Subsistemas e recomendações de projeto segundo NBR Segundo a ABNT os subsistemas do cabeamento, se subdividem conforme o desenho abaixo:

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Transcrição:

Subsistemas e recomendações de projeto segundo NBR 14565 Segundo a ABNT os subsistemas do cabeamento, se subdividem conforme o desenho abaixo:

Projeto de rede secundária O desenvolvimento do projeto consiste basicamente em projetar cabos que partem do AT e atingem o PT na ATR. Definição Entende-se por rede interna secundária o trecho da rede compreendido entre o PT instalado na ATR e o dispositivo de conexão instalado no AT do andar. As informações contidas no projeto têm os seguintes objetivos: a) auxiliar a interpretação do projeto durante a sua execução e análise posterior; b) identificar com clareza e exatidão cada um dos componentes de rede; c) permitir facilidade de gerenciamento futuro. As seguintes informações são consideradas imprescindíveis neste projeto: Nas tomadas de telecomunicações: a) identificação do cabo que as alimentam; b) identificação do pavimento do prédio em que se encontram. As etiquetas de identificação das tomadas terão os seguintes caracteres com os respectivos significados mostrados como segue: PTXX XXX, onde: PT é o ponto de telecomunicações; XX representa o pavimento onde está instalada a tomada; XXX representa o seqüencial do PT.

Exemplo para cabos de fibra optica

Projeto da rede interna primária Definição Entende-se como rede primária aquela que serve para interconectar o DGT com os DI e/ou DS da edificação. Na figura abaixo, Podem ser identificados os seguintes elementos que a compõem a rede: a) dispositivo de conexões (blocos ou painéis); b) cabos e barra de aterramento; c) sumário dos PT em cada pavimento; d) interconexão entre os AT nos diversos pavimentos da edificação; e) identificação dos cabos; f) CL dos cabos.

Diagrama unifilar O diagrama unifilar consiste em apresentar esquematicamente os meios físicos e os cabos que partem do DGT ou da SEQ e atingem os AT no pavimento. As extremidades destes cabos devem ser conectadas em blocos ou painéis de conexão, localizados nos AT e DGT. Cada pavimento pode ser conectado aos de cima e aos de baixo através de cabos, de acordo com a demanda desejada. Devem ser representados todos os cabos que partem dos AT, até a ATR, conforme exemplos

Detalhamento do nível em que o diagrama UNIFILAR deverá ser apresentado no trabalho. Dispositivos de conexão Corresponde à determinação da quantidade de blocos ou painéis instalados em cada AT e no DGT. A quantidade de blocos e painéis de conexão e outros tipos de dispositivos de conexão a serem utilizados nos AT e SEQ depende da quantidade de cabos previstos para serem terminados naqueles pontos. Nesta fase, deve-se também prever os dispositivos de conexões dos cabos secundários localizados nestes recintos.

ANEXO 2 Definições área de trabalho (ATR): Área interna de uma edificação que possui pontos de telecomunicações energia elétrica onde estão conectados os equipamentos dos usuários. área útil de escritório: Área de piso efetivamente utilizada como escritório em uma edificação. NOTA - Áreas como banheiros, escadas, corredores, hall de circulação, etc. não são computadas como áreas de piso útil de escritório. armário de telecomunicações (AT): Espaço destinado à transição entre o caminho primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo. cabeamento centralizado: Configuração de cabeamento da ATR ao dispositivo de conexão centralizado, usando a passagem de cabos contínuos (modo direto), ou dispositivos de interconexão intermediários ou emendas nos AT. cabeamento estruturado: Instalação de cabos seguindo o conceito de redes estruturadas. cabo de fibra óptica: Cabo composto por uma ou mais fibras ópticas internas. cabo de interligação externa: Cabo que interliga o distribuidor geral de telecomunicações (DGT) aos distribuidores de intermediários (DI) de edificações independentes que fazem parte do mesmo sistema (campus). cabo de interligação interna: Cabo que interliga o ponto de terminação de rede (PTR) ao DGT de uma edificação. cabo primário de primeiro nível: Cabo que interliga o DGT aos distribuidores secundários (DS), ou DI. cabo primário de segundo nível: Cabo que interliga o DI ao DS. cabo secundário: Cabo que interliga os DS à ATR. comprimento do lance de cabo (CL): Comprimento de cabo correspondente à distância entre dois pontos de conexão. conector modular 8 vias (CM8V): Dispositivo usado para estabelecer a terminação mecânica de cabos, permitindo o acesso dos terminais à rede.

conector óptico (plugue): Dispositivo que possibilita a conexão óptica, terminando duas fibras ópticas e que encaixaem um receptáculo (soquete) óptico também duplo. conexão óptica: Conjunto constituído pela união de cordão/cabo óptico de terminação ou de manobra com adaptador óptico, podendo este último estar interligado ao conector óptico. conexão de engate rápido (CER): Conexão por deslocamento da isolação do condutor. cordão de conexão: Cordão formado de um cabo flexível com conectores nas pontas, com a finalidade de interligar os dispositivos de conexão entre si e/ou a equipamentos. dispositivos de conexão: Dispositivo que provê terminações mecânicas entre os meios de transmissão. dispositivos de proteção elétrica: Dispositivo cuja função é fornecer proteção contra surtos, sobrecorrentes e/ou sobretensões. distribuidor intermediário (DI): Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro nível e cabos primários de segundo nível. distribuidor secundário (DS): Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro ou segundo nível e cabos secundários. distribuidor geral de telecomunicações (DGT): Distribuidor que interliga todos os cabos primarios de primeiro nível. meio de transmissão: Meio físico utilizado para o transporte de sinais de telecomunicações. ponto de consolidação de cabos (PCC): Local no cabeamento secundário, sem conexão cruzada, onde poderá ocorrer mudança da capacidade do cabo, visando flexibilidade. ponto de telecomunicações (PT): Dispositivo onde estão terminadas as facilidades de telecomunicações que atendem aos equipamentos de uma ATR. ponto de terminação de rede (PTR): Ponto de conexão física à rede de telecomunicações pública, que se localiza na propriedade imóvel do usuário e que atende as especificações técnicas necessárias para permitir por seu intermédio o acesso individual a serviços de telecomunicações públicas.

ponto de transição de cabos (PTC): Local no cabeamento secundário onde poderá ocorrer mudança no tipo de cabo, ou seja um cabo redondo é conectado a um cabo chato, com o objetivo de facilitar sua instalação em ambientes que exijam a instalação de cabo chato. rede interna estruturada: Rede projetada de modo a prover uma infraestrutura que permita evolução e flexibilidade para os serviços de telecomunicações, sejam de voz, dados, imagens, sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança, controles ambientais (ar-condicionado e ventilação) e outros. sala de entrada de telecomunicações (SET): Espaço destinado a receber o cabo de entrada da operadora onde são ligados as facilidades da rede primária intra e inter edifícios, podendo também acomodar equipamentos eletrônicos com alguma função de telecomunicações. sala de equipamento (SEQ): Espaço necessário para equipamentos de telecomunicações, sendo freqüentemente salas com finalidades especiais. NOTA - A SQE é conectada à facilidade da rede primária e à rede de entrada da operadora. sistema campus (SC): Interligação entre diferentes prédios da instalação. STP (shielded twisted pair): Par trançado blindado. UTP (unshielded twisted pair): Par trançado não blindado, em configuração que atenua ou auxilia no cancelamento de ruído em circuitos balanceados. Um cabo de par trançado não blindado contém usualmente quatro pares de fios conformados em um único cabo. vinculação: Ligação elétrica rígida e permanente entre as partes metálicas.