Exposição a materiais contendo amianto: orientações técnicas

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1 Exposição a materiais contendo amianto: orientações técnicas 1 - FUNDAMENTAÇÂO A fim de ser dado cumprimento à Directiva nº1999/77/ce, a Assembleia da República através da Resolução nº 24/2003, recomendou ao Governo a implementação de medidas conducentes à inventariação de todos os edifícios públicos contendo amianto e a elaboração de uma calendarização de intervenção por forma a garantir a prevenção de riscos. O levantamento e intervenção são da responsabilidade de cada entidade que tutela a instalação. Nesse enquadramento foi solicitado por cada ARS às respectivas unidades de prestação de cuidados de saúde, o levantamento da eventual presença de materiais contendo amianto nas suas instalações. O DECRETO-LEI Nº 101/2005, DE 23 DE JUNHO transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 1999/77/CE, da Comissão, de 26 de Julho, relativa à limitação da colocação no mercado e da utilização de algumas substâncias e preparações perigosas. Revoga os DL 138/88 e DL 28/87 e altera Decreto-Lei n.º 264/98, de 19 de Agosto. Estabelece no artº 2º, 16.2 que A utilização de produtos que contenham fibras de amianto.e que já se encontrem instaladas e ou em serviço à data de entrada em vigor do presente diploma continua a ser autorizada até à data da sua destruição ou fim de vida útil. Toda a intervenção em especial no que concerne às exposições em locais de trabalho, é consubstanciada em legislação específica, complementada por alguns documentos de trabalho e orientação. Legislação e documentos relevantes: DL266/2007 Protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho. DL 389/93 (alteração ao DL 284/89) Regime jurídico para a protecção dos trabalhadores contra os riscos derivados de exposição ao amianto durante o trabalho. Resolução da Assembleia da República de 2 de Abril de 2003 Utilização de amianto em edifícios públicos. DL 289/89 de 24 de Agosto Regime jurídico para a protecção dos trabalhadores contra os riscos derivados de exposição ao amianto durante o trabalho. Portaria nº 1057/89 Regulamento do processo de notificação

2 Tendo sido constatadas limitações decorrentes de informação técnica sobre a metodologia de intervenção, foi elaborado e divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde ACSS, um documento de apoio Guia para procedimentos de inventariação de materiais com amianto e acções de controlo em unidades de saúde G 03/2008., que constitui um documento fundamental para suporte de intervenção. 2 - ANÁLISE O amianto ou asbesto é uma fibra mineral do grupo dos silicatos cristalinos hidratados, que existe naturalmente no meio ambiente, proveniente da degradação das rochas por processos naturais. Existem diferentes tipos de fibras de amianto, com imensas utilizações devido à versatilidade das suas características, no entanto devido aos riscos associados, através do Decreto-Lei nº 228/94, de 13 de Setembro, foi proibida a comercialização e utilização de todos os tipos correntes de amianto excepto o crisólito, que é o tipo de amianto utilizado no fibrocimento. As questões relacionadas com a exposição a fibras de amianto colocam-se primordialmente nos riscos para a saúde, sendo as doenças do aparelho respiratório as principalmente associadas, nomeadamente: asbestose, cancro do pulmão, mesotelioma e afecções benignas da pleura. A exposição ao amianto constitui um risco para a saúde, no entanto existem três factores fundamentais que determinam a perigosidade: as dimensões das fibras, a durabilidade de exposição e a dosagem. Por tal motivo a exposição ocupacional é a que tem vindo a ser objecto de legislação específica e de medidas de prevenção.

3 Relativamente à exposição em edifícios, a nível mundial têm sido efectuados vários estudos sendo dada principal importância à conservação de material ou eventual enclausuramento, em detrimento da remoção, uma vez que essa é a operação em que ocorre o maior risco devido à emissão de partículas. Consideram-se como fundamentais as seguintes considerações: - Nos edifícios onde há material contendo amianto em bom estado de conservação não se justifica a sua remoção; - As concentrações de fibras de amianto a que estão expostos os ocupantes desses imóveis são raramente superiores às registadas no exterior; - O estudo caso a caso pode levar à necessidade de encapsular o material, e em casos extremos à sua remoção. Esta se for feita de maneira inadequada pode provocar uma elevação de concentrações das fibras que pode persistir durante muito tempo. 3 - INTERVENÇÃO Tratando-se da especificidade de um material como o amianto, há que ponderar o risco de uma intervenção de remoção, o qual é sempre o mais elevado atendendo á permanência de fibras no interior dos edifícios. Após verificação do estado de conservação das placas de cobertura, que deve ser realizada por serviços técnicos, mediante o estado de degradação do material devem ser consideradas as seguintes intervenções: Caso seja constatado qualquer aplicação suplementar de isolamento de amianto, tipo cimento-lapa, deve ser de imediato chamado pessoal competente e com protecção adequada para remoção, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho e em conformidade com o Decreto-Lei nº 266/2007, de 24 de Julho, que se aplica a todos as actividades em que os trabalhadores estão ou podem estar expostos a poeiras do amianto ou dos materiais que os contenham. Caso não se verifique a presença de cimento-lapa, deve ser avaliado o risco de exposição que implica a monitorização do teor de fibras, com posterior decisão de procedimentos. Assim:

4 1º - Medição do teor de fibras no ar interior a entidade que a efectua é o Laboratório do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge; 2 º - Em função do nível de partículas colocam-se três alternativas: Melhorar o material existente equacionando-se eventual colocação de protecções, ou - Encapsular o material existente ou - Remoção do material de cobertura existente por pessoal especializado, em cumprimento da legislação relativa à segurança e protecção dos trabalhadores e prevenção de riscos associados de exposição. Caso seja considerada necessária a remoção, deve ser apresentada a proposta de intervenção bem como a indicação do destino final dos resíduos contendo amianto à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ou à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR Centro). 4 - CONCLUSÃO A responsabilidade na prevenção de riscos decorrentes da exposição ao amianto é do proprietário/ tutela dos edifícios. Nessa perspectiva e considerando a quantificação e minimização de riscos: - Deve ser efectuada a avaliação das condições dos materiais para definição das medidas que forem consideradas necessárias. - Deve efectuada a monitorização do teor de partículas no interior dos edifícios, para quantificação de eventuais níveis de exposição. - Mediante os valores decorrentes a intervenção da saúde pública pode ser considerada na perspectiva da elaboração de estudos epidemiológicos para avaliação do risco eventual da exposição; - As intervenções que venham a ser necessárias só podem ser realizadas de acordo com a legislação aplicável, ou seja por técnicos devidamente habilitados e com a utilização de meios de protecção adequados;

5 - Uma vez que os resíduos resultantes da remoção de materiais se incluem no grupo de Resíduos de Construção e Demolição RC&D, todas as operações de gestão a eles associadas só podem ser efectuadas por operados autorizados/licenciados, nos termos do Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro. - A entidade competente em matéria de gestão de resíduos é a Agência Portuguesa do Ambiente, APA, podendo ser consultada a listagem dos operadores autorizados, legislação e informações referentes a RC&D, no site da APA A consulta do Guia para procedimentos de inventariação de materiais com amianto e acções de controlo em unidades de saúde constitui um importante apoio na intervenção, cujo esquema proposto de tomada de intervenção se anexa. Isabel Lança Assessora

6 Fonte: do Guia para procedimentos de inventariação de materiais com amianto e acções de controlo em unidades de saúde

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