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Novidades Portal das Finanças - Certificação de Software Foi divulgado pelo despacho n.º 247/2014 de 30 Junho de 2014, a prorrogação para 1 de outubro de 2014 a obrigação de certificação de software de faturação produzido internamente ou por empresa integrada no mesmo grupo económico. - Informação empresarial simplificada (IES) Termina dia 15 do corrente mês a obrigação da entrega da IES, para os sujeitos passivos que adotem o ano civil como ano fiscal. Desconto RAPPEL O acórdão do supremo tribunal de justiça n.º 9/2014, publicado no DR 114, de 17 de junho considera que um desconto rappel cujo primeiro escalão se inicia na unidade (em euros, quilos, litros, etc.), é um desconto de quantidade que, nos termos do n.º 2 e 3 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 370/93, de 29 de Outubro, na redação do Decreto-Lei n.º 140/98, de 16 de Maio, releva para a determinação do preço de compra efetivo, satisfeitas que se mostrem as restantes exigências de se encontrar identificado na fatura ou, por remissão desta, em contratos de fornecimento ou tabelas de preços e de ser suscetível de Perdas por imparidade em créditos de cobrança duvidosa O reconhecimento de perdas por imparidade em relação aos créditos concedidos deve ser realizado quando existir uma evidência objetiva de que tal crédito está em imparidade. Não deve o reconhecimento da imparidade ser efetuado apenas no período em que pode tal gasto inerente venham a ser aceites fiscalmente, nomeadamente por causa do período em mora. Ou seja, um crédito com uma mora de apenas um mês pode já ter um elevado risco de não vir a ser cobrado, por exemplo, por já se ter conhecimento que a entidade está em incumprimento em relação à maioria dos seus credores, perspetivando que venha apresentar-se à insolvência. Nesse caso, à luz do normativo contabilístico aplicável, a entidade pode reconhecer a perda por imparidade pela totalidade do valor do crédito. Ainda que o gasto inerente a tal reconhecimento seja totalmente corrigido no quadro 07 da modelo 22 desse período, porque não estão verificadas nenhuma das condições do art.28º B do Código do IRC, a entidade pode vir a recuperar essa correção em períodos subsequentes. determinação no momento da respetiva emissão. Pág.1 de 5

O facto de não ser devidamente reconhecida, contabilisticamente, a perda por imparidade no período de tributação em que se verificou existir um risco assinalável de cobrança, coloca em causa, a determinação do lucro tributável. Face ao descrito, consideramos que a TA recai sobre os ligeiros de passageiros, excluindo-se a possibilidade de os ligeiros de mercadorias com mais de 3 lugares estarem sujeitos a TA. Viaturas Ligeiras de Passageiros O Oficio Circulado n. º 30152/2013 não confere direito à dedução do imposto contido nas despesas de viaturas ligeiras que possuam mais de três lugares, com inclusão do condutor, ainda que o tipo de veículo inscrito no certificado de matrícula seja mercadoria. Relativamente ao IRC, o artigo 88.º do CIRC apenas refere que incide tributação autónoma (TA) sobre viaturas ligeiras de passageiros (salientamos que até 2013 o referido artigo referia viaturas ligeiras de passageiros ou mistas e a partir de 2014 a Lei apenas refere viaturas ligeiras de passageiros, tendo deixado cair a referência a mistas). Assim, e considerando que o artigo 88.º do IRC não estabelece o conceito de viatura ligeira de passageiros deverá recorrer-se à definição estabelecida no Código da Estrada, que considera viaturas ligeiras as que têm um peso bruto igual ou inferior a 3.500 kg e uma lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor e, sendo de passageiros, destinam-se ao transporte de pessoas. Notas de Crédito - Operações Intracomunitárias Nas transmissões/aquisições intracomunitárias a obrigação de liquidar imposto e de o entregar ao Estado, com direito a dedução (alínea c) do n.º 1 do artigo 19.º do CIVA), concentra-se na mesma pessoa, no adquirente dos bens, tratando-se de uma operação de efeitos nulos. Se o facto determinante da regularização do IVA não implicar um novo fluxo físico dos bens, impondo apenas um novo fluxo documental, não há necessidade de proceder a correções na declaração periódica (DP), sem prejuízo da sua relevância para efeitos de registo contabilístico. Nos casos em que o facto determinante da regularização do IVA implicar um novo fluxo de bens, ou seja, a sua devolução, e ocorrer numa altura em que já tenha sido apresentada a DP do período em causa, devemos ter em consideração o seguinte, consoante estejam perante: - Aquisição dos bens - deverá indicar-se o imposto a mais liquidado e a correspondente importância a menos deduzida, respetivamente nos campos 40 e 41 do quadro 06 da DP seguinte, nos casos em que existe fluxo físico de bens; Pág.2 de 5

- Transmissão de bens deverão ser corrigidas as declarações respetivas; Taxas máximas aplicáveis aos contratos de crédito aos consumidores no 3º trimestre de 2014 As taxas máximas aplicáveis aos contratos de crédito aos consumidores, no 3.º trimestre de 2014, de acordo com a Instrução n.º 8/2014, são as que se apresentam na tabela. Crédito Pessoal Crédito Automóvel 3.º trimestre de 2014 Finalidade Educação, Saúde, Energias Renováveis e Loc. Financeira de Equipamentos; Outros Créditos Pessoais (sem fin. específica, lar, consolidado e outras finalidades). 5,8% 16,3% Locação Financeira ou ALD: novos 7,8% Locação Financeira ou ALD: usados 9,1% Com reserva de propriedade e outros: novos 11,0% Com reserva de propriedade e outros: usados 14,6% Cartões de Crédito, Linhas de Crédito, Contas Correntes Bancárias e Facilidades de Descoberto TAEG máxima 21,5% Até ao dia 10 IVA - regime mensal Envio da declaração periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em maio de 2014 e pagamento do imposto devido. Entrega da declaração de remunerações relativas ao mês anterior por transmissão eletrónica de dados. Fundos de compensação Emissão das guias de pagamento/depósito para o FCT e FGCT a partir de dia 10 e respetivo pagamento, entre o dia 13 e até dia 20, por parte das entidades empregadoras que tenham contratado trabalhadores a partir de dia 01 de outubro de 2013. Pág.3 de 5

Declaração Mensal de Remunerações (DMR) Entrega da DMR, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isento, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. Membros, no mês de N-1, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6º do CIVA. IRS/IRC/Selo Entrega, por transmissão eletrónica de dados, da declaração de retenções na fonte de IRS/IRC e Imposto de Selo relativa ao mês anterior e respetivo pagamento. Primeiro pagamento por conta do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) de titulares de rendimentos da categoria B. Até ao dia 21 Declaração recapitulativa IVA Entrega da declaração recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos: - Do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6º do CIVA e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de 50.000. - Isentos ao abrigo do art.º 53º que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Pagamento, entre os dias 11 e 20, das contribuições relativas a junho de 2014. Banco de Portugal Comunicação de operações e posições com o Exterior (COPE) com referência a maio de 2014. Até ao dia 25 Comunicação de faturação Comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. Pág.4 de 5

Até ao dia 31 Modelo 30 Envio da declaração Modelo 30 relativa a rendimentos pagos ou colocados à disposição de sujeitos passivos não residentes no mês de maio de 2014, por transmissão eletrónica de dados. Pagamento por conta Primeiro pagamento por conta do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) devido por entidades residentes que exercem, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável, com período de tributação coincidente com o ano civil. Pagamento adicional por conta Primeiro pagamento adicional por conta da derrama estadual devido por entidades residentes que exercem, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável que tenham no ano anterior um lucro tributável superior a 1 500 000 com período de tributação coincidente com o ano civil. IMI Pagamento da 2.ª prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), referente ao ano anterior, quando o seu montante seja superior a 500,00. Outros Comunicação da admissão de novos trabalhadores nas vinte e quatro horas anteriores ao início da produção de efeitos do contrato de trabalho. Nota: As informações constantes deste documento são passíveis de ser alteradas, nomeadamente nos prazos, por força de legislação que vier a ser produzida. Pág.5 de 5