PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO TRIBUNAL PLENO RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N. 02/2014 O PLENO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA NONA REGIÃO, na sessão administrativa realizada nesta data, no uso de suas atribuições legais e regimentais, Considerando que a PRO-TRT Programa de Assistência à Saúde do TRT da 19ª Região é pessoa jurídica de direito privado; Considerando que é da responsabilidade da referida associação a gestão dos contratos de assistência à saúde e odontológico de que são beneficiários os magistrados, servidores e pensionistas deste Regional que resolveram aderir à condição de associado; Considerando a extinção do Setor de Benefícios em função da reestruturação da então Secretaria de Recursos Humanos do TRT da 19ª Região; Considerando que com a extinção do referido setor muitas das atribuições que são da competência da PRO-TRT não sofrerão mais a supervisão direta da Secretaria de Gestão de Pessoas, devendo ser integralmente absorvidas por aquela associação; Considerando, por fim, as disposições contidas nos artigos 196, 197 e 96, I, b, da Constituição Federal, e no artigo 230 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; RESOLVEU: Art. 1.º A assistência à saúde dos magistrados ativos e inativos, servidores ativos e inativos, servidores requisitados, removidos e comissionados, pensionistas civis, de seus dependentes, será prestada na forma estabelecida nesta Resolução e terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde.
Art. 2.º Para efeitos desta Resolução Administrativa são denominados: I - beneficiários titulares: os magistrados ativos e inativos, servidores ativos e inativos, servidores requisitados, removidos e comissionados, pensionistas civis. II - beneficiários dependentes: os usuários a seguir elencados, que estejam sob a dependência dos beneficiários titulares nos contratos de prestação de serviços com a instituição administradora de plano de saúde ou seguro saúde: a) cônjuge; b) companheiro(a) designado(a) conforme Resolução Administrativa nº 09/2003 do TRT da 19ª Região; c) filho ou enteado solteiro até o ano em que completar 22 anos, sem economia própria; d) filho ou enteado solteiro, do ano em que completar 23 anos e até o ano em que completar 25 anos, comprovadamente estudante de curso regular de 3º grau, sem economia própria e que conste como dependente para efeito de imposto de renda do beneficiário titular; e) filho ou enteado de qualquer idade, quando portador de necessidades especiais, sem economia própria e que conste como dependente para efeito de imposto de renda do beneficiário titular; f) menor tutelado ou sob guarda por decisão judicial, sem economia própria, que viva às expensas do beneficiário titular e conste como dependente deste na declaração de imposto de renda. g) os pais, desde que sejam dependentes legais, para efeito de imposto de renda do beneficiário titular. 1.º A comprovação da situação de dependência poderá ser exigida a qualquer tempo, mesmo após a inscrição do beneficiário dependente, hipótese na qual o interessado terá 30 (trinta) dias de prazo para atender a exigência. 2º Ultrapassado o prazo do parágrafo 1º sem a comprovação devida ou pedido de dilação de prazo, devidamente fundamentado, a Secretaria de Gestão de Pessoas - SEGESP deverá, de imediato, providenciar a alteração da qualidade do beneficiário dependente para agregado. 3.º A Secretaria de Gestão de Pessoas estabelecerá a periodicidade para a manutenção e renovação dos dados cadastrais dos beneficiários dependentes. Art. 3.º Aos beneficiários titulares e seus respectivos beneficiários dependentes será assegurado um limite máximo mensal de auxílio-saúde por beneficiário, a ser fixado mediante Ato, pelo Presidente do TRT da 19ª Região, de acordo com a dotação específica consignada no Orçamento da União e o número total de beneficiários titulares.
1.º Os beneficiários titulares farão jus ao auxílio-saúde independentemente de serem titulares de contratos com instituição administradora de plano de saúde ou seguro saúde. 2º Só será devido o auxílio-saúde pelo beneficiário dependente inscrito como dependente de beneficiário titular de plano de saúde ou seguro saúde. 3º O servidor requisitado, para fazer jus ao auxílio-saúde, terá que comprovar que não recebe igual benefício por seu Órgão de origem. 4º O servidor removido e em exercício provisório só fará jus ao auxíliosaúde se comprovar que não recebe igual benefício: a) em seu órgão de origem, caso seja servidor pertencente ao quadro de outro órgão do Poder Judiciário e encontre-se removido para o TRT da 19ª Região; b) no órgão onde tiver exercício, caso seja servidor pertencente ao quadro do TRT da 19ª Região e encontre-se removido para outro órgão do Poder Judiciário. 5º Para habilitar o dependente à fruição do auxílio-saúde, os beneficiários titulares de planos de saúde não vinculados à PRÓ-TRT, deverão apresentar requerimento próprio, com declaração de que o dependente não recebe benefício de igual finalidade e cópia do contrato onde constem os valores a serem ressarcidos por usuário, observado o limite máximo de auxílio-saúde o valor fixado mediante Ato. 6º O beneficiário-titular deverá comunicar à SEGESP, sempre que houver alteração dos valores do plano. Art. 4.º É reconhecida como entidade de interesse da Administração do TRT da 19ª Região, o Programa de Assistência à Saúde do TRT da 19ª Região (PRO-TRT). Art. 5º. Os servidores removidos e em exercício provisório neste Regional que se cadastrarem na PRO-TRT deverão efetuar o pagamento dos valores devidos diretamente àquela Associação. Parágrafo único A PRO-TRT deverá comunicar à Secretaria de Gestão de Pessoas quais os servidores removidos e em exercício provisório que estão vinculados aos planos de Assistência à Saúde administrados por aquela Associação, para que façam jus à percepção do auxílio-saúde. Art. 6º. Caberá à PRO-TRT, em relação aos planos de saúde ou seguro saúde por ela administrados informar mensalmente à Secretaria de Gestão de Pessoas a lista atualizada dos beneficiários com as inclusões e exclusões, até o dia 25 (vinte e cinco) do mês anterior ao da inclusão em folha de pagamento. 1º A Secretaria de Gestão de Pessoas, de posse das informações mencionadas no caput, cadastrará os beneficiários no sistema informatizado. 2.º O auxílio-saúde será creditado nas mesmas datas do pagamento mensal
da remuneração. 3.º O valor referente ao auxílio-saúde tem caráter indenizatório e deverá ser lançado no contracheque do beneficiário titular como rendimento isento e não tributável para fins de Imposto de Renda Retido na Fonte, conforme o art. 39, inciso XLV, do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda), não incidindo sobre ele nenhum desconto. Art. 7º. O direito ao auxílio-saúde cessará quando ocorrer: I - em relação ao beneficiário titular: a) exoneração ou demissão; b) licença ou afastamento sem remuneração; c) retorno ao órgão de origem; d) perda da condição de beneficiário de pensão civil; e e) falecimento. II - em relação ao dependente: a) a exclusão do beneficiário-titular, na forma do inciso anterior; b) a perda da condição de dependente, de acordo com os requisitos estipulados pela instituição administradora de plano de saúde ou seguro saúde; c) ultrapassado o prazo previsto na alínea "c" do inciso II do art. 2º desta resolução, salvo se enquadrado na situação prevista na letra d do inciso II do art. 2º desta resolução; resolução. d) ultrapassado o prazo previsto na letra d do inciso II do art. 2º desta e) pelo seu falecimento. Parágrafo único. O direito ao auxílio-saúde cessará no mês subseqüente à data em que se verificar a ocorrência determinante da perda da condição de beneficiário titular, beneficiário dependente ou pensionista civil. Art. 8º. O beneficiário titular é responsável pela atualização dos dados cadastrais, devendo comunicar, no prazo de até 30 (trinta) dias da ocorrência, qualquer fato que implique na exclusão de dependente. Parágrafo único. A Secretaria de Gestão de Pessoas, quando necessário, por determinação da Administração Superior realizará conferência das faturas atestadas pela Associação.
Art. 9º. Verificado, a qualquer tempo, pagamento indevido, a título de auxílio-saúde, o beneficiário titular devolverá os valores recebidos, na forma do art. 46 da Lei nº 8.112/90. Região. Art. 10. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do TRT da 19ª Art. 11. Esta Resolução entrará em vigor a partir de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Tomaram parte na sessão os Exmºs Srs. Desembargadores João Leite de Arruda Alencar, Pedro Inácio da Silva, Antonio Adrualdo Alcoforado Catão, Vanda Maria Ferreira Lustosa, Eliane Arôxa Pereira Barbosa e Severino Rodrigues dos Santos, Presidente do Tribunal. Publique-se no D.E.J.T e no B.I. Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2014. SEVERINO RODRIGUES DOS SANTOS Desembargador Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Nona Região