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Transcrição:

CLIPPING COMENTÁRIOS, REGULAMENTAÇÕES E NORMATIVOS SOCIEDADES CORRETORAS, COOPERATIVAS DE CRÉDITO, ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO, E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS EM GERAL Nº 18 ref: Novembro/2009 São Paulo, 14 de dezembro de 2009. Encaminhamos o Clipping Sacho nº 18, trazendo os normativos, comentários, e as notícias referentes ao mercado financeiro, mais relevantes do mês de novembro/2009. Desde já, em nome da equipe da Sacho Auditores Independentes, desejo a todos um Feliz Natal e um ano de 2010 repleto de realizações e prosperidade. Esperamos que esta parceria que tanto nos honra, siga rendendo bons frutos para todos nós no ano que se inicia. Quero lembrá-los ainda que seguimos à disposição no sentido de assessorar as sociedades corretoras quanto à implantação do Roteiro Básico do PQO (Programa de Qualificação Operacional Bm&fBovespa), e que já tivemos oportunidade de apresentar pessoalmente o escopo de nossos serviços para algumas instituições, com um retorno muito positivo. Por ocasião da publicação do Roteiro Específico, também já estamos desenvolvendo uma linha de trabalho especial para assessorar as corretoras que desejarem obter os selos de certificação do referido programa. Nesta edição do Clipping, especial destaque para novas Deliberações CVM publicadas durante o mês de novembro (aprovação de pronunciamentos contábeis), com aplicabilidade às companhias reguladas por aquela autarquia. Em termos de normativos do Banco Central do Brasil, novembro foi um mês relativamente morno, sem muitas novidades em termos de exigências e/ou procedimentos, após uma série de meses com grande quantidade de novas publicações, que vinham gerando por sinal muitas dúvidas e pedidos de esclarecimentos no mercado.

2 Permaneço à disposição para quaisquer esclarecimentos, e desejo a todos Boas Festas! Atenciosamente. RAFAEL BONFÁ SACHO SACHO AUDITORES INDEPENDENTES

3 1) DESTAQUES DO MÊS LEGISLAÇÃO E NORMATIVOS 1.1) REGISTRO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS CIRCULAR BACEN nº 3474/09 Publicada em 11 de novembro, a Circular nº 3474 dispõe sobre o registro de instrumentos financeiros derivativos vinculados a empréstimos entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior, realizados com base na Resolução nº 2770, de 2000. As instituições financeiras deverão registrar, em sistema administrado por entidades de registro e de liquidação financeira de ativos (devidamente autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM), os instrumentos derivativos financeiros tais como: - opções; - contratos a termo; e - contratos futuros e swaps. Este registro deverá abranger os referidos instrumentos financeiros, que se vinculem ao custo da dívida originalmente contratada nas operações de empréstimos entre residentes e domiciliados no País, e residentes ou domiciliados no exterior, inclusive pessoas físicas ou jurídicas não-financeiras. A título de normas específicas deste registro, cabe ressaltar que o mesmo deverá ser efetuado previamente ao ingresso dos recursos no País, ou quando for o caso, antes da concessão do repasse. Deverão ser abarangidas todas as moedas e valores envolvidos, além dos prazos, contrapartes, forma de liquidação e demais parâmetros utilizados (limites, multiplicadores e aceleradores). A comprovação de tal registro deverá obrigatoriamente constar da documentação comprobatória da respectiva operação de câmbio de ingresso, ou de transferência internacional de reais. Os efeitos desta Circular passam a vigorar a partir de 26 de dezembro de 2009.

4 1.2) CONSULTAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO COMUNICADO BACEN nº 19.055/09 O Banco Central divulgou nova forma de atendimento a consultas e solicitações de qualquer natureza relacionadas ao registro de capitais internacionais e ao mercado de câmbio, bem como para apresentação de defesa e de recursos administrativos instaurados para aplicação de penalidades que envolvam a prestação de informações sobre operações de câmbio. A partir de 11 de novembro, estas informações/solicitações deverão ser direcionadas ao DESIG (Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação) através de canais de comunicação específicos para determinados assuntos relacionados. O Comunicado disponibiliza os endereços eletrônicos além dos números de fax específicos para consultas acerca de: Registro Declaratório Estrangeiro (RDE); Capitais Brasileiros no Exterior (CBE); Sistema Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas Capitais Internacionais (CADEMP), além de suas sub-divisões. Ficou definido ainda que as solicitações de anulação de operações que não puderem ser objeto de substituição deverão ser encaminhadas à Divisão de Monitoramento de Câmbio (DESIG/DECAM) de Porto Alegre, por meio da transação PMSG750 do Sisbacen. Para assuntos relacionados com: enquadramento correto de operações; pagamento de multas; registro de operações de câmbio; registro de transferências internacionais em reais (TIR); registro de operações no sistema Mertaf; confirmação de operações de câmbio valorizadas; anulação de operações de câmbio; solicitação de transferência de arquivos; bem como demais questionamentos de qualquer natureza relacionados ao Sistema Câmbio, os agentes autorizados poderão direcionar suas solicitações para o e-mail consultas.cambio@bcb.gov.br, ou pelo fax (51) 3215-7305.

5 1.3) CVM REGISTRO DE EMISSORES DE VALORES MOBILIÁRIOS INSTRUÇÃO CVM nº 480/09 Foi aprovada em 18 de novembro, a Instrução CVM nº 480, que dispõe sobre o registro de emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários. Ao longo dos seus 32 anexos, a Instrução disciplina inúmeros temas tais como o registro prévio como emissor na CVM (condição essencial para negociação de valores mobiliários no Brasil), as categorias de registro, as regras gerais a serem seguidas, além das informações periódicas que devem ser remetidas àquela autarquia, dentre elas: - formulário cadastral; - formulário de referência; - demonstrações financeiras; - formulário de demonstrações financeiras padronizadas DFP; - formulário de informações trimestrais ITR; além de outras comunicações exigidas pelo art. 21 da citada Instrução. As subseções seguintes disciplinam especificamente cada uma das informações exigidas, suas condições, particularidades, e procedimentos de montagem e remessa, e merecem especial atenção das sociedades emissoras e demais interessados no assunto. Muitas Instruções e Deliberações CVM que disciplinavam o assunto até então foram revogadas por este novo normativo, e portanto recomendamos análise detalhada do mesmo para aquelas companhias em que o assunto se mostrar especialmente pertinente. 1.4) CVM INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS ITR DELIBERAÇÃO CVM nº 603/09 A Deliberação em questão, de 10 de novembro, dispõe sobre a apresentação dos Formulários de Informações Trimestrais ITRs relativos ao exercício de 2010, e sobre a adoção antecipada das normas contábeis que vigorarão a partir daquele exercício. Através deste normativo, ficou facultado às companhias abertas a apresentação de suas ITRs referentes ao exercício de 2010, de acordo com as normas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2009.

6 Esta abertura se deve a imprevistos ocorridos na formulação do Plano de Trabalho CVM/CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), que previa inicialmente a emissão de todos os Pronunciamentos Técnicos necessários para completar a convergência às normas internacionais de contabilidade, até 30 de setembro de 2009. Portanto, as companhias que adotarem a faculdade supra-mencionada deverão divulgar este fato em Nota Explicativa aos ITRs de 2010, que deverá conter ainda uma descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as demonstrações financeiras do encerramento do exercício, bem como uma estimativa dos possíveis efeitos em termos de patrimônio líquido e no resultado. Deverão ainda reapresentar os ITRs de 2010, comparativamente com os de 2009 também ajustados às normas de 2010, pelo menos quando da apresentação das demonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2010. As companhias abertas que assim desejarem, também poderão adotar antecipadamente (já nas demonstrações financeiras de 2009) todos os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC que tenham sido devidamente aprovados pela CVM, e que passariam a ter vigência apenas a partir de 1º de janeiro de 2010, desde que sejam aplicados na sua totalidade e estendidos ainda às demonstrações financeiras de 2008 apresentadas para fins comparativos, e em conjunto com as demonstrações de 2009. 1.5) CVM APROVAÇÃO DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS DELIBERAÇÃO CVM nº 604/09 A DELIBERAÇÃO CVM nº 608/09 Dando continuidade ao assunto acima, acerca dos Pronunciamentos Contábeis CPC aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários, este mês de novembro trouxe cinco novas Deliberações neste sentido. Ficam aprovados portanto os seguintes Pronunciamentos Técnicos CPC: - CPC 38; - CPC 39; - CPC 40; (que tratam do reconhecimento e mensuração, da apresentação e da evidenciação de instrumentos financeiros). - CPC 18; (que trata do investimento de coligada em controlada).

7 - CPC 19; (que trata de investimento em empreendimento conjunto). - CPC 35 (que trata de demonstrações separadas); e - CPC 36 (que trata de demonstrações consolidadas). Todos os Pronunciamentos Técnicos citados poderão ser visualizados na íntegra no endereço: http://www.cpc.org.br, e são a partir deste momento, de cumprimento obrigatório às companhias abertas, aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações de 2010 para fins de comparação. 2) NOTÍCIAS ECONOMIA E INDICADORES 2.1) BOVESPA E MERCADOS FINANCEIROS A Bovespa fechou o mês de novembro com ganho acumulado de 8,9%, aos 67.044 pontos. No ano, a alta acumulada de seu principal índice, o Ibovespa, já marca 79%. Após alguns pregões do mês terem permitido ao Ibovespa alcançar patamares máximos de pontuação desde o início da fase aguda da crise, em setembro de 2008, novos temores tomaram conta dos investidores nos últimos pregões de novembro, principalmente provenientes da notícia da reestruturação unilateral e compulsória da dívida de 59 bilhões de dólares do Dubai World (empresa de investimentos do governo de Dubai). Embora as consequências desta inadimplência sejam na prática circunscritas aos credores desta empresa, tal fato serviu para mostrar que o sistema financeiro internacional permanece com uma certa fragilidade, apesar de todas as medidas governamentais tomadas nos últimos tempos, visando devolver a estabilidade aos mercados.

8 A cautela se arrefeceu ao longo dos dias, e as previsões para os próximos meses nos mercados seguem otimistas, novamente com especial destaque para a economia brasileira e consequentemente, para a Bolsa. Em novembro, as negociações de Home Broker no mercado de ações brasileiro, registraram três recordes históricos: valor médio por negócio; participação no mercado financeiro de ações; e participação no número de negócios. Os mercados do segmento Bovespa movimentaram em novembro, R$ 122,99 bilhões, com média diária de R$ 6,47 bilhões, números pouco abaixo do registrado em outubro, mês de recordes históricos nestes indicadores. Os mercados do segmento BM&F apresentaram média diária de 1.443.314 contratos, e giro financeiro de R$ 1,76 trilhões. Em ordem decrescente, as ações que registraram maior giro financeiro no mês foram: VALE PNA; PETROBRAS PN; OGX PETROLEO ON; ITAUUNIBANCO PN; e BMFBOVESPA ON. As maiores altas mensais ficaram a cargo de GOL PN (+37%), seguida por DURATEX ON (+27,8%), e LOJAS AMERICANAS PN (+25%). As maiores baixas de novembro ficaram com BRASIL TELEC. ON (-8,5%); BRF FOODS ON (-3,9%); e SABESP ON (-2,8%). 2.2) MOEDAS Graças à crise instalada em Dubai, o dólar zerou as perdas do mês, e fechou novembro estável, cotado a R$ 1,756. No ano, a queda acumulada ainda é de 24,73%. Em situações como essa, de calote e risco de crise, a tendência normal do mercado é que dólar dispare e que a Bolsa caia, uma vez que os investidores tendem a vender suas ações e comprar dólares, na condição de reserva de maior garantia. Analistas estimam que a cotação atual da moeda norte-americana deva ser mantida nestes patamares, embora a tendência de valorização do real apurada durante todo o ano de 2009 não possa ser descartada, graças aos investimentos estrangeiros que seguem rumando forte para nosso mercado doméstico.

9 2.3) INFLAÇÃO E INDICADORES O IPCA (índice de preços oficial do governo, divulgado pelo IBGE) registrou inflação de 0,41% em novembro, acima dos 0,28% de outubro. No ano, alta de 3,93% e nos últimos doze meses, de 4,22%, dentro portanto da meta estipulada pelo Banco Central. O grupo Alimentação, após quatro meses em queda, voltou a subir em novembro, colaborando significativamente com a aceleração do índice apontada no mês. Dentre as capitais, a maior variação do IPCA foi registrada em Brasília (0,7%), enquanto a menor aceleração deu-se em Salvador (0,19%). A meta de inflação estipulada pelo governo para 2009 é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Permanecemos à disposição de V. Sas. para prestar quaisquer esclarecimentos necessários, e nossos canais de comunicação (e-mail, fax, telefone) permanecem abertos para quaisquer consultas ou comentários. Atenciosamente, RAFAEL BONFÁ SACHO SACHO AUDITORES INDEPENDENTES