AULA DE HISTÓRIA PROFESSOR: MARCOS ROBERTO & ANA CRISTINA 6º ANO

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UNIDADE DATA: 01 / 12 / 2016 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 6.º ANO/EF

Transcrição:

Atenas & Esparta INIMIGAS ÍNTIMAS AULA DE HISTÓRIA PROFESSOR: MARCOS ROBERTO & ANA CRISTINA 6º ANO

Introdução: As civilizações Greco-romanas são consideradas clássicas por terem sido adotadas como modelo pelos povos que vieram depois delas, graças ao nível cultural que alcançaram em vários aspectos estes povos tiveram influência na formação de vários conceitos, instituições e costumes que permeiam o Ocidente como um todo.

Influências: Da Grécia herdamos por exemplo os JOGOS OLÍMPICOS e a DEMOCRACIA

O Mundo Clássico: O mundo clássico estava dividido em PÓLIS As PÓLIS eram cidades INDEPENDENTES. Pequenos Estados, JURIDICAMENTE SOBERANOS e AUTÔNOMOS

Algumas dessas cidades se uniram em tempos de crise ou com finalidades comerciais. Só que essas alianças duraram o tempo exato de alcançarem os objetivos para os quais tinham sido estabelecidas...

As desuniões tinham efeito contrário ao que seria provocado pela unidade: abria espaços para acirradas brigas pela hegemonia de territórios. HEGEMONIA: é a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares.

Atenas X Esparta As relações entre Atenas e Esparta eram de amor e ódio. Durante a guerra contra os persas, as duas cidades comandaram lado a lado a resistência ao invasor Esparta em terra e Atenas no mar. Mas os conflitos de interesses (para ver qual das duas ficaria com o controle das outras cidades gregas e do comércio com a Ásia) e as diferenças ideológicas (entre a democracia ateniense e rigidez espartana) acabaram levando as duas a um GRANDE CONFLITO, na qual a Grécia inteira afundaria.

Atenas Atenas

As mulheres de Atenas Educada para ser dócil e reservada ao mundo doméstico, as mulheres atenienses eram subjugadas pelo pai até ele escolher qual homem poderia com ela se casar. Após o matrimônio, a subserviência feminina era destinada ao marido. Mesmo após as reformas políticas, as mulheres não participavam das questões políticas por serem consideradas inaptas para esse tipo de tarefa. as meninas de Atenas não frequentavam escolas, pois ficavam aos cuidados da mãe até o casamento.

Atenas: Atenas destacou-se muito pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural de seu povo, desenvolvendo uma civilização de forte brilho intelectual. A democracia ateniense privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres, nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito de participar ativamente da Assembleia e também de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, além de não terem os mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar serviços militares.

Objetivos A educação ateniense tinha como objetivo principal à formação de indivíduos completos, ou seja, com bom preparo físico, psicológico e cultural. Características Educação em Atenas Por volta dos sete anos de idade, o menino ateniense era orientado por um pedagogo. Na escola, os jovens estudavam música, artes plásticas, Filosofia, etc. As atividades físicas também faziam parte da vida escolar, pois os atenienses consideravam de grande importância a manutenção da saúde corporal.

Atenas Na arquitetura, destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente a deusa Atena, protetora da cidade.

Atenas estava localizada perto do mar. Por isso, era um dos principais centros exportadores da Grécia. Esta pólis era poderosa, ficou muito rica mas a quantidade de escravos crescia e lutava por mais direitos.

A sociedade era formada pelas seguintes camadas: Eupátridas - os 'bem nascidos', tinham privilégios, eram os grandes proprietários de terras. Georgois - pequenos proprietários de terras. Demiurgos - comerciantes e artesãos. Metecos - eram os estrangeiros que moravam em Atenas e se dedicavam ao comércio e ao artesanato. Escravos - prisioneiros de guerra e pessoas condenadas por dívidas. A vida do escravo eram muito difícil. Alguns trabalhavam nas minas de prata, outros nas atividades domésticas e até mesmo na prostituição. As fugas eram frequentes.

A organização do poder se dava com um rei intitulado basileus. A monarquia foi a primeira forma de governo. Aos poucos, os eupátridas passaram a limitar o poder do rei. Aos poucos, artesãos e comerciantes enriqueceram e passaram a reivindicar participação política. Daí, houve confronto entre os grupos sociais e para resolvê-las foi necessário algumas reformas. Essa é outra história.

Esparta Esparta

Esparta era cercada de montanhas, numa área de difícil acesso.

A sociedade era muito guerreira.

Todos os homens eram treinados e se tornaram os melhores e mais disciplinados soldados da Grécia. Os espartanos tinham leis muito rígidas, dois reis para governar e eram os grandes rivais de Atenas.

A sociedade estava dividida em três grupos sociais: Esparciatas - guerreiros, descendentes dos dórios. Eram a camada dominante, detentora das terras e possuía direitos políticos. Periecos - os aqueus que não resistiram aos invasores. Eram homens livres, mas sem direitos políticos. Atuavam como camponeses, artesãos e comerciantes. Em época de guerra, eram convocados para o serviço militar. Hilotas - a maioria da população. Eram servos do Estado e trabalhavam nas terras dos esparciatas. Os hilotas tinham vida miserável, estavam expostos à violência, exerciam várias atividades e revoltavam-se com frequência.

As mulheres de Esparta os espartanos acreditavam que a mulher deveria ser fisicamente preparada para que pudesse dar origem a indivíduos aptos para compor o exército daquela cidade. Por isso, era comum que essas mulheres se dedicassem à disputa de jogos e outros tipos de atividade esportiva. Além disso, podiam controlar as finanças domésticas e participar das reuniões públicas ligadas à vida política espartana.

Educação Espartana Já ao nascer, a criança era minuciosamente observada por um grupo de anciãos. Caso ela não apresentasse uma boa saúde ou tivesse algum problema físico, era invariavelmente lançada do cume do monte Taigeto. Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar com a sua mãe até os sete anos de idade. Depois disso, passava a ficar sob a tutela do governo espartano para assim receber todo o conhecimento necessário à sua vindoura trajetória militar.

Entre os sete e os doze anos a criança recebia os conhecimentos fundamentais para que conhecesse a organização e as tradições de seu povo. Depois disso, era dado início a um rigoroso treinamento militar onde seria colocado em uma série de provações e testes que deveriam aprimorar as habilidades do jovem. Nessa fase, o aprendiz era solto em um campo onde deveria obter o seu próprio sustento por meio da coleta, da caça de animais ou, em alguns casos, por meio do furto. Nessa mesma época, os aprendizes eram colocados para realizarem longas marchas e lutarem uns com os outros. Dessa maneira, aprendiam a combater eficazmente

A Guerra do Peloponeso foi um conflito militar entre as cidades- estado de Atenas e Esparta. Ocorreu entre os anos de 431 e 404 a.c. Esta guerra foi relatada detalhadamente por dois historiadores da Grécia Antiga, Xenofonte e Tucídides. Xenofonte Tucídides

Causas da guerra: Os espartanos viam com desconfiança e ameaça o desenvolvimento econômico e aumento da influência política de Atenas na região da península do Peloponeso; Relações tensas entre as duas cidades- estado e disputa pela hegemonia política e econômica na região; Enquanto Esparta era voltada para o militarismo, Atenas era o centro político e cultural do período. Esta guerra também envolveu outras cidades- estado que se alinharam com Atenas ou Esparta.

Final da guerra e consequências A Guerra do Peloponeso terminou em abril de 404 a.c, após a rendição de Atenas e a conquista espartana em Helesponto. Os espartanos deram suporte a um golpe oligárquico em Atenas, derrubando o sistema democrático e implantando um sistema de governo autoritário conhecido como Tirania dos Trinta. O fim da guerra derrubou o poder de Atenas na península e resultou na hegemonia política e economia de Esparta na região, com seu sistema voltado para o fortalecimento militar.