Sistema vertical de transporte Tecnologia das construções Profª Bárbara Silvéria

Documentos relacionados
FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios

Rampas. Fabrícia Mitiko Ikuta e Verônica de Freitas

Rampas. Fabrícia Mitiko Ikuta e Verônica de Freitas

As escadas são elementos estruturais que servem para unir, através degraus sucessivos, os diferentes níveis de uma construção.

Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios

Carla Moraes Técnica em Edificações CTU - Colégio Técnico Universitário

PROJETO DE ESCADAS. As escadas são compostas dos seguintes elementos

CIRCULAÇÃO VERTICAL. Escadas e Rampas Fabrícia Mitiko Ikuta e Verônica de Freitas

Escadas. Profa Dra Sandra Martins

NBR 9050:2004 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

ES013 - Exemplo de um Projeto Completo de Edifício de Concreto Armado. Prof. Túlio Bittencourt. Aula Escadas

DESENHO ARQUITETÔNICO PROFESSORA MATEUS ARRUDA SUMARA QUERINO

6.2 ACESSOS - Condições gerais

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2015/2 ENGENHARIA CIVIL/2º PERÍODO SUBSTITUTIVA - NÚCLEO I CADERNO DE QUESTÕES

ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIA

PROJETO COMPLEMENTAR DE ACESSIBILIDADE (PCA) RELATÓRIO DE ACESSIBILIDADE

AULA 5 DESENHANDO ESCADAS E RAMPAS. Livro Didático - DA2 Pag 71 a 77

UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar II

4 Acessibilidade a Edificações

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Módulo 6 NR 08

Normativas Gerais da NR-18

ARQUITETURA INCLUSIVA: Um Estudo da Acessibilidade por Meio de Escada em Um Prédio no Município de Três Lagoas

MEMORIAL DESCRITIVO ACESSIBILIDADE ARQ. CÉSAR LUIZ BASSO

SEGURANÇA COM ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

ABNT NBR 9050 NORMA BRASILEIRA. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

Ambientes. Acessibilidade ao edifício

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

SUMARIO SINALIZAÇÃO TÁTIL DE PISO NORMA NBR PISO TÁTIL PISO TÁTIL DE ALERTA... 02

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

- A sinalização com piso tátil não seguia o Projeto de Padronização de Calçadas da Prefeitura de Belo Horizonte, o que deve ser regularizado;

CIRCULAÇÕES. Ligações de trânsito entre: -cômodos de uma unidade residencial ou comercial; -entre unidades; -entre unidades e o logradouro público.

SEMESTRE VI DOCUMENTAÇÃO DE APOIO REGULAMENTAÇÃO E BOAS PRÁTICAS, SERVIÇO DE INCÊNDIOS E ACESSIBILIDADES

O USO DE ANDAIMES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NR

PRÉDIO DE ATENDIMENTO COMUNITÁRIO ELEVADORES

AULA 3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA. (Continuação) Parte II. Prof. João Santos

2) BRUNO (ENADE 2011 Tec. Const. Edifícios Q.09) Uma escada deverá ser executada conforme mostra a figura abaixo.

AULA 3. (Continuação) Parte II EDI 64 ARQUITETURA E U. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUÁ Administração Fazendo Acontecer

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 31:

ESTRUTURAS ESPECIAIS. Dimensionamento de Escadas

CARAVANA DA INCLUSÃO, ACESSIBILIDADE E CIDADANIA

ESCADAS VERTICAIS ACESSO

Arqt. Marcos Vargas Valentin Mestre FAUUSP

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N.º DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 (DOU de 11/12/2013 Seção I Pág.

VOLUME Plano de acessibilidades

NORMAS ELEVADORES E DE ACESSIBILIDADE

elevadores Elevador de Escadaria para Plano Inclinado - Manual de Operação e Manutenção - RBA StairLift M317

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

Arquiteta Silvana Cambiaghi

Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

INQUÉRITO ACESSIBILIDADE NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Data: abril/2012 TRABALHO INTERDISCIPLINAR

NORMA TÉCNICA Nº 009/2002-CBMDF

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES FÍSICOS NAS PRINCIPAIS PRAÇAS DE IJUÍ- RS 1 ACCESSIBILITY FOR PHYSICAL DISABILITIES IN IJUÍ S MAIN PREMISES

NBR 10339/2018. Apresentação dos principais pontos na área da piscina relativo a equipamentos de recirculação, tratamento e segurança.

Concepção da Forma Arquitetônica_2 bares e restaurantes _ dimensionamento básico

AULA 4 DESENHANDO ESCADAS

LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA. Atende à norma NBR 10898:2013. alumbra.com.br

Segmento: ENSINO MÉDIO. 03/2017 Turma: 2 A. Tipo de Atividade: LISTA DE EXERCÍCIOS

ACESSIBILIDADE Arq. Paula Dias

LISTA DE EXERCÍCIOS 9º ano 4º bim

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO RELATÓRIO DAS OBRAS DE ACESSIBILIDADE DO CAMPUS DE ALEGRE

Memorial Projeto Preventivo de Incêndio

QUESTIONÁRIO ACESSIBILIDADE ARQUITEÔNICA EM AMBIENTES ESCOLARES

MANUAL DE ACESSIBILIDADE

companhia de saneamento básico do estado de são paulo - sabesp

NORMA BRASILEIRA - ABNT NBR 9050 Segunda edição Válida a partir de

Libertà. Elevador. Uso Acessibilidade

DODF Nº de janeiro de 2002 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL PORTARIA Nº 01/2002-CBMDF, DE 15 DE JANEIRO DE 2002

Coleção MONTICUCO Fascículo Nº 32 Engenharia de Segurança e Meio Ambiente do Trabalho LISTA DE CHECAGEM SERVIÇOS EM EQUIPAMENTOS FLUTUANTES

Data: março/2012 AULA 5 ESTACIONAMENTO. CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES - COE Lei nº , de 25 de junho de 1992 Município de São Paulo

CARTILHA PRÁTICA DE NORMAS

4. DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS EM CONCRETO ARMADO

MIT Manual de Infraestrutura

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 07/2011

PROJETO COMPLEMENTAR DE ACESSIBILIDADE (PCA1 RELATÓRIO DE ACESSIBILIDADE

ANEXO II. Normas para aplicação de pavimentos táteis em espaços públicos

Regras de transição SMARU:

PARTE I - SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO

MEIOS DE ACESSOS PERMANENTES: ESCADAS, PLATAFORMAS E RAMPAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Acção formação 2ª Parte. guia. mobilidade e acessibilidade para todos

ANEXO I LISTA DE VERIFICAÇÃO EM ACESSIBILIDADE

ELEVADORES VERSATILIDADE, TECNOLOGIA E BELEZA PARA PERCURSOS DE ATÉ 12 METROS

ADAPTAÇÃO DAS ROTAS DE ACESSO ENTRE BIBLIOTECA E BLOCOS DE SALA DE AULA EM RELAÇÃO À NBR 9050 ESTUDO DE CASO SOBRE ACESSIBILIDADE

E-Book Projetos de Andaimes

GUIA SIMPLIFICADO PARA ANÁLISE E VISTORIA DOS SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA BASEADO NA NBR13434 PARTE 1 E PARTE 2

Reação ao fogo de materiais e revestimentos

Locação e Vendas de Equipamentos

ANEXO I ESPECIFICAÇÕES PARA A FABRICAÇÃO DE ESPELHOS RETROVISORES

ESCADAS FIXAS DE ACESSO

ANEXO I CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS PARA O TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS E TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, CATEGORIA M3

SINALIZAÇÃO UNIVERSAL ACESSIBILIDADE NA MOBILIDADE URBANA E A NOVA NBR 9050 : 2015

Checklist de Acessibilidade dos Espaços Internos da UFES

INTRODUÇÃO. Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida SMPED 43

MANUAL TÉCNICO ANDAIME MULTIDIRECIONAL SISTEMA MULTIMAX

PUC- RIO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ARQ 1028 DESENHO DE ARQUITETURA I

Transcrição:

Sistema vertical de transporte Tecnologia das construções Profª Bárbara Silvéria

As escadas servem para unir, por degraus sucessivos, os diferentes níveis de uma construção. Para isso deveremos seguir algumas normas: a) A proporção cômoda entre o plano horizontal e o plano vertical dos degraus é definida pela expressão: Onde: e = plano vertical, altura ou espelho. p = plano horizontal, largura ou piso. 0,63 2e + p 0,64m

As alturas máximas e larguras mínimas admitidas são: 1º - Quando de uso privativo: a) altura máxima 0.19 m b) largura mínima 0.25 m 2º - Quando de uso comum ou coletivo: a) altura máxima 0.18 m b) largura mínima 0.27 m

O conjunto dos degraus compreendidos entre dois níveis, ou entre dois patamares chama-se lanço ou lance; Um lance não deve ter mais de que 16 degraus (para o código de obras de conquista 8 degraus cada lance) ou ainda não exceder a 2,90 m de altura a vencer. Se o número exceder aos valores será preciso intercalar um descanso intermediário (patamar). A largura deste deverá ser no mínimo três pisos (plano horizontal), nunca inferior à largura da escada;

As portas que abrem sobre o patamar não devem ocupar a superfície útil do mesmo; As escadas ainda deverão ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a 2,10 m.

A largura da escada de uso comum ou coletivo, ou a soma das larguras, no caso de mais de uma, deverá ser suficiente para proporcionar o escoamento do nº de pessoas que dela dependem no sentido da saída.

A largura mínima das escadas de uso privativo será de 0,90 m quando no caso especial de acesso mezaninos, adegas e similares 0,60 m, e a de uso coletivo será: de 1,50m nas edificações para hospitais, clínicas e similares, locais de reuniões esportivas, recreativas, etc. de 1,20 m para as demais edificações. Em casos de escadas de uso comum, a capacidade dos elevadores e escadas rolantes não será levada em conta para efeito do cálculo do escoamento da população de edifício; A largura máxima permitida para uma escada será de 3,00m;

As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente: Corrimãos de ambos os lados, obedecidos os requisitos seguintes: a) Altura constante, situada entre 0,75 m e 0,85 m, acima do nível da borda do piso dos degraus. b) Serão fixados pela sua face inferior. c) Estarão afastados das paredes no mínimo 4 cm. d) Largura máxima de 6 cm OBS: -Se a soma da largura e do afastamento do corrimão não ultrapassar 10 cm, a medida da largura da escada não precisa ser alterada, garantindo o escoamento.

A altura do guarda corpo exigida é entre 90 a 120cm, sendo recomendado 110cm, que nestes casos devemos acrescentar o corrimão. Quando a largura da escada for superior a 1,80 m, deverá ser instalado também corrimão intermediário. Se dá o nome de CAIXA ao espaço ou local em cujo interior se acha a escada.

Elevadores O primeiro elevador foi criado em Roma no século I a.c., por um engenheiro chamado Vitrúvio. Em 1853 o americano Elisha Graves Otis concebe o dispositivo de segurança que entra em ação no caso de os cabos se romperem. O primeiro elevador elétrico foi construído por Werner von Siemens em 1880. No Brasil o elevador mais antigo situa-se na cidade do Rio de Janeiro, no Castelo Mourisco, precisamente na fundação FIOCRUZ.

Elevadores Um elevador ou ascensor é um dispositivo de transporte utilizado para mover bens ou pessoas verticalmente ou diagonalmente. MAIO 2000 - NBR 13994 Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência

Elevadores 1. Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na elaboração do projeto, fabricação e instalação de elevadores de passageiros, com o fim de adequá-los com características para transportar pessoas portadoras de deficiência que podem locomover-se sem o auxílio de terceiros. Esta Norma deve ser observada onde o Poder Público exigir a sua aplicação, sendo: a) em edifícios novos, conforme 5.1; b) em edifícios existentes, conforme 5.2.