Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril

Documentos relacionados
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Cumprimento da Obrigação de Autocontrolo

"COV's: enquadramento no D. L. n.º78/2004, de 3 de abril, e no D. L. n.º127/2013, de 30 de agosto" Ana Cristina Taliscas 18.setembro.

Principais Tópicos da Apresentação

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Direcção-Geral dos Assuntos Comunitários SERVIÇO JURÍDICO

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril

Estudo de Políticas Ambientais e Melhores Soluções

Emissões para a atmosfera Requisitos legais. Patrícia Soares (CATIM) AIMMAP 20 de Janeiro de 2010

Relatório 3º Trimestre de 2017

Relatório 1º Trimestre de 2018

Amostragem em Efluentes Gasosos

2.º SUPLEMENTO I SÉRIE ÍNDICE. Presidência do Conselho de Ministros. Terça-feira, 29 de outubro de 2013 Número 209

Amostragem em Efluentes Gasosos

Relatório 2º Trimestre de 2016

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) NO PREENCHIMENTO DO INVENTÁRIO SIRAPA 10/05/2011

Avaliação da Qualidade do Ar

Glossário A B C D E F G I L M O P Q R S T V Z

NORMA DE PROCEDIMENTOS N.ºN.º/MÊS/08

Relatório 2º Trimestre de 2015

Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto (alterações: DL 98/2010, de 11 de Agosto)

Capítulos IV e VI da Diretiva 2010/75/EU (Emissões Industriais) Incineração e coincineração de resíduos Produção de dióxido de titânio

Presidência do Conselho de Ministros. Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

2. identificar as futuras opções em matéria de redução de emissões;

DIRECTRIZES Regime de monitorização DL 78/2004, de 3 de Abril

Enquadramento legal (Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto) Cristina Seabra DAA - CCDRC

Workshops Sectoriais Introdução às novas regras no regime CELE Principais conceitos da Decisão sobre regras harmonizadas para a alocação de

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Guia 20 DECRETO-LEI N.º 78/2004 ANEXO II ESPECIFICAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE AUTOCONTROLO

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 436, DE

DIRECTRIZES RELATIVAS À DESCARGA DE POLUENTES NA ATMOSFERA

AMBIENTAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE RIBA DE AVE

PROCEDIMENTOS PARA A REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

Licenciamento Simplificado de Operações de Gestão de Resíduos

Guias para a atuação das Entidades Acreditadas

2438 Diário da República, 1.ª série N.º de junho de 2018

2.º Aditamento à LICENÇA AMBIENTAL n.º 105/2008, de 18 de Julho de Eurochemicals Portugal, S.A. Eurochemicals Portugal, S.A.

DL 242/2001, de 31 de Agosto Conceitos técnicos e legais. Francisco Póvoas Técnico superior - CCDRC

07/06/2015 Imprimir EPER O registo Europeu das emissões poluentes Gestão Ambiental Naturlink

1f62e a148a410cf926850cdf

Licenciamento Ambiental: Principais Alterações. Maria Julieta Ferreira 19 de abril de 2013

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

3. Instalações de combustão abrangidas pelo plano de transição nacional... 5

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Regime das Emissões Industriais (REI) - Principais alterações ao anterior quadro legal -

Eficiência Energética dos Edifícios (Instalações Industriais) Nuno Martins CT2

4626 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Agosto de 2003 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE

2.º Aditamento à LICENÇA AMBIENTAL n.º 91/2008, de 5 de Junho de 2008

TÍTULO DIGITAL DE INSTALAÇÃO N.º NAVIGATOR TISSUE CACIA, SA

NEXO 9.3 Documentos Complementares

TÍTULO DIGITAL DE INSTALAÇÃO N.º /2018-1

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Ação 3 PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL. Incidências ambientais das atividades industriais e das atividades de gestão de resíduos

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz

Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de Novembro - Declaração Ambiental. Hélder Gil Joana Gorgulho Vanda Martins Pereira 7 de Abril de 2010

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

- Obrigações das Lavandarias face ao D.L. n.º 242/2001, de 31 de Agosto Maio DL 242/2001, de 31 de Agosto Maio 2006 Instituto do Ambiente

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Figura 7.92 Campo estimado das concentrações máximas das médias horárias de NO 2 (μg.m -3 ) verificadas no domínio em análise

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 3/2012

Novo Regime Jurídico aplicável à energia produzida em Cogeração Decreto Lei nº 23/2010

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

ANEXO 5 - QUALIDADE DO AR CARACTERIZAÇÃO DO TECIDO INDUSTRIAL DA ENVOLVENTE

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

LICENCIAMENTO INDUSTRIAL - Regime de Exercício da Actividade Industrial (REAI)

UVW 10. CONCLUSÃO. Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL Outão Página X.

Licenciamento Simplificado de Operações de Gestão de Resíduos

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Lipor II- Valorização Energética de 1200 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos por dia, ao serviço do Desenvolvimento Sustentável

Introdução: O que é Poluição Atmosférica e quais os padrões nacionais de Emissão?

Aditamento ao Formulário PCIP de renovação da LA n.º 241/1.0/2017, de 31 de janeiro remetido a Cerâmica 1

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

DIVISÃO DE AMBIENTE E GESTÃO URBANA

Prevenção e Controlo Integrado da Poluição. Prevenção e Controlo Integrado da Poluição

DECRETO Nº 9.325, DE 30 DE NOVEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuições legais, DECRETA:

Exposição a materiais contendo amianto: orientações técnicas

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 43/2013 (S )

PARCERIA ESTRATÉGICA LICENCIAMENTO DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL. Industria do Vinho. Julho 2008

Apresentação dos Documentos de Referência para Entidades Acreditadas (EA) no Domínio do Ambiente

Previsão e avaliação de impactes no Ar

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta

Ministério do Ambiente. Decreto-Lei n.º 52/99 de 20 de Fevereiro

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

QUALIDADE DO AR. Proteger a Saúde Humana MINISTÉRIO DAS CIDADES, COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO

LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA NO DOMÍNIO DO AMBIENTE. Principais diplomas legais em 2011

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Curso Técnico/a Segurança e Higiene no Trabalho. Projecto Integrador Seminário Como Minimizar os Riscos no Trabalho

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE SINES E REGIÃO ENVOLVENTE

Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica. Volume molar

ASPECTOS LEGAIS DO LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO E DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Caso Prático: Actividade de revestimento de superfícies. Francisco Póvoas Técnico superior CCDR-Centro

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

Seveso ácido crómico 0.3. Aquatic Acute 1, H400; E1; oxigénio Oxigénio Ox. Gas 1, H270; P4; oxynon Flam. Liq. 2, H225; unistrip rackstrip

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Transcrição:

Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril Cristina Seabra, CCDRC Resumo Organização do diploma Abrangência diploma Definições Valores Limite Emissão Monitorização das emissões Cumprimento VLE Portarias que regulamentam este diploma 2

Decreto Lei n.º 78/2004, 3 de Abril Capítulo I Disposições Gerais Capítulo II Valores Limite de Emissão Secção I Normas Gerais Secção II Monitorização das Emissões Secção III Cumprimento de VLE Secção IV Equipamento Capítulo III Descarga de Poluentes Atmosféricos Capítulo IV Fiscalização e Sanções Capítulo V Disposições Finais e transitórias Anexo I (Elementos Plano Monitorização fontes múltiplas) (conteúdo relatório autocontrolo) e II 3 Decreto Lei n.º 78/2004, 3 de Abril Estabelece o regime da prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera; Fixa os princípios, objectivos e instrumentos apropriados à garantia da protecção do recurso natural ar; Medidas, procedimentos e obrigações dos operadores das instalações abrangidas, com vista a evitar ou reduzir a níveis aceitáveis a poluição atmosférica originada nessas mesmas instalações. 4

I Âmbito de Aplicação (Art.º 3º) 1- Abrangidas as fontes de emissão de poluentes atmosféricos associadas a: a) Actividades de carácter industrial; b) Produção de electricidade e ou de vapor; c) Manutenção e reparação de veículos; d) Pesquisa e exploração de massas minerais; e)instalações de combustão integradas em estabelecimentos industriais, comerciais ou de serviços, entre os quais os de prestação de cuidados de saúde, os de ensino e instituições do Estado; f) Actividades de armazenagem de combustíveis. 5 I Âmbito de Aplicação (Art.º 3º) 2 Excluem-se do âmbito de aplicação do presente diploma: a) As instalações de combustão com uma potência térmica nominal igual ou inferior a 100 kwth (kilowatts térmicos), excepto no que respeita ao artigo 7º do presente diploma; b) Os geradores de emergência, excepto no que respeita ao disposto no artigo 7º e no n.º 4 do artigo 21º do presente diploma; c) Os sistemas de ventilação, na acepção da alínea vv) do artigo 4º do presente diploma; d) As instalações ou parte de instalações utilizadas exclusivamente para investigação, desenvolvimento ou experimentação de novos produtos ou processos. 6

I Conceitos e definições (Art.º 4º) g) «Caudal mássico» a quantidade emitida de um poluente atmosférico, expressa em unidades de massa por unidade de tempo (kg/h); i) «Chaminé» o órgão de direccionamento ou controlo da exaustão dos efluentes gasosos através do qual se faz a sua descarga para a atmosfera; j) «Combustível» qualquer matéria sólida, líquida ou gasosa que alimenta uma instalação de combustão, com excepção dos resíduos abrangidos pela legislação relativa à incineração de resíduos (Decreto-Lei n.º 85/2005, de 28 de Abril); r) «Efluente gasoso» o fluxo de poluentes atmosféricos sob a forma de gases, partículas ou aerossóis; 7 I Conceitos e definições (Art.º 4º) s) «Emissão» a descarga, directa ou indirecta, para a atmosfera dos poluentes atmosféricos presentes no efluente gasoso; x) «Fonte de emissão» o ponto de origem de uma emissão; z) «Fontes múltiplas» o conjunto de fontes pontuais idênticas, com as mesmas características técnicas, associadas aos mesmos tipo e fase de processo produtivo e à mesma instalação, cujos efluentes gasosos têm a mesma natureza e a mesma composição qualitativa e quantitativa; aa) «Fonte pontual» o ponto de origem de uma emissão efectuada de forma confinada através de uma chaminé; 8

I Conceitos e definições (Art.º 4º) jj) «Limiar mássico mínimo» o valor do caudal mássico de um dado poluente atmosférico abaixo do qual não é obrigatório o cumprimento do respectivo valor limite de emissão; vv) «Sistema de ventilação» o sistema que tem por objectivo promover a renovação de ar interior de uma instalação para maior conforto térmico e para regeneração do ar saturado em vapor de água (não abrangido no âmbito deste diploma); aaa) «Valor limite de emissão ou VLE» a massa de um poluente atmosférico, expressa em termos de determinados parâmetros específicos, em concentração, percentagem e ou nível de uma emissão que não deve ser excedida durante um ou mais períodos determinados e calculada em condições normais de pressão e temperatura. 9 I Inventário de fontes e de emissões atmosféricas (Art.º 8º) 2 Compete à CCDR a realização, para cada ano civil, do inventário regional de emissões de poluentes atmosféricos na área territorial da respectiva jurisdição. Anualmente é solicitada informação para elaboração do Inventário Regional. 10

II - Aplicação de VLE (Art.º 17º) 1 Os VLE aplicáveis às fontes de emissão abrangidas pelo presente diploma são fixados na Portaria 675/2009, de 23 de Junho, na Portaria 677/2009, de 23 de Junho. 2 A aplicação e o cumprimento dos VLE fixados nas portarias referidas no número anterior são obrigatórios para todas as fontes de emissão. 11 II- Monitorização das Emissões(Art.º 18º) 1 O autocontrolo das emissões sujeitas a VLE é obrigatório e da responsabilidade do operador. 2 O autocontrolo das emissões é efectuado nos termos fixados na respectiva autorização ou licença da instalação, mas sempre no respeito pelas disposições constantes do presente diploma ou de acordo com o estipulado nos artigos 19º a 22º do presente diploma. 12

II- Monitorização pontual (Art.º 19º) 1 Estão sujeitas a monitorização pontual, a realizar duas vezes em cada ano civil, com um intervalo mínimo de dois meses entre medições, as emissões de poluentes que possam estar presentes no efluente gasoso, para os quais esteja fixado um VLE, e cujo caudal mássico de emissão se situe entre o limiar mássico máximo e o limiar mássico mínimo fixados na Portaria n.º 80/2006, de 23 de Janeiro. 13 II- Monitorização em contínuo (Art.º 20º) 1 Estão sujeitas a monitorização em contínuo as emissões de poluentes cujo caudal mássico de emissão ultrapasse o limiar mássico máximo fixado na Portaria n.º 80/2006, de 23 de Janeiro. 14

II - Dispensa de monitorização (Art.º 21º) 1 A monitorização é dispensada nas fontes pontuais associadas a instalações que funcionem menos de 25 dias por ano ou por um período anual inferior a quinhentas horas. 15 II- Comunicação de Resultados (Art.º 23º) 1 Os resultados da monitorização pontual são remetidos à CCDR competente, excepto se se proceder também à monitorização em contínuo de, pelo menos, um poluente, nas quais os resultados da monitorização pontual são remetidos à APA. 2 A comunicação dos resultados é efectuada no prazo de 60 dias seguidos contados da data da realização da monitorização pontual, sob a forma de relatório, e contém a informação constante do anexo II. 4 No caso de fontes pontuais sujeitas a monitorização pontual ou em contínuo, é efectuada, pelo menos uma vez de três em três anos, uma medição recorrendo a um laboratório externo acreditado. 16

II- Condições de cumprimento de VLE (Art.º 24º) 2 No caso da monitorização pontual, os VLE consideram-se respeitados se nenhum dos resultados das medições efectuadas ultrapassar o VLE respectivo. 3 Para as instalações de combustão abrangidas pelo n.º 1 do artigo 21º, os VLE consideram-se respeitados se não forem excedidos em mais de 50%. 4 Para os efeitos do disposto nos n.º 2 e 3, a amostragem deve ser representativa das condições de funcionamento normal da instalação. 5 Se dois ou mais equipamentos independentes forem instalados ou alterados de modo que os respectivos efluentes gasosos sejam emitidos por uma única chaminé comum, tendo em conta factores técnicos e económicos, o complexo formado deve ser considerado uma única fonte de emissão. 17 II- Situação de não sujeição ao cumprimento de VLE (Art.º 27º) 1 A exigência de cumprimento de um VLE, fixado para um determinado poluente, não se aplica a uma fonte de emissão se as emissões desse poluente apresentarem um caudal mássico inferior ao limiar mássico mínimo fixado na Portaria n.º 80/2006, de 23 de Janeiro. 18

III Descarga de poluentes atmosféricos Artigo 29º - Normas de descarga para a atmosfera Artigo 30º - Cálculo de altura de chaminés Artigo 31º - Situações especiais Artigo 32º - Normas relativas à construção de chaminés 19 IV Fiscalização (Art.º 33º) e sanções (Art.º 34) Fiscalização IGAOT e CCDR Sanções aplicam-se nas situações em que se verificam incumprimentos ou violações ao estipulado no diploma; Contra-ordenação Contra-ordenação grave 20

Portarias que regulamentam D.L. n.º 78/2004, 3 de Abril Portaria n.º 675/2009, de 23 de Junho Portaria n.º 677/2009, de 23 de Junho Portaria n.º 286/93, de 12 de Março Portaria n.º 80/2006, de 23 de Janeiro 21 Portaria n.º 675/2009, 23 de Junho Fixa os valores limite de emissão de aplicação geral (VLE gerais) aplicáveis às instalações abrangidas pelo referido diploma; Período adaptação 3 anos, excepto partículas, 2 anos; Sem correcção de teor de oxigénio, excepto caso VLE sectorial; Aplica-se a fontes sem processos de combustão; Aplicação imediata dos VLE relativos aos compostos orgânicos voláteis, benzeno, cloreto de vinilo, acrilonitrilo e da supressão do VLE relativo ao monóxido de carbono. 22

Portaria n.º 677/2009, 23 de Junho Fixa os valores limite de emissão (VLE) aplicáveis às instalações de combustão abrangidas pelo referido diploma; (portaria sectorial da combustão) Período adaptação 3 anos, excepto partículas, 2 anos; Anexo I VLE para Caldeiras Anexo II VLE para motores de combustão interna Anexo III VLE para turbinas a gás 23 Portaria n.º 286/93, 12 de Março Fixa os valores limites e os valores guias no ambiente para o dióxido de enxofre, partículas em suspensão, dióxido de azoto e monóxido de carbono, o valor limite para o chumbo e os valores guias para o ozono; Anexo IV fixa VLE de aplicação geral Anexo V tabela das substâncias cancerígenas Anexo VI fixa VLE de aplicação sectorial Instalações em exploração ou em funcionamento, com VLE sectoriais definidos aplica-se VLE sectoriais deste diploma (anexo VI), até definição novos VLE sectoriais. 24

Portaria n.º 80/2006, 23 de Janeiro Fixa os limiares mássicos máximos e mínimos de poluentes atmosféricos. Esses limiares possibilitam a determinação do regime de monitorização aplicável a todas as fontes fixas de emissão (pontual ou em contínuo). 25 Obrigada pela atenção