INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS / USP INTRODUÇÃO ÀS GEOTECNOLOGIAS Princípios de cartografia

Documentos relacionados
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 1.1 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA

Orientação, Coordenadas Geográficas Projeção UTM Universal transversa de Mercator

FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO

As projeções cartográficas são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre em mapas.

PROJEÇÕES. Prof. Dr. Elódio Sebem Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento Colégio Politécnico - Universidade Federal de Santa Maria

Projeções Cartográficas. Disciplina: Cartografia Profª. Agnes Silva de Araujo

Sistemas de Coordenadas

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Coordenadas Aula 1

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA

Sistema de Informação Geográfica

Elementos de um mapa. Professora de Geografia. Thamires

Coordenadas Geográficas

CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO. ACH 1056 Fundamento de Cartografia Profª. Mariana Soares Domingues

O local de cruzamento de um meridiano e de um paralelo é chamado de intersecção, é a coordenada.

O QUE É CARTOGRAFIA? É A TÉCNICA DE FAZER MAPAS. MAPA NÃO É MERO DESENHO E SIM UM CONJUNTO DE MOTIVO: NECESSIDADE DO HOMEM SE LOCALIZAR.

FUNDAMENTOS DE PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA

CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016

Noções de Cartografia

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À AGRONOMIA AULA 2

Mapeamento do uso do solo

Cartografia Projeções Cartográficas Mais Usadas e Sistema UTM

Projeções Cartográficas: UTM. Disciplina: Cartografia Profª. Agnes Silva de Araujo

ESCALAS. Uma carta ou mapa, só estará completa se trouxer seus elementos devidamente representados. Esta representação gera dois problemas:

Representações Cartográficas. O sistema UTM. Joel Gripp Junior

Sistema de Informação Geográfica

Conceitos cartográficos para trabalhar com SIG. Mobilização e Capacitação para Elaboração dos Planos Municipais da Mata Atlântica

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEORREFERENCIADAS EXA 519. Prof. Dr. Ardemirio de Barros Silva

FORMA DA TERRA E SISTEMAS DE REFERÊNCIA

Cartografia I. BRITALDO SILVEIRA SOARES FILHO Departamento de Cartografia Centro de Sensoriamento Remoto

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Sistemas de Projeções Cartográficas:

ESCALAS ESCALAS. Cartografia conceitos básicos. Prof. Luciene Delazari. l E L E N

Projeções Cartográficas. Profa. Ligia

LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTIC

Projeções Cartográficas. Profa. Ligia

CARTAS NÁUTICAS E POSICIONAMENTO

11/11/2013. Professor

Projeções Cartográficas. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Geomática/SIGDR 22 de Março de Sistemas de Referência: projecções

Cartografia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

OS SISTEMAS UTM, RTM, LTM, GAUSS-KRÜGER E PLANO TOPOGRÁFICO LOCAL

Conceitos Básicos mapa

Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica

Noções Básicas de Cartografia

CARTOGRAFIA 1 - SISTEMA CARTOGRÁFICO BRASILEIRO 2 - ARTICULAÇÃO DE CARTAS. Sistema Cartográfico Nacional

Paulo Tumasz Junior. Cartografia Geral

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA MARIA APARECIDA ZEHNPFENNIG ZANETTI

Mapas são representações totais ou parciais da superfície terrestre em um plano, em uma determinada escala.

A planta possui linhas horizontais (letras) e verticais (números) que facilitam a localização de ruas, praças e logradouros.

Projeções Cartográficas. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA SISTEMA DE REFERÊNCIA

SIG PROF. IVAIRTON M. SANTOS 2015/2 AULA 2 INTRODUÇÃO A SIG E CARTOGRAFIA

Cartografia: projeções cartograficas

GPS REPRESENTAÇÃO DA TERRA

LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTICO. Professora: Selma Regina Aranha Ribeiro

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS, UTM, LTM e RTM

LISTA EXERCÍCIOS 11 CARTOGRAFIA 2

O que é Cartografia?

TIPOS DE MAPAS Geral

Características Básicas dos Mapas

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS. Prof. Marize

ENGENHARIA DE DUTOS. Tópicos em Projetos de Dutos. Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres Implantação de Faixa de Dutos

Geografia. Cartografia. Professor Tiago Trombetta.

Cartas topográficas: Mapeamento sistemático e articulação de cartas. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS ENGENHARIA RURAL

Disciplina: Cartografia Profa. Dra. MARIA ISABEL CASTREGHINI DE FREITAS Aluno: 2) Qual a diferença entre projeções verdadeiras e redes convencionais?

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO. A Geografia Levada a Sério

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

INTRODUÇÃO À CARTOGRAFIA. Prof. Rogério da Mata

Parte 1: algumas considerações acerca das projeções cartográficas

Mapeamento Temático. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE ENSINO Divisão de Apoio Técnico Pedagógico - DATP PLANO DE ENSINO

UFSM Colégio Politécnico (Prof. Elódio Sebem) CARTOGRAFIA. Prof. Elódio Sebem

CARTOGRAFIA:ESCALAS, PROJEÇÕES E NOVAS TECNOLOGIAS MÓDULO 03 GEOGRAFIA I

Professora: Jordana Costa

Coordenadas Geográficas e Projeção UTM. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

CARTOGRAFIA. Ciência e Arte. Constante avanço 4/3/2010 CARTOGRAFIA. Introdução e Sistema de Referência Locacional

GEOGRAFIA VESTIBULAR

PRINCÍPIOS DE CARTOGRAFÍA BÁSICA

Conceitos de Cartografia e GPS em Celular

DADOS GEORREFERENCIADOS

Professores: Jaime, Clodoaldo

Abril CARTOGRAFIA MAPAS OU CARTAS

Sistemas de Coordenadas

Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO ENGENHARIA CIVIL CARTOGRAFIA

Geomática. Cartografia para Engenharia Ambiental. As Projeções Cartográficas Classificação das Projeções. O problema da representação

GEOGRAFIA SÉRIE: 1º ano CARTOGRAFIA PARTE 1 Profº Luiz Gustavo Silveira

REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

Aula 01. Geografia. Introdução à Cartografia. Rafael Otero 16 / 03/ 2019

Conceitos de Cartografia e GPS em Celular

LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTIC

GEOPROCESSAMENTO E MAPAS PROFESSOR CLAUDIO FRANCISCO GALDINO GEOGRAFIA

Transcrição:

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS / USP INTRODUÇÃO ÀS GEOTECNOLOGIAS 0440221 Princípios de cartografia Prof.: André Negrão 2017

Sumário Definição de cartografia Cartografia histórica Escala. Definição de mapa, carta e planta Erro de grafismo, precisão e exatidão Sistemas de projeção Sistema UTM Carta Internacional ao Milionésimo Índice de nomenclatura Mapas topográficos Mapas temáticos Métodos de representação cartográfica

Definição de Cartografia Segundo a UNESCO "A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização."

Mapa Modelo do mundo real Modelo espaço-temporal generalizado que serve como meio de conhecimento dos fenômenos e/ou processos nele representados. Modelo de regras matemáticas para uma representação espacial de um determinado momento do tempo.

História dos Mapas O mapa é uma das mais antigas formas de comunicação gráfica da humanidade. A história dos mapas é mais antiga que a própria história documentada. Há provas bem remotas de mapas babilônicos, egípcios, chineses, indígenas, etc.

Mapa mais antigo conhecido Gravado em uma placa de barro, representa a cidade de Ga-Sur (2400 A.C.) a 300 km ao norte de Babilônia

Mapa de Bedolina Lugar: N da Itália, localidade: Bedolina Gravação rica em detalhes de cunho topográfico. Idade: 2400 anos A.C., autores: Camônios, povo de atividades agrícolas. (Oliveira, C., 1993a).

Mapa Indígena do Pacífico Mapa esquemático que mostra por meio de hastes de coqueiro e conchas de praia o movimento dos frentes de onda e o arquipélago

Mapa Indígena do Xingu Esquema gráfico realizado por índios da região do rio Xingu, em que se vêem representados, nesse rio, alguns afluentes e inúmeras corredeiras, com nomes indígenas. Esta curiosidade cartográfica deve-se a Karl von den Steinen (Oliveira, C., 1993b).

Escala. Mapas, Cartas e Plantas Escala - Relação (Razão) estabelecida entre as dimensões de um objeto na superfície real e sua representação no mapa. Distância no mapa Escala = Distância no terreno Tipos de Escala: Numérica, Gráfica Centímetro / Quilômetro Mapas Escalas menores que 1:100.000 Cartas entre 1:100.000 e 10.000 Plantas maiores que 1:10.000

Exemplos de escalas gráficas

Erro de Graficismo (eg) Erro que se comete ao demarcar pontos no desenho tendo em conta a acuidade visual e a habilidade manual médias de um desenhista, além da qualidade dos instrumentos de desenho Erro máximo aceitável eg = 0,20 ou 0,25 mm

Precisão da Escala (X) Está diretamente relacionada ao denominador da escala (M) e ao erro de graficismo adotado, e pode ser expressa como: X = eg x M Exemplo: escala 1:10.000; eg = 0,2 mm X = 0,2 mm x 10.000 X = 2.000 mm ou 2 m

Projeção Cartográfica Imposível representar uma superfície esférica num plano sem deformação Sistema plano de meridianos e paralelos sobre o qual pode ser desenhada uma representação carográfica (carta, mapa, planta). Uma projeção cartográfica determina a correspondência matemática biunívoca entre os pontos da esfera (ou elipsóide) e sua transformação num plano

Classificação das Projeções (segundo as propriedades que conservam) Eqüidistantes sem deformações lineares em uma ou algumas direções, ou seja, conservam a proporção entre as distâncias. Ex: Cilíndrica Eqüidistante Equivalentes (isometrias ou equiáreas) Não deformam as áreas dentro de determinados limites de extensão ou seja conservam as relações de superfície. Ex: Azimutal de Lambert, Cônica de Albers Conformes (isogonais ou ortomórficas) - não deformam ângulos, porém distorce-se a forma dos objetos. Ex: Mercator

Classificação das Projeções (segundo o tipo de superfície de projeção) Plana ou Azimutal: Constrói-se o mapa imaginando-o situado num plano tangente ou secante a um ponto na superfície da Terra. Exemplo: projeção estereográfica polar.

Classificação das Projeções (segundo o tipo de superfície de projeção) Cônica: Obtém-se o mapa imaginando-o desenhado num cone envolvendo uma esfera. Podem ser tangentes ou secantes. Pode-se constatar que nas projeções cônicas os meridianos são retas que convergem em um ponto (que representa o vértice do cone), e todos os paralelos, circunferências concêntricas a esse ponto. Exemplo:Cônica de Lambert

Classificação das Projeções (segundo o tipo de superfície de projeção) Cilíndrica - Obtém-se o mapa imaginando-o desenhado num cilindro tangente ou secante à superfície da Terra. Pode-se verificar que em todas as projeções cilíndricas, os meridianos bem como os paralelos são representados por retas perpendiculares. Exemplo: Mercator

Comparação de projeções

Designação das Projeções Para dar nomes as projeções deve-se seguir, em princípio, as seguintes regras: 1) Enunciar em primeiro lugar a natureza da superfície de projeção (plana, cônica, cilíndrica). 2) A seguir a posição do eixo (ponto) com relação à linha dos pólos (polar, normal, transversa).

Projeções Planas Polar Equatorial Horizontal

Projeções Cônicas Normal Transversa Horizontal

Projeções Cilíndricas Equatorial Transversa Obliqua

Projeção de Mercator (áreas iguais) (Deetz & Adams 1969)

COORDENADAS Latitude geodésica ângulo que a normal forma com sua projeção sobre o plano do equador. Longitude geodésica ângulo diedro formado pelo plano do meridiano geodésico de Greenwich e o plano do meridiano geodésico local.

Coordenadas geográficas Lugares diferentes, coordenadas diferentes (+/-) Formato: grau-minuto-segundo IGc - 23 33 43.68-46 43 38.84 (ou S e O no lugar -)

Projeção e coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator) Calculado sobre a denominação de Gauss em 1866 (Hannover, Alemanha). Em 1912 surge o sistema Gauss-Krugger, (adotado por países de Europa e a ex-urss Em 1950, os EUA propuseram uma modificação para abranger a totalidade das longitudes, e o sistema recebeu a denominação atual: Projeção Universal Transversa de Mercator (U.T.M.). Transforma o globo em um plano cartesiano, onde as coordenadas são dadas em metros ou quilômetros.

Projeção e coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator) Projeção cilíndrica com meridiano central específico para uma zona de UTM 60 zonas/fusos para todo o globo Esquema da UTM (fusos limitados aos paralelos de 84º N e 80º S

Projeção e coordenadas UTM

Projeção e coordenadas UTM A norte 84 =9.334.080 m UTM sempre aumenta para N (até o Equador) A sul 80 =1.110.400 m

Projeção e coordenadas UTM Meridiano da zona 166.640 m E 833.360 m E

Brasil dividido em fusos UTM

UTM (Resumo) Fusos de 6 graus de amplitude em longitude Origem das coordenadas planorretangulares na interseção do Equador com o meridiano central do fuso, acrescidas das constantes 10.000.000 m (para o hemisfério Sul) e 500.000 m para as coordenadas N e E respectivamente.

A forma da Terra Pitágoras: a Terra é esférica Gauss: a Terra representa um geóide (superfície média dos oceanos, extrapolada para o continente) A forma do geóide é f(densidade)

NASA (Earth Observatory)

Superfície equipotencial mais recente Artigo: Geophysical applicability of atomic clocks: direct continental geoid mapping,

Simplificar para representar

DATUM

DATUM Definidas a superfície de projeção e sua orentação, segue-se a escolha da referência Já vimos algumas: geóide, esfera ou elipsoide idealizado da superfície terrestre

Resumindo Datum é um modelo que descreve a forma e o tamanho da Terra e estabelece a origem dos sistemas de coordenadas O datum horizontal é utilizado para determinar a origem do sistema xy O datum vertical é utilizado para determinar a altitude em relação ao nível do mar

Carta Internacional A convenção de Londres de 1909, ao abordar o problema de articulação de folhas da Carta Internacional, recomendou o sistema atualmente em uso no Brasil, uma vez que adotado o regulamento pela Diretoria de Serviço Geográfico do Exército (DSG), consta de seu Manual de Normas Gerais, com a modificação de sua edição de 1973. O esquema de articulação partindo da Carta Internacional ao Milionésimo (CIM) se estende até a escala 1:25.000, limite de escala da Cartografia Sistemática, nos termos do Decreto-Lei número 243/67. Escalas maiores pertencem ao grupo da cartografia especial e que ainda não foram regulamentadas

Tabela do índice de nomenclatura correspondente ao mapeamento sistemático desde 1: 1.000.000 até 1:25.000

Folha Curitiba: 1,000,000 SF22

Folha Itararé 1: 250.000 SF22-X- B

Classificação dos Mapas, segundo seu conteúdo: Geográficos Gerais - Topográficos informação detalhada do terreno, permite determinar a posição planimetrica e altimetrica de qualquer ponto. Temáticos oferecem informação sobre determinado fenômeno ou tema específico. - Fenômenos ou recursos naturais Ex: Geológicos, Climáticos, Solos, Vegetação - Fenômenos sócio-econômicos Ex: População, Econômicos, Políticos, Etnográficos

Métodos de Representação Cartográfica Símbolos Representação de objetos e fenômenos pontuais. (Mapa de reservas minerais). - Símbolos lineais e de movimento Isolinhas Fenômenos que possuem distribuição areal são representados por linhas de isovalor (Mapa de declividade). Fundo qualitativo Representação qualitativa de fenômenos de distribuição areal (Mapa de Solos). Fundo quantitativo Representação de teor de Nitrôgenio no solo. Pontos Representação quantitativa por densidade ou dimensões dos pontos. (Mapa de População). Cartodiagramas Representação quantitativa geralmente associada a uma unidade de área com diagramas de figuras geométricas como círculos, barras. (Mapas de dados estatísticos).

Mapa Topográfico Mapa cujo objetivo principal é retratar e identificar as feições da superfície da terra tão fielmente quanto possível, dentro das limitações impostas pelas escala. (Meneguette, 1987) Carta elaborada mediante um levantamento original, ou compilada de outras topográficas existentes, e que inclui os acidentes naturais e artificiais, permitindo a determinação de alturas; carta em que os acidentes planimétricos e altimétricos são geometricamente bem representados (Oliveira, C., 1993b).

Mapa na escala 1:50.000 Mapas Topográficos

Legenda do Mapa Topográfico (escala 1:50.000)

Legenda do Mapa Topográfico (escala 1:50.000) Nesta parte da legenda são encontrados elementos da declinação magnética; a equidistância entre as curvas de nível; o sistema de projeção e o datum de referência vertical (Imbituba) e horizontal (Córrego Alegre).

Foco aula: mapas topográficos Tipo de mapa-base mais utilizado até os anos 2000 Representa acidentes naturais e elementos planialtimétricos Levantamentos sistemáticos, datados das décadas de 70-80 (IBGE)

Mapa topográfico Curvas de nível equidistantes Escalas pré-determinadas (1:25000, 1:50000, 1:100000, 1:250000) Forma das curvas dá indicação da forma do terreno

E muitos outros mapas...

Carta Naútica ou Hidrográfica Representa as profundidades, a natureza do fundo do mar, as marés e as correntes marinhas e pontos notáveis costeiros de uma determinada área visando oferecer informação à navegação.

Mapas Temáticos Representam conjuntos espaciais resultantes da classificação dos fenômenos que integram o objeto de estudo.

Mapa de Temperaturas FONTE: Atlas da Folha de São Paulo

Mapa de Fusos Horários FONTE: Atlas da Folha de São Paulo

Mapa da Vegetação Natural FONTE: Atlas da Folha de São Paulo

Mapa Geoidal do Brasil FONTE: EPUSP - PTR Blitzkow, D.

Simbolização Qualitativa Quando a legenda por si só consegue explicar o mapa. Exemplo: mapa geomorfológico. Exemplo: Mapa de reservas minerais FONTE: Atlas da Folha de São Paulo

Simbolização Quantitativa Quanto temos uma representação pontual. Exemplo: mapa de densidade demográfica FONTE: Atlas da Folha de São Paulo

Simbolização Quantitativa (SIG) Mapa de Densidade Demográfica do Município de São Paulo Método de representação: Cartodiagrama FONTE: Sposati A.

Bibliografia BAKKER, M.P.R. Cartografia - noções básicas. Rio de Janeiro, DHN - Diretoria de Hidrografia e Navegação, 1965. BERLIANT, A.M. Spravochnik po kartografij. Moscou, 1988. CINTRA, J.P. Apostila Sistema UTM. São Paulo, EPUSP - PTR, 1993. KUPCIK, I. Cartes géographiques anciennes. Paris, Gründ, 1989. LIBAULT, A. Geocartografia. São Paulo, Companhia Editora Nacional e Editora da Universidade de São Paulo - EDUSP, 1975. MARTINELLI, M. Curso de cartografia temática. São Paulo. Contexto Editora, 1991. MENEGUETTE, A. A. C. Cartographie accuracy and information content of space imagery for digital map compilation and map revision. London, 1987, 464p. PhD Thesis - University College London.

Bibliografia MOURA FILHO, J. Elementos de cartografia - volume 1. Belém. Falangola Editora, 1993. MOURA FILHO, J. Elementos de cartografia - volume 2. Belém. Falangola Editora, 1997. OLIVEIRA, C. Curso de cartografia moderna - 2 ª edição. Rio de Janeiro, IBGE, 1993a. OLIVEIRA, C. Dicionário cartográfico - 4 ª edição. Rio de Janeiro, IBGE, 1993b. RAIZ, E. Cartografia geral. Rio de Janeiro. Editora Científica, 1969. ROBINSON, A. H. Elements of cartography. New York, Wiley International Edition, 1963. SBC - Sociedade Brasileira de Cartografia. Revista brasileira de cartografia no. 11. Rio de janeiro, SBC, dezembro 1973 - março 1974.