PROJETO DE ASTRONOMIA PARA O ENSINO E VALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA CARAGUATATUBA-SP

Documentos relacionados
PROJETO DE ASTRONOMIA E PESQUISA CIENTÍFICA REALIZADO NA E.E. ALCIDES DE CASTRO GALVÃO CARAGUATATUBA/SP

PROJETO DAS FACULDADES MAGSUL 2016 (X) ENSINO ( ) PESQUISA (X) EXTENSÃO

ANÁLISE DOS CONCEITOS ASTRONÔMICOS APRESENTADOS POR PROFESSORES DE ALGUMAS ESCOLAS ESTADUAIS BRASILEIRAS

ANÁLISE DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS EM ASTRONOMIA DOS ALUNOS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO INSTITUTO FEDERAL SÃO PAULO CAMPUS CUBATÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PROGRAMA MARISTÃO FAZ CIÊNCIA EDITAL 01/2017 SELEÇÃO DE PROJETOS

VII EREA: Caucaia (CE) 17 a 21/08/10

O ENSINO DA ASTRONOMIA NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO SOB DIFERENTES ABORDAGENS METODOLÓGICAS

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROFOP - PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PROPOSTA DE MUDANÇA CURRICULAR.

AGENDA Março. Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1. 5 Atividades suspensas :30 - Oficina telesc :30 - Oficina telesc.

INTERDISCIPLINARIDADE ATRAVÉS DA ASTRONOMIA: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL NA SALA DE AULA

Educação Ambiental. Profª. Ms. Alessandra Freitas Profª. Ms. Gabriela Maffei Professoras do Curso de Pedagogia das Faculdades COC

Telescópios na Escola. Osvaldo Souza Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas USP Instituto de Física - USP

A GEOMETRIA E O LÚDICO

PIBID SUBPROJETO DE FÍSICA

CCE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS

outubro 9º ANO E ENSINO MÉDIO 6

Plano de Ensino. Curso. Identificação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Câmpus de Bauru. 1604L Física.

Planetario Johannes Kepler

ASTROKIDS: PROPOSTA PARA O ENSINO DE ASTRONOMIA NO 4º E 5º ANO DOS ANOS INICIAIS NA REDE MUNICIPAL EM ANÁPOLIS/GO

Telescópios na Escola: observações astronômicas via Internet. Osvaldo de Souza (Grupo de Astronomia Sputnik)

A COSMOLOGIA EM TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE ENSINO DE ASTRONOMIA NO BRASIL

A UTILIZAÇÃO DO PLANETÁRIO ITINERANTE COMO UMA FORMA DE ESTIMULAR O INTERESSE DO ALUNO PELA CIÊNCIA

O observatório astronômico como espaço não formal de educação: apoio ao ensino de ciências

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO NORTE 2 ORIENTAÇÕES - PLANO GESTÃO

O PIBID DE QUÍMICA E PESQUISA NO COTIDIANO ESCOLAR: DIÁLOGO ENTRE UNIVERSIDADE, O PROFESSOR E A ESCOLA

ENSINO DE ASTRONOMIA INCLUSIVO NA ESCOLA: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE RECURSOS SENSORIAIS E DE ÁUDIO

AS CONTRIBUIÇÕES DA I SEMANA ASTRONÔMICA PARA OBA A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA MUNICIPAL ADELAIDE ROSA

No Céu com Diamantes Clube de Astronomia do Noroeste Fluminense (CARONTE)

PROGRAMA CASA DE CIÊNCIA E CULTURA DE CAMPO GRANDE

PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FISCAL. PROJETO: CIDADANIA: APRENDENDO PARA A VIDA Profª Medianeira Garcia Geografia

ESCOLA DO ESPAÇO. MPEC MOSTRA DE PESQUISA CIENTÍFICA Parceria IFTO EAC - AEB. Junho/2019

Plano de Ensino. Curso. Identificação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Câmpus de Bauru. 1604L/1605L Física.

AMBIENTE INTERDISCIPLINAR DE APRENDIZAGEM EM GEOCIÊNCIAS: SEM FROTEIRAS PARA ENSINAR E APRENDER (PAP015647)

CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR

PROGRAMA DE BOLSA ACADÊMICA DE EXTENSÃO PBAEX / EDIÇÃO 2017 CAMPUS ANEXO III

1- IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

PEDAGOGIA. Currículo (Teoria e Prática) Componentes Curriculares Parte 2. Professora: Nathália Bastos

Telescópios na Escola: observações astronômicas via Internet. Alberto Krone-Martins em nome da Equipe do TnE

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

O PIO DA CORUJINHA ESPERTA

Resolução de problemas: desenvolvendo competências para o século XXI

Nossa Visão. Nossa Missão

Plano de Ensino. Curso. Identificação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Câmpus de Bauru. 1604/1605L Física. Ênfase.

- monitoria do curso de extensão. - participação na reunião regular dos integrantes do projeto;

PIBID: Química no ensino médio- a realidade do ensino de química na escola Estadual Professor Abel Freire Coelho, na cidade de Mossoró-RN.

DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DE BIOLOGIA

O ENSINO DE ASTRONOMIA: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE FÍSICA

5ª aula 10h55 11h40 6ª aula 11h40 12h25

Ensinando Astronomia: importância e particularidades. Rodolfo Langhi sites.google.com/site/proflanghi

Astronomia em Sala de Aula. Patrícia F. Spinelli (MAST)

Área do Conhecimento (Tabela do CNPq):

Ensino Técnico Integrado ao Médio

ASTRONOMIA NO ENSINO DE FÍSICA: O EPISÓDIO DO METEORITO SERRA DO MAGÉ

REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA

Revista da SBEnBio - Número VI Enebio e VIII Erebio Regional 3

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

EDITAL 01/2018 PGECM SELEÇÃO PÚBLICA DE CANDIDATOS PARA O MESTRADO ACADÊMICO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA IFCE/Campus de Fortaleza

FARINA. anos. Fazendo sucesso em aprovações! SISTEMA DE ENSINO SISTEMA ARI DE SÁ

Biblioteca que estás na nuvem, na sala de aula e em cada um de nós

Ensino Técnico Integrado ao Médio

O CURSO SEQÜENCIAL EM ASTRONOMIA DA ESCOLA DE MINAS DA UFOP

ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES ASTRONÔMICAS APRESENTADAS POR PROFESSORES DE CIÊNCIAS, FÍSICA E MATEMÁTICA DA REDE MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP

EDITAL 03/2018. I Celebração Intercultural da Primavera para Escolas

UM DIA NA ESCOLA DO MEU FILHO

MAIO EDUCAÇÃO INFANTIL 3 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 5. 6º, 7º e 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 8 9º ANO E ENSINO MÉDIO 10

DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO GUAURLHOS SUL Comunicado Edital de Credenciamento - Escolas de Tempo Integral A Dirigente Regional de Ensino de

Reunião de pais do 9º ano. Proposta Pedagógica

PRESERVANDO O PASSADO DO ENSINO DE ASTRONOMIA NA ENGENHARIA

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO A PARTIR DA AMPLIAÇÃO DAS FONTES HISTÓRICAS: Ensino Médio.

EDITAL 01/2018 PGECM SELEÇÃO PÚBLICA DE CANDIDATOS PARA O MESTRADO ACADÊMICO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA IFCE/Campus de Fortaleza

I MOSTRA CNEC DE SUSTENTABILIDADE EDITAL

Informações do Programa. Astronomia para Docência: SISTEMA SOLAR

O Ano Internacional da Luz na escola

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

FACULDADES INTEGRADAS DE RIBEIRÃO PIRES

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica,

Plano de Ensino. Curso. Identificação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Câmpus de Bauru. 1604L Licenciatura em Física.

Quartas e sextas, das 18:50 às 20:30h Quintas, das 18:50 às 22:20h

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOCENTE: ALESSANDRA ASSIS DISCENTE: SILVIA ELAINE ALMEIDA LIMA DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 QUARTO SEMESTRE PEDAGOGIA

DOCENCIA E TECNOLOGIA: FORMAÇÃO EM SERVIÇO DE PROFESSORES E TRAJETÓRIAS CONVERGENTES

O Currículo Paulista e a revisão do PPP: compreender para intervir. Prof.ª Maria Regina dos Passos Pereira

5ª aula 10h55 11h40 6ª aula 11h40 12h25

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 Centro Tel. (33)

3 SIMA (1º ao 3ºp) 17 Trabalho 1 Produção Textual 302 e Feira das Profissões PUCRS

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO (PAE) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Adriana Oliveira Bernardes. Polo Cederj Nova Friburgo -

ANEXO PLANO DE AÇÃO PROFESSOR

PASSAPORTE DA ASTRONOMIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

Prof. Dra. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DA ASTRONOMIA: A MODELAGEM MATEMÁTICA COMO MÉTODO ALTERNATIVO NO ENSINO DESSA CIÊNCIA

Estágio I - Introdução

Boletim Informativo Mensal

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito GRUPO DE ANÁLISE REGULAÇÃO, MOEDA & RISCO

REGULAMENTO DE ATA (ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS)

Transcrição:

PROJETO DE ASTRONOMIA PARA O ENSINO E VALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA CARAGUATATUBA-SP Sibele Schimidtt de Paula (1); Luiz Alfredo de Paula (2) 1 Secretaria de Educação do Estado de São Paulo sibelesp@hotmail.com 2 Secretaria Municipal de Educação de Caraguatatuba/SP prof.luizdepaula@gmail.com INTRODUÇÃO A astronomia é apresentada aos alunos desde os primeiros anos da educação básica, porém, segundo Langhi e Nardi (2009), de forma quase nula, restringindo-se em alguns casos a visitas a planetários e museus, que por vezes adquiriram caráter cultural, deixando de lado a parte científica. Acreditam estes autores, que a associação entre a comunidade astronômica profissional, comunidade astronômica amadora e comunidade escolar, pode suprir esta lacuna junto aos educandos e aos educadores. Já Faria e Voelzke (2008) indicam a necessidade de uma contextualização do ensino, que permita uma mudança na atuação do professor com relação ao tema. Para Albrecht (2012) as visitas a observatórios, passeios em planetários, vídeos e outros recursos, surtirão efeito quando guiadas pelos professores, abrindo debates e discussões, para que os conteúdos adquiram significado, o que nos incentivou a elaboração deste projeto. Dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) encontramos a recomendação para o estudo de vários temas ligados a astronomia, promovendo uma interdisciplinaridade entre a geografia, a física, a matemática, a história e a biologia. A Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI cita que a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural e também que a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Orientações incorporadas nas determinações da Lei nº 9.394/96 (LDB), também preconizam a valorização da experiência extra-escolar. Estima-se que um número aproximado a 5% dos alunos do ensino básico tem inclinação científica, porém mesmo sendo um número tão pequeno, são essenciais para a ciência. (Horvath, 2013). A necessidade de promover atividades que favoreçam a este grupo o acesso ao conhecimento e aprofundamento nos conteúdos da ciência astronômica abriu espaço para a atividade desenvolvida na E.E. Alcides de Castro Galvão Caraguatatuba/SP, tendo como objetivo trabalhar com os alunos a observação de fenômenos astronômicos, aproveitando a oportunidade para o incentivo a pesquisa,

difusão de conhecimento e formação continuada dos professores, através da troca de informações e a interdisciplinaridade. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO O projeto iniciou com aulas básicas de introdução à astronomia, chamando à atenção dos alunos para os assuntos da atualidade, onde os temas eram ligados a: Universo, Galáxias, Sistema Solar, Estrelas e Planetas. O segundo passo foi promover a elaboração de pesquisas científicas, que foram acompanhadas por mim e depois apresentadas por cada grupo para sua própria turma, no horário de aula. Os alunos apresentaram os trabalhos e foram avaliados quanto ao interesse pelo tema e preparo do material para exposição. De acordo com o calendário, estabelecemos uma data com um fenômeno astronômico relevante para a observação noturna, que pode estar ligado a chuvas de meteoros, conjunções e eclipse. Neste projeto a escolha foi do dia 27 de setembro de 2015 (Eclipse Lunar). Os melhores trabalhos, entre os alunos da escola, (1º ao 3º ano do EM), aproximadamente 10% do número total de alunos, foram selecionados para participar da Noite com as Estrelas, nome dado ao dia para observação noturna do céu (Eclipse Lunar), o que abrangeu naturalmente os aproximados 5% de alunos com inclinação científica, cumprindo um dos deveres da escola inclusiva. No dia da Observação Noturna os alunos que foram selecionados e autorizados pelos pais, passaram a noite na escola e além de observarem o principal fenômeno astronômico da noite o eclipse lunar também tiveram que apresentar e assistir aos trabalhos desenvolvidos, participar de debates, assistir a palestras com temas diversos pertinentes ao projeto e participar de atividades interdisciplinares ligadas às diversas áreas da ciência. RESULTADO E DISCUSSÃO Atividades de astronomia foram apresentadas por Scarinci e Pacca (2006) destacando a importância da exposição de trabalhos, discussões e defesa de opiniões como ato educativo, desenvolvendo pela ótica do construtivismo, a qualidade de pensar, da autonomia e da autoconfiança. Os resultados, segundo as autoras, foram bastante positivos levando a uma

significativa aprendizagem de conceitos científicos e mudança de postura frente a questões desconhecidas. Neste projeto as atividades realizadas, de preparativos para a Noite com as Estrelas, (aulas de introdução ao projeto e a orientação e preparação de trabalhos), surtiram efeito quanto ao interesse dos alunos por atividades ligadas a ciência astronômica (Figura 1), aumentando o número de interessados para participação da atividade noturna. Figura 1: Alunos durante os trabalhos de pesquisa foto: próprio autor (2015). A atividade noturna motivou os alunos à pesquisa e ao debate científico, criando um espaço de construção de conhecimento, incentivo a formação continuada e de autonomia cidadã (Figura 2). Figura 2: atividades noturnas durante o projeto foto: próprio autor (2015)

Participaram da atividade, de acordo com o que preconiza Langhi e Nardi (2009): Professores da Unidade Escolar: Profª Ma. Sibele Schimidtt de Paula, Profº. Eduardo D Annibale de Freitas; Profª Kareen Denise B.K. Caetano da Silva Equipe gestora: Diretora Profª Ana Angélica de O. Faria Vice-diretor Profº Daniel de Almeida Coordenador de núcleo pedagógico SEE/SP: Prof. Adriano Litério Cáceres. Astrônomo amador palestrante: Denis Lavinas (IFSP Caraguatatuba) Professor Convidado: Profº Me. Luiz Alfredo de Paula Astrônomo profissional colaborador: Prof. Dr. Gabriel Rodrigues Hickel (UNIFEI) Toda a atividade noturna ficou organizada conforme o cronograma (Tabela 1): Tabela1: cronograma de organização das atividades noturna para o projeto Noite com as estrelas. Data Hora Atividade Descrição 21h Chegada a UE Recepção aos alunos e acomodação 21h 30 min. Palestra de Abertura Pré-Iniciação Científica - Uma Possibilidade Profº Adriano Litério Cáceres - SEE/SP 27/09 22h 10 min. Observação Eclipse Pátio externo (estacionamento) 23h Entrega certificados Três primeiros colocados OBA na Escola 23h 20 min. Observação Eclipse com Pátio interno lanche comunitário Máximo do Eclipse 23h 48min. 00h 30min Palestra Radiação Energia Profº Eduardo D Annibale de Freitas - EEACG 01h Gincana cartográfica Caça ao tesouro 2h Palestra Formação de estrelas - Galáxias Astrônomo Amador Denis Lavinas 2h 30 min. Eleição maquetes Votação escolha melhor trabalho 3h Apresentação de trabalhos alunos Pátio Interno 28/09 3h 30 min. Gincana Acordando a galera Localização: Localização Cartografia 4h Palestra temática Profª Mª Sibele Schimidtt de Paula 4h 30min Final da gincana cartográfica Pátio Interno 5h 30min Nascer do Sol Deslocamento para a praia Nascer do Sol (5h 51 min.) 6h20min Retorno para escola Café (café pode ser na praia, dependendo do tempo) 7h Liberação dos alunos Volta para casa.

CONCLUSÃO A maior motivação de alunos e professores à pesquisa e ao debate científico criou um espaço de construção de conhecimento, incentivo a formação continuada e de autonomia cidadã. Com os trabalhos realizados, já observamos um crescimento do interesse dos alunos pela área da ciência, tendo aumentando o número de inscritos para a participação da OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica) 2016 (Figura 3). Figura 3: Aplicação da prova da OBA-2015, alunos do período da tarde - foto: próprio autor (2015) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALBRECHT, E. Astronomia nas propostas curriculares dos estados da região Sul do Brasil: uma análise comparativa. São Paulo, SP 2012. Universidade Cruzeiro do Sul. FARIA, R. Z.; VOELZKE, M. R. Análise das características da aprendizagem de astronomia no ensino médio nos municípios de Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e Mauá. Revista Brasileira de Ensino de Física. Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP, Brasil. fev, 2009. LANGHI, R; NARDI, R. Ensino da astronomia no Brasil: educação formal, informal, não formal e divulgação científica. Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 31, n. 4, 4402 (2009). Departamento de Educação, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru, SP. fev, 2010.

LDB - Lei nº 9.394/96: Art. 26 da LDB Lei de Diretrizes e Bases. Diretrizes Curriculares Nacionais, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio: parte III: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, 58p, parte IV: ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC, 1999, 75p SCARINCI, A. L; PACCA, J. L. A. Pesquisa em Ensino de Física Um curso de astronomia e as préconcepções dos alunos. Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 28, n. 1, p. 89-99, (2006) Instituto de Física, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.