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RESOLUÇÃO Nº 403/11 CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

Transcrição:

NOTA PEDAGÓGICA* MATRICIAMENTO PELOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Para refletir... Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos INTRODUÇÃO De acordo com Campos e Domitti (2007), os conceitos de apoio matricial e equipe de referência foram propostos por Campos (1999) em seu trabalho dentro da linha de pesquisa voltada para a reforma das organizações e do trabalho em saúde. Posteriormente, essa metodologia de gestão do cuidado foi adotada em serviços de saúde mental, de atenção básica e da área hospitalar do SUS do município de Campinas - SP. O Ministério da Saúde incorporou essa perspectiva em algumas de suas políticas e programas: Humaniza-SUS, Saúde Mental e Atenção Básica/Saúde da Família. O Apoio Matricial objetiva superar as intervenções tradicionalmente hospitalocêntricas e implantar estratégias de cuidado territoriais e integrais, ancoradas em novos saberes e nos novos desafios de saúde pública apresentados pela quadro de morbidade contemporâneo. Por isso, a equipe de matriciamento deve ser composta por diferentes profissionais, pertencentes a distintas áreas de conhecimento, e deve trabalhar de forma corresponsável, mediante análises e intervenções conjuntas com as famílias e comunidades, por meio de diferentes estratégias para implementar a atenção e o cuidado. O Apoio Matricial é composto pela dimensão assistencial e pela dimensão técnico-pedagógica, com sinergia direta com o conceito de educação permanente. A primeira dimensão visa à produção da ação clínica direta com os usuários, permitindo apreender e experimentar as *A nota pedagógica é um documento problematizador que facilita a articulação de informações, a fixação de conceitos e apresenta algumas indicações de leitura

intervenções e condutas clínicas especializadas. Já a ação técnicopedagógica visa produzir ação de apoio educativo com e para a Equipe, conduzindo à maior apropriação de outros campos de conhecimento, através de discussão de casos e temas, compartilhamento de conhecimento e saberes específicos de cada área (BRASIL, 2009). A Equipe de Saúde da Família (EqSF) é a Equipe de Referência (ER) do cuidado para o sujeito, a família e comunidade, ou seja, que oferece a atenção à saúde de forma permanente e direta, mesmo quando o usuário é encaminhado para um nível diferenciado de assistência. A atuação em matriciamento não deve romper o vínculo com a EqSF, pelo contrário, deve ampliar o campo de atuação e permitir a construção de uma identidade de equipe. É fundamental a escuta e o acolhimento das dificuldades e das angústias relacionadas às diferentes realidades de atuação dos profissionais. Isso permitirá a identificação das necessidades de apoio aos profissionais em seu processo de trabalho. Expor tais questões e discutir as possibilidades de superação é uma maneira de estabelecer um contato e uma abertura importante para a construção das parcerias necessárias ao trabalho do apoiador junto às equipes. E qual seria o papel do apoiador? Segundo OLIVEIRA, 2011 apud CAMPOS (2005): A função do apoiador seria procurar construir, de maneira compartilhada com outros interlocutores a partir da consideração de ofertas e demandas colocadas por esses atores, partindo tanto de seu núcleo de conhecimento, de sua experiência e visão de mundo, quanto incorporando demandas trazidas pelo outro também em função de seu conhecimento, desejos, interesses e visão de mundo, processos de escuta, de análise, de construção de textos coletivos, de definição de tarefas, redes de responsabilização e avaliação. 2

O apoio matricial pode ser operacionalizado por intermédio de diversas ações, por exemplo: atendimento compartilhado, estudos de casos, projetos terapêuticos singulares, atendimento em conjunto, ações no território, além de ações educativas (BRASIL, 2010). De forma prática, uma EqSF pode apresentar na reunião mensal com o NASF responsável por dar apoio matricial a ela uma demanda sobre um usuário do serviço que apresenta sofrimento relacionado ao modo de viver com uma determinada patologia que tem repercussões específicas sobre sua alimentação e nutrição que fogem à alçada dos conhecimentos da equipe de referência. Nesse caso,é necessário que o NASF conheça a referida demanda, identifique se já foi e como foi trabalhado o tema em questão pela EqSF com o usuário e sua família, e construa com esta equipe uma proposta que seja integradora (apoiador-apoiado), com linguagem adequada e apropriada à realidade e aos profissionais que irão fazer o acompanhamento do usuário, integrando os diferentes saberes necessários no processo, não somente do núcleo da nutrição que à princípio pode parecer o único necessário. É importante que abordem as possibilidades de atuação prática e as estratégias de implementação conjuntamente, que pode ser inicialmente um atendimento compartilhado do usuário na própria UBS, por exemplo. No caso real em questão, percebemos que foi crucial para a efetivação do apoio matricial dos NASF para as EqSF proporcionar e consolidar no cotidiano de trabalho espaços de encontro entre os profissionais dessas diferentes equipes (Equipe NASF participando das reuniões das EqSF que já ocorriam, instituição de uma reunião mensal entre equipe NASF e cada uma das EqSF que apoiava, com objetivos claramente definidos para cada momento da mesma, e de uma reunião mensal entre as diferentes equipes NASF). Esses espaços permitiram a discussão e construção do que fazer e como fazer nesse novo modo de organização do trabalho na Estratégia Saúde da Família. Também foi fundamental perceber que não era possível padronizar totalmente o trabalho dos NASF no município diante da heterogeneidade dos territórios e consequentemente das necessidades dos usuários e das EqSF. 3

O apoio matricial depende da construção compartilhada de diretrizes clínicas e sanitárias entre os componentes de uma equipe de referência e os especialistas, estes têm um núcleo de conhecimento e um perfil que oferecem apoio matricial aumentando a capacidade de resolução para o caso. O apoio matricial procura construir e ativar espaço para comunicação ativa e para o compartilhamento de conhecimento entre profissionais de referência e apoiadores. A composição da equipe de referência e a criação de especialidades em apoio matricial buscam criar possibilidades para operar-se com uma ampliação do trabalho clínico e do sanitário, já que se considera que nenhum especialista, de modo isolado, poderá assegurar uma abordagem integral. Essa metodologia pretende assegurar maior eficácia e eficiência ao trabalho em saúde, mas também investir na construção de autonomia dos usuários (CAMPOS, 2007). REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF (Caderno de Atenção Básica nº 27)Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: < http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad27.pdf> BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família Volume 1: Ferramentas para a gestão e para o trabalho cotidiano (Cadernos de Atenção Básica nº 39). Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 116 p. Disponível em: < http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_39.pdf> CAMPOS GWS, Dominitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro: 2007; 23(2): 399-407. CAMPOS GWS. Equipes de referência e apoio especializado matricial: uma proposta de reorganiza- ção do trabalho em saúde. Ciênc Saúde Coletiva 1999; 4:393-404. DIMENSTEIN M, Severo AK, Brito M, Pimenta AL, Medeiros V, Bezerra E. O apoio matricial em Unidades de Saúde da Família: experimentando inovações em saúde mental. Saúde e Sociedade, São Paulo: 2009; 18(1): 63-74, 2009. 4

OLIVEIRA, GN. Devir apoiador: uma cartografia da função apoio. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas. Campinas, SP, 2011. SUGESTÕES DE LEITURA ARONA, E. Implantação do Matriciamento nos Serviços de Saúde de Capivari. Saúde e Sociedade, v.18, supl.1, 2009 CAMPOS. G. W. S. Equipes de referência e apoio especializado matricial: uma proposta de reorganização do trabalho em saúde. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 4 n. 2, 1999. MAIS, L. et al. Diagnóstico das práticas de alimentação complementar para o matriciamento das ações na Atenção Básica. Ciência & Saúde Coletiva, 19(1):93-104, 2014. PINTO, A. et al. Apoio matricial como dispositivo do cuidado em saúde mental na atenção primária: olhares múltiplos e dispositivos para resolubilidade. Ciência & Saúde Coletiva, 17(3):653-660, 2012 SUGESTÃO DE CURSO Para complementar alguns conceitos acesse o curso online "Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde", ofertado gratuitamente na RedeNutri. Link: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-index.php?page=cursos_off 5