SUMÁRIO. Sistema de Irrigação santeno. Sistema de Irrigação santeno 3

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Transcrição:

SUMÁRIO INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------- 05 1.1 - PRINCÍPIOS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA ------------------------------- 07 1.1.1 - Percentagem de Área Molhada --------------------------------------------- 07 1.1.2 - Solo--------------------------------------------------------------------------------- 08 1.1.3 - Água -------------------------------------------------------------------------------- 09 2.1 - O ---------------------------------------------- 10 2.1.1 - Tecnologia ------------------------------------------------------------------------ 10 2.1.2 - Processo de Fabricação ------------------------------------------------------ 10 2.1.3 - Características Técnicas do tape santeno ------------------------------ 11 2.1.4 - Aplicações e Espaçamentos do tape santeno ------------------------- 12 2.1.5 - Tipos de tape santeno -------------------------------------------------------- 13 3.1 - IMPLANTAÇÃO DO tape santeno ------------------------------------------- 14 3.1.1 - Componentes do sistema ----------------------------------------------------- 14 3.1.1.1 - Linha Lateral ------------------------------------------------------------------- 14 3.1.1.2 - Tubulações --------------------------------------------------------------------- 14 3.1.1.3 - Válvulas ------------------------------------------------------------------------- 14 3.1.1.4 - Conexões ----------------------------------------------------------------------- 15 3.1.1.5 - Conjunto de Filtragem ------------------------------------------------------ 16 3.1.1.6 - Automação --------------------------------------------------------------------- 18 3.1.1.7 - Fertirrigação ------------------------------------------------------------------- 18 3.1.2 - MONTAGEM --------------------------------------------------------------------- 18 3.1.2.1 - Montagem com Tubulação Enterrada ---------------------------------- 18 3.1.2.2 - Montagem com Tubulação Superficial---------------------------------- 20 3.1.2.3 - Instalação do Conjunto Motobomba ------------------------------------ 22 4.1 - QUESTIONÁRIO PARA ANTEPROJETO ----------------------------------- 23 26 3

Fotos: Ailton Sampaio (71) 322-9329 / 9127-6553 Capa e finalização: Cléber Santo (71) 329-1013 / 9931-7358 4 25

2.6 - Tipo de Acionamento do Motobombas ( ) Elétrico: ( ) Monofásico ( ) Diesel ( ) Gasolina ( ) Bifásico ( ) Trifásico Capacidade do Transformador: Kva. Nível estático: (m) Nível dinâmico: (m) Captação direta do poço Reservatório localizado ao lado do poço 2.8 - Tipo de Sistema: ( ) SANTENO ( ) Microaspersão ( ) Gotejamento 2.9 - Espaço reservado para outras informações que julgar necessário na elaboração do projeto (Ex.: Tipo e diâmetro da tubulação, Materiais pré existentes e Tipo de manejo cultural.): Obs: É indispensável o preenchimento de todos os dados solicitados para a elaboração do projeto. INTRODUÇÃO Esse boletim tem como objetivo servir de suporte ao SISTEMA DE IRRIGAÇÃO santeno, no que se refere a seus componentes, aplicações e implantação. Para um melhor entendimento do sistema, dividimos o boletim em três partes: 1ª) Aborda os princípios da irrigação localizada, percentagem de área molhada, o solo e a água, dando um enfoque geral. 2ª) Informa sobre o SISTEMA DE IRRIGAÇÃO santeno e suas aplicações. 3ª) Explica todos os passos necessários para a implantação do tape santeno e seus componentes, mostrando esquemas de montagem. Cliente Funcionário/Revenda Esperamos que as dúvidas existentes sejam sanadas ao término da leitura deste boletim. 24 5

4.1 - QUESTIONÁRIO PARA ANTEPROJETO DE IRRIGAÇÃO santeno Data / / 1 - IDENTIFICAÇÃO Nome CPF RG Cadastro do Produtor Nº Propriedade CGC IE End. Cidade UF CEP Fone Fax 2 - DADOS BÁSICOS 2.1 - Cultura Nome Variedade da cultura Área ha. Espaç. fileiras m. Espaç. plantas m. corte aqui 2.2 - Solo Textura ( ) argilosa Infiltração ( ) alta Profundidade ( ) profundo ( ) média ( ) médio ( ) médio ( ) arenosa ( ) baixa ( ) raso (*) Adicionar análise física do solo se possível 2.3 - Topografia Obs.: Se o Levantamento Planialtimétrico for de 1:1000 e espaçado de 1 m, não será preciso responder os três itens abaixo. Relevo: ( ) plano ( ) suavemente ondulado ( ) fortemente ondulado Desnível entre a fonte de água e o local da bomba: metros Desnível entre local da bomba e o ponto mais alto do terreno: metros. 2.4 - Dados climáticos Evapotranspiração mensal (mês crítico) mm Período mais seco do ano a. Período de chuvas a. 2.5 - Água Indicar a (s) fonte (s) de água:. Quantidade de Água disponível no período mais crítico: - Vazão (rio, canal, poço tubular, etc.) m 3 /h. - Volume ( represa, açude, etc.) m 3. Qualidade da água: ( ) Boa ( ) Restos Vegetais ( ) Bicarbonato ( ) Ferruginosa ( )Areia ( ) Limo ( ) Salobra ( ) Barrenta *Fornecer análise química da água se possível 6 23

3.1.2.3 - Instalação do conjunto motobomba Devido ao SISTEMA DE IRRIGAÇÃO santeno trabalhar com baixa pressão de serviço (0,2 a 0,8 Kgf/cm 2 ), requerendo na maioria dos projetos um conjunto motobomba de baixa potência, podendo até irrigar por gravidade. O motor será escolhido dependendo da disponibilidade da energia, podendo ser a diesel, gasolina ou elétrico (monofásico ou trifásico). Ao escolher o conjunto motobomba, deve-se preferir o que possua o maior rendimento, o que consequentemente irá diminuir a proporção Cv/ha, proporcionando maior economia de energia. Figura 18: Conjunto Motobomba 1.1 - PRINCÍPIOS DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Por irrigação localizada, denominam-se os métodos de irrigação onde a água é aplicada ao solo, diretamente sobre a região radicular, em pequena intensidade, porém com alta freqüência, para manter o solo com umidade próxima a ideal, que é a capacidade de campo. O grande interesse atual pelo método de irrigação localizada, foi despertado principalmente pelo melhor uso da água disponível no solo. Isso foi confirmado por um experimento de Black & West (1966), com macieiras. Onde um grupo de macieiras teve o seu sistema radicular dividido em quatro partes e cada uma delas se plantou em um vaso, onde foram feitos cinco tratamentos: 1 - Se irrigou os quatro vasos. 2 - Se irrigou três vasos. 3 - Se irrigou dois vasos. 4 - Se irrigou um vaso. 5 - Não se irrigou nenhum vaso. Foram medidas as evapotranspirações em cada grupo, obtendo-se os seguintes resultados: A experiência confirmou que Grupo % Solo Molhado % Transpiração as plantas necessitam de um 1 100 100 volume de solo molhado muito 2 75 94 inferior do que ela explora, em 3 50 88 comparação a outros sistemas 4 25 74 de irrigação. Outro ponto importante diz respeito a distribuição das raízes das plantas em relação a irrigação localizada, pois o volume do solo molhado é muito menor do que nos outros métodos de irrigação, entretanto o desenvolvimento de um sistema radicular bastante ativo compensa a redução do volume de solo explorado, através de um uso mais eficiente da água e nutrientes no volume de solo molhado. 1.1.1 - Percentagem de Área Molhada Segundo parâmetros definidos por Keller & Karmeli (1974), na irrigação localizada a planta necessita de uma percentagem de área molhada do solo mínima para uma perfeita absorção. Esta percentagem (PAM) varia de acordo com o espaçamento entre fileiras de plantas. Figura 1: Exemplos de percentagem da área molhada DESCRIÇÃO: 1 - Canal de Chamada 2 - Poço de Sucção 3 - Tubulação de Sucção 4 - Redução da Bomba: excêntrica 5 - Conjunto Motomba 6 - Base de Concreto Individual 7 - Manômetro 8 - Aumento Concêntrico 9 - Curva de Saída 10 - Válvula de Retenção 11 - Registro de Gaveta 12 - Chave Elétrica de Proteção 13 - Descarga de Fundo 14 - Aumento Concêntrico 15 - Registro Manutenção da Válvula Alívio 16 - Válvula de Segurança e Alívio 17 - Adutora Frutíferas > 3m entre fileiras de plantas (PAM > 30%) Frutíferas < 3m entre fileiras de plantas (PAM > 60%) 22 7

Olerícolas (PAM > 90%) Exemplo de cálculo Cultura: Banana Espaçamento: 3 x 3m Espaçamento do tape: 6 m PAM > 60% Cálculo 1 - Calcular a área da planta em m 2 2 - Calcular a área que será molhada pelo tape (raio de alcance x espaçamento). 3 - Depois de ter determinado a área da planta e a área que será molhada, faz-se uma regra de três determinando o PAM. Área da planta=9m 2 Área molhada 2 x 3 = 6m 2 9m 2 100% ou %PAM = Área Molhada x 100 6m 2 X Área da Planta X= 67% ou PAM = 67% 1.1.2 - Solo Por vários motivos, há grande interesse na relação solo-água. Primeiro porque deverão ser fornecidas quantidades de água para satisfazer as exigências de evapotranspiração das plantas em crescimento ou produção. Essa água deve estar disponível quando as plantas dela necessitarem, mas sobretudo deverá provir do solo. Segundo, porque a umidade do solo auxilia a exercer controle sobre dois outros importantes componentes essenciais ao crescimento normal das plantas: o ar e a temperatura do solo. E por último, porém não menos importante, porque o controle da distribuição de água que atinge o solo determina o grau de incidência da erosão e da salinidade. A quantidade de água a ser aplicada a cultura depende diretamente do tipo de solo existente, pois a quantidade armazenada em um solo arenoso é menor do que em um solo argiloso, exigindo maiores freqüências de irrigação. O tape santeno possui emissores espaçados de 0,15 até 1,05m, formando uma faixa contínua molhada, o que irá formar um grande bulbo úmido, favorecendo a absorção da água pela planta, como também um maior volume de solo explorado pelo sistema radicular. Figura 17: MONTAGEM DOS SANTAPES COM TERCIÁRIAS INSTALADAS NA SUPERFÍCIE SISTEMA DE IRRIGAÇÃO SANTENO INSTALAÇÃO SISTEMA Santeno DO tape Santeno INSTALADO 8 21

7. Furação da Linha Terciária (tubo PVC) com a Serracopo 29 mm acoplada ao arco de pua ou furadeira. 8. Instalação das conexões básicas. a) colocação do anel de Borracha no furo feito pela serracopo para evitar vazamentos. b) paralelamente monta-se o tubo de PEBD (+ ou - 60 cm), colocando o adaptador S32 em uma extremidade e a união interna em outra. Feito isso insere-se na extremidade da União interna o tape santeno, fixando com a abraçadeira fauser. Figura 2: Comparação da formação de bulbo úmido em solos arenosos e argilosos Montagem e detalhes Figura 3: Ciclo da água no sistema solo-planta-atmosfera 9. Lavagem da Tubulação. 10. Instalação do tape santenoo : Para que isto ocorra a área deve estar limpa (roçada). Realizada esta operação desenrola-se os tapes santeno nos locais demarcados inserindo na união interna e prendendo-as com a abraçadeira, para a vedação do final do tape, procede-se da seguinte maneira: corta-se um pedaço de 10 cm do tape santeno, dobra-se a extremidade três vezes, revestindo a parte dobrada com o pedaço do tape santeno cortado. finalizando esta fase, prende se o tape santeno ao solo com grampos em formato de U feitos de arame galvanizados espaçados a cada 10 m. 3.1.2.2 - Montagem com tubulação superficial Neste tipo de montagem a Linha Terciária fica na superfície do terreno. Figura 17 A conexão da linha terciária é feita da seguinte forma: 1. Faz-se a abertura do furo com a serracopo acoplada ao arco de pua. 2. Coloca-se o anel de borracha no orifício. 3. Encaixa-se o adaptador S32 no anel de borracha. 4. Instala-se o tape santeno no adaptador S32 fixando-o com uma abraçadeira. 5. Distribuição do tape santeno no campo. 1.1.3 - Água Em Geral, quando se aplica uma lâmina bruta de irrigação para satisfazer as necessidades da cultura, uma parte da água se perde por arraste do vento e por evaporação direta e outra é perdida por lixiviação e por percolação. Quadro 1: Pressão de Serviço e Eficiência Média dos Tipos de Irrigação: TIPO DE IRRIGAÇÃO PRESSÃO DE SERVIÇO (M.C.A.) EFICIÊNCIA MÉDIA (%) Sulco - 40 Pivô Central 50-80 80 Autopropelido 50-80 70 Aspersão (Canhão) 40-60 70 Aspersão Convencional 20-40 70 Microaspersão 20-40 90 Gotejamento 10-30 95 santeno 2-8 90 Pelo quadro acima, observa-se que, a potência da bomba que faz funcionar o tape santeno, é de aproximadamente 8 vezes menor que aquela exigida pelo Autropropelido Aspersão, ou Pivô Central, além disso, a excessão da Microaspersão e do Gotejamento, perde-se em torno de 40% na eficiência de utilização da água aplicada ao solo. 20 9

2.1 - O SISTEMA DE IRRIGAÇÃO SANTENO 2.1.1 - Tecnologia A tecnologia do tape santeno é proveniente da SUMITOMO CHEMICAL. A santeno pertence a Politeno Indústria e Comércio S/A, uma das maiores empresas fabricantes de polietileno do Brasil. 2.1.2 - Processo de Fabricação O processo de fabricação inicia-se através da qualidade (ISO 9001) da matéria prima utilizada, que é o polietileno linear de baixa densidade (PELBD) produzido pela Politeno. A este adicionamos o composto denominado master-batch, o qual possui aditivos, antioxidantes, deslizantes e negro de fumo na percentagem adequada. Com esta mistura obtemos a coloração, durabilidade e resistência do produto, protegendo da radiação ultra violeta. Na próxima fase inicia-se a dosagem do produto e o processo de extrusão, onde são fabricados bobinas de filme com comprimentos de 1040 m e 0,24 mm de espessura. Essas bobinas são colocadas na máquina de solda/laser, onde inicialmente são perfuradas a raio laser garantindo a uniformidade dos furos e a eficiência na aplicação da água. O filme é soldado a uma temperatura de 300 Cº, resfriado, cortado e impresso. O controle de qualidade do tape santeno é feito através da análise dos furos por microscópio e teste hidrostático. A embalagem segue em comprimentos preestabelecidos, conforme quadro abaixo: Quadro 2: Quantidades de caixas e comprimento de tapes por caixa Exemplo: Solicitado 10.000 mts de tape com comprimento de 150 mts, teremos duas opções: Metros Rolos Mts/Caixa 100 05 500 110 05 550 120 05 600 130 05 650 140 05 700 150 05 750 160 05 800 170 05 850 180 05 900 190 05 950 200 05 1000 *Comprimento em metros. a) 13 caixas totalizando 9.750 mts. b) 14 caixas totalizando 10.500 mts. É válido ainda confirmar que adotamos a seguinte nomenclatura: santeno II 150 / 60 Nome Tipo Comprimento (m) Espaçamento Emissores (cm) Figura 10: MONTAGEM DO CAVALETE ALETE Tape santeno 10 19

3.1.1.6 - Automação No sistema santeno a facilidade de automatização é muito grande, podendo ser completa ou parcial. Figura 8: Painel Automático. A instalação de painéis automáticos e válvulas de comando hidráulico ou elétrico na área, possibilita a abertura e fechamento dos setores com uma simples programação. Os filtros também podem ser automatizados para realizarem a retrolavagem automática, basta substituir os registros nos barriletes por válvulas hidráulicas. A utilização destes equipamentos é de muita importância, pois haverá um maior controle na quantidade de água aplicada resultando em um menor consumo de energia (horário noturno). Se necessário é possível a sua utilização 24 horas por dia possibilitando um maior fracionamento da área a ser irrigada, resultando em uma redução dos diâmetros utilizados e em custos em mão-de-obra. 3.1.1.7 - Fertirrigação Uma das grandes vantagens do tape santeno é que devido a sua excelente uniformidade é possível a fertirrigação (aplicação de fertilizantes via água de irrigação). Figura 9: Injetores de Fertilizantes. Reduzindo os custos de aplicação, diminuindo a compactação do solo, aumentando a eficiência na aplicação do produto e a segurança para o operador. 3.1.2 - MONTAGEM A implantação correta do é relativamente simples, bastando obedecer os passos e os esquemas a seguir e utilizar materiais de boa procedência. 3.1.2.1 - Montagem com tubulação enterrada 1. Com o projeto na mão certificar se as medições da planta conferem com a do campo. 2. Marcação e Abertura das Valetas ( 0,50 x 0,50 m). 3. Marcação do Local dos Cavaletes. 4. Montagem da Linha Adutora ou Primária. 5. Montagem da Linha Secundária. 6. Montagem do Cavalete (figura 10) e da Linha Terciária. 2.1.3 - Características Técnicas do tape santeno Tipo de Irrigação: Localizada ( Microaspersão) Descrição: tape santeno de Polietileno Linear de Baixa Densidade Diâmetro do tape santeno : 28 mm Espessura da Parede: Comprimento do tape santeno : PRESSÃO (M.C.A.) V A Z Ã O (LITRO/HORA/METRO) Espaçamentos Emissores (m) 0,24 mm Até 200 m Pressão de Serviço: 0,2 Kgf/cm 2 a 0,8 Kgf/cm 2 Descrição do Emissor: Diâmetro do Emissor: Espaçamento Entre Emissores: Vida Útil: Perfurado a Laser 0,3 mm de 0,15 a 1,05 m 8 anos sob incidência de intempéries OBS. A vida útil do tape foi testada em condições de laboratório sob intensa incidência de radiação e mecanismos de aceleração do tempo. No campo, existem tapes instalados mais de oito anos funcionando normalmente. Quadro 3: Pressão x Vazão do tape santeno 0,15 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1,05 2,0 7,80 5,87 4,86 4,09 3,30 3,10 2,82 3,0 9,90 7,42 6,11 5,12 4,14 3,84 3,52 4,0 12,00 8,92 7,35 6,18 4,97 4,60 4,20 5,0 14,10 10,54 8,64 7,25 5,80 5,34 4,89 6,0 16,20 12,00 9,84 8,23 6,66 5,85 5,59 7,0 18,30 13,51 11,11 9,31 7,47 6,60 6,30 8,0 20,40 15,08 12,14 10,31 8,28 7,63 6,95 COMP. MÁXIMO 100m 120m 140m 160m 180m 190m 200m Obs.: 1- Os gráficos e tabelas de equipamentos usados neste Boletim, podem variar conforme o fabricante. 2- Os cálculos para vazões do TAPE SANTENO, foram feitos usando-se uma variação máxima de vazão de 8,5%. 18 11

2.1.4 - Aplicações e Espaçamentos do tape santeno O tape santeno pode ser utilizado com sucesso em qualquer tipo de cultura (Frutíferas, Olerícolas, Viveiros, Floricultura, Casas de Vegetação, Capineiras, etc.). A disposição dos tapes variam de acordo com o espaçamento entre fileiras de plantas. - Espaçamentos entre fileiras maior que 4 metros, tape santeno na linha de plantio. - Espaçamentos de fileiras entre 3 e 4 metros, tape santeno no meio da rua (rua sim/ não). O mesmo se aplica em plantios de fileira dupla, com tape santeno colocado na rua mais estreita ( menor espaçamento ). - Em casos em que a cultura necessite de toda área irrigada recomenda-se o uso do tape santeno espaçados a cada 3 metros. Quadro 4: Sugestões de Disposição do tape santeno x Cultura CULTURA ESPAÇAM. ESPAÇAM. TIPO DE TOTAL CULTURAS (m) MANGUEIRAS(m) TAPE metros/ha Abacaxi 0,9 X 0,3 3,0 I 3.300 Aspargo 2,5 X 0,3 5,0 I 2.000 Acerola 4,0 X 3,0 4,0 ll 2.500 Alface 0,2 X 0,2 3,0 I 3.300 Alho 0,3 X 0,1 3,0 I 3.300 Amendoim 0,7 X 0,1 3,0 I 3.300 Algodão 0,9 X 0,2 2,7 I 3.700 Banana 4,0 X 3,0 X 2,0 7,0 ll 1.400 Batata 0,8 X 0,4 3,0 I 3.300 Beterraba 0,2 X 0,2 3,0 I 3.300 Capineira 1,0 X 0,1 4,0 l 2.500 Citros 6,0 X 4,0 6,0 ll 1.700 Cebola 0,3 X 0,1 3,0 I 3.300 Cenoura 0,2 X 0,1 3,0 I 3.300 Coco 9,0 X 9,0 9,0 ll 1.100 Café 4,0 X 1,0 8,0 ll 1.300 Fumo 0,9 X 0,5 2,7 I 3.700 Figo 5,0 X 2,5 5,0 ll 2.000 Flores 0,2 X 0,1 3,0 I 3.300 Goiaba 7,0 X 7,0 7,0 ll 1.400 Graviola 8,0 X 8,0 8,0 ll 1.300 Mamão 3,0 X 2,0 X 2,0 5,0 ll 2.000 Morango 0,3 X 0,3 1,2 ll 8.300 Milho 1,0 X 0,2 3,0 I 3.300 Melão 2,0 X 1,0 2,0 ll 5.000 Maracujá 3,0 X 5,0 6,0 ll 1.700 Maçã 6,0 X 3,0 6,0 ll 1.700 Manga 10,0 X 10,0 10,0 ll 1.000 Macadâmia 8,0 X 8,0 8,0 ll 1.300 Melancia 3,0 X 1,0 6,0 I 1.700 Olerícolas Canteiros 3,0 I 3.300 Pimentão 0,8 X 0,4 3,0 I 3.300 Quiabo 1,2 X 0,5 3,0 I 3.300 Qiwi 3,0 X 0,8 3,0 I 3.300 Sorgo 0,7 X 0,1 3,0 I 3.300 Tomate 1,0 X 0,5 2,0 ll 5.000 Urucum 5,0 X 5,0 5,0 ll 2.000 Uva 3,0 X 2,0 3,0 I 3.300 Viveiro 0,2 X 0,1 3,0 I 3.300 Obs.: O total de metros de tape santeno por ha está em função do espaçamento da cultura, que pode variar de acordo a região. Fonte (Espaçamentos): Manual de Fruticultura - Globo Rural. Quadro 7: Vazão x Perda de Carga nos Filtros de Disco Azud Vazão (m3/h) 1 2 3 4 5 6 8 10 12 15 18 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 90 100 Filtro 3/4" Perda de Carga (m.c.a.) AZUD MIX MODULAR 300 Filtro 1" 0,60 0,60 1,10 1,20 2,40 2,50 4,00 4,10 Filtro 1.1/2" 0,10 0,40 0,90 1,50 - Filtros s Filtro 2" " 0,40 0,50 0,90 1,50 2,20 3,00 Filtro 2S 0,50 0,70 1,40 2,00 2,60 Filtro 3" 0,25 0,30 0,50 0,65 0,90 1,10 1,40 1,60 1,80 Filtro 3" Metálico 0,25 0,30 0,50 0,75 1,00 1,30 1,55 1,90 2,20 Filtro 4" Metálico 0,25 0,35 0,50 0,52 0,58 0,90 1,05 1,12 1,50 1,90 Filtro 2S 0,90 1,40 1,80 2,70 3,80 5,50 - Filtros Metálicos HELIX SYSTEM Filtro 3" 0,80 1,00 1,50 2,30 3,10 4,00 12 17

B - Conexões Gerais: As conexões gerais utilizadas na montagem dos cavaletes, barriletes, etc, são as identificadas como linha azul (linha de irrigação), de qualquer fabricante. 2.1.5 - Tipos de tape santeno Quadro 5: Características do tape santeno CARACTERÍSTICAS santeno I santeno II 3.1.1.5 - Conjunto de Filtragem Posição dos Furos Centro do santeno Lateral do santeno Como todo sistema de irrigação localizada, o conjunto de filtragem constitui-se em uma das partes mais importantes. Utiliza-se normalmente dois tipos de filtros, o filtro de areia, que retém material orgânico e partículas maiores, e o filtro de discos ou tela, que retém areia e pequenas partículas. No tape santeno é comumente utilizado filtros de discos, cujas características de variação de vazão e perda de carga estão apresentadas no quadro 6. Se a água contiver grande quantidade de restos vegetais, é necessário a instalação de um filtro de areia (figura 7), que sempre deve ser instalado antes do filtro de discos ou tela (Quadro 7). Raio de Alcance Até 2,50 m Até 2,00 m Altura do Jato Até 2,00 m Até 0,50 m Pressão de Serviço 0,2 Kg/cm2 a 0,8 Kg/cm2 0,2 Kg/cm2 a 0,8 Kg/cm2 Quadro 6: Vazão x Perda de carga nos Filtros de Areia 6 5 4 3 Perda de Carga (m.c.a.) 2.5 2 1.5 1 0,9 0,8 0,7 4 Figura 7: Filtros de Areia 5 F-610 F-620 F-630 F-635 F-640 F-650 F-660 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60708090100 150 200 Vazão (m 3 /h) Figura 4: Pressão da Água / Raio de Alcance da Irrigação. santeno santeno 16 13

3.1 - IMPLANTAÇÃO DO tape santeno 3.1.1 - COMPONENTES DO SISTEMA 3.1.1.1 - Linha Lateral (tape santeno ) A linha lateral ou linha de emissoras é composta pelo tape santeno I ou II. 3.1.1.2 - Tubulações A - Linha Terciária A linha terciária é composta por tubos de PVC soldável com PN 40 ou de qualquer outro material existente no mercado, com diâmetros que dependem da vazão dimensionada de cada setor, podendo ser instalada enterrada ou superficial. A linha terciária em terrenos com declividade deve ser instalada sempre em nível, podendo ser instalada em aclive de 2% e em declive de 5%. Ela também pode ser dimensionada utilizando-se a variação de diâmetro na linha de PVC, a fim de se equilibrar a perda de carga e/ou ser mais econômico. 3.1.1.4 - Conexões A - Conexões Básicas As conexões básicas do tape santeno, são: Anel de borracha, Adaptador S 32mm, Abraçadeira tipo fauser, Tubo de PEBD de 1" e União interna de 1". Instalação a) Furação da terciária (tubo pvc) com serra copo de 29 mm, acoplada a furadeira ou arco de pua; b) Colocar o anel de borracha no furo feito pela serra copo, o adaptador S32mm e o tubo flexivel de PEBD (+ ou - 60 cm); c) Seguir colocando a união interna 1''; d) Fixação da mangueira santeno com a abraçadeira. B - Tubulações Primárias e Secundárias No dimensionamento das linhas primárias e secundárias deve-se empregar o critério de menores perdas de carga, podendo ser utilizado qualquer tipo de material existente no mercado. Tendo em vista o sistema ser de baixa pressão, normalmente emprega-se tubulações de PVC da linha azul com PN 40. 3.1.1.3 - Válvulas Demonstração a d As válvulas, têm a função de controlar a pressão e a vazão da água que irão entrar no setor e que farão funcionar as linhas laterais (tape santeno ). Essas válvulas podem ser de controle manual (registros) ou automotizadas, com controle hidráulico ou elétrico. Quando a tubulação primária ou secundária for enterrada as válvulas serão instaladas em cavaletes. c Figura 5: b 14 15