REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO E COMARCA DE JOINVILLE Rua Blumenau 953, 5º Andar, fone: (47) 3026-3760 REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIÇÕES E TUTELAS, TÍTULOS E DOCUMENTOS E PESSOAS JURÍDICAS Maíra Martins Crespo Interventora www.registrosjoinville.com.br DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO E ORIENTAÇÕES GERAIS Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. O PROCESSO DE HABILITAÇÃO DEVERÁ SER INICIADO NO MÍNIMO COM 30 DIAS E NO MÁXIMO COM 90 DIAS DE ANTECEDÊNCIA DA DATA DESEJADA PARA O CASAMENTO. É indispensável a leitura de TODAS as informações! 1) SOMENTE devem dar entrada no casamento nesta serventia os pretendentes que residem nos bairros abaixo relacionados: Adhemar Garcia Floresta Nova Brasília América Glória Paranaguamirim Anita Garibaldi Guanabara Petrópolis Atiradores Itaum Profipo Boehmerwald Itinga (Joinville) Saguaçu Bom Retiro Parque Guarani Santa Catarina Bucarein Jarivatuba Santo Antônio Centro João Costa São Marcos Costa e Silva Morro do Amaral Ulysses Guimarães Fátima Morro do Meio Vila Nova 1
2) TODOS os documentos relacionados a seguir DEVERÃO OBRIGATORIAMENTE ser apresentados no ato do encaminhamento da habilitação de casamento, sendo que a falta de QUALQUER deles inviabilizará a entrada da documentação e o início do respectivo processo. ATENÇÃO! O casamento é um ato solene e para tal os comparecentes deverão estar convenientemente vestidos. *** Visando a otimização dos nossos serviços e a satisfação de nossos clientes, informamos que os documentos para habilitação de casamento poderão ser digitalizados (só aceitamos arquivos em PDF) e encaminhados para o seguinte email: casamento@registrosjoinville.com.br. Fazemos isso somente para AGILIZAR o processo e o tempo de espera dos clientes em cartório. Porém, isso NÃO significa que os noivos e as testemunhas não precisarão vir ao cartório! Ou seja, deverão comparecer para assinatura do processo, dentro do prazo mínimo de 30 dias e máximo de 90 dias da data da celebração. No dia da assinatura do processo de habilitação, todos os documentos deverão ser apresentados no original, sob pena de não ser concluído o processo e, consequentemente, de não ser realizado o casamento. ATENÇÃO! Todos os documentos deverão ser apresentados sem rasuras ou emendas, contendo todas as informações legíveis, de modo a não gerar dúvidas. *** O pagamento é feito no ato da assinatura do processo de habilitação À VISTA, em dinheiro, em cheque ou cartão de débito. *** NOIVOS REPRESENTADOS POR PROCURAÇÃO: a procuração deverá ser por instrumento público, ou seja, lavrada em Tabelionato de Notas. Os nubentes deverão constituir procuradores diferentes e a procuração deverá conter poderes especiais para o casamento e ou processo de habilitação. Nos termos do art. 1.542, 3 do Código Civil, a eficácia do mandato é de 90 (noventa) dias, devendo constar na procuração: O regime de bens que será adotado e, se for o caso, o respectivo pacto antenupcial; O nome que ambos ou um dos noivos passará(ão) a adotar em virtude do casamento ou se permanecerão com os mesmos nomes; SE FOR O CASO, que o(a) noivo(a) é(são) residente(s) no País/Cidade em que está(ão), mas que é(são) domiciliado(s) em Joinville, SC, Brasil. *** CASAMENTO RELIGIOSO: os noivos deverão confirmar se a igreja localizada em Joinville efetua o termo de casamento religioso. Os noivos devem identificar-se na Serventia apresentando seus documentos pessoais originais com foto (RG, CNH ou CTPS emitida a partir de 1º de janeiro de 2010), CPF e comprovante de residência 2
*atual*, juntando a documentação abaixo relacionada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do casamento. O requerimento de habilitação é assinado por ambos os nubentes, de próprio punho ou por procurador, e deve ser instruído por: 1. Certidão de Pessoa Natural (nascimento ou casamento): 1.1. Solteiros: certidão de nascimento original, sem emendas ou rasuras; 1.2. Divorciados: deverão ser apresentados os seguintes documentos: Certidão original do último casamento, sem emendas ou rasuras, na qual conste a averbação do divórcio; Cópia da certidão de nascimento; Cópia da certidão dos casamentos anteriores, se for o caso; 1.2.1. Divórcio judicial: sentença com o respectivo trânsito em julgado, indicando a existência ou não de partilha de bens (obtidas no fórum em que tramitou o processo), se a averbação de divórcio contida na certidão de casamento não mencionar se houve ou não partilha; 1.2.2. Divórcio extrajudicial: certidão da escritura pública de divórcio (obtida no tabelionato de notas em que o casal se divorciou). 1.3. Viúvos: deverão ser apresentados os seguintes documentos: Certidão original de casamento com a anotação do óbito, sem emendas ou rasuras; Cópia da certidão de nascimento; Se o nubente tiver menos de 70 (setenta) anos, trazer documento idôneo que comprove ter sido dada partilha dos bens aos herdeiros ou que não havia bens a partilhar (sentença transitada em julgado, obtida no fórum onde tramitou o inventário; ou certidão da escritura pública de inventário e partilha, expedida pelo cartório que a lavrou; ou certidão de óbito do cônjuge falecido, desde que tenha a anotação do inventário com a partilha de bens ou que não havia bens a partilhar). 2. Presença de duas testemunhas maiores de 18 (dezoito) anos, parentes ou não, que atestem conhecer os nubentes e afirmem não existir impedimento que os iniba de casar: as testemunhas deverão identificar-se no cartório apresentando seus documentos pessoais originais com foto (RG, CNH ou CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social, emitida a partir de 1º de janeiro de 2010), CPF e comprovante de residência *atual*. Caso o RG não esteja com o nome de casado(a), a testemunha deverá apresentar também a certidão de casamento. 3. Nomes, prenomes, nacionalidade, data de nascimento ou de morte, domicílio e residência ATUAL DOS PAIS DOS NOIVOS, se forem conhecidos: apresentar cópia do documento de identificação pessoal ou certidão contendo o nome atual dos pais dos noivos e comprovante de residência atual. Se for falecido, cópia da certidão de óbito. 3
Se um ou ambos os noivos forem INCAPAZES: autorização por escrito de AMBOS os pais, das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra. O cartório fornecerá a autorização para que os pais assinem na presença do escrevente ou, se não quiserem comparecer, deverão trazer o documento assinado e com firma reconhecida por autenticidade. Nos termos do art. 1.517 do Código Civil, a idade núbil (mínima para o casamento) é de 16 (dezesseis) anos, exigindo-se, antes da maioridade civil (18 anos) autorização na forma acima mencionada. Pacto antenupcial: os menores relativamente incapazes dependem de autorização de ambos os pais para o casamento, conforme previsão do art. 1.517 do Código Civil. De acordo com o art. 1.537 da mesma lei, o instrumento da autorização para casar deverá ser transcrito integralmente na escritura antenupcial. Estrangeiros: nos termos do art. 479 do Código de Normas de SC: Art. 479. O estrangeiro poderá fazer prova de idade, estado civil e filiação por: I cédula especial de identidade; II passaporte; III atestado consular; e IV certidão de nascimento traduzida e registrada em serventia de registro de títulos e documentos. Parágrafo único. Será admitida prova de estado civil e filiação também por qualquer documento oficial que comprove a idade, o estado civil e a filiação, de acordo com a legislação do país de origem. ATENÇÃO! As certidões de nascimento ou de casamento deverão ser traduzidas por Tradutor Juramentado (aqui no Brasil) e registradas em Títulos e Documentos, neste mesmo cartório. As certidões emitidas em país estrangeiro deverão receber a Apostila de Haia (somente nos casos em que o país for signatário da convenção. Caso contrário, deverá receber o selo consular). Após o apostilamento, as certidões deverão ser traduzidas por um tradutor juramentado e registrada em Títulos e Documentos. IMPEDIMENTOS - Art.1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 4
Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz. Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo. CAUSAS SUSPENSIVAS (o casamento celebrado com causa suspensiva ocasiona a imposição do regime da separação de bens art. 1.641, I do Código Civil) Art. 1.523. Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo. Art. 1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins. RESUMO - REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES: salvo se adotado o regime da comunhão parcial ou nas hipóteses de regime obrigatório de separação de bens (art. 1.641 do Código Civil), para os demais regimes é necessário pacto antenupcial. Regime da COMUNHÃO PARCIAL => comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, salvo as exceções previstas em lei (art. 1.659 do Código Civil). Regime da COMUNHÃO UNIVERSAL => importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, salvo as exceções previstas em lei (art. 1.668 do Código Civil). Regime de PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS => cada cônjuge possui patrimônio próprio, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento. Regime de SEPARAÇÃO DE BENS => estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 70 anos. 5
FORMULÁRIO PARA REALIZAÇÃO DE CASAMENTO NOME DO(A) NOIVO(A): Contato: ( ) EMAIL: ENDEREÇO COMPLETO: NOME DO(A) NOIVO(A): Contato: ( ) EMAIL: ENDEREÇO COMPLETO: CEP: CEP: DATA DO CASAMENTO: / / LOCAL DO CASAMENTO: ( ) Cartório ( ) Outro local - endereço: HORÁRIO (quando a cerimônia for em outro local, em cartório e fora do expediente ou religiosa): TIPO DE CASAMENTO: ( ) CASAMENTO CIVIL ( ) CASAMENTO RELIGIOSO COM EFEITO CIVIL ( ) CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL Se o casamento for religioso com efeito civil, informar: Nome da Igreja: Endereço da Igreja: (CASO OS NOIVOS PRETENDAM ADOTAR O REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS, COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS OU PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS, DEVERÃO TRAZER A ESCRITURA PÚBLICA DE PACTO ANTENUPCIAL, QUE DEVE SER FEITA EM TABELIONATO DE NOTAS). REGIME DE BENS QUE ADOTARÃO: ( ) COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS ( ) COMUNHÃO PARCIAL DE BENS ( ) SEPARAÇÃO DE BENS ( ) PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS NOVO NOME DO(A) NOIVO(A): NOVO NOME DO(A) NOIVO(A): OBS.: Os nomes de solteiros não podem ser alterados. Ou acrescentam o do pretendente ou permanecem com o nome de solteiro. 6
PAIS DO(A) NOIVO(A) (em casos de pais falecidos, informar nome completo, naturalidade e a data de falecimento) NOME DO PAI: BAIRRO: Nº CIDADE: DATA DO ÓBITO, SE FOR O CASO: NOME DA MÃE: BAIRRO: Nº CIDADE: DATA DO ÓBITO, SE FOR O CASO: PAIS DO(A) NOIVO(A) (em casos de pais falecidos, informar nome completo, naturalidade e a data de falecimento) NOME DO PAI: BAIRRO: Nº CIDADE: DATA DO ÓBITO, SE FOR O CASO: NOME DA MÃE: BAIRRO: Nº CIDADE: DATA DO ÓBITO, SE FOR O CASO: Obs.: em casos de pais desconhecidos pelos noivos, informar ao lado do nome DESCONHECIDO. 7
TESTEMUNHAS (ATENÇÃO! As testemunhas da habilitação serão as mesmas testemunhas que deverão comparecer no dia do casamento) NOME: BAIRRO: Nº CIDADE: RG E ÓRGÃO EMISSOR: CPF: NOME: BAIRRO: Nº CIDADE: RG E ÓRGÃO EMISSOR: CPF: 8