NORMA OPERACIONAL PARA O SISTEMA ONLINE DE MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS SISTEMA MTR (A Resolução revoga a DZ-1310 R.07)

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ANEXO I. Condicionantes para Licença de Operação (LO) da Ambientec Incineração de Resíduos Ltda.

Transcrição:

NORMA OPERACIONAL PARA O SISTEMA ONLINE DE (A Resolução revoga a DZ-131 R.7) 1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer a metodologia do Sistema Online de Manifesto de Transporte de Resíduos Sistema, como parte integrante do Sistema de Licenciamento Ambiental SLAM, de forma a subsidiar o controle dos resíduos gerados ou destinados no Estado do Rio de Janeiro, desde sua origem até a destinação final, evitando seu encaminhamento para locais não licenciados. 2 ABRANGÊNCIA 2.1 Esta Norma Operacional - NOP se aplica ao gerador, ao transportador, ao armazenador temporário e ao destinador de qualquer tipo de resíduo, conforme definido no Artigo 13 da Lei 12.35, de 2 de agosto de 21, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS. 2.2 Todo transporte de resíduos deverá ser declarado no Sistema Online de Manifesto de Transporte de Resíduos Sistema. 2.3 Excetuam-se os resíduos de atividades agrosilvopastoris que não se enquadrem como resíduos classe I. 3 DEFINIÇÕES TERMO / SIGLA OBJETO Associação ou Cooperativa de Catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis Sociedade civil com forma e natureza jurídicas próprias, não sujeita à falência, constituída para prestação de serviços de reutilização e reciclagem de resíduos. Armazenador Temporário Pessoa física ou jurídica licenciada ambientalmente e responsável pelo armazenamento temporário de resíduos desde que não efetue nenhum tipo de beneficiamento, enviando-o posteriormente ao destinador final. Caçambeiro Proprietário de equipamentos veiculares removíveis não incorporados definitivamente a veículos rodoviários, destinados ao acondicionamento de resíduos e equipados com pontos de engate para carregamento e descarregamento dos veículos que os transportam com volume nominal de 3 a 7 m 3 e que, quando dotados de tampa, apresentam tampas corrediças e/ou articuladas. Certificado de Destinação Final de Resíduos (CDF) Documento emitido pelo Destinador Final que atesta o tratamento aplicado aos resíduos recebidos, contidos em um ou mais Manifestos de Transporte de Resíduos (), assinado pelo Responsável Técnico do destinador. 1 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) TERMO / SIGLA OBJETO Declaração de Movimentação de Resíduos Sólidos Urbanos Destinados (DMR RSUD) Declaração de Movimentação de Resíduos Sólidos Urbanos, emitida pelos Aterros Sanitários ou outras tecnologias de destinação ou tratamento, para reportar quantidades recebidas de resíduos sólidos urbanos (RSU) destinadas. Declaração de Movimentação de Resíduos Sólidos Urbanos Gerados (DMR RSUG) Declaração de Movimentação de Resíduos Sólidos Urbanos, emitida pelas Prefeituras, para reportar quantidades de resíduos sólidos urbanos (RSU) geradas. Destinador Pessoa física ou jurídica licenciada ambientalmente e responsável pela destinação final (reutilização, reciclagem, compostagem, aproveitamento energético e disposição final, entre outros) de resíduos. Empresa de coleta pública Empresa de caráter público ou privado (concessão), devidamente licenciada, responsável por coletar e transportar adequadamente os resíduos sólidos urbanos de responsabilidade do poder público municipal para aterros sanitários ou outros locais licenciados ambientalmente para a destinação adequada. Gerador Pessoa física ou jurídica que, como resultado de seus atos ou de qualquer processo, operação ou atividade, produza e ofereça resíduos que necessitem ser destinados de maneira ambientalmente correta. Identificação de Resíduos Identificação dos resíduos que deve ser conforme Instrução Normativa n 13/212 do IBAMA - Lista Brasileira de Resíduos Sólidos. Manifesto de Transporte de Resíduos () Formulário numerado gerado e impresso por meio do Sistema a ser utilizado pelas atividades nele cadastradas, composto por 1 (uma) via em modelo A-4, que deverá acompanhar a carga de resíduos até o destinador. Manifesto Provisório de Transporte de Resíduos ( Provisório) Formulário numerado gerado e impresso por meio do Sistema, para preenchimento manual dos dados. Deve ser gerado previamente e utilizado quando da ocorrência de eventuais falhas do sistema online. Manifesto Complementar de Transporte de Resíduos ( Complementar) Formulário gerado pelo Sistema, por solicitação do Armazenador Temporário, contendo o(s) número(s) do(s) 2 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) TERMO / SIGLA OBJETO Manifesto(s) de Transporte de Resíduos que o compõe, além da indicação dos dados do veículo de transporte e do motorista. Deverá acompanhar o transporte da carga do armazenamento temporário até o local de destinação final. Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: Periculosidade de um Resíduo a) Riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; b) Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Resíduos Agrossilvopastoris Os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades. Resíduos de Construção Civil (RCC) Resíduos gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civis, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis. Resíduo Domiciliar Resíduo proveniente de atividades domésticas em residências urbanas. Resíduo Industrial (RSI) Resíduo gerado nos processos produtivos e instalações industriais. Resíduo Perigoso Resíduo que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental de acordo com lei, regulamento ou normas técnicas vigentes. Resíduo de Serviços de Saúde (RSS) Resíduos gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS. Resíduo de Serviços Públicos de Lodos provenientes de sistemas públicos de tratamento de 3 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) Saneamento Básico TERMO / SIGLA água e esgoto. OBJETO Resíduo Sólido Resíduo nos estados sólido e semissólido, que resulta de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Incluem-se os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e esgoto, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água ou exijam, para isso, soluções técnica e economicamente inviáveis face à melhor tecnologia disponível. Resíduo Sólido Urbano Resíduo domiciliar e de limpeza urbana. Secretaria Municipal de Meio Ambiente Órgão da administração municipal responsável pela formulação e coordenação de políticas públicas de proteção e conservação do meio ambiente no âmbito municipal. Sistema Online de Manifesto de Transporte de Resíduos (Sistema ) Sistema de controle de resíduos que mediante a utilização da internet, permite a impressão do formulário denominado Manifesto de Transporte de Resíduos (), que possibilita ao INEA conhecer e controlar o transporte e destinação dos resíduos. Transportador Pessoa física ou jurídica licenciada ambientalmente para o transporte de resíduos. 4 REFERÊNCIAS 4.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL 4.1.1 Constituição da República Federativa do Brasil, de 22 de setembro de 1988 Capítulo VI: Do Meio Ambiente, Art. 225; 4.1.2 Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências; 4.1.3 Lei nº 9.65, de 12 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente; 4.1.4 Lei n 12.35, de 2 de agosto de 21 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n 9.65, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências; 4.1.5 Lei Complementar n 14, de 8 de dezembro de 211 Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a 4 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981; 4.1.6 Decreto nº 7.44, de 23 de dezembro de 21 Regulamenta a Lei no 12.35, de 2 de agosto de 21, que institui a política nacional de resíduos sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a implantação dos sistemas de logística reversa, e dá outras providências; 4.1.7 Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental; 4.1.8 Resolução CONAMA nº 37, de 5 de julho de 22, e suas alterações Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; 4.1.9 Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 25 Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências; 4.1.1 Resolução CONAMA nº 362, de 23 de junho de 25 Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado, e suas alterações; 4.1.11 Instrução Normativa IBAMA Nº 13, de 18 de dezembro de 212 Lista Brasileira de Resíduos Sólidos; 4.1.12 Norma Brasileira (NBR) 1.4, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 31 de maio de 24 Resíduos sólidos Classificação; 4.1.13 Norma Brasileira (NBR) 1.5, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 31 de maio de 24 Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos; 4.1.14 Norma Brasileira (NBR) 1.6, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 31 de maio de 24 Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos; 4.1.15 Norma Brasileira (NBR) 1.7, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 31 de maio de 24 Amostragem de resíduos sólidos; 4.1.16 Norma Brasileira (NBR) 11.174, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 3 de julho de 199 Armazenamento de resíduos classes II não inertes e III inertes; 4.1.17 Norma Brasileira (NBR) 12.235, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 3 de abril de 1992 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. 4.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL 4.2.1 Lei nº 5.11, de 4 de outubro de 27 Dispõe sobre a criação do Instituto Estadual do Ambiente INEA e sobre outras providências para maior eficiência na execução das políticas estaduais de Meio Ambiente, de Recursos Hídricos e Florestais; 4.2.2 Lei nº 3.467, de 14 de setembro de 2 Dispõe sobre as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências; 4.2.3 Lei nº 4.191, de 3 de setembro de 23 Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos e dá outras providências; 4.2.4 Lei nº 3.7, de 9 de julho de 1998 Dispõe sobre o transporte, armazenamento e queima de resíduos tóxicos no Estado do Rio de Janeiro; 4.2.5 Lei nº 6.862, de 15 de julho de 214 Obriga as empresas que prestam serviço de remoção e transporte de lixo a equiparem com rastreador nos veículos utilizados nessa remoção e transporte; 5 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) 4.2.6 Decreto-Lei nº 134, de 16 de junho de 1975 Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências; 4.2.7 Decreto nº 44.82, de 2 de junho de 214 Dispõe sobre o sistema de Licenciamento Ambiental SLAM e dá outras providências; 4.2.8 Decreto nº 45.482, de 4 de dezembro de 215 Altera o Decreto Estadual nº 44.82, de 2 de junho de 214, e dá outras providências; 4.2.9 Resolução CONEMA Nº 56, de 13 de dezembro de 213 Estabelece critérios para a inexigibilidade de licenciamento ambiental para associações e cooperativas de catadores para atividade de recebimento, prensagem, enfardamento e armazenamento temporário de resíduos sólidos recicláveis não perigosos, inertes, oriundos de coleta seletiva; 4.2.1 Resolução INEA Nº 112, de 17 de abril de 215 Aprova a Norma Operacional 28 (NOP-INEA-28), para o licenciamento das atividades de Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS); 4.2.11 Resolução INEA Nº 113, de 17 de abril de 215 Aprova a Norma Operacional 26 (NOP-INEA-26), para o licenciamento das atividades de Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos (Classe I) e Não-Perigosos (Classes II A e II B); 4.2.12 Resolução INEA Nº 114, de 17 de abril de 215 Aprova a Norma Operacional 27 (NOP-INEA-27), para o licenciamento de atividades de Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos da Construção Civil (RCC). 5 PROCEDIMENTOS GERAIS 5.1 CADASTRO NO SISTEMA ONLINE DE MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS SISTEMA 5.1.1 As atividades geradoras, transportadoras, armazenadoras temporárias e destinadoras de resíduos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com os termos do item 6 RESPONSABILIDADES desta norma, deverão cadastrar-se no Sistema, informando corretamente os dados e subscrevendo o Termo de Responsabilidade (Anexo 1). 5.2 TRANSPORTE DE RESÍDUOS 5.2.1 O gerador, de acordo com o item 6 RESPONSABILIDADES desta norma, deverá preencher o formulário de Manifesto de Transporte de Resíduos no Sistema para cada envio de resíduos para destinação final. 5.2.2 Todos os campos do devem ser preenchidos no Sistema pelo gerador excetuando-se, se necessário, os campos de placa do veículo, nome do motorista e data do transporte, que podem ser preenchidos manualmente no momento da execução do serviço, devendo estar preenchido na saída do veiculo com a carga de resíduo(s). 5.2.3 Após a geração do pelo Sistema, uma via do deve ser impressa para, obrigatoriamente, ser entregue ao transportador para acompanhar o transporte. 5.2.4 No caso de envio dos resíduos diretamente ao destinador, sem a utilização de uma unidade de armazenamento temporário, poderão ser incluídos quantos resíduos forem necessários em um mesmo, desde que todos estejam acondicionados no mesmo veículo de transporte e para o mesmo destinador, observando o atendimento às respectivas normas de transporte de resíduos vigentes. 5.2.5 A via impressa do deverá ser entregue, pelo transportador ao destinador, quando o resíduo for entregue para destinação. 6 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) 5.2.6 O destinador deverá fazer o recebimento da carga de resíduos no Sistema, procedendo a baixa dos respectivos s e ajustes e correções, caso sejam necessários. 5.2.7 Ao gerar um Provisório, o gerador deve emitir 2 (duas) vias do mesmo, enviando uma junto com a carga a ser transportada e mantendo uma no gerador para posterior regularização no Sistema. 5.2.7.1 O destinador ao receber provisório deverá dar baixa no Sistema, no momento que este ficar disponível. 5.2.7.2 A regularização de s provisórios utilizados deve ser feita pelo gerador assim que o destinador der baixa no Sistema. 5.2.7.3 Ao gerador não será permitido gerar novos s caso o destinador tenha aceito o provisório no Sistema. Os novos s somente poderão ser gerados pelo gerador após a regularização dos s provisórios. 5.2.7.4 Após a regularização e emissão do pelo gerador no Sistema, o destinador deverá novamente dar baixa no sistema, realizando os ajustes e correções, caso sejam necessários. 5.3 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS 5.3.1 Caso seja utilizada uma unidade de armazenamento temporário, deverá haver um para cada resíduo, mesmo que vários destes resíduos estejam sendo transportados no mesmo veículo, observando o atendimento às respectivas normas de transporte de resíduos vigentes. 5.3.2 Ao consolidar as cargas, deverá ser gerado no Sistema o Manifesto Complementar de Transporte de Resíduos Complementar, que deverá acompanhar os resíduos até o destinador, juntamente com os respectivos s emitidos pelos geradores. 5.4 CERTIFICADO DE DESTINAÇÃO FINAL CDF 5.4.1 Os destinadores devem emitir o respectivo CDF aos geradores para todos os resíduos destinados, em até 9 (noventa dias), contados a partir do recebimento do resíduo. 6 RESPONSABILIDADES 6.1 GERADORES DE RESÍDUOS 6.1.1 Para atividades licenciáveis, cadastrar-se no Sistema, imediatamente após o recebimento da licença ambiental, tanto as emitidas pelo Órgão Estadual do Ambiente, quanto as emitidas pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. 6.1.1.1 Para as atividades que não necessitam de licenciamento, o cadastro deverá ser realizado anteriormente ao transporte do resíduo. 6.1.1.2 Informar corretamente os dados e subscrever o Termo de Responsabilidade (Anexo 1). 6.1.2 Certificar-se de que o transportador e o destinador são capacitados para a execução do serviço de transporte e destinação, respectivamente, contratando somente empresas com licença ambiental válida e compatível para as atividades de serviço de coleta, transporte e destinação de resíduos. 6.1.2.1 Excetua-se a obrigação de apresentação de licença ambiental às associações e cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis que possuem inexigibilidade de licenciamento garantidas por legislação específica. 6.1.3 Preencher o formulário de no Sistema para cada remessa de resíduos para destinação. 6.1.4 Exigir o CDF dos destinadores. 7 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) 6.1.5 As Prefeituras deverão elaborar mensalmente, através do Sistema, a Declaração de Movimentação de Resíduos Sólidos Urbanos Destinados (DMR RSUD). 6.2 TRANSPORTADORES DE RESÍDUOS 6.2.1 Cadastrar-se no Sistema, imediatamente após o recebimento da licença ambiental, tanto as emitidas pelo Órgão Estadual do Ambiente, quanto as emitidas pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. 6.2.1.1 Manter atualizado no Sistema as placas ou identificações das unidades transportadoras de resíduos licenciadas pelo Órgão Estadual do Ambiente ou pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. 6.2.1.2 Informar corretamente os dados e subscrever o Termo de Responsabilidade (Anexo 1). 6.2.2 Confirmar todas as informações constantes no formulário de, emitido pelo gerador. 6.2.3 Realizar o transporte dos resíduos sempre acompanhado do respectivo emitido pelo gerador. 6.2.4 Equipar todas as unidade transportadoras de resíduos com sistema rastreador GPS (Global Positioning System). 6.2.5 Os transportadores de resíduos provenientes de sistemas de tratamento de esgoto sanitário, como caminhão limpa fossa, e de resíduos de construção civil (RCC) de imóveis que não possuam CNPJ, deverão preencher o no Sistema por seus clientes, após a destinação, participando como geradores, utilizando o campo de observações para descrever os geradores e logradouros dos resíduos transportados. 6.3 ARMAZENADOR TEMPORÁRIO 6.3.1 Cadastrar-se no Sistema, imediatamente após o recebimento da licença ambiental, tanto as emitidas pelo Órgão Estadual do Ambiente, quanto as emitidas pelos pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. 6.3.1.1 Informar corretamente os dados e subscrever o Termo de Responsabilidade (Anexo 1). 6.3.2 Fazer o aceite da carga de resíduos no Sistema, no mesmo dia do recebimento. 6.3.3 Gerar no Sistema, ao consolidar a carga, o Complementar, que deverá acompanhar os resíduos até o destinador, juntamente com os respectivos s emitidos pelos geradores. 6.4 DESTINADORES DE RESÍDUOS 6.4.1 Cadastrar-se no Sistema, imediatamente após o recebimento da licença ambiental, tanto as emitidas pelo Órgão Estadual do Ambiente, quanto as emitidas pelos pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. 6.4.1.1 Informar corretamente os dados e subscrever o Termo de Responsabilidade (Anexo 1). 6.4.2 Fazer o aceite da carga de resíduos no Sistema, procedendo a baixa dos respectivos s, procedendo a ajustes e correções, caso sejam necessárias, no mesmo dia do recebimento. 6.4.3 Emitir o respectivo CDF para todos os resíduos destinados, em até 9 (noventa dias), contados a partir do recebimento do resíduo. 6.4.4 Os destinadores de Resíduos Sólidos Urbanos - RSU, como Aterros Sanitários ou outras tecnologias de destinação ou tratamento, deverão elaborar mensalmente, através do Sistema, a Declaração de Movimentação de Resíduos Sólidos Urbanos Destinados (DMR RSUD). 6.5 ÓRGÃO ESTADUAL DO AMBIENTE 6.5.1 Realizar a gestão do Sistema. 8 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) 6.5.2 Fiscalizar o cumprimento da presente norma nas atividades licenciadas pelo Órgão Estadual do Ambiente. 6.5.3 Agir de forma suplementar aos Municípios na atuação de fiscalização, quando necessário, de acordo com a Lei Complementar n 14, de 8 de dezembro de 211. 6.6 SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE 6.6.1 Fiscalizar o cumprimento da presente norma nas atividades licenciadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. 6.6.2 Fiscalizar o cumprimento da presente norma nas atividades de impacto local, de acordo com a Lei Complementar n 14, de 8 de dezembro de 211, que não necessitam de licenciamento ambiental. 6.6.3 Informar ao Gestor do Sistema no Órgão Estadual do Ambiente as atividades que não cumprem a presente norma. 7 DESCUMPRIMENTO DA NORMA 7.1 O descumprimento desta Norma Operacional sujeita aos geradores, transportadores, armazenadores temporários e destinadores o bloqueio de acesso ao Sistema, as penalidades previstas na Lei nº 3.467, de 14 de setembro de 2, e demais sanções penais cabíveis. 8 ANEXOS 8.1 Anexo I Termo de Responsabilidade 9 de 1

(A Resolução revoga a DZ-131 R.7) ANEXO I TERMO DE RESPONSABILIDADE <nome do responsável legal>, portador do RG n. <nº do RG> (<órgão emissor>), inscrito no CPF nº <nº do CPF>, responsável pelo correio eletrônico <correio eletrônico>, neste ato representando a empresa <nome da empresa>, inscrita no CNPJ nº <nº do CNPJ>, declaro, sob as penas da Lei, serem verdadeiras e em consonância com a legislação pertinente todas as informações prestadas ao Instituto Estadual do Ambiente INEA, no âmbito do sistema de Manifesto e Inventário de Resíduos. Declaro, ainda, estar ciente da obrigação de manter as informações atualizadas e que a prestação de informações falsas ou distorcidas, bem como a omissão de informação relevante, além de ensejar a responsabilização administrativa, civil e criminal, poderá resultar no indeferimento do requerimento de licenciamento em trâmite ou no cancelamento do documento do Sistema de Licenciamento Ambiental emitido. Autorizo e aceito que todas as comunicações com o Inea, inclusive o recebimento de Notificações e demais atos administrativos relativos a decisões proferidas pelo órgão ambiental, sejam realizadas por meio eletrônico, sendo de minha inteira responsabilidade acompanhar as comunicações emitidas via Sistema Manifesto e Inventário de Resíduos e pelo correio eletrônico cadastrado, não cabendo, sob qualquer hipótese ou circunstância, alegar desconhecimento sobre esse procedimento. Rio de Janeiro, de de. Responsável Legal Nome: CPF: RG: Órgão Emissor: 1 de 1