Objetivos 1. Introdução: estrutura e função do Sistema Nervoso. 2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas entre Sistema Nervoso Autônomo

Documentos relacionados
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

PSICOLOGIA. Sistema Nervoso. Prof. Helder Mauad/UFES 13/9/2011. Élio Waichert Júnior

SNA Parassimpático (colinérgicos e anticolinérgicos)

Sistema Nervoso Autônomo

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.

Neurônio Neurônio (SNC) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Neurônio pré e pós ganglionar. Neurônio e músculo esquelético (placa.

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo)

Professora: Patrícia Ceolin

Farmacologia dos Agonistas Colinérgicos

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC)

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO

AGENTES COLINÉRGICOS. Introdução. Sistema Nervoso Autônomo Simpático. Parassimpático. Sistema Nervoso Somático (junção neuromuscular)

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças

Fisiologia do Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Organização do sistema nervoso

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

7.012 Conjunto de Problemas 8

Sistema Nervoso Autonômico (SNA)

Farmacologia do SNA parassimpático I Soraia K P Costa - Sala 326 ICB-I/USP

Objetivos: Descrever os neurotransmissores -Catecolaminas dopamina, noradrenalina, adrenalina -Acetilcolina

INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia

Farmacologia Colinérgica

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular.

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

NEUROFISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO GERAL:

Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Parassimpático.

SISTEMA MOTOR VISCERAL

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015

Os principais transmissores do sistema nervoso autônomo Acetilcolina noradrenalina acetilcolina noradrenalina. noradrenalina

Sistema Nervoso Organização Geral

SISTEMA NERVOSO. Condução do impulso nervoso 11/06/2012. Tipos celulares:

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc

BIO E EXTENSIVO AULA 30

Quinta-feira, 26 de outubro de Prof. Cabral. Parassimpatomiméticos e Anticolinesterásicos. Editado de forma a tornar os slides desnecessários.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Curso: Integração Metabólica

Farmacologia dos Agonistas Colinérgicos

Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central e Autonômico

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sinalização celular. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR

1) medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo - colinérgicos

Sistema Nervoso Cap. 13. Prof. Tatiana Setembro / 2016

SISTEMA NERVOSO PARTE 1

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico

FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL. FISIOLOGIA HUMANA -Morfofisiologia aplicada à Odontologia - Profª Monica Zeni Refosco

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / /

Prefácio. Marcelo A. Cabral

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar

Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado. Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS PARTE II. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia

CÉLULAS MUSCULAR Fibra Muscular. Membrana celular- SARCOLEMA Citoplasma- SARCOPLASMA REL RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Mitocôndrias- SARCOSSOMAS

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências

Sistema Nervoso Autônomo

Cláudia Herrera Tambeli

Sinalização celular: Como as células se comunicam. Profa. Dra. Livia M. A. Tenuta

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Introdução ao Sistema Nervoso

Farmacologia do sistema nervoso autônomo colinérgico

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

O sistema nervoso esta dividido em duas partes:

Farmacologia. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo -Introdução: V e t e r i n a r i a n D o c s

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia

A Atividade Elétrica do Coração

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte:

Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica;

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso

Disciplina: FARMACOLOGIA Professor: Edilberto Antonio Souza de Oliveira - Ano: 2008 APOSTILA Nº 07

Sistema Muscular. Elementos de Anatomia e Fisiologia Humana

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula

PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS OBJETIVO DA DISCIPLINA

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

Sistema Nervoso. Funções. - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente NEURÔNIOS. Estímulo do meio ambiente

Transcrição:

SNA Parassimpático (Parassimpaticomiméticos) Soraia K P Costa scosta@icb.usp.br - Sala 337 ICB-I/USP Objetivos 1. Introdução: estrutura e função do Sistema Nervoso. 2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas entre Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático. 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 4. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticas na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.

Sistema Nervoso Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Central Nervos (aferente) Sensoriais Nervos (eferente) Autonômicos Nervos (eferente) Somáticos Simpático Parassimpático Entérico

Funções do Sistema Nervoso Periférico Nervos Aferentes (Sensoriais): Responsáveis pela transmissão da informação da periferia para o SNC (direta) Nervos Eferentes Somático (Motores): Transportam informações do SNC para os músculos esqueléticos (voluntário) (direta) Nervos Eferentes (Autonômicos): Compreende coletivamente o Sistema Nervoso Autônomo (SNA). Conhecidos como agentes executores pois através deles o SNC exerce o controle da maior parte dos sistemas corporal. (interrompida)

Estrutura - Sistema Nervoso Periférico A) Nervos Cranianos (12 pares) I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII. Quais órgãos os nervos PS inervam? B) Nervos Espinhais (31 pares) Cervical (8 pares), Torácico: 12 pares, Lombares (5 pares), Sacral (5 pares) Coccígeo (1 par). Quais órgãos os nervos PS inervam?

Nervos Espinhais: são organizados em plexos (grupos de nervos)

Objetivos 1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema Nervoso. 2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas entre Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático. 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 4. Efeitos dos agonistas muscarínicos (parassimpaticomiméticas) na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.

Comparação estrutura entre nervos Simpático e Parassimpático SNC Gânglio Autonômico (Simp ou PSimp) Efetor 7 1 2 3 4 5 6. Corpo cel neurônio pre-ganglionar. Axônio pre-ganglionar. Transmissor ganglionar. Receptor ganglionar. Axônio neurônio pós-ganglionar. Transmissor - Junção neuroefetora. Receptor da junção neuroefetora Simpático torácico ou segmento lombar Axônio curto Acetilcolina Nicotínico Axônio longo Noradrenalina α ou β adrenérgico Parassimpático Medula ou sacral Axônio longo Acetilcolina Nicotínico Axônio curto Acetilcolina Muscarínico

Exceções entre Simpático e PSimpático

Sistema Nervoso Autônomo (eferente)...resumindo a fisiologia e anatomia do SNP (Simp e PSimp) Simpático Predomina principalmente durante respostas ativas stress, luta e fuga

Sistema Nervoso Autônomo (eferente) Parasimpático Predomina principalmente durante respostas passivas saciedade, repouso e digestão

Medula Sistema Nervoso Parassimpático III IX X Nervos cranianos VII olho coração brônquio estômago contração pupila lágrima salivação reduz batimento glândula lacrimal glândula salivar contração aumenta motilidade pequeno intestino aumenta motilidade intestino grosso aumenta motilidade Segmentos sacral Nervos pélvicos bexiga genitália contração ereção

istema Nervoso Autônomo (eferente) Entérico possui ambos componentes: sensorial e motor O sistema nervoso entérico funciona independentemente do SNC. Porém é altamente dependente/influenciado pelo SNA (simpático e parassimpático). http://www.hosppract.com/issues/1999/07/gershon.htm

Parassimpático vs Simpático Olho: Pupila músculo ciliar glândula lacrimal Glândula Salivar: Coração: frequência força Vaso sanguíneo: Brônquio: Trato GI: músculo longitudinal esfíncters glândula Bexiga: parede (detrusor) esfincter Útero grávido normal Órgãos sexuais Rins Fígado contração contração secreta lágrima secreção reduz pouco efeito pouco efeito contração contração relaxa secreção contração relaxa pouco efeito pouco efeito ereção pouco efeito pouco efeito dilatação pouco efeito pouco efeito secreção aumento aumento contração relaxa relaxa contração pouco efeito relaxa contração contração relaxa ejaculação, tumescência secreção renina mobilização glicose

Objetivos 1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema Nervoso. 2. Comparar Anatomia e Fisiologia Básicas do SNA Simpático com o Parassimpático (PS). 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 5. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticos na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.

Etapas na Transmissão Neuroquímica 1. Síntese do Transmissor 2. Armazenamento 3. Liberação por um potencial de ação 4. Interação do transmissor com os receptores na célula efetora (alteração-resposta) 5. Remoção rápida do transmissor da vizinhança dos receptores 6. Recuperação da célula efetora ao estado inicial.

Síntese, Armazenamento, Liberação e Remoção da ACh (fibra colinérgica) colina glicose piruvato Acetil-CoA glicose Acetil-CoA colina + Colina acetiltransferase Acetilcolina Potencial de Ação liberação de ACh (exocitose) Acetilcolinesterase colina + acetato Efetor

Tipos de Receptores para ACh (Ionotrópico) NICOTÍNICO (Metabotrópico) MUSCARÍNICO Nn Gânglio Auton. Medula adrenal M1 Gânglio Auton. Tecido gástrico Nm Placa terminal JNM M2 Músculo cardíaco M3 Músculo liso, Glândulas M4, M5 SNC??

Neurotransmissão Colinérgica no Gânglio Autonômico N C Fibra pré-ganglionar pequena liberação do contéudo vesicular liberação de ACh Nn Os receptores presentes na membrana pós-sinaptica dos dendritos do neurônio pós-ganglionar são NICOTÍNICOS (Nn). extra intra Múltimeros pentamérico Cinco subunidades formam o canal catiônico não específico ACh β 4 α 3 α 3 ACh β 4 β 4

Neurotransmissão Colinérgica na Junção Neuro-efetora Os receptores pós-sinápticos na membrana das células da junção neuro-efetora ganglionar das fibras parassimpáticas são MUSCARÍNICOS. Neurônio pósganglionar N extra Prot G C intra liberação ACh formado por única proteina

Mecanismo de Transdução de Sinais free ACh molecule N out in muscarinic receptor α GDP β γ C trimeric G-protein

Mecanismo de Transdução de Sinais N ACh ion channel out Efetors in muscarinic receptor α GTP β γ C? K + AC, PLC etc. trimeric G-protein

e.g. M 2 (cardiac) coupled via G i N bound ACh molecule ion channel out in muscarinic receptor? β C γ? K + PKA AC PKA camp α i GTP ATP

e.g. M 3 (smooth muscle, glands) coupled via G q N bound ACh molecule ion channel out in muscarinic receptor β C γ? X K + PIP 2 PLC α q GTP IP 3 + DAG Ca 2+ PKC PKC*

M1 geralmente G q /G 11 Ativa PLC [Ca 2+ ] i,, PKC fecha canais K + (M corrente) M2 geralmente G i Inibe adenilato ciclase camp, PKA Abre canais K + (G IRK ) M3 geralmente G q Ativa PLC [Ca 2+ ] i,, PKC, cgmp M4 presume-se G i Inibe adenilato ciclase M5 presume-se G q /G 11 Ativa PLC

Consequências Fisiológicas da Estimulação dos Receptores Muscarínicos Redução frequência cardíaca (M2) e vasodilatação (M3) (cels endoteliais (NÃO depende do PSimpático). Aumento salivação e lacrimejamento (M3) Contracão do músculo liso (M3) levando ao aumento da motilidade gástrica, contração da bexiga e broncoconstrição. Aumentosucogástrico(M1) e secreçãodo muco(m3) Constrição da pupila e contração do músculo ciliar (M3) Promove sudorese (M3) (NÃO é PSimpaticomimético) Efeitos centrais - excitação, aumento memória (M1), tremor (M2)

Objetivos 1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema Nervoso. 2. Comparar Anatomia e Fisiologia Básicas do SNA Simpático com o Parassimpático (PS). 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 5. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticos na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.

Conceitos Colinérgicas: influenciam a atividade dos receptores colinérgicos. Mimetizam ou bloqueiam as ações da ACh. Seis categorias: i) Agonistas Muscarínicos mimetizam ii) Antagonistas Muscarinícos bloqueiam iii) Estimuladores Ganglionares mimetizam iv) Bloqueadores Ganglionares bloqueiam respostas v) Bloqueadores Neuromusculares bloqueiam Ach vi) Inibidores Colinesterase previnem degradação da ACh Parassimpaticomiméticas: Drogas que produzem respostas de órgãos terminais semelhantes às produzidas pelo estímulo do nervo parassimpático. Pertencem ao grupo de substâncias conhecidas como Colinomiméticas (atuam de forma direta ou indireta nos locais dos receptors colinérgicos para produzir suas respostas).

Agentes Colinomiméticos Ação Direta Agonistas do Receptor Ação Indireta Inibidores da Colinesterase Ésteres da Colina (betanecol, carbacol,metacolina) Alcalóides (pilocarpina, muscarina, oxotremorine, nicotina) Carbamatos (neostigmina, fisostigmina) Organofosfatos (isoflurofato, ecotiofato) ACETILCOLINA

COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO DIRETA (Sintéticos) (ÉSTERES DA COLINA)

Síntese de Drogas Parassimpaticomiméticas Modificações na estrutura da molécula ACh levaram ao desenvolvimento de compostos derivados de ésteres da colina clinicamente mais importantes do que a ACh. Acetil-β-metilcolina (Metacolina) Acetilcolina Betanecol

Usos Terapêuticos - Agonistas Derivados dos Ésteres da Colina TGI/Urinário - Betanecol (Urecholine) * trata retenção urinária (pós operatório e neurogênica) e atua como estimulador da motilidade gastrointestinal (vias oral ou s.c.). Odontologia Cevimeline (Evoxac) sialogogo (xerostomia=boca seca) * Resistente à ação da colinesterase

Usos Terapêuticos - Agonistas Derivados dos Ésteres da Colina Oftalmologia Cloreto de ACh (Miochol) - miose rápida (ex.: cirurgia catarata) Carbacol (isopto cachol) - glaucoma (reduz pio) e causa miose (cirugia oftálmica) Diagnóstico Metacolina* instrumento de diagnóstico (ex.: disautonomia, envenenamento pelo alcalóide Beladona e teste de reatividade das vias aéreas em indivíduos asmáticos). * Resistente à ação da colinesterase

Vasodilatação Agonistas muscarínicos atuam via receptores (M3) nas células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. As Cels endoteliais em seguida liberam óxido nítrico (NO) no músculo liso vascular causando assim relaxamento. Endothelial cell lining Smooth muscle collagen A importância fisiológica dos receptores muscarínicos nas cels endoteliais ainda não é muito compreendida. Alberts et al., 1995 Cross-section of a small blood vessel

Contra-indicação - Agonistas Derivados dos Ésteres da Colina Hipertiroidismo (causa arritmia) Asma (aumenta reatividade das vias aéreas) Insuficiência Coronariana (aumenta queda da resistência periférica Úlcera péptica (aumenta atividade TGI/secreção HCl) Obstrução mecânica da bexiga ou TGI (força o esvaziamento)

TOXICIDADE DOS ÉSTERES DA COLINA Rush cutâneo Sudorese (diaphoresis) Cólicas abdominais Contrações bexiga Espasmos na acomodação visual Miose Cefaléia Salivação Broncoespasmo Lacrimejamento Hipotensão Bradicardia

...próxima aula ALCALÓIDES COLINÉRGICOS

NITRIC OXIDE MEDIATED VASODILATION Ach acts at M3 site, causing activation of nitric oxidase synthase. NO diffused to smooth muscle activating guanyl cyclase and changing GTP to cgmp to cause vasodilation.

Principais Funções do SNA Parassimpático Favorece a conservação de energia Reduz frequência cardíaca Promove secreção glandular Protege a retina do excesso de luz Promove o esvaziamento de cavidades Favorece descanso e reparação Antagoniza fisiologicamente o SNA Simpático