Etnologia Indígena. Metodologia Aulas dialogadas e debates em torno do conteúdo programático, realização de seminários e trabalhos escritos.

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Universidade Federal de Goiás Faculdade de Ciências Sociais Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Programa de Etnologia Indígena - 1º semestre de 2017 Profa. Camila Mainardi (mainardi.camila@gmail.com) Etnologia Indígena Objetivo O objetivo do curso é apresentar um panorama do desenvolvimento da Etnologia Indígena nas últimas décadas, período em que a disciplina se constituiu como referência importante na área da Antropologia. O curso dará ênfase em pesquisas produzidas no Brasil, tratando assim, mais especificamente, das contribuições da Etnologia Brasileira, ainda que, inicialmente, percorramos algumas indagações de Claude Lévi-Strauss e Pierre Clastres, base para o entendimento de debates atuais. Abordaremos desde o idioma da corporalidade e da noção de pessoa, aspectos fundantes da Etnologia Brasileira, até questões bastante atuais sobre as possibilidades de transformação da própria Etnologia a partir do ingresso de estudantes indígenas nas Universidades e cursos de formação superior. Percorreremos também discussões sobre política ameríndia, idioma da cultura, relação natureza/sociedade, diferentes regimes de conhecimentos e educação escolar indígena. Tais temáticas nos darão base para problematizar formas narrativas/expressivas e trabalhos colaborativos entre indígenas e não indígenas tal como a obra A queda do céu de Davi Kopenawa e Bruce Albert, com a qual encerramos este curso. Metodologia Aulas dialogadas e debates em torno do conteúdo programático, realização de seminários e trabalhos escritos. Avaliação 1. Participação em aula e realização de seminários 2. Redação de um ensaio final (que deve dialogar com os textos discutidos nas aulas e/ou com os interesses da dissertação ou projeto de pesquisa) A nota final consistirá na média entre as avaliações 1 e 2. Observações A frequência mínima de 75% é exigida para a aprovação. É imprescindível a leitura prévia dos textos. Atividades plagiadas receberão nota zero. O cronograma apresentado a seguir poderá sofrer alterações a depender do andamento do curso. Cronograma Aula 1 (17/03). Apresentação do curso. Aula 2 (24/03). Primeira aproximação GALVÃO, Eduardo. Estudos sobre aculturação dos povos indígenas no Brasil. Revista de Antropologia. v.5, n. 1, 1957 (8p) (on-line) 1

SCHADEN, Egon. Aspectos fundamentais da cultura guarani. São Paulo: EPU/Edusp, 1974, 3ª edição. (Prefácio, 4p) (xerox) LÉVI-STRAUSS, Claude. História de Lince. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. (Prefácio e capítulos 4 e 5, pp. 9-14 e 49-70) (30 p.) (xerox) CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. O futuro da questão indígena. In:. Índios no Brasil, história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012a. ou In:. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac e Naify, 2009. (25p) (xerox) BANIWA, Gersem. Os indígenas antropólogos: desafios e perspectivas. Novos Debates. Brasília, vol.2, n.1, 2015. (on-line) Aula 3 (31/03). Contribuições de Lévi-Strauss e Clastres LÉVI-STRAUSS, Claude. Guerra e comércio entre os índios da América do Sul. In: SCHADEN, E. (org). Leituras de Etnologia Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974, p.325-39. (xerox) CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac e Naify, 2003. (Capítulo II - Troca e Poder: filosofia da chefia indígena p.45-63 e Capítulo XI A sociedade contra o Estado p.2017-34). CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência: Ensaio de Antropologia Política. São Paulo: Cosac e Naify, 2011. (Capítulo 6 A questão do poder nas sociedades primitivas e Capítulo 11 - Arqueologia da Violência: Ensaio de Antropologia Política) Bibliografia complementar: PERRONE-Moisés, Beatriz. Aberturas. In: QUEIROZ, Ruben Caixeta de; NOBRE, Renarde Freire. Lévi-Strauss: Leituras Brasileiras. Belo Horizonte: UFMG, 2008. (xerox) LIMA, Tânia Stolze; GOLDMAN, Márcio. Prefácio. In: CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac e Naify, 2003, p.7-20. Aula 4. Noção de Pessoa. Debate Jê/Tupi SEEGER, Anthony et alli. A construção da pessoa nas sociedades indígenas. In: OLIVEIRA, João Pacheco. Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro, Marco Zero/UFRJ, 1987. (pdf) MELATTI, Júlio Cezar. Nominadores e genitores. Um aspecto do dualismo Kraho. In: E. Schaden (org.), Leituras de etnologia brasileira. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1976. p.139-48. (10p) CARNERO DA CUNHA, Manuela. Os mortos e os outros. Uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios Kraho. São Paulo: Hucitec, 1978. (Capítulo 5: Amizade formal, companheirismo e a noção de pessoa) (pdf) CARNEIRO DA CUNHA. Escatologia entre os Khahô: reflexão, fabulação. In:. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac e Naify, 2009. p.59-76. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Arawete: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. (definir capítulos) VIDAL, LUX. O I Encontro Tupi: Uma apresentação. Revista de Antropologia, vol.27/28, 1984/85, p.1-4. 2

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Bibliografia etnológica básica tupi-guarani. Revista de Antropologia, vol.27/28, 1984/85, p.7-24. Aula 5. Pontos de Partida. Reposicionando pressupostos Parte 1. História e historicidades CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Introdução a uma história indígena. In: (org.) História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1992. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. In:. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac e Naify, 2002, p.181-264. Parte2: Redes de relações. Comunidade e cotidiano OVERING, Joana. A estética da produção e o senso de comunidade entre os Cubeo e os Piaroa. Revista de Antropologia, vol.34, 1991. (on-line) OVERING, Joana. Elogio do cotidiano: a confiança e a arte da vida social em uma comunidade amazônica. Mana, vol. 5, n.1, 1995. (on-line) GALLOIS, Dominique. Introdução. In: (org.) Redes de relações nas Guianas. São Paulo: Ed. Humanitas/Fapesp, 2005. (pdf) Aula 6. Parte 1. Parentesco e mistura VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Atualização e contra-efetuação do virtual: o processo de parentesco. In:. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac e Naify, 2002. GOW, Peter. Of Mixed Blood, Kinship and History in Peruvian Amazonia. Oxford: Clarendon Press Oxford, 1991. (definir capítulos) MAINARDI, Camila. Tupi Guarani: Entre usos e exegeses. Anuário Antropológico (no prelo). Parte 2. O debate afroindígena GOLDMAN, Márcio. A relação afroindígena. Cadernos de Campo, n.23, 2014, p.213-22. (online) GOLDMAN, Márcio. Quinhentos anos de contato: Por uma teoria etnográfica da (contra)mestiçagem. Mana, 21(3), 2015, p.641-59. (on-line) MELLO, Cecilia Campello do Amaral. Devir-afroindígena: então vamos fazer o que a gente é, Cadernos de Campo, n.23, 2014, p.223-39. (on-line) VANZOLINI, Marina. Daquilo que não se sabe bem o que é: a indeterminação como poder nos mundos afroindígenas. Cadernos de Campo, n.23, 2014, p.271-285. (on-line) Aula 7. Natureza e Cultura: Perspectivismo e animismo VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Imagens da natureza e da sociedade. In: A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac e Naify, 2002. (pdf) VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. In: 3

. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. p. 345-399. DESCOLA, Philippe. Estrutura ou sentimento: A relação com o animal na Amazônia. Mana, vol. 4, n. 1, 1998. p. 23-45. (disponível on-line) VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Mana, vol.8, n.1, 2002, p.113-48. (on-line) SZTUTMAN, Renato. Natureza e Cultura, versão americanista Um sobrevoo, Ponto Urbe, vol.4, 2009 (on-line) Aula 8. Parte 1. Cosmologias do contato BARRETO FILHO, Henyo T. Invenção ou Renascimento? Gênese de uma sociedade indígena contemporânea no nordeste. In: OLIVEIRA, João Pacheco (org.). A viagem da volta. Rio de Janeiro: Contracapa, 2004. p. 93-137. ALBERT, Bruce. Introdução: Cosmologias do contato no Norte-Amazônico e Capítulo 8: O outro canibal e a queda do céu. Uma crítica xamânica da economia política da natureza (Yanomami). In: ; RAMOS, Alcida (orgs.). Pacificando o Branco. Cosmologias do contato no Norte- Amazônico. São Paulo: Ed. Unesp, 2002, p. 9-21 e 239-70. GALLOIS, Dominique Tilkin. Nossas Falas Duras. Discurso político e auto-representação waiãpi. In: Bruce Albert; Alcida Rita Ramos. (Org.). Pacificando o branco. Cosmologias do contato no Norte-amazônico. São Paulo: Ed. Unesp, 2002, p. 205-238. GALLOIS, Dominique; ROSALEN, Juliana. Direitos indígenas diferenciados e seus efeitos entre os wajãpi no Amapá. REA, n.2, 2016, p.33-41. Parte 2. Políticas Ameríndias SZTUTMAN, Renato. Metamorfoses do Contra-Estado. Pierre Clastres e as políticas ameríndias. Ponto Urbe, São Paulo, n.13, p.02-19, 2013. (on-line) PERRONE-MOISÉS, Beatriz & SZTUTMAN, Renato. Notícias de uma certa confederação tamoio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 16, p. 401-33, 2010. (on-line) SZTUTMAN, Renato. Introdução: Pensar com Pierre Clastres ou da atualidade do contra-estado. Revista de Antropologia, São Paulo, v.54, n.2, 2011, p.557-76. (on-line) Aula 9. Regimes de conhecimentos INGOLD, Tim. Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 6-25, jan./abr. 2010 (on-line) GALLOIS, Dominique. Donos, detentores e usuários da arte gráfica kusina. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 55, n.1, p. 19-50, 2012. (on-line) CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Relações e dissenções entre saberes tradicionais e saber científico. In:. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac e Naify, 2009. p. 301-10.) YANO, Ana. A fisiologia do pensar: corpo e saber entre os Caxinauá. Universidade de São Paulo, 2010 (dissertação de mestrado) (on-line) ESTORNIOLO, Milena. Manejo de quê? Algumas equivocações em projetos de manejo na Amazônia. Avá: Revista de Antropología, n. 19, 2011, pp. 165-196. (on-line) 4

Aula 10. Educação escolar indígena COHN, Clarice. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa. Revista Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n.2, p. 485-515, 2005. (on-line) XERENTE, Ercivaldo Damsõkẽkwa Calixto. Processos de Educação Akwẽ e os Direitos Indígenas a uma Educação Diferenciada: Práticas educativas tradicionais e suas relações com a prática escolar. Universidade Federal de Goiás, 2016. (dissertação de mestrado, 86p) MENEZES, Maximiliano; RODRIGUES, Rafael. Reflexões e experiências deum estudanteliderança: sobre algumas políticas educacionais indígenas no Alto Rio Negro. In: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, p.339-62. COHN, Clarice. A cultura nas escolas indígenas. In: CARNEIRO DA CUNHA; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, p.313-338. GOMES, Ana Maria R.; MIRANDA, Shirley Aparecida de. A formação de professores indígenas na UFMG e os dilemas das culturas entre os Xakriabá e os Pataxó. In: CARNEIRO DA CUNHA; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, p.455-483. GALLOIS, Dominique. A escola como problema: algumas posições. GOMES, Ana Maria R.; MIRANDA, Shirley Aparecida de. A formação de professores indígenas na UFMG e os dilemas das culturas entre os Xakriabá e os Pataxó. In: CARNEIRO DA CUNHA; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, 509-17. Bibliografia complementar: SILVA, Aracy Lopes da. A educação indígena entre diálogos interculturais e multidisciplinares: introdução e Uma antropologia da educação no Brasil? Reflexões a partir da escolarização indígena. In: ; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgas.). Antropologia, História e Educação: A questão indígena na escola. São Paulo: Global, 2001, p.9-25 e 29-43. Aula 11 (02/06). Politicas culturais CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. In:. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac e Naify, 2009, p.311-43) CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Políticas Culturais e povos indígenas: Uma introdução. In: ; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. COELHO DA SILVA, Marcela. A cultura invisível: conhecimento indígena e patrimônio imaterial. Anuário Antropológico, 2010 (on-line) COELHO DA SILVA, Marcela. A pintura esquecida e o desenho roubado: contato, troca e criatividade entre os Kinsêdjê. Revista de Antropologia, São Paulo, v.55, n.1, 2012, 209-53. VIEIRA, Marina Guimarães. A descoberta da cultura pelos Maxacali e o seu projeto de pacificação dos brancos. In: CARNEIRO DA CUNHA; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, 241-56. 5

Aula 12 (09/06). Antigos e novos debates: Repensando a Etnologia VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Etnologia Brasileira. OLIVEIRA, João Pacheco. Uma Etnologia dos Índios Misturados? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais, Mana, vol.4, n.1, 1998, pp. 47-77; RAMOS, Alcida. Revisitando a Etnologia à Brasileira. In: MARTINS, Carlos Benedito; DIAS DUARTE, Luiz Fernando. Horizontes das ciências sociais no Brasil: Antropologia. São Paulo: ANPOCS, Discurso Editorial, Barcarolla, 2010. CRUZ, Felipe Sotto Maior. Indígenas antropólogos e o espetáculo da alteridade. Série Antropologia, vol.456, DAN/UNB, 2016. BENITES, Tonico. Os antropólogos indígenas: desafios e perspectivas. Novos Debates. Brasília, vol.2, n.1, 2015. (on-line) GALLOIS, Dominique; TESTA, Adriana; BRAGA, Leonardo; VENTURA, Augusto. Etnologia Brasileira: Alguns caminhos de uma antropologia indígena. (pdf) Aula 13. Formas narrativas. Formas colaborativas BAUMAN, Richard; SHERZER, Joel. The Ethnography of speaking. BARRETO, João Paulo Lima. De peixes e homens: por uma outra antropologia. Les Temps Modernes, n. 686, 2015. (pdf) HERBETTA, Alexandre; CUXI, Joel. A imagética Mehi: Reflexões iniciais sobre imagens cupe e imagens Krahô. Articulando e construindo saberes, vol.1, n.1, 2016. SANTOS, Augusto Ventura dos; TERENA, Luiz Henrique Eloy Amado. Os Terena e o ensino superior para indígenas no Mato Grosso do Sul. CARNEIRO DA CUNHA; CESARINO, Pedro Niemeyer de (orgs). Políticas Culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, p.485-507. KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. Postscriptum. In :. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Cia das Letras, 2015 (pdf) Aula 14. A queda do céu (Palavras dadas e Devir outro) KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Cia das Letras, 2015. Aula 15. A queda do céu (A Fumaça do metal) KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Cia das Letras, 2015. Aula 16 A queda do céu (A queda do céu e Palavras de Omama) KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Cia das Letras, 2015. 13/07 Entrega do trabalho final 6