Deloitte apresenta pesquisa inédita sobre o sistema de saúde no Brasil Apesar de se mostrarem críticos, 56% dos 1000 brasileiros entrevistados, enxergam possibilidades de melhoria da qualidade e de redução de custos. São Paulo, 03 de outubro de 2011 A Deloitte, uma das maiores organizações de consultoria e auditoria do mundo, divulga a pesquisa 2011 Survey of Health Care. Promovida pela primeira vez no Brasil - e pela quarta vez no mundo -, o levantamento traz informações sobre a área de saúde em países, como Bélgica, Canadá, China, França, Alemanha, Luxemburgo, México, Portugal, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Sobre a satisfação ao sistema de saúde, os entrevistados concederam notas em uma escala de A a E (sendo A excelente e E ruim). A maioria deles (57%) deu nota "D" ou E. Já 35% dos entrevistados deram nota "C" e apenas 8% classificaram como "B". Menos de 1% dos consumidores deu uma nota "A". Apesar da baixa avaliação dos serviços de saúde por parte dos brasileiros, conseguimos identificar, nos últimos cinco anos, uma crescente determinação das organizações de saúde em busca de convergirem às expectativas dos mercados, disse Enrico De Vetori, sócio da área de Life Science e Healthcare 40% 35% 30% 25% 35% 26% 31% 20% 15% 5% 0% 1% 8% A B C D E
da Deloitte. Satisfação ao sistema de saúde Quando questionados sobre a própria saúde, quase metade dos entrevistados (46%) respondeu que possuem problema crônico, 41% classificaram como muito boa e os outros 13% classificaram sua saúde física como excelente. A maioria dos entrevistados (81%) está insatisfeita com o tempo de espera por atendimento. Já sobre o acesso a serviços (exames realizados, por exemplo), o percentual de insatisfação foi de 57%. Outros 57% também reclamam da falta de foco no cuidado com o paciente. Nesta pesquisa conseguimos detectar quais são os pontos mais sensíveis para o brasileiro. Apesar de insatisfeitos, eles acreditam em uma melhora no sistema e são altamente receptivos à inovação no setor, analisou De Vetori. Fidelidade A pesquisa detectou que a troca de médicos é comum entre os brasileiros - 33% dos entrevistados relataram troca de médico no ano passado. As razões para essa prática são diversas. Entre elas estão: a insatisfação com o atendimento recebido (49%), a necessidade de um tipo diferente de especialista (26%), a insatisfação com o serviço prestado pelos funcionários no consultório do médico (26%), a não aceitação do plano de saúde (15%). Apenas 8% dão preferência para os médicos que cobram mais barato. A escolha de hospitais considera aspectos, como a cobertura do seguro (), a especialização (), facilidade de acesso () e a reputação (60%). A afiliação a universidades (21%) e a religiosidade () são os fatores menos considerados. Vale destacar que 57% dos consumidores estão satisfeitos com a qualidade dos cuidados que receberam no hospital que usaram mais recentemente.
Religiosidade Afiliação a universidades 21% Reputação 60% Facilidade de acesso Especialização Cobertura do seguro 0% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Escolha de hospitais Medicamentos Quando o assunto são os medicamentos, 40% dizem que tomam medicamentos com prescrição regularmente. Os usuários de medicamentos prescritos procuram na internet informações sobre as opções de tratamento (46%), compararam opções de tratamento para um problema específico (24%) e procuram conselhos na farmácia sobre um medicamento prescrito por um médico (24%). Dos 6% dos consumidores que disseram já ter mudado de medicamentos prescritos nos últimos 12 meses, a maioria mudou para uma marca genérica para economizar dinheiro (59%). Outras razões incluem: a falta de medicação recomendada (30%), o não funcionamento do medicamento (28%) e os efeitos colaterais (22%). Constatamos que o mercado de medicamentos genéricos no País está em constante crescimento; 44% dos consumidores relatam que pediram ao seu médico um medicamento genérico, motivados pelo custo, completou De Vetori.
Planos de Saúde Os planos de saúde no Brasil também foram analisados na pesquisa, já que 75% dos entrevistados, disseram ter um convênio médico. Para os entrevistados, o convênio é obtido principalmente por meio dos empregadores (52%). Outros 38% contrataram o convênio diretamente. Contratação de planos de saúde 60% 50% 52% 40% 38% 30% 20% 0% Via empresas Diretamente Outras fontes Já sobre política de saúde no País, apesar dos participantes se mostrarem muito críticos, 56% deles enxergam possibilidades de melhoria da qualidade e de redução de custos. Sobre Deloitte A Deloitte completa, em 2011, 100 anos de atuação no Brasil. A instituição é responsável por disseminar novos conhecimentos para a sociedade e contribuir para o aprimoramento constante do ambiente de negócios do País, onde atua desde 1911. Hoje, os seus cerca de 4.500 profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar suas experiências em soluções para os clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. A instituição oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial e Outsourcing para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em mais de 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação.
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