MEIOS DE TRANSMISSÃO REDES E SR1 ETER-FAETEC. Rio de Janeiro - RJ ETER-FAETEC
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- Aparecida Garrido Martins
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1 MEIOS DE TRANSMISSÃO REDES E SR1 Rio de Janeiro - RJ
2 INTRODUÇÃO É a conexão física entre os nós. Pode ser através de cabos ou por ondas de rádio, como no caso do wireless. Influencia diretamente no custo da rede como um todo. Qualquer meio físico capaz de transportar informações eletromagnéticas ou luminosas pode ser usado em redes locais. Tipos de mídias: Mídias guiadas: Cabo par trançado, fibra ótica e cabo coaxial. Mídias não guiadas: Radiofusão, infravermelho e microondas.
3 MÍDIAS GUIADAS A maioria das redes são conectadas por algum tipo de cabeamento que funciona como a mídia de transmissão da rede, transportando sinais entre computadores. Há diversos tipos de cabos que podem atender às várias necessidades e tamanhos de redes, de pequenas a grandes. Três tipos: Cabo coaxial Par trançado Fibra ótica
4 CABO COAXIAL Até há pouco tempo, o cabo coaxial era o tipo de cabeamento mais usado. É razoavelmente barato e leve. Flexível e fácil de manipular. A utilização era tão comum que sua instalação tornou-se segura e fácil de ser suportada.
5 CABO COAXIAL O cabo coaxial é constituído por um núcleo de cobre sólido cercado por um isolante, uma blindagem de malha metálica e uma cobertura externa. Uma camada de folha isolante e uma camada de blindagem de malha metálica constituem o que se chama de blindagem dupla. Contudo, para ambientes sujeitos a interferências mais altas, está disponível a blindagem quádrupla. Esta é constituída por duas camadas de folha isolante e duas camadas de blindagem de malha metálica.
6 CABO COAXIAL DESVANTAGENS Limites rígidos de comprimento Até 30 nós num segmento de tamanho máximo. Detecção de falhas dificultada, principalmente em ambiente que não contenham hub coaxial. Caso um cabo coaxial qualquer do barramento apresentar defeito, toda rede fica fora do ar.
7 CONECTORES BNC Tipo mais comum de conector usado por cabos coaxiais. BNC = Bayone-Neill-Concelman. Diferentes tipos de adaptadores estão disponíveis para conectores BNC incluindo: Conectores T. Conectores barril. Terminadores.
8 ADAPTADORES BNC Conector T Terminador Conector Barril
9 PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM (UTP) Não há blindagem física interna. É composto por alguns pares de fios trançados, sendo um fio condutor e outro fio terra, dentro de uma cobertura externa. Usado principalmente em topologias estrela e estrela estendida. Uma vantagem é a flexibilidade e espessura dos cabos. O UTP não preenche os dutos de fiação com tanta rapidez como os outros cabos. Isso aumenta o número de conexões possíveis sem diminuir seriamente o espaço útil.
10 PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM (UTP)
11 PAR TRANÇADO SEM BLIDAGEM (UTP) Vantagens: Simplicidade. Baixo custo do cabo e dos conectores. Facilidade de manutenção e de detecção de falhas. Fácil expansão. Gerenciamento centralizado. Desvantagem: Interferência eletromagnética: Fortes campos eletromagnéticos impedindo o correto funcionamento daquele trecho da rede.
12 PAR TRANÇADO BLINDADO (STP) Possui uma blindagem interna envolvendo cada par trançado que compõe o cabo, cujo objetivo é reduzir a diafonia. A blindagem causa uma perda de sinal que torna necessário um espaçamento maior entre os pares de fio e a blindagem, o que causa um maior volume de blindagem e isolamento, aumentando consideravelmente o tamanho, o peso e o custo do cabo.
13 PAR TRANÇADO BLINDADO (STP)
14 PAR TRANÇADO BLINDADO (STP) Todas as vantagens e desvantagens do cabo de par trançado não blindado se aplicam ao STP. No entanto, o STP permite maior proteção contra todos os tipos de interferências externas, porém é mais caro do que o cabo de par trançado não blindado.
15 PAR TRANÇADO CATEGORIAS Os cabos par trançado são divididos em categorias que evoluíram com o tempo e determinam a taxa de transferência máxima e o tamanho máximo do cabo.
16 CONECTOR RJ-45 O cabo par trançado é composto de oito fios (4 pares), cada um com uma cor diferente. Cada trecho de cabo utiliza um conector tipo RJ-45.
17 MONTAGEM DO CABO Teoricamente os cabos podem ser feitos de qualquer maneira. Mas assim você acabará criando um padrão de cabos só seu. No futuro se um técnico precisar fazer a manutenção em um cabo, ele ficará simplesmente perdido.
18 MONTAGEM DO CABO PADRÕES Dois padrões foram adotados para a confecção de um cabo de rede par trançado. São eles: O T-568A e o T-568B. Em regra geral, adotamos um padrão ou outro em ambas as pontas de um cabo quando queremos conectar dispositivos diferentes. Caso o cabo vá ser utilizado para dispositivos iguais, devemos fazer uso de cabos com pontas diferentes, ou seja, uma T568A e outra T-568B. Esse cabo recebe a nomenclatura de Crossover.
19 MONTAGEM DO CABO T-568A e T568B
20 MONTAGEM DO CABO (CROSSOVER)
21 FIBRA ÓTICA Esse cabo consiste de um filamento de sílica ou plástico, por onde é feita a transmissão da luz. Ao redor do filamento existe uma outra substância de baixo índice de refração que faz com que os raios sejam refletidos internamente, minimizando assim as perdas de transmissão.
22 FIBRA ÓTICA
23 FIBRA ÓTICA As fibras podem ser de dois tipos: Multimodo e monomodo.
24 FIBRA ÓTICA - PADRÕES E CONECTORES Padrão 10BaseF especificação de fibras óticas para sinais Ethernet. O conector mais usado com fibras óticas é o conector ST, similar ao BNC. Também está em uso o SC, quadrado e mais fácil de usar em espaços pequenos.
25 FIBRA ÓTICA VANTAGENS Baixas perdas de transmissão. Banda passante grande. Grande limite de atenuação. Pequeno tamanho e peso resolve o problema de espaço e congestionamento de dutos no subsolo das cidades e em edifícios comerciais. Matéria-prima abundante Sílica. Eletricamente isolado não há necessidade de aterramento ou problemas com interface de equipamento. Alto grau de segurança - não irradia significativamente a luz propagada.
26 FIBRA ÓTICA DESVANTAGENS Fragilidade das fibras óticas - cuidado ao lidar com as fibras, pois quebram com facilidade. Dificuldade de conexão Devido ao tamanho pequeno, exigem procedimentos e dispositivos de alta precisão na realização de conexões e junções. Acopladores T com grandes perdas dificultam o uso da fibra ótica em sistemas multiponto. Impossibilidade de alimentação remota de repetidores: requer alimentação elétrica independente para cada repetidor.
27 FIBRA ÓTICA DESVANTAGENS Falta de padronização dos componentes óticos: o contínuo avanço tecnológico e a relativa imaturidade não tem facilitado e estabelecimento de padrões. Alto custo de instalação e manutenção.
28 FIBRA ÓTICA FUNCIONAMENTO O sinal luminoso é transmitido pela fibra ótica sob a forma de pulsos luminosos, simbolizando 0 ou 1 (lógica binária). As ondas passam através do núcleo do cabo, que é coberto por uma camada chamada cladding. A refração do sinal é cuidadosamente controlada pelo desenho do cabo, os receptores e os transmissores. O sinal luminoso não pode escapar do cabo ótico porque o índice de refração no núcleo é superior ao índice de refração do cladding. Deste modo, a luz viaja através do cabo num caminho todo espelhado.
29 CABOS SUBMARINOS Muitos dos cabos que interligam as redes ao redor do mundo viabilizando a internet, são cabos submarinos, cabos esses em sua imensa maioria são fibras óticas.
30 CABOS SUBMARINOS MUNDO
31 MÍDIA NÃO GUIADA Além do meio físico tradicional, os métodos de transmissão de dados sem fio podem oferecer uma alternativa conveniente e às vezes necessária. Radiodifusão Infravermelho Microondas Wireless (Rádio)
32 RÁDIO As tecnologias de rádio transmitem dados utilizando frequências de rádio e praticamente não possuem limitações de distância.
33 MICROONDAS Utiliza frequências mais altas para transmissões de curta distância. O emissor e o receptor precisam estar dentro da linha de visão um do outro. Exemplo: Interconexão de prédios separados.
34 INFRAVERMELHO Trabalham com frequências muito altas aproximando-se às da luz visível. Podem ser bloqueadas fisicamente e sofrer interferência da luz branca. Transmissões limitadas à aplicações de curta distância, e que estejam na mesma linha de visão. Muito usado para controles remoto hoje em dia.
35 WIRELESS (WI-FI) Locais onde a passagem dos fios sejam difíceis ou inviáveis (museus, locais provisórios); Agilidade na instalação da rede (em casos de desastres); Velocidade de transmissão pode ir de 11 a até 750 Mbps, depende do padrão usado. Solução para residências com muitos dispositivos por portáteis que acessam a rede.
36 WIRELESS (WI-FI) É utilizada por produtos certificados que pertencem à classe de dispositivos de rede local sem fios (WLAN) baseados no padrão IEEE A velocidade de transferência de dados varia de acordo com o padrão adotado e com a distância entre os Roteador sem fio ou Access Point e o dispositivo que é conectado a ele.
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