CADERNO DE RESPOSTA RESPOSTAS ESPERADAS PELAS BANCAS ELABORADORAS 2ª FASE PROVA DISCURSIVA ESPECÍFICA CURSO. Grupo Ciências Humanas e outras - CHUM I

Documentos relacionados
CADERNO DE RESPOSTA RESPOSTAS ESPERADAS PELAS BANCAS ELABORADORAS 2ª FASE PROVA DISCURSIVA ESPECÍFICA CURSO

CADERNO DE RESPOSTA RESPOSTAS ESPERADAS PELAS BANCAS ELABORADORAS 2ª FASE PROVA DISCURSIVA ESPECÍFICA CURSOS

CADERNO DE RESPOSTA RESPOSTAS ESPERADAS PELAS BANCAS ELABORADORAS 2ª FASE PROVA DISCURSIVA ESPECÍFICA CURSOS

CADERNO DE RESPOSTA RESPOSTAS ESPERADAS PELAS BANCAS ELABORADORAS 2ª FASE PROVA DISCURSIVA ESPECÍFICA CURSOS

A ERA NAPOLEÔNICA

Exercícios Específicos de Interpretação

ATENÇÃO. Ao desenvolver o tema é indispensável:

Universidade Federal do Ceará Coordenadoria de Concursos - CCV 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE HISTÓRIA PROVA ESPECÍFICA DE HISTÓRIA

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos.

In: TAVARES, Ulisses. O eu entre nós. São Paulo: Núcleo Pindaíba Edições e Debates, (Coleção PF)

QUESTÃO 02. Nós podemos afirmar que o nosso Mundo é um só? Justifique sua resposta.

GLOBALIZAÇÃO Profº Gustavo Silva

BIOLOGIA RASCUNHO. Transfira a versão final para o formulário próprio

São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si.

Exercícios Específicos de Interpretação

BRASIL INFRAESTRUTURA BÁSICA

O Período Napoleônico ( ) A Consolidação das conquistas burguesas. Professor: Leopoldo Gollner

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA

A ERA NAPOLEÔNICA COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º.

A pobreza amplia a tragédia

Roteiro de estudos para recuperação trimestral

França Napoleônica. Periodização. Consulado Cem Dias Império

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 29 CONHECENDO O TERRITÓRIO CHINÊS

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

Concurso de Seleção NÚMERO DE INSCRIÇÃO - GEOGRAFIA

NAPOLEÃO BONAPARTE. mcc

Exames finais 2016 Conteúdos nucleares

Data: /12/2014 Bimestre: 4. Nome: 8 ANO Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo

REVISÃO PARA A AVALIAÇÃO EXERCÍCIOS

TREINAMENTO PREPARATÓRIO PARA A ECEME

1ª série EM - Questões para a RECUPERAÇÃO FINAL RF 2016 GEOGRAFIA

Na aula de hoje vamos tratar de dois assuntos: Primeira guerra Mundial e Revolução Russa:

Colégio Ser! Sorocaba História 8º ano Profª Marilia C Camillo Coltri

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser

1ª série EM - Questões para a EXAME FINAL EF 2017 GEOGRAFIA

Geografia FUVEST. Geografia 001/001 FUVEST 2008 FUVEST 2008 Q.01. Leia atentamente as instruções abaixo Q.02

Colégio Santa Dorotéia

2ª AVALIAÇÃO/ º ANO / PRÉ-VESTIBULAR PROVA 2-25/04/2015 PROVA DISCURSIVA (RESOLUÇÃO)

UD II - ASSUNTO 6 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA 02 TEMPOS

CENTRO EDUCACIONAL NOVO MUNDO LÍNGUA PORTUGUESA

UD II - ASSUNTO 6 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA 02 TEMPOS OBJETIVOS:

CURSOS Geografia e Tecnologia em Turismo

Apresente dois fatores importantes para a definição de novos padrões de localização industrial.

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2018

Orações subordinadas adverbiais

TRANSFERÊNCIA REINGRESSO MUDANÇA DE CURSO 2014

Cite e explique DUAS políticas da Era Vargas que se relacionam com a queda do liberalismo.

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2017

03- Observe abaixo a figura de duas vertentes, uma em condições naturais (A) e outra urbanizada (B), e responda às questões.

Língua Portuguesa Literatura

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

DATA: 03 / 05 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF

Correção da Ficha Formativa

Reforço contínuo 1 de História 1º Bimestre INSTRUÇÕES PARA A PARTICIPAÇÃO NO REFORÇO CONTÍNUO 1

Curso: Ensino Médio integrado ao Técnico

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

Sociologia. Início: 13h Término: 18h 25/11/2018. Prova Discursiva. Boa Prova!

CURSOS (Grupo CETE III) Curso Superior de Tecnologia em Mineração Química Química Industrial

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

REVISÃO DOS TEMPOS VERBAIS DO MODO INDICATIVO. Profª. Fernanda Machado

A FORMAÇÃO DA EUROPA CONTEMPORÂNEA. Professor: Marcelo Tatsch Disciplina: Geografia Instituição: Colégio Mauá

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização?

Adaptado de fiocruz.br.

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol

HISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais

A ERA NAPOLEÔNICA

O processo de independência do Brasil é, comumente, datado a partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa.

Instruções para a Prova de GEOGRAFIA:

GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 2ª ETAPA 2017

DATA: 02 / 05 / 2017 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE CIÊNCIAS 5.º ANO/EF. Nosso planeta é um astro que está sempre em movimento no espaço.

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade

Revoltas provinciais no período Regencial Brasil século XIX. Colégio Ser! História 8º ano Profª Marilia Coltri

PROVA OBJETIVA E DISCURSIVA

Colégio Santa Dorotéia

BRASIL IMPÉRIO REVOLTAS REGENCIAIS. Professor: Edson Martins

02) Descreva sobre o Plano de Metas do governo JK e as suas conseqüências para o Brasil.

Plano de Recuperação Semestral EF2

Turmas 7º ano Professor(es) Carol. Aluno(a) Turma Nº

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2016

DATA: / 12/2014 VALOR: 20 pontos NOTA: ASSUNTO: Trabalho recuperação final SÉRIE: 8º TURMA: NOME COMPLETO:

PROCESSO SELETIVO/2009. Caderno 2 Prova da 2. a Fase LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES

R.: d) O Brasil foi "descoberto" ou "conquistado? Explique sua resposta. R.:

Nome: Número: Data: / / 2011 Série: 5ª Turma: Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Inês Pinheiro

- Brasil no século XIX: Período Regencial e Segundo Reinado (política e economia) - Os Estados Unidos no século XIX. - A Europa no século XIX.

GEOGRAFIA MÓDULO 14. O Brasil e o Mercosul. Professor Vinícius Moraes

A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende. Arthur Schopenhauer

ROTEIRO DE ESTUDOS 2016 Disciplina: LINGUA PORTUGUESA - TEXTO Ano: 6 ano Ensino: F. II

Aluno(a): nº: Turma: Data: / / Matéria: Português. O diamante

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 51 DITADURA MILITAR: MARCHA FORÇADA E ANOS 80

Geografia LIVRO 5 Avaliação Capítulos 1 e 2 A Terra vista de longe / O Brasil no mundo. O Sistema Solar é formado apenas por planetas.

Fundamental 2 Sugestão de Avaliação de Português 9º ano (8ª série) 3º bimestre

Sugestões de atividades. Unidade 8 Literatura PORTUGUÊS

Plano de Recuperação Semestral EF2

A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO E A GLOBALIZAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

Análise de Cenários Políticos e Econômicos

DATA: 26 / 09 / 2014 II ETAPA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA:

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C

Transcrição:

PROCESSO SELETIVO UEG 2012/2 Domingo, 3 de junho de 2012. CADERNO DE RESPOSTA 2ª FASE PROVA DISCURSIVA ESPECÍFICA Grupo Ciências Humanas e outras - CHUM I CURSO Pedagogia RESPOSTAS ESPERADAS PELAS BANCAS ELABORADORAS

2 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 Observe o mapa a seguir. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, Atual, 2007. p. 241. a) Identifique os blocos econômicos 1, 2 e 3, respectivamente assinalados no mapa. (3 pontos) Os blocos econômicos são: Nafta, União Européia e Mercosul. b) Cite e explique duas vantagens que justifiquem a formação dos blocos econômicos no processo de QUESTÃO 2 globalização. (7 pontos) Dentre as diversas vantagens, o aluno poderá apresentar: - a eliminação de barreiras alfandegárias e a padronização de legislação econômica e fiscal; - a livre circulação de capital, mercadoria, serviços e pessoas; - a possibilidade de implantação de moeda única e, sobretudo, - a existência de um mercado consumidor e fornecedor. A estrutura energética de qualquer país é um dos elementos mais decisivos da economia e da geopolítica, sendo portanto um setor estratégico. Por isso, a obtenção de energia, em suas diversas formas, vem sendo cada vez mais pesquisada. Tendo em vista a afirmação, indique três fontes de energia alternativa e, em seguida, explique como elas são obtidas. (10 pontos) O candidato poderá apresentar exemplos como os seguintes: 1. EÓLICA Obtida por meio das forças do vento, sobretudo nas regiões litorâneas ou em localidades com presença de ventos constantes. 2. SOLAR Obtida em regiões com predomínio de insolação (radiação solar), como, por exemplo, o Nordeste e o Centro-Oeste brasileiros, por meio de placas solares. 3. BIOMASSA Obtida a partir de vários tipos de vegetação como a cana-de-açúcar, o eucalipto, a mamona, o girassol, a soja etc. 4. GEOTÉRMICA Obtida a partir da energia liberada pelo interior da Terra, na forma de calor (vapor de água), pelos vulcões e gêiseres.

3 HISTÓRIA QUESTÃO 3 Leia o texto a seguir. Relatos diários do jornal francês Le Moniteur Universel referentes à marcha de Napoleão Bonaparte de Elba até Paris. O antropófago saiu de seu esconderijo. O ogro da Córsega desembarcou no golfo Jean. O tigre chegou a Gap. O monstro dormiu em Grenoble. O tirano atravessou Lyon. O usurpador está a 60 léguas da capital. Bonaparte avança a passos colossais, mas jamais entrará em Paris. Napoleão chegará amanhã ao pé de nossas muralhas. Sua Majestade, o Imperador, chegou esta tarde em Fontainebleau. Sua Majestade Imperial entrou ontem no Palácio das Tulherias. Viva o imperador! Viva a França. RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto 7. São Paulo: FTD, 2001. p. 93. O texto refere-se ao período final da dominação napoleônica na França. Sobre esse episódio, responda: o que explica a mudança gradativa de tom do texto em relação a Napoleão Bonaparte? (10 pontos) A mudança de tom do jornal Le Monitor Universel é explicada pela aproximação vitoriosa de Napoleão Bonaparte de Paris. Após fugir da ilha de Elba, em março de 1815, Napoleão consegue a adesão do exército e marcha em direção a Paris, onde assume o poder no lugar de Luís XVIII. O jornal parisiense demonstra volatilidade em relação ao poder político, abandonando a postura crítica e adotando uma postura subserviente ao Imperador. QUESTÃO 4 A partir da década de 1980, governos de diferentes países adotaram preceitos do neoliberalismo, incentivando as privatizações de empresas estatais e a redução dos gastos públicos com saúde, educação e previdência social. Em relação a esses governos, a) cite um exemplo de governo neoliberal na Europa e um nos Estados Unidos na década de 1980. (3 pontos) Na Europa, os mais representativos governos neoliberais, na década de 1980, foi o de Margareth Thatcher, na Inglaterra, e Helmut Kohl, na Alemanha. Nos Estados Unidos, o destaque é o governo de Ronald Reagan. b) Analise a influência do neoliberalismo na política brasileira na década de 1990. (7 pontos) Na década de 1990, ganhou força, nos meios políticos brasileiros, a defesa do Estado Mínimo e a crítica ao Estado Intervencionista. Essa política torna-se mais evidente nos governos de Fernando Collor (1990-1992), Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique (1995-2002), quando se adotou a política de abertura da economia brasileira ao mercado internacional, de privatização das empresas públicas, de combate ao déficit público por meio do arrocho salarial.

QUESTÃO 5 4 Durante o II Império Brasileiro, apesar da indiscutível liderança de Pedro II, várias personalidades secundárias destacaram-se em diversos campos. Em relação a essas personalidades, analise a importância estratégica de: a) Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. (5 pontos) Luiz Alves de Lima e Silva teve uma atuação destacada na vida militar do Império. Ele participou da repressão aos movimentos separatistas do Período Regencial, combatendo a Balaiada e a Farroupilha. Combateu os distúrbios na fronteira brasileira, no Rio Grande do Sul, lutando contra os ditadores Rosa, da Argentina, e Oribe, do Uruguai. Em 1886, inicia a sua participação na Guerra do Paraguai, sendo vencedor de muitas batalhas importantes. Pelas suas vitórias militares, recebeu o título de Duque de Caxias, sendo o único brasileiro a receber tal honraria. b) Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá. (5 pontos) O destaque de Irineu Evangelista de Souza, no II Império, foi fruto de sua atuação econômica em prol da industrialização brasileira. Fundou várias indústrias no Brasil, destacando-se a primeira indústria náutica brasileira. Associou-se ao governo não construção de várias estradas (ferrovias e rodovias) e instalou um cabo submarino que permitiu a comunicação direta entre o Brasil e a Europa. Foi também proprietário de bancos. Devido à falta de apoio governamental, não foi capaz de enfrentar a concorrência externa (principalmente dos ingleses), sendo obrigado a vender a maior parte de suas empresas. A sua atuação política e econômica lhe valeu o título de Visconde de Mauá. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA Leia o texto para responder às questões 6 e 7. E se um asteroide... E se um asteroide fosse se chocar com a Terra, e não houvesse nada a fazer para evitar o nosso fim? Como nos comportaríamos? Nos convenceríamos, finalmente, de que somos uma única espécie frágil num planeta precário e viveríamos nossos últimos anos em fraternidade e paz, ou reverteríamos ao nosso cerne básico e calhorda, agora sem qualquer disfarce? Nos tribalizaríamos ainda mais ou descobriríamos nossa humanidade comum, e como eram ridículas as nossas diferenças? Como os cientistas nos diriam até o segundo exato do choque com o asteroide com alguns meses de antecedência, seríamos a primeira geração sobre a Terra a viver com a certeza universal e pré-medida do seu fim e a última, claro. Muitas seitas através da história e até hoje estabeleceram a hora e o modo de o mundo acabar e se prepararam para o evento. Nós seríamos os primeiros com evidência científica do fim, em vez de crença, o que nos levaria a tratar a ciência como hoje muitos tratam as crenças. Pois só a desmoralização total da ciência, só chamar o sistema métrico de ocultismo e termodinâmica de feitiçaria, nos daria a esperança de que os cálculos estivessem errados e o asteroide, afinal, passaria longe. Se existissem foguetes salvadores e bases na Lua e em Marte esperando os sobreviventes, estaríamos diante de outra situação Titanic. Quem vai nos foguetes? (Nada de mulheres e crianças intelectuais primeiro!) Tem que ser americano? Quanto custaria uma terceira classe? Aceitam cartão? Nós finalmente nos conheceríamos e seria tarde. QUESTÃO 6 VERÍSSIMO, Luis Fernando. O melhor das comédias da vida privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 265-266. (Adaptado). O texto acima situa os fatos no terreno da conjectura, da suposição, usando para isso alguns mecanismos linguísticos. a) Indique dois desses mecanismos. (4 pontos) Deverão ser mencionados dois dos três mecanismos linguísticos abaixo, que servem para indicar situação hipotética: (1) Uso de orações subordinadas adverbiais condicionais (introduzidas pela conjunção condicional se ), juntamente com (2) formas verbais do pretérito perfeito do subjuntivo: -... se um asteroide fosse se chocar com a Terra...

- se não houvesse nada a fazer - Se existissem foguetes salvadores (3) Uso de formas verbais do futuro do pretérito: comportaríamos, convenceríamos, viveríamos, tribalizaríamos etc. b) Reescreva o primeiro parágrafo, fazendo as adequações necessárias para que se passe do campo da QUESTÃO 7 suposição para o da certeza. (6 pontos) E quando um asteroide for se chocar com a Terra, e não houver nada a fazer para evitar o nosso fim? Como nos comportaremos? O autor faz uma comparação entre o modo como as pessoas tratam a crença e o modo como elas tratam a ciência, sugerindo que crença e ciência seriam tratadas de modo diferente, caso a situação hipotética por ele criada se realizasse. a) Como, segundo o autor, as crenças e a ciência são tratadas atualmente? (4 pontos) Ao afirmar que nos levaria a tratar a ciência como hoje muitos tratam as crenças, o autor sugere que ATUALMENTE a crença defende a certeza de que haverá um fim de tudo (o fim do mundo defendido por várias religiões), e que ela, talvez por essa razão, é tratada por muitos como ocultismo, feitiçaria etc. Já a ciência, ATUALMENTE, goza de prestígio por utilizar métodos matemáticos/científicos em sua atividade. b) Como ciência e crença seriam tratadas na situação hipotética criada pelo autor? (6 pontos) Ao afirmar que a desmoralização da ciência... nos daria a esperança de que os cálculos estivessem errados, o autor sugere que no FUTURO HIPOTÉTICO por ele criado, a certeza do fim provocaria o questionamento de certezas científicas em busca de esperança de salvação ante a iminência do fim (como acontece com a crença ATUALMENTE). 5 QUESTÃO 8 Leia o poema. Brisa Manuel Bandeira Vamos viver de brisa, Anarina. Deixarei aqui meus amigos, meus livros, minhas riquezas, minha vergonha. Deixarás aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante. Aqui faz muito calor. No Nordeste faz calor também. Mas lá tem brisa: Vamos viver de brisa, Anarina. ESTRELA DA VIDA INTEIRA. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 191. a) Com base na análise do poema, a quem o sujeito poético se dirige? (4 pontos) No poema, o sujeito poético dirige-se a Anarina. b) Cite uma semelhança e uma diferença entre o lugar para o qual o sujeito poético deseja ir e o local onde ele está. (6 pontos) Semelhança: tanto no local onde o sujeito poético está quanto o local para onde ele quer ir são quentes: Aqui faz muito calor/no Nordeste faz calor também. Diferença: a conjunção adversativa mas, introdutória do penúltimo verso, deixa subentendido que, no lugar em que o sujeito poético está, não tem brisa, ao contrário do Nordeste: Aqui faz muito calor/no Nordeste faz calor também/mas lá tem brisa.

QUESTÃO 9 6 O fatal Manuel Bandeira Ditoso o vegetal, que é apenas sensitivo, Ou a pedra dura, esta ainda mais, porque não sente, Pois não há dor maior do que a dor de ser vivo, Nem mais fundo pesar que o da vida consciente. Ser, e não saber nada, e ser sem rumo certo, E o medo de ter sido, e um futuro terror... E a inquietação de imaginar a morte perto, E sofrer pela vida e a sombra, no temor Do que ignoramos e que apenas suspeitamos, E o túmulo a esperar com seus fúnebres ramos... Nem saber donde vimos... ESTRELA DA VIDA INTEIRA. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 383. a) No poema acima, o sujeito poético coloca em oposição grupos de seres. Quais são esses grupos? (4 pontos) O sujeito poético opõe o grupo dos seres que não têm consciência (pedras e plantas) ao dos que são conscientes (seres humanos). b) O sujeito poético aponta uma desvantagem de um grupo em relação aos outros. Qual é essa desvantagem? (6 pontos) A desvantagem do grupo dos seres conscientes em relação ao dos que não têm consciência é que os primeiros, ao contrário dos segundos, sofrem angústias e temores em virtude do autoconhecimento decorrente da consciência dos dilemas e da finitude da vida. QUESTÃO 10 Leia o fragmento. Toda hora tá assucedendo milagre por aí. O negócio é que a gente não sabe afirmou o coronel Quincas Batista naquele seu modo pausado e peremptório de conversar. ÉLIS, Bernardo. O caso inexplicável da orelha de Lolô. In: Melhores contos de Bernardo Élis. 3. ed. São Paulo: Global, 2003. p. 47-55. a) Reescreva o trecho sublinhado, colocando-o na linguagem formal. (4 pontos) A toda hora está sucedendo/acontecendo/ocorrendo milagre por aí. b) No conto citado acima, quais providências toma o promotor ao descobrir a origem da fortuna do coronel Quincas Batista? (6 pontos) A princípio, ele decide desfazer a injustiça, pensando em obrigar o coronel a devolver o dinheiro ao seu legítimo dono. Ao se lembrar de que é noivo da filha do coronel, porém, ele decide guardar segredo do que descobrira e, dirigindo-se à casa de seu futuro sogro, altas horas da noite, diz-lhe que acredita em milagres, resolvendo seu conflito de consciência.