Lisboa, 6 de Outubro de 2008

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Transcrição:

Lisboa, 6 de Outubro de 2008 Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais Dr. António Capucho A Câmara Municipal de Cascais tem, nos últimos anos, investido no seu centro Histórico, afastando os automóveis e criando melhores condições para os cidadãos desfrutarem o espaço urbano. Cascais é, cada vez mais, um destino turístico de que todos nos orgulhamos. Prova disso são alguns dos investimentos hoteleiros a que temos assistido ultimamente. Cascais recebe uma grande quantidade de turistas oriundos de países desenvolvidos e com economias fortes. O objectivo de oferecer turismo de qualidade é importante para quem visita o nosso país e irá certamente aliciar toda a linha do Estoril a investimentos semelhantes, assegurando boas condições no eixo Cascais / Lisboa. Cascais torna-se assim num pivot importante na evolução de toda a zona costeira entre Sintra e Lisboa. A presente carta surge a pedido de alguns dos nossos associados. Nela sugerimos uma alteração na postura que a Câmara de Cascais tem para com os indivíduos que usam a bicicleta como transporte, sejam residentes ou turistas. Ao elaborarmos esta proposta consultámos, de igual modo, a Associação Amigos do Paredão para encontrarmos um ponto de compromisso que servisse a todos os utilizadores desta zona com grande potencial turístico e comercial. Com a presente crise no sector das energias fósseis e com a evolução da consciência ambiental da sociedade portuguesa é natural que se verifique um crescente número de pessoas a circular em bicicleta. Este crescimento é, geralmente, acompanhado da criação de condições que garantam a integridade física de ciclistas e peões, incentivando os estilos de vida compatíveis com a preservação ambiental. Estas mesmas condições existem já em grande parte dos países de onde são oriundos os turistas que visitam Cascais. Tal como nesses países, é possível encontrar entre os nossos numerosos associados, indivíduos de todas as idades, géneros e actividades profissionais, muitos deles residentes na área geográfica do concelho de Cascais. É já prática de alguns, em Portugal, levarem os filhos à escola de bicicleta e deslocarem-se para o trabalho em duas rodas. Recentemente, na região de Lisboa, a CP e o Metro de Lisboa deram um passo importante, reconhecendo a sua importância ao possibilitarem o transporte do velocípede nas suas carruagens. Com o mesmo propósito, a Carris criou condições para o seu transporte em duas das suas carreiras. Estas 1

empresas são um excelente exemplo de evolução da mentalidade dos seus responsáveis para se aproximar dos seus utilizadores. Pensamos que Cascais também pode assumir um papel importante no incentivo de comportamentos sustentáveis, servindo de exemplo às autarquias contíguas. Paredão de Cascais, dia 30 de Setembro de 2008, 21:30 Recentemente um nosso associado deslocou-se de Oeiras a Cascais durante um dia de semana. O percurso tomado foi pela Estrada Marginal, onde o perigo é evidente. De regresso, às 21:30, já de noite, considerou ser melhor evitar o perigo da estrada e seguiu pelo Paredão de Cascais. Cruzou-se neste circuito com uma viatura da Polícia Municipal que o informou que não podia ali circular. Após fazer a fotografia que aqui juntamos, os agentes entenderam que o deveriam identificar. Também nós aqui aproveitamos para o identificar, trata-se de Tiago Andrade Santos e é o autor do artigo UM MARGINAL NA MARGINAL (http://www.fpcub.pt/portal/documentos/cascaisoeiras/um_marginal_na_marginal. pdf) que vos foi entregue em Junho de 2007 e ao qual responderam que a CMC estava a ponderar a abertura da circulação de velocípedes em determinados horários. Esta solução é seguramente mais benéfica que ter um veículo automóvel a circular no Paredão, acrescentando até nesta zona a poluição sonora e gasosa associada aos automóveis. Os responsáveis deveriam perceber o perigo que seria um automóvel nesta zona em perseguição de algum suspeito. Um automóvel pode circular mas uma bicicleta não. O cidadão e nosso associado em causa teve que se deslocar para a Estrada Marginal onde seguiu o seu percurso. Não deveria ser necessário relembrar que, com o cair da noite, a probabilidade de acidentes entre ciclistas e peões se reduz, enquanto a probabilidade de um choque entre automóveis e velocípedes aumenta. Lamentamos que, relativamente à circulação de velocípedes no Paredão a autarquia de Cascais demore tanto tempo a considerar a abertura em determinados horários, ou a criação de uma ciclovia como proposto no artigo acima mencionado. O facto de haver algumas zonas estreitas, não deveria ser justificação para a não-criação de uma ciclovia, pois nessas zonas o ciclista pode desmontar e circular a pé. Pensamos que, as Câmaras de Oeiras e Cascais, têm condições para tornar possível que um ciclista circule com qualidade e sem risco entre os dois concelhos, sem utilizar o automóvel. 2

Zona sem percurso de bicicletas Viaturas a circular no Paredão Estas proibições não permitem, por exemplo, que se leve um filho de 10 anos a passear de bicicleta. Caso se queira, é necessário deslocar-se de automóvel até à ciclovia Marina Guincho e circular aí. Utilizemos um exemplo: Imagine-se um casal que queira levar um filho ao Guincho para ir à praia. Estes têm de circular pela estrada, arriscando a vida do filho, ou pelo passeio, arriscando serem autuados. Chegando à Marina têm de partilhar a ciclovia com os peões que por ali caminham, continuando em perigo de colisão que a CMC usa como argumento para fechar o Paredão às bicicletas. Mas aqui a Polícia não intervém, pactua com o incumprimento do nº 4 do artº. 78º do Código da Estrada, enquanto no Paredão o impõe. Não é o perigo exactamente o mesmo? Não nos parece uma gestão viária coerente a que encontramos em Cascais, nesta matéria. Nem se pode de facto chamar ciclovia ao pavimento vermelho que existe em Cascais, pois não é via reservada a bicicletas, basta ver a quantidade de peões que a utilizam. Existem condições para a criação de faixa para bicicletas 3

Ciclovia usada por peões Quem quer circular de bicicleta com seus filhos tem de ponderar entre se deslocar de automóvel, ou circular com crianças pela estrada. A opção que um pai toma, perante tais circunstâncias, parece evidente. O Paredão tem características turísticas e comerciais de excepção. A criação de uma ciclovia, junto ao mar iria incrementar o uso da bicicleta, reduzindo a quantidade de automóveis no concelho e melhorando as condições ambientais do mesmo. Também irá possibilitar a turistas e residentes passeios por todo o concelho, aproximando-se de uma ideia cada vez menos utópica de ligação entre Cascais e Lisboa por ciclovia, que apesar de ser uma ainda miragem, deverá ser um objectivo permanente das autarquias da linha do Estoril. Uma Ciclovia irá aumentar a venda de refeições e bebidas em esplanadas com parque para bicicletas. A redução de automóveis nas zonas junto à praia seria significativa, sobretudo nos meses de Verão, se se aplicasse esta política de MENOS UM CARRO. Talvez assim o rebaixo no passeio não seja mais usado para estacionar viaturas, como se passa todos os fins-de-semana em São Pedro, ou junto ao antigo Estoril Sol, por exemplo. Obsessão dos Portugueses pelo automóvel O que aqui propomos não é caso único em Portugal. A Câmara de Vila Nova de Gaia inaugurou recentemente 15 quilómetros de ciclovia junto à praia, onde se colocam lado a lado peões e ciclistas. Aqui até os polícias andam de bicicleta e não de automóvel, assumindo assim uma atitude sustentável que serve de referência e incentivo. O resultado é um ambiente alegre onde pais passeiam crianças, onde todos estão em harmonia. Ainda no Norte, a Foz, Porto é outra prova de que é possível em Portugal obter harmonia entre ciclistas e peões, melhorando as condições físicas e ambientais para residentes e visitantes do concelho. 4

Ciclovia em Vila Nova de Gaia Faixa partilhada - Fóz A estas duas autarquias podemos juntar Almeirim, Aveiro, Braga, Guimarães, Famalicão, Évora, Beja e Lisboa (que começa agora a ter consciência da importância da criação de ciclovias), entre outras. As ciclovias existentes no país são aproximadamente as seguintes. NORTE Designação Percurso Extensão Notas Ecopista do Rio Minho Valença - Monção 13 km Ecopista da linha do Sabor Torre de Moncorvo - Carvalhal Ponte da Barca(Bravães) - Ecovia do Rio Lima Ponte de Lima - Lagoa de 25 km Bertiandos 10,0 km Ciclovia de Braga "Variante da Encosta", Braga (urbano) 4,4 km Pista de Cicloturismo Guimarães- Fafe Guimarães - Fafe 14 km Ciclovia de Vila Nova de Famalicão Famalicão - Gondifelos Vila Pouca de Aguiar - Ecopista da linha do Corgo Pedras Salgadas 10,2 km Ecopista da linha do Corgo Vila Nova de Gaia 15km Encontra-se em fase de expansão por mais 15 km 6 km futuramente ligará Chaves a Vila Real CENTRO Ecopista ramal do Dão Viseu - Figueiró 7 km futuramente ligará Viseu a Tondela e Santa Comba Dão Pista Ciclopedonal de Mira Areão - Praia de Mira - Ermida, Mira 25 km Ciclovia da Tocha Tocha 3,5 km Ciclovia da Marinha Grande Ciclovia da Marinha Grande Ciclovia da Marinha Grande Marinha Grande - Vieira de Leiria Marinha Grande - S. Pedro de Moel S. Pedro de Moel - Sítio da Nazaré LISBOA E VALE DO TEJO Ciclovia de Caldas da Rainha Caldas da Rainha - Praia da Foz do Arelho 18 km 9 km 20 km 8 km Ciclovia de Torres Vedra Porto Novo - Praia de Santa 5 km 5

Cruz Ciclovia de Cascais Cascais - Guincho 7 km Utilizada por peões apesar do passeio ao lado. Ciclovia de Almada Parque da Paz - Almada Fórum 2 km Ciclovia do Montijo Montijo (urbano) 6 km gradualmente será aumentada a sua extensão Ciclovia da Quinta do Marquês, Oeiras Oeiras (urbano) 1,4 km Ciclovia da Radial de Benfica, Lisboa Lisboa 3 km Ciclovia de Monsanto, Lisboa Lisboa 6 km Ciclovia do Campo Grande, Lisboa Lisboa x km Ciclovia de Telheiras, Lisboa Lisboa x km Ciclovia de Odivelas, Lisboa Lisboa x km Ciclovia de Belém, Lisboa Lisboa x km Ciclovia da Moita Alhos Vedros - Moita - Rosário 3,8 km É uma faixa ciclável de sentido único e não integra nenhuma rede ciclável. Geralmente ocupado como estacionamento por automóveis. É uma faixa ciclável de duplo sentido (com largura variável) e não integra nenhuma rede ciclável. É uma faixa ciclável de duplo sentido, larga. Está interrompida em três zonas (por construir). Existe um plano de expansão para um total de 10,2 km. ALENTEJO Ecopista ramal de Mora Évora - Sempre Noiva 20 km futuramente ligará Évora a Mora num total de 60km Ciclovia de Beja Beja 5,5 km ALGARVE Ecovia do Algarve Cabo de São Vicente, Sagres - Vila Real de Santo António Ciclovia da Marina de Albufeira Albufeira (urbano) indeterminada 214 km (em construção) fará parte da EuroVelo 1 É uma faixa ciclável e não integra nenhuma rede ciclável. Geralmente inusável devido ao estacionamento ilegal e abusivo de automóveis. Actualmente, de forma crescente, parte da população encontra já na bicicleta um meio de transporte diário. Não faz assim sentido ter uma ciclovia em Oeiras de 1.4 km. e uma em Cascais de 7 km. de extensão, quando as condições para a implementação deste tipo de infraestruturas nestes concelhos são invejáveis. Estas curtas distâncias são utilizadas apenas por quem quer dar um pequeno passeio ao fim-de-semana. Quem quer circular diariamente de bicicleta tem de circular pela estrada, arriscando-se a ser atropelado. Este risco é cada vez maior. Os ciclistas empurrados para circularem na marginal vêem-se lado a lado com viaturas que circulam a várias vezes a sua velocidade e que excedem várias vezes a sua massa. Com o aumento da percentagem de pessoas a usarem a bicicleta como transporte, também a percentagem de acidentes será agravada. Mortes de ciclistas na Marginal, facto que já pôde ser constatado, não é um bom cartão de visita para o turismo de qualidade que se pretende, cada vez mais. 6

Família a deslocar-se sem carro Está na altura de mudar e de agir com preocupações que poderão criar uma vida melhor a todos. É altura de possibilitarmos que as famílias levem os seus filhos a passear, como na foto. Se aplicarmos uma política sustentável como a que aqui propomos, talvez os próprios funcionários camarários encontrem na bicicleta o seu novo meio de transporte. Posto isto, colocamo-nos à disposição de V. Exa. para os esclarecimentos que julgue oportunos e para colaborar com o município de Cascais no sentido de se poder implementar uma solução para o problema da circulação de velocípedes no concelho, em geral, e no Paredão, em particular. Sem outro assunto de momento, despedimo-nos com os nossos melhores cumprimentos. José Manuel Caetano Presidente da FPCUB 91.724.17.93 7