REGRAS GERAIS PARA A CERTIFICAÇÃO DE VINHO

Documentos relacionados
REGRAS GERAIS PARA A CERTIFICAÇÃO DE VINHO

XVIII Concurso de Vinhos da Península De Setúbal

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

Gabinete de Auditoria e Qualidade APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2008

Portaria n.º 199/2010 de 14 de Abril MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS (fonte Diario da Repubblica)

PROCEDIMENTOS PARA INÍCIO DA OFERTA DE REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

4º Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola

Foram ouvidos os órgãos de Governo próprios das Regiões Autónomas.

Diploma. Estabelece a organização do sector vitivinícola na Região Autónoma dos Açores

Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto:

Alterações ao Regulamento Interno da CVR Dão APROVADAS EM CONSELHO GERAL DE 16 DE NOVEMBRO

Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE. Portaria n. 174/97 de 10 de Março

Estabelece o regime contra-ordenacional do Regulamento de Segurança de Barragens aprovado pelo Decreto-Lei n.º 344/2007, de 15 de Outubro

Saldos, promoções e liquidações

REGULAMENTO MUNICIPAL DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE VENDEDOR AMBULANTE DE LOTARIAS

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA REALIZAÇÃO DE LEILÕES

[REGRAS DE UTILIZAÇÃO PARA LICENÇAS E CERTICADOS]

Para conhecimento e arquivo de V. Exªs junto enviamos a tabela de preços e taxas

DATA: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 1992 NÚMERO: 279/92 SÉRIE I-A. EMISSOR: Ministério da Indústria e Energia. DIPLOMA/ACTO: Decreto-Lei n.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE GESTÃO E CONTROLO

REGRAS GERAIS PARA A CERTIFICAÇÃO DE VINHO

CONCURSO PARA ATRIBUIÇÃO, POR SORTEIO DO DIREITO DE OCUPAÇÃO DOS LUGARES VAGOS DO CAMPO DA FEIRA DO CADAVAL

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES

CONTROLO E CERTIFICAÇÃO EM AGRICULTURA BIOLÓGICA

DECRETO N.º 61/X APROVA O REGIME SANCIONATÓRIO APLICÁVEL ÀS TRANSGRESSÕES OCORRIDAS EM MATÉRIA DE TRANSPORTES COLECTIVOS DE PASSAGEIROS

Portaria n.º 369/2004, de 12 de Abril

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA

Catálogo de Licenças Online

6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o de Outubro de 2004

1. A presente norma transitória reguladora aplica-se aos procedimentos inerentes ao pedido de inscrição e atribuição do cartão de leitor.

CIRCULAR. São obrigadas a manter registos que indiquem as entradas e saídas das suas instalações de cada lote de produtos vitivinícolas:

COMISSÃO VITIVINÍCOLA DA BAIRRADA. Manual de Certificação para Produtos Vitivinícolas DO Bairrada e IG Beira Atlântico

DECRETO N.º 161/X. Artigo 1.º

L 183/6 Jornal Oficial da União Europeia

INSTITUTO DOS VINHOS DO DOURO E DO PORTO, I.P.

Regulamento de Exercício da Atividade de Arrumador de Automóveis

REGULAMENTO DO MERCADO AGROBIO DE SETÚBAL PROJETO. Preâmbulo

Regulamento de Licenciamento de Actividades Diversas CAPITULO I ÂMBITO E OBJECTO. Artigo 1.º. Âmbito e objecto. Artigo 2.º

Aviso do Chefe do Executivo n.º 13/2005

REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO, RENOVAÇÃO, SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL DE JORNALISTA

5614 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Agosto de 2004

INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 76

MANUAL DE APOIO À CERTIFICAÇÃO

COMISSÃO VITIVINÍCOLA DA BAIRRADA. Manual de Certificação para Produtos Vitivinícolas DO Bairrada e IG Beira Atlântico

UNIÃO DE ASSOCIAÇÕES DO COMÉRCIO E SERVIÇOS

Santana Lopes, Castro, Vieira, Teles, Silva Lopes, Calado, Cardoso & Associados R. L. Rua Castilho, n.º 67-2º andar * Lisboa Tel:

AVISO. Assunto: Reconhecimento de gráficas para impressão de selos de garantia incorporados nos rótulos

MANUAL DE APOIO À CERTIFICAÇÃO

Publicado no Diário da República, I série, nº 21, de 03 de Fevereiro AVISO N.º 01/2017

Processo de Urbanização da Área Residencial de Camama

Procedimento interno que regula o processo de integração dos Organismos que prestam serviços de Avaliação da conformidade no Sistema Nacional da

Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES HUMANO

2.6 O documento CP Ficha de inscrição deve ser assinado de forma a garantir a autenticidade da informação prestada.

DECLARAÇÃO DE COLHEITA E PRODUÇÃO

ESTUDOS SOBRE MACAU. Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição. de Bolsas para Estudos sobre Macau (MINUTA) Artigo 1.º.

Livro de reclamações

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E DE ESPECIFICAÇÕES

EXERCICIO DA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO E ENTREGA DOMICILIÁRIA DE GASES MEDICINAIS

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 137/2006 de 26 de Julho

Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP

Definições e princípios patentes em diversa legislação que tem por objecto a questão dos resíduos.

Importação: Regras básicas

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

REGULAMENTO SOBRE OS CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DO DIREITO DE USO DA MARCA Orgulho Moçambicano. Made In Mozambique CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS


Município de Espinho. Câmara Municipal. Procedimento para atribuição, por sorteio, do direito de ocupação dos lugares do Setor A da Feira Semanal

FREGUESIA DE FERREIRA DO ZÊZERE

Licenciamento da Atividade de Arrumador de Automóveis

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E DE ESPECIFICAÇÕES

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 94/95, de 9 de Maio. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 129

A Actividade de Mediação e Angariação Imobiliária

MANUAL DE APOIO À CERTIFICAÇÃO

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS)

REGULAMENTO RESPEITANTE AO FUNCIONAMENTO DA EXPOSIÇÃO DE VELHARIAS E ANTIGUIDADES DE BRAGA. Artigo 1º. Lei Habilitante

REGULAMENTO do. Artigo 1º (Organização) Artigo 2º (Comissão Executiva)

Concurso de Vinhos Douro & Porto REGULAMENTO

Regulamento da CMVM n.º 18/99 Operações de Estabilização de Cotações

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Códigos Tributários ª Edição. Atualização nº 9

Exercício da atividade de distribuição por grosso de Dispositivos Médicos

MANUAL DE CERTIFICAÇÃO E CONTROLO DO IVDP, I. P.

MANUAL DE CERTIFICAÇÃO E CONTROLO DO IVDP, I. P.

TEXTO INTEGRAL. 1.º Âmbito

Beira Tradição, Certificação de Produtos da Beira, Lda Gouveia, 24 de Janeiro de 2012 Luísa Barros, António Mantas

Guia para a Certificação GLOBALG.A.P.

Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS

PROJECTO DE LEI N.º 375/X

PROGRAMA DE CONCURSO

Ministério d. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas. da Presidência do Conselho, em 3 de Março de 2008

Procedimento de Notificação de Organismos, no âmbito do Regulamento (UE) n.º 305/2011, relativo aos Produtos de Construção

PROCESSO EXTRAORDINÁRIO DE ACTUALIZAÇÃO DAS INSCRIÇÕES NO RECENSEAMENTO ELEITORAL ATRAVÉS DA CRIAÇÃO DE UM FICHEIRO CENTRAL INFORMATIZADO

Concurso público para selecção de plataformas electrónicas para contratação pública. Programa do Concurso

Transcrição:

1. OBJECTIVO DA CERTIFICAÇÃO A certificação de vinho consiste na comprovação efectuada pela CVRPS organismo independente e imparcial de que o lote do produto cumpre os requisitos constantes da especificação técnica aplicável definida para a classificação de vinhos nas designações de venda sob o seu âmbito de actuação. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO A certificação aplica-se a Vinho DO Setúbal ( Moscatel de Setúbal ou Moscatel Roxo de Setúbal )., Vinho DO Palmela e Vinho Regional Península de Setúbal. 3. ESQUEMA DE CERTIFICAÇÃO Na certificação de vinho aplica-se o sistema nº 4, com excepção da alínea 6 c) da ISO/IEC 17067. 4. SELOS DE GARANTIA (MARCAS DE CONFORMIDADE) O esquema de certificação obriga ao uso do selo de garantia no modelo (tratando-se apenas de um exemplo que deverá ser adaptado, designadamente ás diferentes capacidades) abaixo reproduzido (nas dimensões recomendadas/autorizadas, consoante se trate de selo inserido em contra-rótulo ou selo avulso, de acordo com a utilização de licenças, certificados e marcas de conformidade). O selo pode ser usado avulso ou integrado no contra-rótulo de todas as embalagens primárias (garrafa + bag-inbox) que contenham o produto do lote certificado. O selo é válido para uma denominação de venda, cor, marca e data de colheita e para a quantidade correspondente ao volume aprovado com aquelas características e que conste nas contas correntes existentes na CVRPS. O selo só pode ser usado na capacidade correspondente. O selo de certificação pode ser usado por tempo indeterminado desde que não haja lugar à suspensão ou anulação da certificação. As regras para uso e interdição dos selos constam do Aviso n.º 10162/2009. ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 1/10

5. Condições a cumprir antes de pedir a Certificação Antes do Pedido de Certificação O agente económico tem de estar inscrito no IVV e na CVRPS e deve ter as suas vinhas inscritas na CVRPS (quando aplicável). Para se inscrever na CVRPS o agente económico deve entregar os seguintes documentos: Comprovativo da inscrição no IVV na categoria, ou categorias, em que pretende efectuar a inscrição. Planta da Adega Impresso CVRPS 4.009 Pedido para a Inscrição de Agente Económico (impresso a fornecer pela CVRPS) Apresentação do cartão de cidadão ou do cartão de contribuinte e do bilhete de identidade. Para inscrever as vinhas na CVRPS o agente económico deve entregar os seguintes documentos: Impresso CVRPS 4.001 Inscrição de Vinhas Aptas (a fornecer pela CVRPS) Documentos comprovativos da titularidade ou da exploração: caderneta predial rústica ou escritura ou contrato de arrendamento ou outro no caso em que o explorador não seja o proprietário Cópia do Registo Central Vitícola - RCV Apresentação do cartão de cidadão ou do cartão de contribuinte e do bilhete de identidade. O Cadastro de Vinhas é efectuado após inscrição voluntária por parte dos viticultores que pretendam ver aprovadas as suas vinhas para a produção de vinhos com direito a DO Setúbal e/ou DO Palmela ou IG Península de Setúbal. Se as vinhas propostas satisfizerem os requisitos constantes na legislação específica, em vigor, procede-se ao cadastro das mesmas, realizado pela AVIPE (Associação de Viticultores de Palmela), com a qual se estabeleceu um protocolo de colaboração, sendo emitido o respectivo relatório final pela CVRPS. A aceitação do pedido de certificação, está ainda sujeita à obtenção da aprovação na vistoria da adega (quando aplicável). Condições de Aprovação da Adega ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 2/10

- Cumprir o estabelecido no artigo 5º da Portaria 8/2000 de 7 de Janeiro, após confirmação de vistoria á adega pelos Técnicos da CVRPS. Validade da Inscrição - Um Agente Económico inscrito deve nos três anos subsequentes à sua inscrição exercer actividade na(s) categoria(s) do sector vitivinícola, em que se inscreveu. a) Se, após três anos de ter sido efectuada uma inscrição, o Agente Económico não tiver realizado qualquer tipo de actividade, será inquirido, por escrito, sobre o interesse em manter a inscrição. Consoante a sua resposta a inscrição manter-se-á activa, ou será cancelada. Caso não responda no prazo de trinta dias, passará à situação de inscrição suspensa. O Agente Económico com inscrição suspensa só pode voltar a exercer qualquer actividade após solicitar, por escrito, a reactivação da sua inscrição. b) Se passados cinco anos de ter sido efectuada uma inscrição o Agente Económico não tiver realizado qualquer tipo de actividade a sua inscrição será cancelada. O Agente Económico cuja inscrição tenha sido cancelada e queira voltar a exercer actividade terá de efectuar nova inscrição. 6. Processo de Certificação No Pedido de Certificação Para pedir a certificação de vinho o agente económico deve entregar os seguintes documentos: Pedido de Certificação de Vinho (submetido via portal da CVRPS) Declaração de Colheita e Produção (DCP) caso ainda não tenha sido entregue ou outro documento comprovativo de compra de vinho. Aceitação do CVRPS 4.011 Compromisso de Qualidade (via portal da CVRPS) Apreciação de rotulagem Deve ser pedida, através do portal da CVRPS, a apreciação de rotulagem para os vinhos: Impresso CVRPS 4.019 Apreciação de Rotulagem, Comprovativo do registo de marca em vigor, Maquete de Rotulagem na escala 1:1 e a cores que inclua: o Rótulo ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 3/10

o o o Contra-rótulo Gargantilha Outros quando existam (livro, pendente, etc ) Após a apreciação da rotulagem e aprovação do vinho (ou no decorrer do processo de aprovação), o agente económico, submete através do portal da CVRPS o: Pedido de Atribuição de Série e Numeração, do impresso CVRPS 4. 003 Pedido de Atribuição de Série e Numeração. Identificação de Depósitos Os depósitos de vinho serão identificados de acordo com as regras estabelecidas na legislação ver anexo1. 7. ENSAIOS A certificação é atribuída após a realização de ensaios análise físico-química e análise sensorial mediante recolha de amostras efectuada pela CVRPS após o pedido de certificação feito pelo agente económico. As análises físico-químicas são subcontratadas ao laboratório Agroeno e em casos de contra-análise esta é efectuada no laboratório da CVR Dão. 8. INFORMAÇÃO FINAL O processo termina com o envio de um relatório final para o requerente, com a decisão final sobre o pedido de certificação. 9. OBRIGAÇÕES DO AGENTE ECONÓMICO O agente económico detentor de um lote de vinho certificado compromete-se a: Manter as contas correntes de vinhos actualizadas Submeter para apreciação a rotulagem, a utilizar nos vinhos certificados, pela CVRPS Utilizar os selos sem os adulterar e com a numeração atribuída pela CVRPS Utilizar apenas selos adquiridos na CVRPS Suportar os encargos financeiros inerentes ao processo ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 4/10

Facultar o acesso dos Técnicos da CVRPS às instalações onde existam produtos sob o seu controlo e a toda a informação relevante para o processo. Comunicar à CVRPS as alterações que forem feitas nas vinhas e nas adegas. Aceitar as sanções impostas pela CVRPS sempre que sejam cometidas infracções Manter um registo das reclamações recebidas dos seus clientes e/ou consumidores, com as respectivas acções correctivas adoptadas e comunicar as reclamações à CVRPS. Não utilizar a certificação de forma a prejudicar o prestígio da entidade certificadora e não fazer nenhuma declaração relativa à certificação obtida que contrarie as regras estabelecidas pela CVRPS. Cumprir os requisitos estabelecidos pela CVRPS na utilização do selo comprovativo da certificação ao fazer referência a esta condição nos meios de comunicação, folhetos promocionais, etc. Deixar de utilizar, em caso de suspensão ou anulação da certificação, toda a publicidade que contenha qualquer referência à mesma e devolver à CVRPS qualquer documento relativo á certificação que seja exigido pela CVRPS. Identificar os depósitos de acordo com as regras estabelecidas na legislação. Cumprir os requisitos especificados pelo referencial normativo NP EN ISO/IEC 17065. 10. OBRIGAÇÕES DA CVRPS A CVRPS compromete-se a: Prestar todos os esclarecimentos solicitados Atender reclamações e recursos Manter sigilo sobre os processos tratados Comunicar informação às entidades reguladoras (ASAE e IVV), sem notificar o agente económico 11. ENCARGOS FINANCEIROS Os custos do processo incluem: Instrução do processo de pedido de inscrição de vinha apta pago no acto do pedido. Análise da documentação, vistoria da vinha, registo e emissão do relatório. Instrução do processo de pedido de certificação de vinho pago no acto do pedido. Análise da documentação de certificação Apreciação de rotulagem Recolha de amostras nos agentes económicos ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 5/10

Análises: sensorial e físico-química Emissão do relatório final e envio Gestão de contas correntes Aprovação, encomenda, recepção, verificação e fornecimento de selos Aplicam-se os preços que constam da tabela de preços em vigor. Aos pedidos urgentes será aplicada uma taxa de urgência. 12. REFERÊNCIAS Legislação aplicável. Tabela de Custos de Serviços em vigor Outros documentos (disponível na versão Internet esta lista de documentos.) CVRPS 3.009 Especificação Técnica de Selos CVRPS 4.011 Compromisso de Qualidade CVRPS 3.014 Especificação Técnica nº 01 Vinho Regional Península de Setúbal Tinto CVRPS 3.015 Especificação Técnica nº 02 Vinho Regional Península de Setúbal Branco CVRPS 3.016 Especificação Técnica nº 03 Vinho Regional Península de Setúbal Rosé CVRPS 3.017 Especificação Técnica nº 04 Vinho DO Palmela Tinto CVRPS 3.018 Especificação Técnica nº 05 Vinho DO Palmela Branco CVRPS 3.019 Especificação Técnica nº 06 Vinho DO Palmela Rosé CVRPS 3.020 Especificação Técnica nº 07 Vinho Frisante DO Palmela Branco CVRPS 3.021 Especificação Técnica nº 08 Vinho Espumante DO Palmela Branco CVRPS 3.022 Especificação Técnica nº 09 Vinho Licoroso DO Palmela Branco CVRPS 3.023 Especificação Técnica nº 10 Vinho Generoso Moscatel de Setúbal Moscatel de Setúbal CVRPS 3.024 Especificação Técnica nº 11 Vinho Generoso Moscatel de Setúbal Moscatel Roxo CVRPS 3.029 Especificação Técnica n.º 12 Vinho Frisante Regional Península de Setúbal Branco CVRPS 3.030 Especificação Técnica n.º 13 Vinho Espumante Regional Península de Setúbal Branco CVRPS 3.031 Especificação Técnica n.º 14 Vinho Licoroso Regional Península de Setúbal Branco CVRPS 3.032 Especificação Técnica n.º 15 Vinho Generoso Moscatel de Setúbal Branco CVRPS 3.046 Especificação Técnica n.º 16 Vinho Ligeiro/Baixo Grau Reg. Pen. Setúbal Branco CVRPS 3.050 Especificação Técnica n.º 17 Vinho Frisante DO Palmela Rosé ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 6/10

CVRPS 3.051 Especificação Técnica n.º 18 Vinho Frisante DO Palmela Tinto CVRPS 3.052 Especificação Técnica nº 19 Vinho Espumante DO Palmela Rosé CVRPS 3.053 Especificação Técnica nº 20 Vinho Espumante DO Palmela Tinto CVRPS 3.054 Especificação Técnica nº 21 Vinho Licoroso DO Palmela Rosé CVRPS 3.055 Especificação Técnica nº 22 Vinho Licoroso DO Palmela Tinto CVRPS 3.056 Especificação Técnica n.º 23 Vinho Frisante Regional Península de Setúbal Rosé CVRPS 3.057 Especificação Técnica n.º 24 Vinho Frisante Regional Península de Setúbal Tinto CVRPS 3.058 Especificação Técnica n.º 25 Vinho Espumante Regional Península de Setúbal Rosé CVRPS 3.059 Especificação Técnica n.º 26 Vinho Espumante Regional Península de Setúbal Tinto CVRPS 3.060 Especificação Técnica n.º 27 Vinho Licoroso Regional Península de Setúbal Rosé CVRPS 3.061 Especificação Técnica n.º 28 Vinho Licoroso Regional Península de Setúbal Tinto CVRPS 3.062 Especificação Técnica n.º 29 Vinho Generoso Moscatel de Setúbal Tinto CVRPS 3.063 Especificação Técnica n.º 30 Vinho Ligeiro/Baixo Grau Reg. Pen. Setúbal Rosé CVRPS 3.064 Especificação Técnica n.º 31 Vinho Ligeiro/Baixo Grau Reg. Pen. Setúbal Tinto 13. INFRACÇÕES E SANÇÕES Consideram-se infracções as seguintes ocorrências: a) Usurpação de denominação de origem ou de indicação geográfica tal como consta do art. 8 do decreto-lei 213/2004 de 23 de Agosto ver anexo 2 b) O não cumprimento das regras de certificação que constam do Compromisso de Qualidade c) O vinho que se encontra na garrafa não coincide com o vinho que foi certificado quer pertença a um lote certificado quer não d) O grau alcoólico inscrito no rótulo ultrapassa a margem legal relativamente ao grau do produto 0,5 % vol. e) A aplicação indevida de selos de certificação: a. Troca de designações e/ou de capacidades b. Contrafacção de selos f) Erros de movimentação de contas correntes g) A comercialização, detenção ou oferta para venda de vinhos sem rotulagem obrigatória, cuja rotulagem não haja sido comunicada ou aprovada, com rótulos diferentes dos comunicados ou aprovados, ou contendo menções ou qualificativos não admitidos, pela regulamentação aplicável, conforme consta do art. 13º do Decreto-Lei 213/2004, de 23 de Agosto ver anexo 2. ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 7/10

Sanções Aplicáveis h) Perante a infracção a) e g) serão aplicadas as sanções que constam, respectivamente, do art. 11º e art. 13º do Decreto-Lei 213/2004 de 23 de Agosto i) Ás infracções resultantes do não cumprimento das regras de certificação, aplicam-se a. Advertência sempre que se verifica uma ou mais das infracções b) a f). b. Suspensão Temporária até serem eliminadas as causas que motivaram a advertência. c) Anulação do Certificado até serem eliminadas as causas que motivaram a suspensão. 14. RECURSOS Dos resultados poderão os interessados interpor recurso, no prazo de 10 dias úteis, a contar da data de recebimento da notificação, devendo para o efeito dirigir a sua pretensão à CVRPS que providenciará a entrada em funcionamento da junta de recurso até 8 (oito) dias a partir da data de entrada do recurso no caso da prova organoléptica ou providenciará a realização de contra-análise, no laboratório acreditado e subcontratado para o efeito, no caso da análise físico-química. Anexo 1 Regras a Seguir na Identificação de Depósitos Os depósitos, onde são conservados/armazenados os vinhos, devem estar perfeitamente identificadas devendo nelas constar as seguintes indicações: Volume da vasilha (inscrito no recipiente de forma indelével) Espécie de vinho contido. Por ex., Vinho Tinto Apto a Regional Península de Setúbal, Vinho Tinto Regional Península de Setúbal, Vinho Apto a Moscatel de Setúbal, etc. ; Volume do vinho; Ano de colheita. Os depósitos devem possuir visor graduado que permita a eficaz avaliação do volume nelas contido. ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 8/10

Anexo 2 Extracto do Decreto-lei 213/2004 de 23 de Agosto ( ) Artigo 8.º Usurpação de denominação de origem ou de indicação geográfica 1 Quem, não tendo direito ao uso de uma DO ou IG, utilizar nos seus vinhos ou produtos vitivinícolas sinais que constituam reprodução, imitação ou tradução das mesmas, ainda que seja indicada a verdadeira origem dos produtos ou que a DO ou IG seja acompanhada de expressões como «género», «tipo», «qualidade», «rival de» ou equivalentes, é punido com pena de prisão de 6 meses a 4 anos, sendo a negligência punível com pena de prisão 2 anos. 2 Quem, com intenção de obter para si ou para terceiros um benefício ilegítimo, vender oferecer para venda, detiver ou armazenar, como beneficiando de DO ou IG, vinhos ou produtos vitivinícolas sem direito a tais designações, ou que não tenham previamente sido certificados pela entidade competente, é punido com pena de prisão de 6 meses a 4 anos. 3 Quem transportar os produtos referidos no número anterior, tendo conhecimento do destino ilícito a dar aos mesmos, é punido com pena de prisão até 2 anos e a perda dos meios de transporte utilizados. 4 Quem comercializar, sob a aparência de um vinho ou produto vitivinícola com direito a DO ou IG, um produto vitivinícola com características diversas das amostras aprovadas pela entidade certificadora, tendo consciência desse facto, é punido com pena de prisão até 2 anos, quando o agente seja o produtor das amostras aprovadas. 5 Às penas aplicáveis aos crimes previstos neste artigo acresce sempre a perda a favor do estado dos produtos vitivinícolas relacionados com a prática da infracção, sem prejuízo da aplicação das sanções acessórias previstas no artigo 10.º 6 A tentativa é punível. ( ) Artigo 11.º Uso indevido de DO ou IG 1 As infracções adiante referidas constituem contra-ordenações puníveis com coima de 30000, consoante o agente seja uma entidade colectiva ou pessoa singular: a)venda, oferta para venda, detenção, transporte ou armazenagem, como beneficiando de DO ou IG, de vinhos ou produtos vitivinícolas sem direito a tais designações, ou que não tenham sido previamente certificados pela entidade competente, ou ainda com características diversas das amostras aprovadas por esta, quando tais condutas não integrem o tipo legal de crime previsto e punido pelo artigo 8.º; b) Detenção, transporte e armazenagem de quaisquer produtos vitivinícolas provenientes do exterior de uma região demarcada em infracção à disciplina legal dos vinhos dessa região, quando tais condutas não integrem o tipo legal de crime previsto e punido pelo artigo 9.º 2 Constitui contra-ordenação punível com coima de 500 a 10000 ou de 250 a 5000, consoante o agente seja uma entidade colectiva ou pessoa singular, a utilização das palavras ou sinais constitutivos da DO ou IG e suas menções tradicionais ou de sinais com eles confundíveis, de modo a induzir os consumidores em erro quanto à proveniência, natureza ou qualidade essenciais de produtos vitivinícolas, ainda que tal uso não incida directamente sobre estes produtos. ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 9/10

3 Nos casos previstos no n.º1 serão sempre aplicáveis as sanções acessórias de perda a favor do IVV, do IVDP ou do IVM dos meios de transporte utilizados e dos vinhos ou produtos vitivinícolas relacionados com a prática de infracção, sem prejuízo de outras que se mostrem justificadas. ( ) Artigo 13.º Apresentação e rotulagem 1 A comercialização de vinhos ou produtos vitivinícolas embalados sem símbolo ou selo de garantia, quando exigível, ou com selagem diversa da prevista para o recipiente utilizado constitui contra-ordenação punível com coima de 1000 a 30000 ou de 500 a 10000, consoante o agente seja uma entidade colectiva ou pessoa singular. 2 A comercialização, detenção ou oferta para venda de vinhos ou produtos vitivinícolas sem rotulagem obrigatória, cuja rotulagem não haja sido comunicada ou aprovada pela entidade competente, com rótulos diferentes dos comunicados ou aprovados, ou contendo menções ou qualificativos não admitidos pela regulamentação aplicável, constitui contra-ordenação punível com coima de 750 a 20000 ou de 400 a 10000, consoante o agente seja uma entidade colectiva ou pessoa singular. 3 A falta ou inexactidão de indicações legalmente obrigatórias nos rótulos é punível com coima de 500 a 10000 ou de 250 a 5000, consoante o agente seja uma entidade colectiva ou pessoa singular. ELABOROU: Alexandre Andrade (AA) APROVOU: Henrique Soares (HS) DATA: Mai 2017 PÁGINA: 10/10