CIRCULAR N 14/2005 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL ALTERÇÃO AJUSTE À LEI DE FALÊNCIA PENHORA ON-LINE

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Transcrição:

São Paulo, 16 de Fevereiro de 2.005 DE: PARA: ASSESSORIA JURÍDICA ASSOCIADOS CIRCULAR N 14/2005 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL ALTERÇÃO AJUSTE À LEI DE FALÊNCIA PENHORA ON-LINE Anexamos, para conhecimento, a Lei Complementar n.º 118, de 09 de fevereiro de 2005, publicada no edição extra do Diário Oficial da União do mesmo dia, que altera e acrescenta dispositivos à Lei n.º 5.172, de 25 de outubro de 1966 Código Tributário Nacional (CTN), e dispõe sobre a interpretação do inciso I do art. 168 da mesma lei. Referida lei, contém 4 (quatro) artigos sendo que os 2 (dois) primeiros ajustam o Código Tributário Nacional (CTN) às novas disposições da lei de falência, Lei nº 11.101, publicada no Diário Oficial da União de 09 de fevereiro de 2005. De início, é feita uma alteração no tocante à responsabilidade tributária na sucessão empresarial excluindo esta quando houver alienação judicial em processo de falência, ou de filial ou unidade produtiva isolada em processo de recuperação judicial. Em seguida, as novas disposições referem-se às condições de parcelamentos dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial, um vez que agora existe, nos termos da lei de falência, esta possibilidade. A nova lei esclarece também que a prescrição, ou seja, o prazo para a Fazenda Pública acionar o devedor, é interrompido a partir do despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal. Esta interrupção ocorria, anteriormente, por ocasião da citação do devedor. De outra parte, a nova redação do artigo 185 do Código Tributário Nacional, presume fraudulenta a venda de bens do devedor que tiver débito inserido na dívida ativa, na redação anterior a presunção estava vinculada ao ajuizamento da execução fiscal. No tocante à preferência do crédito tributário na falência, este continua a preferir qualquer outro, ressalvado os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou de acidente do trabalho. Neste tópico ainda, a nova lei diz que o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais (ex. contratos de mútuo, despesas com fornecedores) ou às importâncias passíveis de restituição, bem como aos créditos com garantia real (ex.: hipoteca), no limite do bem gravado.

O artigo 191-A diz que a concessão da recuperação judicial depende da apresentação de prova da quitação de todos os tributos, observados os casos de suspensão de exigibilidade (ex.: parcelamento) e certidão positiva com efeito negativo. Existe agora, nos termos do artigo 185-A., a possibilidade do juiz determinar a indisponibilidade de bens e direitos do devedor, quando este não apresentar bens a penhora ou não for encontrados bens penhoráveis no processo de execução fiscal. A indisponibilidade poderá ser feita por meio eletrônico aos Cartórios de Registro de Imóveis, Detrans, Bancos e Junta Comercial. A lei esclarece, todavia, que a indisponibilidade será limitada ao valor total da dívida. Por fim, o artigo 3º da lei diz que para efeitos do pedido de restituição de tributo sujeito a lançamento por homologação, o prazo de decadência de 5 (cinco) anos, começa a ser contado à partir da data do pagamento e não do momento de eventual declaração de inconstitucionalidade. Todas as disposições acima entram em vigor em 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei, ou seja, em 09 de junho, ressalvado a questão da decadência mencionada no último tópico, que já está em vigor aplicando-se, inclusive, a todos os processos em andamento. LEI COMPLEMENTAR Nº 118, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005 Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional, e dispõe sobre a interpretação do inciso I do art. 168 da mesma Lei. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 Código Tributário Nacional, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 133.... 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: I em processo de falência; II de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. 2o Não se aplica o disposto no 1o deste artigo quando o adquirente for:

I sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; II parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou III identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário." (NR) "Art. 155-A....... 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial. 4o A inexistência da lei específica a que se refere o 3o deste artigo importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica." (NR) "Art. 174.... Parágrafo único... I pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;..." (NR) "Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita." (NR) "Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.

Parágrafo único. Na falência: I o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; II a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e III a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados." (NR) "Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento...." (NR) "Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência...." (NR) "Art. 191. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos." (NR) Art. 2º A Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 Código Tributário Nacional, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 185-A e 191-A: "Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite. 2o Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de que trata o caput deste artigo enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade houverem promovido."

"Art. 191-A. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos, observado o disposto nos arts. 151, 205 e 206 desta Lei." Art. 3º Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o 1º do art. 150 da referida Lei. Art. 4º Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação, observado, quanto ao art. 3º, o disposto no art. 106, inciso I, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 Código Tributário Nacional. República. Brasília, 9 de fevereiro de 2005; 184o da Independência e 117o da LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos Antonio Palloci Filho Ricardo José Ribeiro Berzoini publicado no D.O.U. de 9.2.2005 - Edição extra