Módulo Direito e Processo do Trabalho

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Material Teórico Carreiras Militares Módulo Direito e Processo do Trabalho Aula 5 Parte II A execução e a finalização do Processo do Trabalho Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa cod DPTrabCDSG1108_MilitarPII_a05 1

Execução Provisória e Definitiva A Execução poderá ser definitiva ou provisória: Execução Definitiva - quando existir decisão transitada em julgado. Execução Provisória - quando da decisão foi interposto recurso, e este foi recebido apenas no efeito devolutivo. A mesma se estende até a penhora de bens, mas os bens não chegam a ser levados a leilão (possibilidade de reversão). É competente para a execução das decisões trabalhistas o juiz ou Tribunal que tiver conciliado ou julgado originalmente o dissídio (artigo 877 da CLT). Liquidação de Sentença Sendo ilíquida a sentença exequenda, será feita previamente sua liquidação, que poderá ser por cálculo, arbitramento ou por artigos. Na liquidação não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda, nem discutir a matéria relativa à causa principal. Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 dias para impugnação fundamentada com indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. Não sendo impugnada a liquidação, não mais poderá o Executado externar suas manifestações quando dos embargos, nem o Exeqüente poderá fazê-lo na impugnação. Somente nos embargos à penhora o executado poderá impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exequente igual direito e no mesmo prazo (art. 884, 3º, CLT). 2

Início da Execução A Execução compreenderá as sentenças transitadas em julgado, os acordos não cumpridos, as custas, despesas processuais e as multas (artigo 876 da CLT), sendo o Executado citado para pagamento no prazo de 48 horas sob pena de penhora. Na justiça do trabalho não são executados os títulos executivos extrajudiciais, salvo o Termo de Conciliação expedido pela Comissão de Conciliação Prévia. Penhora de Bens / Penhora On Line A penhora dos bens do executado é o caminho para o cumprimento do crédito do exequente e esta poderá ser de bens móveis e imóveis, assim como em dinheiro. Revolucionando a execução, a penhora on line ou ainda o bloqueio de contas bancárias através do convênio entre o Poder Judiciário e o Banco Central mostra-se o meio mais eficiente de fazer com que o Executado cumpra com suas obrigações. Através de uma senha pessoal o Juiz da Vara em sede de execução e através de acesso on-line pela rede mundial de computadores, utilizando o CPF ou CNPJ do Executado ordena ao Banco Central a realização do bloqueio de valores em todas as contas bancárias pertencentes a aquele titular em todo o Brasil. O bloqueio é feito no limite do valor executado em cada conta, posteriormente a diferença é liberada. Os valores bloqueados são transformados em penhora e transferidos para uma conta judicial. Não havendo Embargos, ou ainda, estes resultando improcedentes, o valor é revertido ao exequente cumprindo a obrigação, seja de forma total ou ainda parcial. A penhora on line pode ser requerida pela parte ou ainda realizada de ofício pelo Juiz de igual forma a quebra da personalidade jurídica para fins de utilização do sistema de bloqueio on line. 3

Responsabilidade Passiva Tem legitimidade ativa para iniciar e prosseguir na execução: o credor (propriamente dito) - reclamante, seja ele representado e seus herdeiros. O sujeito passivo da execução por sua vez poderá ser uma Pessoa Física ou ainda Jurídica, sendo que a primeira responde com o seu patrimônio pessoal, mesmo após o seu falecimento. A Pessoa Jurídica responde na execução nos termos da responsabilidade legal que a envolve e dentro do contexto da relação fixada na sentença ou decisão colegiada que estará sendo executada (responsabilidade solidária ou subsidiária)... MESMO GRUPO ECONÔMICO Nos termos do 2º do art. 2º da CLT configura-se o mesmo grupo econômico sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica. As empresas que compõem o mesmo grupo econômico serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis, ou seja, a empresa principal e cada uma das subordinadas. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA É aquela onde uma outra pessoa física ou jurídica responde em igualdade com o empregador em face do empregado e seus créditos trabalhistas e, para fins de reconhecimento do vínculo empregatício, este pode ser postulado em face de uma ou outra ou ainda em face de ambas. As pessoas (ditas solidárias ) respondem na qualidade de principais pagadores no mesmo pé de igualdade, como se fossem as contratantes diretas. 4

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA É aquela onde uma vez cobrado / executado um crédito trabalhista em face do principal pagador no caso deste ser insolvente as outras pessoas ligadas a relação jurídica são obrigadas a pagar. No tocante a materialização da responsabilidade solidária ou ainda subsidiária, importante conhecermos a Súmula 331 do TST: 331 - Contrato de prestação de serviços. Legalidade I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividademeio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). Tanto a responsabilidade solidária, como a subsidiária, deve ser sustentada e postulada na petição inicial, uma vez que para uma terceira pessoa ser responsabilizada no processo deve existir o direito ao contraditório e ampla defesa, assim como ser decretada pelo Juiz do Trabalho. Na realidade prática a execução fica muito simples quanto a estas responsabilidades, pois a decisão exequenda já irá trazer em seu bojo a responsabilidade de terceiros envolvidos com a respectiva relação de trabalho, salvo as questões de sucessão. 5

Embargos à Execução Os Embargos à Execução constituem uma ação na qual o devedor formula uma pretensão consistente na anulação da execução ou no desfazimento ou restrição à eficácia do título executivo. Requerida a execução, o juiz mandará expedir mandado de citação ao executado (a citação será feita por oficial de justiça), a fim de que cumpra a decisão ou acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas, ou, em se tratando de pagamento em dinheiro, para que pague em 48 horas, ou garanta a execução, sob pena de penhora. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado cinco dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida. Se no expediente tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o juiz marcar audiência para realizar-se em cinco dias. Julgar-se-ão na mesma sentença os embargos à execução e a impugnação à sentença de liquidação, julgando subsistente ou insubsistente a penhora. Também, caberão Embargos nas seguintes fases da execução: Penhora, Leilão, Arrematação, Adjudicação e nos casos de terceiros (Embargos de Terceiro) As custas processuais serão pagas ao final, segundo o artigo 789-A da CLT, sempre de responsabilidade do executado. Praça e Leilão A avaliação poderá ser realizada tanto pelo próprio Oficial de Justiça como por perito técnico, sendo que tudo dependerá da complexidade da mesma, podendo a mesma ser impugnada desde que devidamente fundamentada. A praça e leilão representam o momento e respectivo procedimento em que os bens penhorados são publicamente levados a realização, ou seja, transformados em valores pecuniários para a satisfação do crédito. Os respectivos procedimentos devem ser materializados dentro dos ditames legais sendo possível ainda a apresentação de Embargos ao Leilão. 6