NORMA DE PROCEDIMENTOS. Tramitação dos processos de Licenciamento de Flutuação e Estruturas Flutuantes

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Transcrição:

NORMA DE PROCEDIMENTOS Agosto de 2005 12 / AM Tramitação dos processos de Licenciamento de Flutuação e Estruturas Flutuantes 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento 3. Tramitação dos processos 4. Fluxograma da tramitação 5. Anexos Extractos da legislação Documentos para instrução do pedido de licença 1/10

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1. Apresentação De acordo com o Artigo 79º do Decreto-Lei n.º 46/94 as Flutuações e Estruturas Flutuantes estão sujeitas a licenciamento de domínio hídrico, qualquer que seja a natureza e personalidade jurídica do utilizador (ver Anexo 1 desta Norma). Na presente norma sistematizam-se sob a forma escrita e de fluxograma as etapas, passos, conteúdos e responsáveis da tramitação dos pedidos de licença submetidos à CCDR-LVT. Esta norma contempla as orientações definidas na legislação em vigor e introduz diversos procedimentos que visam dar a conhecer e tornar mais objectivo o processo de tramitação dos pedidos por parte da CCDR-LVT e dos interessados. Este documento passará a reger as relações entre a CCDR-LVT e os requerentes, devendo ser aplicado de forma sistemática a todos os pedidos que venham a ser apresentados a esta Comissão de Coordenação. 2. Legislação de enquadramento A presente Norma é enquadrada pelos seguintes diplomas legais: Decreto n.º 5787- IIII, de 10 de Maio de 1919. Lei das Águas - define o domínio público hídrico - (art. 1. em vigor); Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, na sua actual redacção dada pela Lei n.º16/2003, de 4 de Março, que revê, actualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos do domínio público hídrico; Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro, na sua actual redacção, que actualiza e unifica o regime jurídico de utilização do domínio hídrico; Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro, na sua actual redacção, que estabelece o regime económico e financiamento da utilização do domínio público hídrico; Planos de Ordenamento de Albufeiras de Águas Públicas: R.C.M. n.º 69/2003 de 10 de Maio de 2003, que aprova o POAlb de Castelo de Bode Planos de Ordenamento da Orla Costeira: R.C.M. n.º 123/98, de 19 de Outubro, que aprova o POOC de Cidadela-S. Julião da Barra. R.C.M. n.º 11/2002, de 17 de Janeiro, que aprova o POOC de Alcobaça-Mafra; R.C.M. n.º 86/2003, de 25 de Junho, que aprova o POOC de Sintra-Sado; 3/10

3. Tramitação dos processos de Licenciamento de Flutuação e Estruturas Flutuantes Na sistematização que se apresenta seguidamente consideraram-se as principais etapas e passos da tramitação dos processos de Licenciamento de Flutuação e Estruturas Flutuantes. A numeração adoptada referencia cada etapa e passo ao fluxograma que se apresenta no ponto 4 desta norma. 1. PEDIDO DE LICENÇA 1.1. O Requerente envia à CCDR-LVT pedido de Licença para estruturas flutuantes, ou solicita a renovação da Licença anterior; 2.1. A CCDR-LVT verifica se é um novo Pedido de licenciamento ou renovação da Licença anteriormente concedida; 2.2. Caso não exista processo anterior, a CCDR-LVT verifica a documentação, abre o processo e realiza consultas internas; 2.3. A CCDR-LVT verifica se são necessários elementos adicionais; 2.4. Caso sejam necessários elementos adicionais são solicitados ao Requerente; 2.5. O Requerente envia elementos adicionais à CCDR-LVT; 2. APRECIAÇÃO DO PEDIDO E EMISSÃO DA LICENÇA 2.6. A CCDR-LVT verifica os elementos entregues pelo Requerente e analisa a Pretensão; 2.7. É efectuada Vistoria ao local da Pretensão, com Informação de campo; 2.8. A CCDR-LVT verifica se a Pretensão é passível de deferimento; 2.9. Se não for passível de deferimento, a CCDR-LVT informa o Requerente do indeferimento; 2.10. O Requerente toma conhecimento; 2.11. Caso se trate de renovação da licença, a CCDR-LVT procede à análise dos antecedentes do Processo; 2.12. A CCDR emite Licença e solicita pagamento; 2.13. O Requerente realiza pagamento; 2.14. A CCDR-LVT entrega a Licença; 2.15. A CCDR-LVT arquiva a Licença. 4/10

4. Fluxograma da Tramitação ETAPAS Requerente ENTIDADES CCDRLVT 1. Pedido de Licença 1.1. Envia à CCDR-LVT pedido de Licença ou de renovação 2.1. Trata-se de renovação de Licença? Não Sim 2.2. Verifica documentação, abre Processo e realiza as consultas internas 2.3. Necessita de elementos adicionais? Não Sim 2.4. Solicita elementos adicionais ao Requerente 2.5. Envia elementos adicionais à CCDR-LVT 2. Apreciação do Pedido e Emissão da Licença 2.6. Verifica elementos entregues pelo Requerente e analisa Pretensão 2.7. Vistoria com Informação de campo 2.11. Análise dos antecedentes do Processo 2.8. É passível de deferimento? Sim 2.12. Emite Licença e solicita pagamento Não 2.9. Informa o Requerente do indeferimento 2.10. Toma conhecimento 2.13. Efectua pagamento 2.14. Entrega a Licença 2.15. Arquiva cópia da Licença 5/10

5. Anexos Anexo 1 Extractos da Legislação (Art.º 79º do Decreto-Lei nº46/94 de 22 de Fevereiro) 1. A utilização do domínio hídrico fluvial para transporte de madeiras ou peças soltas flutuantes que, pela sua dimensão e características, não sejam considerados complementos de usos recreativos, está sujeita à obtenção de licença, que pode ser outorgada pelo prazo máximo de 10 anos, nos termos do nº1 do artigo 6º, com as especificidades previstas na presente secção. 2. Estão igualmente sujeitas à obtenção de licença, nos termos do número anterior, a instalação de estruturas flutuantes fixas, tais como, jangadas, piscinas, cais, balizagem e sinalização, qualquer que seja a sua finalidade. (Art.º 80º do Decreto-Lei nº46/94 de 22 de Fevereiro) As licenças previstas no artigo anterior só são permitidas desde que não afectem: a) Os usos principais da albufeira ou linha de água; b) Outros usos secundários, nomeadamente a navegação; c) A integridade dos leitos e das margens, bem como de infra-estruturas hidráulicas; d) A fauna e a flora. Quando se tratar de uma estrutura que se situe na Albufeira de Castelo do Bode, deverão ser tidos em linha de conta os artigos seguintes, do Regulamento do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo do Bode. (Art.º 19º do POACB) 1. É permitida, nos termos da lei vigente, a instalação de pontões/ embarcadouros de uso público associados às áreas urbanas existentes na área de intervenção, com uma capacidade mínima de 6 e máxima de 10 embarcações em estruturas ligeiras, não sendo permitida a instalação de qualquer abrigo ou equipamento associado a estas estruturas. 2. É permitida, ainda, a instalação de pontões/embarcadouros de uso privado de apoio à navegação nos seguintes termos: a) No terreno confinante com a cota de expropriação e desde que existam habitações licenciadas é permitido o licenciamento de um só pontão/embarcadouro com dimensões não superiores a 4 m 2 m, nos quais não será permitida a instalação de qualquer tipo de abrigo ou equipamento, desde que se encontrem cumpridas as regras estipuladas para o saneamento básico nos termos do artigo 28.º do presente Regulamento; 6/10

b) Os pontões/embarcadouros e respectivos passadiços serão constituídos por estruturas ligeiras com sistemas de adaptação à variação de nível de água, utilizando material de boa qualidade e não poluentes e que não afectem a estabilidade da margem por desmoronamento ou destruição, ainda que pontual. (Art.º 28º do POACB) 1. É interdita a rejeição de efluentes domésticos ou industriais não tratados na área de intervenção, sendo permitida a descarga de efluentes tratados apenas nas condições definidas no presente Regulamento. 2. As DRAOT parametrizarão as características dos efluentes a descarregar em função da sensibilidade e utilização do meio receptor. 3. Nas áreas urbanas e turísticas é obrigatória a construção de sistemas de recolha e tratamento de nível terciário de águas residuais, não sendo permitido novos loteamentos ou intervenções urbanísticas de impacte semelhante enquanto os sistemas não estiverem em funcionamento, nos termos do presente Regulamento. 4. Para as restantes construções existentes na zona de protecção terrestre, não abrangidas pelos sistemas de recolha e tratamento das águas residuais definidos no número anterior, é obrigatório: a) Para as construções localizadas na envolvente próxima do plano de água, na faixa dos 150 m de projecção horizontal contados a partir do nível pleno de armazenamento, a construção de fossas estanques com uma capacidade superior ou igual a 25 m3; b) Para as construções localizadas na restante área de intervenção, a instalação de fossas estanques com uma capacidade superior ou igual a 25 m3 ou em alternativa a instalação de fossas sépticas associadas a poços absorventes, cujo dimensionamento terá de ser efectuado e licenciado caso a caso em função da realização de ensaios específicos de permeabilidade dos terrenos; c) No licenciamento das fossas estanques será obrigatoriamente definida a periodicidade da sua limpeza, que será determinada em função da sua capacidade e índice de ocupação das habitações que servem. 5. O número anterior aplica-se também às de novas construções que surjam dentro das áreas urbanas enquanto não estiverem em funcionamento os respectivos sistemas de águas residuais e aos edifícios existentes afectos ao turismo não integrados nas áreas turísticas. Quando se tratar de uma estrutura que se situe na Lagoa de Albufeira, deverão ser tidos em linha de conta os nºs 1, 2 (alínea g) e 4 do art.º 92º do POOC Sintra/Sado. 7/10

(Art.º 92º - UOPG18 - Lagoa de Albufeira) 1. O Ministério responsável pela área do ambiente em articulação com a Câmara Municipal de Sesimbra, elaborará um plano de intervenções para a UOPG 18. 2. O plano e os projectos a prever obedecem aos seguintes objectivos: a) Elaboração de estudo de avaliação da capacidade de carga da lagoa para mitilicultura em jangada. 3. Até à realização do estudo previsto na alínea g) do nº 2 do presente artigo apenas são autorizadas 15 jangadas para actividades de mitilicultura. Anexo 2 Documentos para instrução do pedido de licença de flutuações e estruturas flutuantes Os pedidos deverão ser sempre acompanhados por três exemplares de toda a documentação necessária. (Art.º16º do DL 46/94) Os pedidos de utilização são apresentados pelos interessados, e deles devem constar os seguintes elementos: a) Identificação do requerente; b) Finalidade da pretensão; c) Planta de localização (à escala 1/25000 e também à escala 1/2000 ou 1/5000); d) Plantas e cortes em escala adequada, com a localização do pedido relativamente a linhas de água, albufeiras ou praias. (Art.º 81º do DL nº46/94) 1. O pedido de licença para os casos previstos no nº1 do artigo 78.º é instruído, para além dos referidos no artigo 16º, com os seguintes elementos: a) Número, dimensão e características do material flutuante; b) Troço do rio que se pretende utilizar; c) Relação de obstáculos existentes, nomeadamente açudes, barragens e captações e suas características; d) Sistema a utilizar para a transposição. 8/10

2. O pedido de licença para os casos previstos no nº2 do artigo 79º é instruído, para além dos referidos no artigo 16º-, com os seguintes elementos: a) Memória descritiva; b) Formas de sinalização e de segurança a adoptar; c) Projecto com respectiva dimensão. 3. O titular da licença deve apresentar, no prazo de 30 dias, apólice de seguro de actividades licenciada, sob pena de caducidade. 9/10

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