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Transcrição:

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Especial Revitalização

Finalidade: Destina-se a devedores em comprovada situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente. O PER pretende assumir-se como um mecanismo célere e eficaz que possibilite a revitalização dos devedores, competindo-lhes a elaboração de um plano de recuperação para sair da referida situação. - artºs 1.º e n.º 2 do art.º 17º-A.

Processo com caráter urgente- 17º-A nº 3 Inicia-se: -Declaração escrita do devedor e pelo menos um credor -17º-A nº 2 -Acordo extrajudicial de recuperação assinado pelo devedor e credores - 17º- I nº 1

O devedor e pelo menos um seu credor assinam uma declaração de intenção de encetarem negociações tendentes à revitalização do devedor por meio da aprovação de um plano de recuperação e comunica ao tribunal competente para declarar a sua insolvência, que pretende dar início à negociação conducente à recuperação.- art.º 17.º-C, n.º 1

Distribuído na 4ª Espécie Conclusão do processo para o despacho liminar, devendo o juiz nomear, de imediato, o administrador judicial provisório. art.º 17º-C, nº 3, al. a).

O despacho de nomeação do administrador judicial provisório para além de ser publicitado no portal Citius, deverá ser notificado ao devedor e objeto de notificação, publicidade e registo previstas nos art.ºs 37.º e 38.º.- n.º 4 art.º 17.º-C.

Logo que seja notificado, compete ao devedor comunicar a todos os seus credores que não subscreveram a declaração conjunta, através de carta registada, que deu início ao processo especial de revitalização, convidando-os a participar nas negociações em curso e informando-os de que toda a documentação se encontra patente na secretaria para consulta.- n.º 1 do art.º 17º-D.

O prazo para a reclamação de créditos é de 20 dias, contados da data da publicação no portal Citius do despacho a que se refere a alínea a) do n.º 3 do art.º 17.º-C artº17.º-d nº 2. Nos 5 dias subsequentes ao termo do prazo das reclamações, o administrador judicial provisório elabora uma lista provisória de créditos, que é imediatamente apresentada no tribunal e publicada no portal Citius. - n.º 3 do art.º 17º-D.

Qualquer interessado pode impugnar a lista, perante o juiz, no prazo de 5 dias úteis, dispondo este também do mesmo prazo para decidir sobre as impugnações formuladas. O despacho é notificado a todos os credores, ao devedor e ao administrador judicial provisório. -art.º 17.º- D n.º 3. Decorrido o prazo e não havendo impugnações, a lista provisória de créditos converte-se em definitiva.- art.º 17.º-D n.º 4.

Findo o prazo das impugnações inicia-se um novo prazo o prazo destinado às negociações para a aprovação do plano de recuperação, que é de dois meses, prorrogável por mais um mês, mas apenas se existir um acordo prévio e escrito entre o devedor e o administrador judicial provisório. O acordo deve ser junto ao processo e publicado no portal Citius. - art.º 17º-D n.º 5.

Conclusão das negociações: Aprovação >por unanimidade > por maioria Não Aprovação

Aprovação por unanimidade: intervêm todos os credores do devedor. O plano de recuperação, que deve conter a assinatura de todos, deve ser enviado para o tribunal, para o juiz proceder à sua homologação ou à recusa, sendo que em caso de homologação, o plano produz efeitos imediatos. - art.º 17º-F. n.º 1 Aprovação por maioria: o plano de recuperação é remetido ao tribunal, para que o juiz possa verificar se foi dado ou não cumprimento às regras previstas no n.º 1 do art.º 212.- art.º 17º-F nºs 2 a 4. O juiz tem o prazo de 10 dias para homologar ou não o plano - art.º 17 -F nº 5.

A decisão do juiz vincula todos os credores e é notificada, publicitada e registada pela secretaria, nos termos dos art.ºs 37.º e 38.º - art.º 17.º-F, n.º 6. Compete ao devedor suportar as custas do processo. art.º 17.º-F, n.º 7.

Não Aprovação - Caso o devedor ou a maioria dos credores prevista no nº 1 do art.º 212º, concluam antecipadamente pela impossibilidade de aprovação do plano de recuperação conducente à revitalização do devedor, ou no caso de ter sido ultrapassado o prazo previsto para a conclusão das negociações sem que haja uma decisão, o processo negocial é encerrado. Compete ao administrador judicial provisório comunicar tal facto ao tribunal e publicá-lo no portal Citius. - art.º 17º-G. n.º 1. Se o devedor ainda não estiver em situação de insolvência, o encerramento do processo acarreta a extinção de todos os seus efeitos. Art.º 17 G n.º 2.

Se o devedor já se encontrar em situação de insolvência, o administrador judicial provisório deve comunicar tal facto ao tribunal, através de requerimento que vai ser distribuído, dispondo o juiz do prazo de 3 dias úteis para declarar a insolvência do devedor. - art.º 17º-G. n.º 3 e 4. Neste caso o processo de revitalização vai ser remetido para apensação à insolvência.

EFEITOS NO DEVEDOR: Não podem ser apresentadas ações para cobrança de dívidas contra o devedor, suspendendo-se as já apresentadas, incluindo processos de insolvência, desde que esta não tenha sido ainda decretada.- artº 17-E n.º 1 e 6. Após o despacho de nomeação do administrador judicial provisório, o devedor não pode praticar atos de especial relevo conforme referido no art.º 161.º, sem prévia autorização daquele.- artº 17-E n.º 2.

PRAZOS Publicação no portal citius ENCERRAMENTO 0 d Reclamação de créditos 20 d 5 d lista provisória Impugnações 5 d u 5 d u Juiz decide 2 meses 1 mês acordo escrito Concluir o processo negocial Processo negocial Legenda: d dias d u dias úteis 4 a 5 meses aproximadamente

Acordo extrajudicial de recuperação Inicia-se com a apresentação, pelo devedor, de acordo extrajudicial de recuperação, assinado por este e pelos credores que representem pelo menos a maioria de votos prevista no n.º 1 do artigo 212.º, acompanhado dos documentos previstos no n.º 2 do artigo 17.º-A e no n.º 1 do artigo 24.º. - artº 17-I n.º 1.

Distribuído na 4ª Espécie Conclusão do processo para despacho liminar, devendo o juiz nomear, de imediato, o administrador judicial provisório. art.º 17º-I nº 2.

Compete à secretaria: >Notificar os credores que não intervieram no referido acordo e que constam da lista de créditos relacionados pelo devedor, da existência do acordo, ficando este patente na secretaria do tribunal para consulta. > Publicar no portal Citius a lista provisória de créditos

O prazo para a reclamação de créditos é de 20 dias, contados da data da publicação no portal Citius do despacho a que se refere a alínea a) do n.º 3 do art.º 17.º-C art.ºs 17.º- D nº 2 e 17.º-I n.º 3. Nos 5 dias subsequentes ao termo do prazo das reclamações, o administrador judicial provisório elabora uma lista provisória de créditos, que é imediatamente apresentada no tribunal e publicada no portal Citius. - n.º 3 do art.º 17º-D e n.º 3 do 17.º-I.

Qualquer interessado pode impugnar a lista, perante o juiz, no prazo de 5 dias úteis, dispondo este também do mesmo prazo para decidir sobre as impugnações formuladas. O despacho é notificado a todos os credores, ao devedor e ao administrador judicial provisório. - art.º 17.º-D n.º 3 e 17.º-I n.º 3. Decorrido o prazo e não havendo impugnações, a lista provisória de créditos converte-se em definitiva.- art.º 17.º-D n.º 4 e 17.º-I n.º 3.

Após a conversão da lista de créditos em definitiva, o juiz tem o prazo de 10 dias para decidir sobre a sua homologação art.º 17.º-I, n.º 4 A decisão do juiz que homologue o acordo vincula todos os credores e é notificada, publicitada e registada pela secretaria, nos termos dos art.ºs 37.º e 38.º - art.º 17.º-F, n.º 6 e 17.º-I, n.º 6. Compete ao devedor suportar as custas do processo. art.º 17.º-F, n.º 7 e 17.º-I, n.º 6.

Se o juiz não homologar o acordo e o devedor ainda não estiver em situação de insolvência, o encerramento do processo acarreta a extinção de todos os seus efeitos. Art.º 17 G n.º 2 e 17.º-I,n.º 5. Se o devedor já se encontrar em situação de insolvência, o administrador judicial provisório deve comunicar tal facto ao tribunal, através de requerimento que vai ser distribuído, dispondo o juiz do prazo de 3 dias úteis para declarar a insolvência do devedor. - art.º 17º-G. n.º 3 e 4 e 17.º-I, n.º 5. Neste caso o processo de revitalização vai ser remetido para apensação à insolvência.

Aplicável com as necessárias adaptações: Art.º 17.º-E: efeitos do despacho que nomeia o administrador provisório; Art.º 17.º-F, n.ºs 6 e 7: homologação do plano de recuperação, sua notificação, publicitação e registo, e custas do processo; Art.º 17.º-H: garantias.

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