (1) Aplicável no primeiro exercício económico das sociedades que adoptem um exercício anual diferente do correspondente Matosinhos, 29 de Outubro de 2001 ao ano civil (Art.65.º- A do Código das Sociedades Comerciais); (2) Estimativa de Imposto Sobre o Rendimento (3) Autofinanciamento = Resultado Líquido + Amortizações + Provisões

Modelo Continente, SGPS, SA Sociedade aberta Sede: Rua João Mendonça, nº 529, 4464-501 Senhora da Hora Capital social: 1.000.000.000 Euros Matriculada na C.R.C. do Porto sob o nº 38 045 Pessoa Colectiva nº 501 532 927 3º TRIMESTRE DE 2001 Relatório de Gestão SÍNTESE As vendas brutas consolidadas referentes ao 3º trimestre de 2001 totalizaram 3.090 milhões de Euros. Em Portugal ascenderam a 1.886 milhões de Euros, crescendo 9%. No Brasil alcançaram os 2.440 milhões de reais, registando um aumento de 13%. No entanto, e no decurso da forte desvalorização do Real face ao Euro, o montante de vendas consolidado traduziu-se num valor em Euros apenas ligeiramente superior ao do período homólogo. O cash-flow operacional consolidado atingiu os 220 milhões de Euros, reflectindo uma melhoria sustentada tanto em Portugal como no Brasil Este montante traduz um reforço do respectivo rácio sobre vendas líquidas para 8,1%, incorporando um acréscimo de 0,4 p.p. em relação a idêntico período do ano anterior. - O contributo de Portugal para o cash-flow operacional ascendeu a 149 milhões de Euros ou 8,8% sobre as vendas líquidas. - O cash-flow operacional relativo à operação brasileira cifrou-se em 71 milhões de Euros, correspondente a um rácio sobre vendas líquidas de 6,9%, consignando um aumento do mesmo em 0,7 p.p. Os resultados líquidos do trimestre após interesses minoritários ascenderam a 71 milhões de Euros, aumentando 76% face ao exercício transacto. Este valor não incorpora no entanto a amortização relativa a diferenças de consolidação, uma vez que estas foram anuladas contra reservas já durante o corrente exercício. No conjunto dos 2 mercados foram inauguradas até final do mês de Setembro 41 novas lojas, com 80.000 m2 de área de venda adicional. Este programa de expansão, aliado ao bom desempenho do anterior parque de lojas, tem vindo a permitir a consolidação das posições de liderança da companhia tanto em Portugal como no Sul do Brasil. - 1 -

ACTIVIDADE Portugal Em Portugal, as vendas brutas do período alcançaram os 1.886 milhões de Euros, tendo implícito um crescimento de 9% face ao período homólogo. Os formatos de base alimentar geraram um volume de 1.620 milhões de Euros, numa progressão acumulada de 7%. Ao conjunto de formatos de base não alimentar correspondeu um montante de 266 milhões de Euros, ou seja, mais 19% que em idêntico período do ano anterior. O contributo do mercado português para o cash-flow operacional ascendeu a 149 milhões de Euros, contemplando um crescimento do respectivo rácio sobre vendas líquidas para 8,8%, ou seja, mais 0,1 p.p. face ao trimestre homólogo de 2000. Deste montante 132 milhões de Euros dizem respeito ao contributo ao nível do cash-flow operacional do universo de base alimentar, o qual apresentou um crescimento de 6% e uma rendibilidade operacional sobre vendas líquidas de 9,1%. Continuando a evidenciar um desempenho muito positivo, o contributo dos formatos de base não alimentar para o cash-flow operacional ascendeu a 16 milhões de Euros, crescendo 57% face ao período homólogo e apresentando um rácio de 7,1% sobre as respectivas vendas líquidas. Brasil O montante de vendas brutas do Brasil ascendeu a 2.440 milhões de reais, numa progressão de 13% face ao histórico. Este valor traduziu-se porém num montante de 1.204 milhões de Euros, cerca de 10% abaixo do montante apresentado no ano anterior, ao surgir penalizado pela acentuada desvalorização do real face ao Euro verificada ao longo de 2001. O contributo do cash-flow operacional da operação brasileira totalizou 144 milhões de reais (cerca de 71 milhões de Euros). Este valor representa um rácio de 6,9% do volume de vendas líquidas realizado, e traduz a continuação da evolução positiva da operação ao longo do ano, materializada no final do 3º trimestre numa progressão de 0,7 p.p. do referido indicador. Consolidado O volume de vendas brutas consolidado da Modelo Continente, SGPS, SA totalizou, no final do 3º trimestre do presente ano, 3.090 milhões de Euros, comparando com 3.069 milhões de Euros referentes ao ano anterior. A este montante correspondeu um volume de vendas líquidas de 2.722 milhões de Euros. O cash-flow operacional consolidado alcançou no período 220 milhões de Euros, num crescimento acumulado de 6% que se materializou no reforço do respectivo rácio sobre vendas líquidas que atingiu 8,1%, melhorando em 0,4 p.p. face a igual período de 2000. O resultado operacional consolidado ascendeu a 141 milhões de Euros, representando 5,2% das vendas líquidas. O resultado corrente foi de 92 milhões de Euros, após consideração de um resultado financeiro negativo de 49 milhões de Euros, idêntico ao de 2000. - 2 -

Os resultados líquidos após interesses minoritários cifraram-se em 71 milhões de Euros, representando mais 76% do que em 2000. Este valor não incorpora no entanto a amortização relativa a diferenças de consolidação, uma vez que estas foram anuladas contra reservas já durante o corrente exercício. Em Setembro, o endividamento financeiro líquido totalizava 933 milhões de Euros, mantendo-se em linha com a posição média verificada ao longo do ano. O investimento de 203 milhões de Euros efectuado até final do 3º trimestre do presente exercício, e repartido de forma sensivelmente idêntica entre Portugal e Brasil, teve como fonte de financiamento os fundos libertos pela operação no mesmo período. PERSPECTIVAS Em Portugal, a empresa manterá uma atitude de inovação e focalização no consumidor, prosseguindo igualmente com o plano de expansão delineado para o conjunto das diferentes insígnias a operar neste mercado, o qual lhe permitirá terminar o ano com um parque com mais de 400.000 m2 de área de venda. No Brasil, a empresa continuará a desenvolver programas de reforço da eficiência operacional e prosseguirá o programa de racionalização do parque de lojas, com vista à melhoria sustentada dos seus actuais níveis de rendibilidade. Num contexto macroeconómico que tem vindo a ser penalizado pela crise Argentina e pelos condicionalismos energéticos no Brasil, os trágicos acontecimentos do passado dia 11 de Setembro vieram impor um novo agravamento no sentimento negativo dos mercados mais desenvolvidos, com repercussões directas nos mercados emergentes, e com um primeiro impacto na manutenção das taxas de juro em patamares elevados e na inconstância verificada ao nível da taxa de câmbio. Este enquadramento originador de alguma instabilidade conduziu a empresa a um abrandamento no ritmo de expansão no curto prazo, levando-a a terminar o ano com 454.000 m2 de área de venda naquele país - ainda assim correspondente a um acréscimo de 66.000 m2 em novas lojas face ao final de 2000. 29 de Outubro de 2001 O Conselho de Administração - 3 -

Empresa: Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sede: Rua João Mendonça, 529-4464-501 Senhora da Hora NIPC: 501 532 927 Período de referência: Início: 01.01.2001 1º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim: 30.09.2001 (Valores em milhares de escudos) Rubricas do Balanço Individual Consolidada n n-1 Var. (%) n n-1 Var. (%) ACTIVO Imobilizado (líquido) Imobilizações Incorpóreas 558.544 413.102 35% 25.955.586 159.004.211-84% Imobilizações Corpóreas 2.098 2.396-12% 232.637.415 228.738.607 2% Investimentos Financeiros 478.390.375 298.596.021 60% 9.745.209 5.435.133 79% Dívidas de Terceiros (líquido) Médio e Longo Prazo 15.083.748 14.416.423 5% Curto Prazo 95.953.128 40.767.248 135% 29.723.600 41.225.533-28% Existências 75.292.154 73.733.704 2% Títulos Negociáveis, Depósitos Bancários e Caixa 3.916.760 167.678 2236% 11.778.336 9.006.940 31% Acréscimos e Diferimentos 8.849.494 6.496.332 36% 9.892.200 11.910.111-17% CAPITAL PRÓPRIO Capital Social 200.482.000 150.060.777 34% 200.482.000 150.060.777 34% Nº. acções ordinárias 1.000.000.000 150.000.000 567% 1.000.000.000 150.000.000 567% Nº. acções de outra natureza Acções Próprias 282.980-100% 282.980-100% Nº. acções com voto (Dto de voto inibido) 104.512-100% 104.512-100% Nº. acções sem voto Interesses Minoritários 16.735.580 20.919.523-20% PASSIVO Provisões para Riscos e Encargos 180.021 571.073-68% Dívidas a Terceiros Dívidas a Médio e Longo Prazo 18.529.974 35.012.050-47% 109.073.554 102.034.042 7% Dívidas a Curto Prazo 109.024.619 116.401.290-6% 221.294.527 228.586.928-3% Acréscimos e Diferimentos 1.584.010 3.080.412-49% 20.474.789 18.583.158 10% TOTAL DO ACTIVO (líquido) 587.670.399 346.442.777 70% 410.108.248 543.470.662-25% TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (parte do Grupo) 458.531.796 191.949.025 139% 42.349.777 172.775.938-75% TOTAL DO PASSIVO 129.138.603 154.493.752-16% 351.022.891 349.775.201 0% Rubricas da Demonstração de Resultados Individual Consolidada n n-1 Var. (%) n n-1 Var. (%) Vendas e Prestações de Serviços 2.144.404 2.052.326 4% 548.393.814 543.012.725 1% Variação da Produção (36.413) -100% CMVMC 437.611.885 436.065.841 0% Resultados Brutos 2.144.404 2.052.326 4% 110.781.929 106.910.471 4% Resultados Operacionais 1.268.606 1.347.228-6% 28.199.388 22.206.077 27% Resultados Financeiros (líquido) 2.489.115 3.833.536-35% (9.731.459) (9.616.694) 1% Resultados Correntes 3.757.721 5.180.764-27% 18.467.929 12.589.383 47% Resultados de Associadas (Equivalência patrimonial) 124.737 (82.242) Resultados Extraordinários (1.103.699) 1.046.691-205% (902.158) (190.176) 374% Imposto sobre o Rendimento (2) 589.417 635.000 3.314.372 4.152.120-20% Interesses Minoritários 155.818 92.669-68% Resultado Líquido do Trimestre 2.064.605 5.592.455-63% 14.220.318 8.072.178 76% Resultado Líquido do Trimestre por acção 0,002 0,037-94% 0,014 0,054-74% Autofinanciamento (3) 2.389.604 5.875.128-59% 30.202.660 27.311.862 11% n/a - não aplicável (1) Aplicável no primeiro exercício económico das sociedades que adoptem um exercício anual diferente do correspondente ao ano civil (Art.65.º- A do Código das Sociedades Comerciais); (2) Estimativa de Imposto Sobre o Rendimento (3) Autofinanciamento = Resultado Líquido + Amortizações + Provisões Matosinhos, 29 de Outubro de 2001

Modelo Continente, SGPS, SA Sociedade aberta Sede: Rua João Mendonça, nº 529, 4464-501 Senhora da Hora Capital social: 1.000.000.000 Euros Matriculada na C.R.C. do Porto sob o nº 38 045 Pessoa Colectiva nº 501 532 927 3º TRIMESTRE DE 2001 Relatório de Gestão SÍNTESE As vendas brutas consolidadas referentes ao 3º trimestre de 2001 totalizaram 3.090 milhões de Euros. Em Portugal ascenderam a 1.886 milhões de Euros, crescendo 9%. No Brasil alcançaram os 2.440 milhões de reais, registando um aumento de 13%. No entanto, e no decurso da forte desvalorização do Real face ao Euro, o montante de vendas consolidado traduziu-se num valor em Euros apenas ligeiramente superior ao do período homólogo. O cash-flow operacional consolidado atingiu os 220 milhões de Euros, reflectindo uma melhoria sustentada tanto em Portugal como no Brasil Este montante traduz um reforço do respectivo rácio sobre vendas líquidas para 8,1%, incorporando um acréscimo de 0,4 p.p. em relação a idêntico período do ano anterior. - O contributo de Portugal para o cash-flow operacional ascendeu a 149 milhões de Euros ou 8,8% sobre as vendas líquidas. - O cash-flow operacional relativo à operação brasileira cifrou-se em 71 milhões de Euros, correspondente a um rácio sobre vendas líquidas de 6,9%, consignando um aumento do mesmo em 0,7 p.p. Os resultados líquidos do trimestre após interesses minoritários ascenderam a 71 milhões de Euros, aumentando 76% face ao exercício transacto. Este valor não incorpora no entanto a amortização relativa a diferenças de consolidação, uma vez que estas foram anuladas contra reservas já durante o corrente exercício. No conjunto dos 2 mercados foram inauguradas até final do mês de Setembro 41 novas lojas, com 80.000 m2 de área de venda adicional. Este programa de expansão, aliado ao bom desempenho do anterior parque de lojas, tem vindo a permitir a consolidação das posições de liderança da companhia tanto em Portugal como no Sul do Brasil. - 1 -

ACTIVIDADE Portugal Em Portugal, as vendas brutas do período alcançaram os 1.886 milhões de Euros, tendo implícito um crescimento de 9% face ao período homólogo. Os formatos de base alimentar geraram um volume de 1.620 milhões de Euros, numa progressão acumulada de 7%. Ao conjunto de formatos de base não alimentar correspondeu um montante de 266 milhões de Euros, ou seja, mais 19% que em idêntico período do ano anterior. O contributo do mercado português para o cash-flow operacional ascendeu a 149 milhões de Euros, contemplando um crescimento do respectivo rácio sobre vendas líquidas para 8,8%, ou seja, mais 0,1 p.p. face ao trimestre homólogo de 2000. Deste montante 132 milhões de Euros dizem respeito ao contributo ao nível do cash-flow operacional do universo de base alimentar, o qual apresentou um crescimento de 6% e uma rendibilidade operacional sobre vendas líquidas de 9,1%. Continuando a evidenciar um desempenho muito positivo, o contributo dos formatos de base não alimentar para o cash-flow operacional ascendeu a 16 milhões de Euros, crescendo 57% face ao período homólogo e apresentando um rácio de 7,1% sobre as respectivas vendas líquidas. Brasil O montante de vendas brutas do Brasil ascendeu a 2.440 milhões de reais, numa progressão de 13% face ao histórico. Este valor traduziu-se porém num montante de 1.204 milhões de Euros, cerca de 10% abaixo do montante apresentado no ano anterior, ao surgir penalizado pela acentuada desvalorização do real face ao Euro verificada ao longo de 2001. O contributo do cash-flow operacional da operação brasileira totalizou 144 milhões de reais (cerca de 71 milhões de Euros). Este valor representa um rácio de 6,9% do volume de vendas líquidas realizado, e traduz a continuação da evolução positiva da operação ao longo do ano, materializada no final do 3º trimestre numa progressão de 0,7 p.p. do referido indicador. Consolidado O volume de vendas brutas consolidado da Modelo Continente, SGPS, SA totalizou, no final do 3º trimestre do presente ano, 3.090 milhões de Euros, comparando com 3.069 milhões de Euros referentes ao ano anterior. A este montante correspondeu um volume de vendas líquidas de 2.722 milhões de Euros. O cash-flow operacional consolidado alcançou no período 220 milhões de Euros, num crescimento acumulado de 6% que se materializou no reforço do respectivo rácio sobre vendas líquidas que atingiu 8,1%, melhorando em 0,4 p.p. face a igual período de 2000. O resultado operacional consolidado ascendeu a 141 milhões de Euros, representando 5,2% das vendas líquidas. O resultado corrente foi de 92 milhões de Euros, após consideração de um resultado financeiro negativo de 49 milhões de Euros, idêntico ao de 2000. - 2 -

Os resultados líquidos após interesses minoritários cifraram-se em 71 milhões de Euros, representando mais 76% do que em 2000. Este valor não incorpora no entanto a amortização relativa a diferenças de consolidação, uma vez que estas foram anuladas contra reservas já durante o corrente exercício. Em Setembro, o endividamento financeiro líquido totalizava 933 milhões de Euros, mantendo-se em linha com a posição média verificada ao longo do ano. O investimento de 203 milhões de Euros efectuado até final do 3º trimestre do presente exercício, e repartido de forma sensivelmente idêntica entre Portugal e Brasil, teve como fonte de financiamento os fundos libertos pela operação no mesmo período. PERSPECTIVAS Em Portugal, a empresa manterá uma atitude de inovação e focalização no consumidor, prosseguindo igualmente com o plano de expansão delineado para o conjunto das diferentes insígnias a operar neste mercado, o qual lhe permitirá terminar o ano com um parque com mais de 400.000 m2 de área de venda. No Brasil, a empresa continuará a desenvolver programas de reforço da eficiência operacional e prosseguirá o programa de racionalização do parque de lojas, com vista à melhoria sustentada dos seus actuais níveis de rendibilidade. Num contexto macroeconómico que tem vindo a ser penalizado pela crise Argentina e pelos condicionalismos energéticos no Brasil, os trágicos acontecimentos do passado dia 11 de Setembro vieram impor um novo agravamento no sentimento negativo dos mercados mais desenvolvidos, com repercussões directas nos mercados emergentes, e com um primeiro impacto na manutenção das taxas de juro em patamares elevados e na inconstância verificada ao nível da taxa de câmbio. Este enquadramento originador de alguma instabilidade conduziu a empresa a um abrandamento no ritmo de expansão no curto prazo, levando-a a terminar o ano com 454.000 m2 de área de venda naquele país - ainda assim correspondente a um acréscimo de 66.000 m2 em novas lojas face ao final de 2000. 29 de Outubro de 2001 O Conselho de Administração - 3 -