Congresso Internacional de Ciclismo Objetivo 2012 Plataforma de Desenvolvimento do BTT Anadia, Julho 2012 Pedro Vigário
Objetivo 1 apuramento para os jogos Objetivo 2 desenvolvimento geral da vertente
Problema: como conseguir ambas considerando o nível geral do BTT (2009) e num cenário de conjuntura socioeconómica cada vez mais desfavorável?
1 - Avaliação Ponto da Situação: Ranking UCI 2009 32º - 450 pts Ranking Olímpico 2010 39º Atletas: David Rosa 223 Tiago Ferreira 120 Davide Marques 107 Alteração do regulamento de apuramento imposto pelo COI Calendário internacional em Portugal Situação económica/financeira do país condicionamento das equipas e dos organizadores
2 Principais dificuldades Período curto 2 anos Entrada janeiro 2010 Alteração do regulamento de apuramento Calendário português Atletas disponíveis Sem tempo para preparação dos atletas Alteração das características das provas de XCO Estratégia a tomar Falta de corredores profissionais Falta de projetos semiprofissionais País periférico
3 Estratégia Lógica de pontuação Promoção de calendário internacional completo dentro de portas Participação em provas internacionais C1, C2 e C3 Participação nos grandes eventos mundiais: Campeonatos do Mundo e da Europa e Taças do Mundo Grupo progressivamente mais reduzido
4 Desenvolvimento da disciplina em Portugal Participação em provas com vista ao apuramento Participação em provas com vista ao desenvolvimento da vertente verificação e comparação Juniores necessidade de provas para aprender a competir Elites/sub23 necessidade de provas para aprender a ganhar, preparação para os JO Calendário Nacional Maio 2011 a Maio 2012: 3 C1, 4 C2, 3 C3 8 corridas entre 19 de Fevereiro e 22 de Abril 2012. Participação de corredores estrangeiros de alto nível nas nossas provas qualidade organizativa Promoção da modalidade e seus intervenientes (atletas e clubes) através dos programas de televisão difundidos na RTP Resumos da TP e Portugal BTT Objetivo 2012.
5- Posição atual Ranking das nações- 23º - 911 pts David Rosa 489 pts 54º UCI Ruben Almeida 213 pts Tiago Ferreira 209 pts Objetivo 2012
6 Reflexões Preparação para 2016 começa hoje Atenção às características específicas do BTT XCO diminuição do tempo de prova em 30 min e do perímetro das pistas em 3 Km (média), aumento das dificuldades técnicas. Alteração de hábitos de treino (pouca bicicleta de BTT) Alteração de hábitos e cultura competitiva ambição, focalização, aplicação, objetivos concretos e concretizáveis - Individualismo. Evolução do nível geral dos atletas Evolução no ranking das nações Alargamento da base de praticantes jovens
BTT - Caracterização O BTT, na especialidade Cross-Country, é um desporto de endurance altamente exigente durante o qual o sistema de energia aeróbio é altamente utilizado. Daí que o treinar e testar a condição aeróbia é fundamental. Decorre num máximo de 120 minutos, a pulsação média atinge cerca de 90% do máximo, correspondendo a cerca de 85% do VO2 máx. Mais de 80% da prova é gasto acima do limiar de lactato. Consiste numa partida rápida, a top, diversas subidas, grande resistência ao avanço, é necessária excelente condição física geral. O mecanismo anaeróbio é também altamente utilizado uma vez que são produzidas potências no ordem dos 500W.
BTT - Caracterização Comparativamente com a Estrada, o treino deve ser orientado para menor volume mas maior intensidade. O BTT articula um exercício aeróbio de alta intensidade com grande exigência técnica. Por isso é fundamental que aliado ao treino físico seja considerada fundamental uma planificação técnica de elevado grau de exigência. A capacidade técnica influencia a forma como as necessidades energéticas para uma competição são utilizadas nomeadamente no que diz respeito á potência. A energia necessária para ultrapassar obstáculos cada vez mais complexos e estabilizar a bicicleta num percurso offroad, sugere que os atletas mais dotados tecnicamente utilizem menos recursos energéticos.
BTT - Caracterização Da mesma forma, os atletas mais dotados na parte superior do corpo, têm maior tendência para obter velocidade com menor dispêndio de energia. Está provado por vários estudos que o uso de amortecedores diminui o custo energético uma vez que reduz o stress muscular nas pernas e braços dos corredores necessário para absorver os choques do terreno e estabilizar a bicicleta.