Tema 4 Uso da Água Subterrânea na RMSP

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Transcrição:

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537: Águas em Sistemas Urbanos Tema 4 Uso da Água Subterrânea na RMSP

Introdução Definição: Água subterrânea é toda a água doce que encontra-se abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas, formando um reservatório natural no subsolo e possibilitando a extração para o consumo humano. A água subterrânea resulta da infiltração da água que provém da precipitação e da alimentação direta dos rios e lagos. O Brasil é um país privilegiado, pois possui o maior reservatório subterrâneo de água doce (aqüífero) do mundo, o Aqüífero Guarani.

Água Subterrânea na RMSP Dados: 72% dos 645 municípios são total ou parcialmente abastecidos por esse recurso hídrico e 47% deles são inteiramente abastecidos por água subterrânea, como por exemplo Catanduva, Caçapava, Ribeirão Preto, Tupã, Jales e Lins; esse índice tende a crescer devido à qualidade da água. CETESB / 1997.

Formação Geológica A constituição geológica do aqüífero (porosidade/ permeabilidade intergranular ou de fissuras) determina: Velocidade da água em seu meio, Qualidade da água e a sua qualidade como reservatório. Quanto à porosidade, existem três tipos aqüíferos: Aqüífero poroso: Aqüífero que contém poros resultantes dos arranjos dos grãos (ex. areias) Aqüífero cárstico: Aqüífero que contém cavidades originadas por dissolução da rocha que permitem uma circulação rápida da água (ex.calcários) Aqüífero fissurado: Aqüífero cuja porosidade e permeabilidade estão fundamentalmente relacionadas com fraturas do material de suporte (ex.granitos) Poroso Cárstico Fissuras

Tipos de aqüíferos: Formação Geológica Aqüíferos livres ou não confinados: extrato permeável, parcialmente saturado, sobrejacente a um extrato ou formação impermeável. Aqüífero confinado ou artesiano: extrato saturado entre camadas (capas) impermeáveis com grande pressão, jorrando água quando perfurado. Aqüífero semi-confinado: extrato saturado entre uma camada superior permeável e inferior impermeável ou semi-permeável. Aqüífero suspenso: extrato com permeabilidade reduzida que retêm a água que percola por gravidade a zona de umidade do solo. Aqüífero fissurado ou fraturado: as fraquezas estruturais das rochas cristalinas funcionam como reservatórios de água subterrânea.

Formação Geológica De acordo com o estudo realizado pelo DAEE para a realização do Mapa de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo, o Aqüífero São Paulo é constituído por rochas sedimentares que preenchem a Bacia de São Paulo. Estes sedimentos ocupam uma área de pouco mais de 1000 km2, e estão distribuídos irregularmente na porção central da bacia hidrográfica do alto curso do rio Tietê, coincidindo aproximadamente com a área ocupada pelo município de São Paulo e arredores, cuja população é da ordem de 13 milhões de habitantes.

Principais Aqüíferos do Estado de São Paulo O Estado de São Paulo compreende os seguintes aqüíferos: Aqüífero Bauru; Aqüífero Guarani; Aqüífero Tubarão; Aqüífero Furnas; Aqüífero São Paulo; Aqüífero Taubaté; Aqüífero Litorâneo; Aqüíferos Fraturados.

Principais Aqüíferos do Estado de São Paulo Aquifero Guarani: O Aqüífero Guarani compreende os Aqüíferos Botucatu e Pirambóia, constituindo-se em uma das maiores reservas subterrâneas de água doce do planeta, cobrindo uma superfície de quase 1,2 milhões de km² e estende nos territórios do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, abrigados pela Bacia Sedimentar do Paraná, com um volume estimado em 46 mil km³

Usos das Águas Subterrâneas na RMSP As retiradas sustentáveis totais de água subterrânea no Estado, envolvendo os aqüíferos livres ou freáticos, são avaliadas grosso modo em 340 m³/s, e muito embora existam estimativas de distribuição desse recurso pelas diversas UGRHIs, elas são imprecisas. Estima-se, também, que as reservas exploráveis do Sistema Guarani confinado, em território paulista, atinjam um valor em torno de 150 m³/s. As principais restrições ao uso resultam, de alguma forma, da ação antrópica. Há amplos indícios de contaminação bacteriológica em poços rasos (cacimbas) e em poços tubulares, conseqüência de má construção ou contaminação dos mesmos.

Usos das Águas Subterrâneas na RMSP Abastecimento Industrial / Agropecuário Lazer A SABESP em 2003 utilizava-se de mais de 1.000 poços para abastecimento Água para o uso público na irrigação atendendo Diversão plantações e aproximadamente lazer e nos diversos 3.000.000 setores de usuários. de indústrias Há indícios de serem mais de 10 mil os poços de extração de água na cidade de São Paulo.

Legislações Controle sobre as águas subterrâneas: Quantitativo Quantitativo Qualitativo

Legislações Quantitativo A DAEE é responsável por conceder a licença de perfuração e a outorga de uso Para se obter a licença faz-se necessário cumprir os procedimentos técnicos estabelecidos pelo DAEE; a outorga do uso da água, no caso de exploração do manancial subterrâneo, é concedida após o interessado apresentar requerimento, fornecendo o relatório final da obra e a análise físico-química e bacteriológica da água.

Legislações Controle sobre as águas subterrâneas: Qualitativo Quantitativo Qualitativo

Legislações Qualitativo A CETESB desenvolve, desde 1990, o monitoramento das águas subterrâneas no Estado, caracterizando sua qualidade de forma a subsidiar as ações de prevenção e controle da poluição. O controle da qualidade da água subterrânea é uma atividade que envolve: Exame e inspeção sanitária; Controle da qualidade da água nas fases de projeto, construção, operação e manutenção de poços; Controle da poluição das águas, e do solo, Implantação do planejamento territorial Programas de educação sanitária.

Legislações legislações para as águas subterrâneas: Constituição Federal, art. 26, I: estabelece que são bens dos Estados, entre outros, as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes ou em depósito, exceto as decorrentes de obras da União. Decreto Estadual 32.955 de 07.02.1991: regulamenta a Lei Estadual 6.134 de 02.06.1988 especificamente para a proteção da qualidade das águas subterrâneas. Lei Estadual 6.134, de 2.06.88, do Estado de São Paulo: dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do Estado. Decreto 32.955/91, do Estado de São Paulo: atribuí à CETESB prevenir e controlar a poluição das águas subterrâneas. Lei nº 9.433, de 08.01.97 (Leia das Águas), art. 49: estipula que constitui infração iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alteração no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes e, perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização. Decreto Estadual 8468 de 08.09.1976 que regulamenta a Lei Estadual 997 de 31.05.1976, dispondo sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente. Portaria DAEE 717/96 de 12.12.96: dispõe sobre outorga da captação da água subterrânea.

Cobrança Pelo Uso da Água Em 2007 iniciou-se a cobrança pelo uso da água subterrânea, sendo taxas sobre o uso urbano e industrial e, após 2010, sobre as propriedades rurais e o uso doméstico. Os valores cobrados estão baseados em 13 coeficientes ponderadores (sete deles aplicados desde 2007), como natureza do corpo d água, disponibilidade hídrica do local, finalidade do uso da água, entre outros; as informações entram no banco de dados que calcula o preço final. De acordo com a Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo o preço da água subterrânea será cerca de 10% a mais que da água superficial e a exploração da água subterrânea ainda é pequena, 18% de todo potencial; o que corresponde a 14% dos 420 m3/s consumidos pela população de São Paulo.

Análise Crítica Poluição das águas e conscientização da sociedade; Superexploração dos recursos; Contaminação dos recursos hídricos subterrâneos e com a sua extração excessiva; Utilização desse recurso deverá ser feita com cautela e de forma racional e sustentável.

Alerta!!! Há um grande desconhecimento sobre a importância das águas subterrâneas e a necessidade de sua proteção. À medida que a sociedade se conscientiza da sua relevância econômica e para a preservação da espécie, aumentarão os estudos e os conflitos envolvendo este precioso bem. Cabe-nos estar preparados para esses novos tempos, com os olhos voltados para a sobrevivência dos nossos descendentes.

Referência Bibliográfica http://www.abas.org/index.php?det_clip=00863&pg=clipping; http://www.daee.sp.gov.br/cgibin/carrega.exe?arq=/acervoepesquisa/relatorios/revista/raee9904/agu asubterranea.htm; http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000266929; http://www.ambiente.sp.gov.br/aquifero/principal_aquifero.htm

Integrantes: André B. Ming 3729082 Artur Seki 3726349 Eduardo O. Cavalcante 4848570 Leonardo Navarrete Aio 3726266 Natalia Akiko Iwama 3745671 Reynaldo Kutekem 3511670 Tiago Coelho Bignardi 3728212