Acesso à justiça: a experiência inglesa com pequenas causas Vantagens dos procedimentos de pequenas causas



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Transcrição:

Acesso à justiça: a experiência inglesa com pequenas causas Os procedimentos simplificados do sistema inglês de pequenas causas permitem a reparação legal de situações das quais o custo do litígio formal seria muito alto. Embora esses trâmites possibilitem o acesso à justiça, eles também revelam as dificuldades que os mecanismos de solução de disputas informais podem apresentar. Os procedimentos de pequenas causas fornecem um mecanismo pelo qual as disputas legais que envolvem pequenas somas de dinheiro podem ser solucionadas a baixo custo. Na maioria desses procedimentos, as audiências são muito mais informais do que naquelas dos tribunais civis tradicionais. Um mediador intervencionista atua para ajudar as partes a apresentar seus casos, sendo a representação legal pequena ou inexistente. Esses trâmites proporcionam uma solução judicial prática, na qual pessoas leigas assumem comumente exclusiva responsabilidade não só de preparar os seus casos mas também de apresentá-los ao tribunal. Entretanto, os mediadores dispõem de ampla liberdade para utilizar os métodos que desejarem. De fato, na Inglaterra, eles podem usar quaisquer métodos de tramitação em uma audiência que considerarem adequados. A Inglaterra e o País de Gales estabeleceram os procedimentos para pequenas causas em 1973. Nos primeiros 20 anos, a abordagem oficial de pequenas causas era inegavelmente modesta. Não foi estabelecido um tribunal especializado para esse fim, como existe em outros países. Em vez disso, os trâmites eram inseridos na estrutura existente do tribunal do condado, sendo que os procedimentos eram conduzidos nas salas de audiências dos juízes e não nos tribunais. Em 1973, o limite de valor para pequenas causas foi estabelecido em 75, uma soma muito baixa que foi elevada em quatro ocasiões nos 20 anos seguintes, para acompanhar o ritmo da inflação. Na metade dos anos 90, o limite foi aumentado para 1.000. Porém, nos últimos anos, a situação das pequenas causas foi modificada no sistema jurídico civil inglês. Ela saiu de uma posição retrógrada para determinar o método predominante utilizado nos tribunais para solucionar as ações civis contestadas. Essa mudança fundamental foi iniciada em 1996, quando o limite de valor das pequenas causas foi triplicado. Essa decisão foi tomada após um exame do sistema judiciário civil por Lorde Woolf, um dos mais veteranos juízes da Inglaterra, que provou que essa mudança iria ampliar o acesso aos tribunais de justiça civis. O governo concordou, talvez ciente de que essa alteração manteria sob controle os gastos com a justiça gratuita. Em 1998, o limite foi novamente elevado para 5.000. Esse limite para as pequenas causas da Inglaterra é um dos mais altos no mundo. A experiência inglesa mostra o potencial dos procedimentos de pequenas causas na expansão do acesso à justiça. Embora esses mecanismos informais não possibilitem os trâmites legais refinados que uma pessoa espera de um sistema judiciário formal, sem eles muitas causas dignas de mérito poderiam não ser resolvidas. Por isso, talvez seja conveniente para os elaboradores de políticas considerar se a introdução de mecanismos informais, como os procedimentos de pequenas causas, internos ou externos à estrutura jurídica formal, ampliaria o acesso à justiça de seus cidadãos. Vantagens dos procedimentos de pequenas causas Os procedimentos de pequenas causas oferecem muitas vantagens em relação às questões judiciais tradicionais. Primeiro, as partes perdedoras não precisam pagar as custas das partes vencedoras. Na Inglaterra, como na maioria dos países, a parte vitoriosa em um processo civil geralmente tem a obrigação de reembolsar as despesas produzidas durante o litígio. Como estas incluem despesas de representação, uma condenação para pagamento de custas pode ser financeiramente desastrosa, mesmo quando as somas em questão são relativamente pequenas. Pesquisas na Inglaterra demonstraram que a remoção da ameaça de obrigatoriedade do pagamento de custas faz uma enorme diferença na percepção dos litigantes em uma ação judicial. Em segundo lugar, pesquisas com várias centenas de litigantes mostraram que a maioria dos leigos prefere as audiências informais aos processos formais da justiça civil (Tabela 1). Na Inglaterra, a média

dos litigantes não solicita um procedimento judicial refinado, em vez disso, as pessoas ficarão provavelmente mais satisfeitas com as decisões judiciais se puderem compreendê-las, se elas aceitarem que foram tomadas por um conciliador independente e autorizado, e se sentirem que puderam participar efetivamente dos trâmites. Em contraste marcante com os procedimentos judiciais tradicionais, pode-se considerar que o sistema de pequenas causas tem uma alta aprovação no tocante a essas medidas. Em terceiro lugar, a maioria dos juízes distritais que participam das audiências de pequenas causas parece querer e ter habilidade de adaptação ao comportamento informal necessário a essas audiências. As observações dos tribunais civis na Inglaterra e no País de Gales mostram que a maioria dos juízes sabe como intervir de modo eficaz, colocar os leigos à vontade e encorajá-los a apresentar seus casos de modo compreensível para que tenham um bom resultado. A maioria dos juízes pareceu gostar do imediatismo da situação e aprecia ter de lidar diretamente com leigos. Problemas dos procedimentos de pequenas causas Esses resultados sugerem que os procedimentos de pequenas causas na Inglaterra estão funcionando muito bem. Eles também dão a impressão de que os juízes ingleses conseguiram fornecer um padrão de justiça aceitável para a maioria dos litigantes. Embora ambas as afirmações sejam inteiramente verdadeiras, o sucesso dos tribunais de pequenas causas na Inglaterra não deve ocultar alguns problemas ainda sem solução. Consultoria legal preliminar inadequada Não importa quão informal possam ser, ainda assim, as audiências de pequenas causas se constituem em procedimentos legais. Embora alguns juízes ingleses afirmem que nas pequenas causas eles ocasionalmente ignoram a lei em prol do interesse de fazer justiça, há um requisito que estabelece que os princípios jurídicos sejam aplicados para resolver essas pequenas causas. Isso significa que as pessoas envolvidas nessas causas precisam ter certeza, antes da audiência, de que seus casos têm validade legal. Contudo, não é esperado que elas saibam isso sem ter auxílio sobre como devem proceder, de fato, para iniciar um processo jurídico (ou uma defesa) ou argumentar em um processo no tribunal. Freqüentemente, os litigantes leigos chegam ao tribunal sem dispor de provas relevantes e de testemunhas (ou de ambas) para as audiências. É necessária uma orientação preliminar, fornecida a preço módico, para decidir se o caso apresentado por essas pessoas deverá ser resolvido na justiça. As abordagens dos juízes variam amplamente Levando-se em conta o amplo espaço concedido aos juízes na solução das pequenas causas, não é de surpreender que eles adotem abordagens e métodos muito diferentes. Alguns juízes dizem que eles vão direto ao assunto durante as audiências, exigindo que as partes se restrinjam às principais questões legais. Outros, permitem que os litigantes apresentem seus casos como quiserem. Ainda outros, procuram tomar decisões mediadas entre as partes. Os juízes entrevistados também expressaram opiniões diferentes sobre o quanto se sentiam inclinados a aplicar leis comuns às pequenas causas. Não obstante, se consistência e exatidão são requisitos fundamentais em um sistema civilizado de administração judicial, não pode ser aceitável que juízes, estando às vezes em salas de audiência contíguas, adotem abordagens díspares. Papel indefinido dos advogados O papel adequado dos advogados nas audiências informais, como nas pequenas causas, não é claro na Inglaterra e permanece problemático. Muitos juízes não acolhem com prazer a participação de representantes jurídicos porque sua presença os impede de atuar de forma intervencionista. Isso acontece particularmente nos casos em que apenas uma das partes é representada. Mais uma vez, a abordagem dos juízes varia bastante. Alguns permitem que os advogados participem totalmente das audiências, enquanto outros os deixam afastados, fazendo perguntas diretamente às partes. Com o significativo aumento do limite do valor das pequenas causas na Inglaterra, a representação jurídica está se tornando mais comum. Por isso, será necessário um exame mais profundo para definir o papel dos advogados.

Cumprimento ineficiente das sentenças civis Muitas jurisdições tiveram sérios problemas no cumprimento das determinações das sentenças civis - e os tribunais de pequenas causas na Inglaterra não foram uma exceção. Apenas um terço dos litigantes de pequenas causas receberam o pagamento determinado pelo tribunal, sem atraso. A maioria precisou tomar outras atitudes, que acarretaram mais despesas, para garantir o pagamento. Um terço não recebeu nada. Os querelantes nas ações civis que envolviam procedimentos jurídicos mais formais não obtiveram melhores resultados. Na Inglaterra, embora tenha sido designado um comitê para examinar esses problemas, eles não serão fáceis de resolver. Mais do que qualquer outro fator, os procedimentos ineficientes para cumprimento de sentenças prejudicam a credibilidade e a integridade dos tribunais civis. Acesso à justiça O teste mais importante de qualquer sistema judiciário civil é se ele oferece ao cidadão médio, que enfrenta disputas legais comuns, mecanismos que possam garantir a solução das mesmas. Na Inglaterra, no País de Gales e em muitas outras nações, houve um progresso considerável no acesso aos tribunais civis das pessoas envolvidas nessas disputas. As adaptações feitas nos procedimentos de resolução de litígios tradicionais parecem ter sido muito bem-sucedidas ao permitir que leigos apresentassem suas causas de maneira satisfatória e competente. Porém, os procedimentos das pequenas causas não são infinitamente flexíveis e sua utilização não deve ser expandida de modo imediatista, em substituição aos procedimentos da justiça formal. Os trâmites das pequenas causas, acarretando necessariamente a representação amadora, oferecem justiça barata. Embora isso possa ser adequado e aceitável para uma pequena faixa de disputas, que envolvem pequenas somas de dinheiro, a aplicação desses procedimentos em circunstâncias inapropriadas como no caso de grandes somas de dinheiro que estejam em jogo ou de questões legais complexas acarreta o grave risco de produzir resultados injustos. Se o objetivo é o maior acesso à justiça, a solução é planejar um sistema jurídico civil que ofereça custos e procedimentos realistas e proporcionais à questão a ser resolvida. As exigências dos puristas jurídicos de um nível irreal de refinamento legal devem ser ignoradas, pois eles irão restringir aos ricos o acesso à justiça. Para a maioria dos litigantes leigos, a alternativa para as soluções de redução de preços não é a justiça sofisticada das elites: é não ter nenhum acesso à justiça. Bibliografia adicional Baldwin, John. 1997a. Monitoring the Rise of the Small Claims Limit: Litigants Expe rience of Different Forms of Adjudication. Research Series 1/97. Lord Chancellor s Department, London. ---. 1997b. Small Claims in the County Courts: The Bargain Basement of Civil Jus- tice? Oxford: Clarendon Press. National Audit Office. 1996. Handling Small Claims in the County Courts. London: Her Majesty s Stationery Office. Whelan, Christopher, ed. 1990. Small Claims Courts: A Comparative Study. Oxford: Clarendon Press. Woolf, Lord. 1995. Access to Justice: Interim Report to the Lord Chancellor s Department on the Civil Justice System in England and Wales. London: Her Majesty s Stationery Office. Esta nota foi escrita por John Baldwin (Diretor, Instituto de Administração Jurídica, Universidade de Birmingham, Inglaterra). Se você tiver interesse em outros artigos semelhantes, considere a possibilidade de participar do Grupo Temático sobre Instituições Jurídicas. Entre em contato com Richard Messick, x 87942 ou clique em Thematic Groups, na Rede PREM.

Page 1 Banco Mundial PREM M a i o 2 0 0 0 n ú m e r o 4 0 Setor Público Vice-presidência para economia do desenvolvimento e rede de redução da pobreza e gestão econômica Page 1 Margin text A experiência inglesa mostra o potencial dos procedimentos de pequenas causas para expandir o acesso à justiça Page 2 Nota PREM 40 Maio 2000 Page 2 Margin text A maioria dos litigantes prefere as audiências informais aos processos formais da justiça civil Page 3 Nota PREM 40 Maio 2000 Page 3 Margin text A utilização dos procedimentos de pequenas causas não deveria ser expandido de modo imediatista

Page 3 Table 1 Tabela 1 Respostas dos litigantes ingleses envolvidos em processos formais sobre a possibilidade de adoção de procedimentos mais informais Resposta à sugestão Número Porcentagem a Entusiasmada 86 52 Simpatizante 43 26 Indiferente ou equivocada 18 11 Contra 17 10 Desconhecida ou sem opinião 14 Total 178 a. Porcentagem daqueles que expressaram uma opinião. Fonte: Baldwin, 1997a. Page 4 Esta série de notas destina-se a resumir as recomendações sobre práticas corretas e as principais políticas sobre os tópicos relacionados à PREM. As Notas PREM são distribuídas para toda a equipe do Banco Mundial e também estão disponíveis no site da rede PREM na Web, (http://prem). Se você tiver interesse em escrever uma Nota PREM, envie a sua idéia por correio eletrônico para Sarah Nedolast. Para obter cópias adicionais desta nota, entre em contato com o PREM Advisory Service, no telefone x87736. Preparado para a equipe do Banco Mundial